sábado, 30 de abril de 2011

VER PARA CRER!

Lisboa, ontem pouco antes das 16 horas, após uma tempestade de granizo, trovoada e relâmpagos que se prolongou durante cerca de trinta minutos... de grande susto! Inacreditável...
 

sexta-feira, 29 de abril de 2011

HAJA LUZ!

Depois de vários passeios por jardins e miradouros de Lisboa, recolhi  várias imagens dos belíssimos candeeiros que iluminam as ruas da cidade. Mas baralhei-me a etiquetar as fotos e preciso da vossa ajuda. Sabem onde foram tiradas?

1 - Parque Eduardo VII

2 - Jardim do Torel

 3 - Jardim das Janelas Verdes (o edifício cor de rosa por trás é o Museu Nacional de Arte Antiga)

 4 - Palácio dos Condes de Óbidos e Sabugal, junto ao Jardim das Janelas Verdes
(actualmente pertence à Cruz Vermelha)

5 - Tapada das Necessidades
 (esta parece-me a mais difícil e é no mesmo local  da que encabeça este post, mas de qualquer outro ângulo tornava-se demasiado fácil lá chegar, dada a deslumbrante paisagem circundante, com vários pontos muito característicos - que um dia destes coloco aqui.)

 6 - Palácio Beau Séjour
Existem outros tipos de candeeiros, evidentemente, uns mais modernos outros mais antigos, alguns mais sujinhos outros mais limpinhos (eheheh), esta é apenas uma breve amostra. Dou-me muito bem a fotografar candeeiros, árvores e flores - que ao contrário das pessoas e da bicharada, posam quietinhos enquanto aguardam o click!

UM FANTÁSTICO E LUMINOSO FIM DE SEMANA PARA TODOS!

ADENDA a 30 de Abril: identificação dos locais fotografados, a AZUL. Obrigada a todos e parabéns ao Moyle, que foi o único a acertar na localização da foto nº 1.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

GRATIDÃO...

Imagem da net.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O CARTEIRO DE PABLO NERUDA

Alguns livros (e filmes) são assim: tanto cativaram leitores (ou cinéfilos), que quando os procuramos não os encontramos. Esgotam! E um dia, num bambúrrio de sorte, encontramos uma edição de bolso a um preço módico e não há que pensar duas vezes...
"O Carteiro de Pablo Neruda", de Antonio Skármeta, foi um desses livros - assim que o vislumbrei, num suposto breve passeio por uma livraria (já sei que não posso, sem incorrer em "consumismo"!), foi tiro e queda. E depois de folhear as primeiras das 140 páginas, percebi que a leitura iria ser voraz!
Filho de pescador, Mario Jiménez não demonstra a mínima apetência em seguir as lides da pesca, prefere pedalar na sua bicicleta. Mas o pai não está disposto a "fomentar a moleza" do jovem e, quando este por acaso encontra um anúncio para carteiro, não resiste em responder. Dado o analfabetismo generalizado na Ilha Negra (Chile), há apenas um cliente - Pablo Neruda. O deslumbre de Mario cresce com um "formidável", apesar dos avisos de Cosme, seu chefe: "Formidável? Recebe quilos de correspondência todos os dias. Pedalar com a sacola às costas é o mesmo que levar um elefante aos ombros. O carteiro que o servia reformou-se marreco que nem um camelo"; ou "o salário é uma merda". Mas ele aceita o cargo, com o entusiasmo dos seus 17 anos, em Junho de 1969. 
O fascínio que o carteiro tem pelo poeta leva-o a alguma impertinência, insistindo para que este lhe dê a conhecer as metáforas, com as quais pretende seduzir Beatriz, a rapariga por quem está profundamente apaixonado. A improvável amizade, lealdade e cumplicidade entre os dois homens floresce, no decurso de uma época conturbada da história chilena - a da ascensão ao poder de Salvador Allende até ao seu assassínio e os dias que se seguiram (1973). Mas nem por se tratar de um Nobel da Literatura ou de um político proeminente, a acção deixa de incidir no humilde carteiro...
Como se pode ler no prólogo, o enredo é ficcional, embora com algumas personagens verídicas, e demorou catorze anos a ser escrita: "Beatriz González, com quem almocei várias vezes durante as suas idas aos tribunais de Santiago, quis que eu contasse por ela a história de Mario, «não importa quanto demorasse nem quanto inventasse». Assim, desculpado por ela, incorri em ambos os defeitos."  
ADOREI! Agora... é só apanhar o filme a jeito!
xxxxxxx
Ainda a propósito de livros, a 81ª  edição da Feira do Livro de Lisboa abre as portas dos seus stands amanhã, 28 de Abril, e encerrará dia 15 de Maio de 2011. No Parque Eduardo VII, para não variar...

terça-feira, 26 de abril de 2011

ENGANA-ME QUE EU GOSTO

Prestes a casar com uma mulher que o traía, Danny, um jovem médico, ouve a conversa da noiva e desiste do casório. Nessa mesma noite, a embebedar-se no balcão de um bar, rola a aliança que deveria ter usado no anelar, ainda traumatizado com o acontecimento. A mulher que se senta ao seu lado também parece ressabiada com a vida, mas ao perceber que ele é "casado" muda de atitude e tenta consolá-lo. E, a partir daí, ele não deixa de usar esse estratagema para "engatar" mulheres, sem compromissos de maior, uma vez que desempenha sempre o papel de pobre vítima de "esposas" drogadas, alcoólicas, violentas, ninfomaníacas, etc. e tal, num rol infindável à conta da sua fértil imaginação.
Uns 10 ou 15 anos depois, continua com aquela farsa, até que se apaixona "à primeira vista" por uma jovem de 20 e poucos anos. Mas esta não vai em cantigas, quer que a futura ex-mulher (como ele afirmou), lhe confirme o divórcio de viva voz. Mesmo assim ele consegue convencer a sua assistente, do consultório de cirurgia plástica onde exerce, a fazer-se passar pela dita futura ex-mulher. Mas, num deslize dela durante o encontro, a "família" é acrescentada com mais dois filhos...
O realizador, Dennis Dugan, angariou um bom naipe de actores, onde figuram Adam Sandler, Jennifer Aniston, Brooklyn Decker e Nick Swardson, para além da participação especial de Nicole Kidman. Segue o trailer, para quem quiser espreitar:


É comédia? É! É previsível? Também! Mas dispõe bem e muitas vezes é isso que interessa no momento...

Imagem de cena do filme da net.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

ABRIL EM PORTUGAL

Que mais se pode dizer, que não tenha já sido dito e cantado, por músicos, poetas, intelectuais, e não sei por quem mais, sobre o o 25 de Abril de 1974?  As vozes de Paulo de Carvalho e de Zeca Afonso soaram na rádio, há 37 anos, e o Movimento das Forças Armadas saiu à rua a caminho da revolução. Com as armas, os tanques e os homens que por cá restavam, quando os outros andavam lá por terras de África, numa guerra inglória, sem fim à vista. E o povo saiu à rua e aderiu em massa, numa imensa e espontânea manifestação. Não era só a guerra que estava em causa, mas também o fim da ditadura e da opressão. Uma liberdade tantas vezes sonhada e, finalmente, concretizada!
Por mais erros e dislates da revolução de Abril, por mais incompetência, ganância ou sede de poder dos governantes que se seguiram, não suporto ouvir aquelas lamúrias insistentes de algum povinho ignaro: "Ai, antigamente é que era bom!" Era?!? Ora que pena não existir ainda uma máquina do tempo que levasse de regresso ao passado esses saudosistas, para um país em guerra, com a PIDE/DGS no encalço de todos os que se opunham ao regime, com trabalho quase escravo em troco de um salário miserável, em terras  onde nem sempre chegavam a água canalizada, os esgotos, a luz, o telefone, muito menos a televisão. E um analfabetismo da ordem dos 26%. Mas também para quê saber ler e escrever, se havia quem pensasse por todos nós?
Se há gente ingrata nesta terra, não alinho! Os riscos e perigos que capitães e soldados correram para nos conceder a liberdade é coisa que nunca se pode pagar. A não ser com uma eterna e enorme gratidão...


VIVA A LIBERDADE!

Imagem da net.

domingo, 24 de abril de 2011

A FASQUIA DOS 50...

... mil visitantes! O Quiproquó voltou a ultrapassá-la. Ou mais ou menos, porque o primeiro contador que aqui coloquei vinha com brinde: a partir de certa altura abria em simultâneo umas publicidades manhosas, que nem sei se entravam na contagem. Pior, todos que aqui passavam levavam com elas! Chateei-me com aquilo, apaguei-o e voltei à estaca zero, com o sitemeter, que está a funcionar sem problemas desde 28 de Junho de 2009. 
O contador é imprescindível? Não é! Mas de alguma maneira vai dando um  feeback diário ou semanal, mais exacto que o número de comentadores. Que por vezes passam de "raspão", sem tempo para respostas, sem inspiração ou sem vontade, à conta de um dia mais aziago... Acontece a todos, para quê dramatizar?
Agora que fiquei satisfeita por ultrapassar essa fasquia, desta vez mais credível, é certo!  E isso só posso agradecer aos comentadores, em particular, e aos visitantes em geral, com um MUITO OBRIGADA!
Continuação de uma Feliz Páscoa para todos...

Imagem da net.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

DEBANDADA!

Para todos os que vão debandar da blogosfera indecentemente, sem pedir autorização ou dar cavaco a ninguém, fica o aviso: o folar engorda, sabiam?!?

BOA PÁSCOA,
BOAS FÉRIAS,
BONS FERIADOS!
(é só riscar o que não interessa!) 

Imagem recebida por mail, de autor desconhecido.
(Obrigada, Paulinha!)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

SEIS DIAS, SETE NOITES

Quinn (Harrison Ford) é um piloto que possui um pequeno avião, com o qual faz o transporte de passageiros entre as várias ilhas de um arquipélago tropical, quando é contratado por Robin (Anne Heche) e Frank (David Schwimmer) - dois executivos nova-iorquinos em férias e a celebrar o seu recente noivado naquelas paragens. Contudo, a chefe de Robin pede-lhe para se deslocar a uma ilha próxima, para a editora da revista Dazzle cobrir um evento local, ao que ela acede. Para tal, contrata novamente Quinn para a deslocação, embora não simpatize muito com o homem. Na viagem são surpreendidos por uma tempestade e obrigados a aterrar de emergência numa ilha deserta... 
As aventuras e desventuras de ambos naquelas paisagens paradisíacas estão recheadas de acção, romance e comédia, no filme realizado por Ivan Reitman em 1998. Num "cinema" bem próximo, o televisor de casa, no canal Hollywood. Bem divertido, para quem aprecie o género!
Por acaso até vem a propósito de uma recente discussão sobre a importância da classificação da IMBd, já que o filme não passa dos 5,6 numa escala de 10, o que equivale a um quase medíocre. Será que alguém, no seu juízo perfeito, ruma ao cinema tendo em conta a avaliação de uma série de "críticos" desconhecidos? Enfim, já os conhecidos é o que é, assim não faço ideia... (após uma pequena amostragem, não é nada compatível com os meus próprios gostos, ai, ai!)

Imagem de cena do filme da net.

terça-feira, 19 de abril de 2011

A ÚLTIMA VÍTIMA...

Fotografia de Ian Britton

Para além de algumas pessoas terem sido eliminadas por não usarem o seu nome próprio, mas só o nick pelo qual são conhecidas (na blogosfera e não só!), o facebook tem feito outras vítimas.
Facto é que por lá notícias estapafúrdias circulam depressa, há quem alinhe em todas com um clique, sem ler ou saber o que está a subscrever. Tipo carneirada, só porque o amigo (que por vezes não passa de um ilustre desconhecido) pediu! Toca de ser simpático e alinhar em petições, páginas, grupos, causas, etc. e tal! Confesso que não sigo muito essas ondas, cada vez menos, é possível que inicialmente tenha aderido porque-o-pedido-era-urgente-e-importante!
Normalmente não gosto de jingles, mas o que é que tinha contra o da campanha publicitária do Pingo Doce? Nada, rigorosamente! Inclusivamente, alguns  músicos profissionais arranham mais a minha sensibilidade musical. Já os casos da Maitê Proença ou da Ensitel (a avaliar pela última loja onde passei, ainda estão "às moscas", mas nem sequer faço apologia disso), irritaram-me profundamente, por não lidar bem com arrogância e sobranceria. Acabaram por se desculpar, mas não deram valor à força do passa-palavra, em todas as redes sociais...
A última vítima é Fernando Nobre. Homem que quase todos admirámos (e ainda admiramos) pelo trabalho meritório desempenhado na AMI. Ninguém entendeu o porquê de entrar para a política. Um direito que tem, obviamente! Apoiou o seu amigo Mário Soares nas presidenciais de 2006, não se estranhou. Depois o Bloco de Esquerda, nas europeias de 2009, segundo o próprio "num programa que sempre defendeu". OK! Concorreu às presidenciais de 2011, como candidato apartidário, já a malta começou a desconfiar que empurrado pela família Soares, desejosa de uma vingançazinha antiga. O toque de requinte foi aceitar o convite de Passos Coelho, para cabeça de lista do PSD por Lisboa, nas próximas eleições. "Brincadeira" que o levou a fechar a sua página do FB, tantos foram as críticas, admoestações e insultos que recebeu!  (que agora já afirmam ser página institucional, mas também não interessa muito!)
Claro que ainda ninguém percebe inteiramente o fenómeno das redes sociais, mas considerar que se passa uma esponja no que se diz hoje, amanhã ou daqui a uma semana, é impensável.: há sempre alguém que sabe ou se lembra e, a multiplicar por muitos, o efeito de avalanche ou torrente só pode ser nocivo (principalmente para os incoerentes)...

segunda-feira, 18 de abril de 2011

PILHAS (D)E JARDINS

Desta vez a passeata foi pelo Jardim do Torel, na colina de Santana (ou Sant'Ana), de onde se avista o Tejo, a baixa pombalina, os edifícios que ladeiam a avenida da Liberdade e até o arvoredo do Jardim de São Pedro de Alcântara, na colina quase em frente, dita de São Roque. E uma imensidão de telhados, evidentemente!
Viver numa cidade há tantos anos e não a conhecer minimamente, não faz sentido. Daí que o plano de visitar espaços verdes, miradouros ou outros recantos aprazíveis da capital portuguesa - tal como quando viajamos para um local desconhecido - já é uma decisão antiga. Nem sempre concretizada, por motivos vários e que não interessam nada agora. Acresce que Lisboa foi recentemente eleita por um guia de viagens on line como a 4ª cidade cidade mais bonita do mundo, logo depois de Veneza, Paris e Praga e antes do Rio de Janeiro, Amsterdão, Florença, Roma, Budapeste e Bruges. Opiniões que certamente não serão partilhadas por todos...
Voltando ao jardim, aparenta estar razoavelmente estimado, comparativamente a muitos outros que já visitei: umas falhas na relva e as inevitáveis águas esverdeadas e sujas nos pequenos lagos, onde as bicas entupidas ou inactivas se confundem com adornos de outras eras. Um desprezo constante dos responsáveis por estas áreas, certamente que não dos jardineiros, que provocam algum desencanto. Não sei se é um problema de cifrões ou de simples desleixo. Mas a esplanada é agradável e os restantes equipamentos e estátuas parecem cuidados.
Como de costume vou com a máquina fotográfica atrás, com pilhas sobresselentes para qualquer eventualidade. Se acreditasse em sinas ainda se compreendia, após a meia dúzia de fotos iniciais deram o berro. Troquei! E não é que das 4 sobresselentes só consegui tirar mais duas fotografias? Mas também quem me manda a mim comprar pilhas "Sony" nos chineses?! Fica uma das imagens possíveis, que não faz justiça ao espaço...

sábado, 16 de abril de 2011

UMA FATIA DE BOLO

O meu filhote faz hoje anos: 19, para ser mais exacta! Desta vez não haverá festa cá em casa, pois aproveitando as férias universitárias foi passar o fim de semana a Madrid com alguns amigos. Ficámos um pouco desiludidos, por coincidir na data, mas já se sabe que é mesmo assim, os filhos vão crescendo e abrindo as suas asas fora do ninho familiar...
Mas já não é a primeira vez que coincide estarmos fora de casa. Quando ele fez 8 anos viajámos no próprio dia para Londres, pois íamos ao casamento de um dos meus primos, alguns dias depois. A ideia era aproveitar a viagem para dar a conhecer a cidade aos miúdos: ele e a minha sobrinha! Com toda aquela azáfama, de malas para cá e para lá, de avião, de chegar ao hotel e pousar as bagagens quase ninguém se lembrou de falar no seu aniversário. Nem ele, excitado com a novidade! 
Após todas essas andanças, lá partimos para uma zona central de Londres, próxima de Marble Arch ou assim, percorremos algumas ruas a pé a ver montras em ritmo de passeio, com o objectivo de jantar nas imediações. Com a minha mãe, irmã e cunhado, putos e nós, éramos sete. Demorámos um pouco a encontrar um restaurante simpático e agradável, com preços acessíveis, a escolha recaiu num italiano.
Durante o jantar conversámos sobre os programas para os próximos dias, que incluíam o aluguer de um carro para nos deslocarmos ao local do casamento, em Cambridge, onde também pernoitaríamos e para o regresso a Londres no dia a seguir. Além de outros planos logísticos, como ida ao cabeleiro na véspera do evento, que ainda não sabíamos bem onde procurar (sempre nos tinham dito que eram carérrimos, o que deve depender de ser um "artista de nomeada" ou um mais simples de bairro, que sempre dá um toque melhor que o nosso, depois de sair do chuveiro).
Acabadas as pizzas, lasanhas e esparguetes levantei-me da mesa, como quem vai à casa de banho, mas na realidade fui falar com um dos empregados. Que por sinal era português, bem como um outro. A chatice é que não tinham bolos - que obviamente não pude levar - mas lá concordámos que uma fatia de cheese cake, ou lá o que era aquilo, podia manter a vela  e o "pauzinho de estrelas" em  cima, com os quais ia  precavida. Só para cantar os parabéns e festejar. Os empregados trouxeram as sobremesas e, no final, vieram os três com a fatia de bolo iluminada, a cantar os parabéns em português desde a cozinha, ao que nós juntámos a nossa cantoria. O rapaz nem estava a perceber que a "festa" era para ele, mas assim que entendeu a reacção dele foi inesperada - deitou a cabeça no meu colo e chorou emocionado! Ele, que nem nessa tenra idade simpatizava com lamechices. Soprou a vela ainda de olhos vermelhos, encantado com a surpresa!
Hoje, à meia noite, telefonámos para lhe desejar um dia muito feliz! E essa emoção momentânea voltou a transparecer na sua voz...

PARABÉNS, MEU QUERIDO!

ps - não lhe demos dinheiro para a viagem, ele "virou-se" com as mesadas, prendas de Natal e de aniversário, não sei se com um biscate que efectuou entretanto (ainda não lhe tinham pago) e uma organização atempada, que permitiu comprar os bilhetes de avião "low cost"  baratinhos!

Imagem da net.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

FEITIÇO DA LUA

Nas artes,

 nas ciências,

 nos sonhos, 

nas aventuras ou fantasias, a Lua sempre nos acompanhou,

 independentemente do tempo...

 ou do espaço.

Feiticeira perene nas nossas vidas e na dos nossos antepassados imemoriais, captada como nunca pelo fotógrafo francês Laurent Laveder, nesta mini-sessão fotográfica, longe de representar todo o seu trabalho. Para terem uma melhor perspectiva da sua arte, terão de visitar o seu site aqui.

Boas LUAS para todos!
(em férias, em casa ou no trabalho, ou somente de fim de semana!)

Imagens recebidas por mail.
(Obrigada, Michel e Gatinha!)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O BEIJO

Ontem foi o Dia Internacional do Beijo. Como se o beijo precisasse de ter dias para o celebrar, quando sai doce e espontâneo dos nossos lábios, com paixão, amor, ternura, carinho ou amizade. Ou todos esses sentimentos em simultâneo, numa emoção sempre presente nas nossas vidas...

O BEIJO
Congresso de gaivotas neste céu
Como uma tampa azul cobrindo o Tejo.
Querela de aves, pios, escarcéu.
Ainda palpitante voa um beijo.

Donde teria vindo! (Não é meu...)
De algum quarto perdido no desejo?
De algum jovem amor que recebeu
Mandado de captura ou de despejo?

É uma ave estranha: colorida,
Vai batendo como a própria vida,
Um coração vermelho pelo ar.

E é a força sem fim de duas bocas,
De duas bocas que se juntam, loucas!
De inveja as gaivotas a gritar...


Alexandre O'Neill, in "No Reino da Dinamarca"

Posso não ter reparado no dia, mas ficou no ar esta poesia, ainda é tempo de comemorar...

Imagem da net.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

A PEDIDO...

1 - Johnny Whitaker - "As Aventuras de Tom Sawyer", de Mark Twain
... de várias famílias... OK, de poucas... bom, nem tanto assim (cóf, cóf)... só de uma Nina, segue um desafio para adivinharem: 

2 - Elizabeth Savalla - "Gabriela, Cravo e Canela", de Jorge Amado
À partida, alguém se lembra do nome de todos estes actores e actrizes?

3 - Renée Zellweger - "O Diário de Bridget Jones", de Helen Fielding
Estão todos a modos que misturados, sendo de épocas completamente diferentes, alguns mais fáceis que outros, pois ainda andam por aí pelos ecrãs de cinema ou TV.

4 - Julie Christie - "Doutor Jivago", de Boris Pasternak
Mas não é só isso que têm em comum.

 5 - João Perry e Nicolau Breyner - "Crónica dos Bons Malandros", de Mário Zambujal
Já adivinharam que mais?

6 - Julie Harris - "A Leste do Paraíso", de John Steinbeck
Pronto, é isso mesmo...

7 - Liam Neeson - "Os Miseráveis", de Victor Hugo
... todos os filmes/séries/telenovelas tiveram origem num livro. Portanto há que acrescentar o título do livro e o nome do seu autor! 
Boas pesquisas e divirtam-se!

Imagens da net.

ADENDA A 14/04:  Parabéns à Ematejoca e à Maria, que adivinharam quase todos e obrigada a todos os restantes por terem participado - quase todos unânimes na "Gabriela". As legendas correctas acrescentadas a azul.

terça-feira, 12 de abril de 2011

TALHADO

Ingredientes:
1 programa de um canal de televisão americano;
4 chefes de cozinha;
3 juízes entendidos em artes culinárias;
3 cestos contendo 3 ou 4 ingredientes obrigatórios cada;
1 cozinha bem equipada, com despensa e frigorífico bem fornecidos;
1 apresentador;
10 mil dólares;
Pitadas de imaginação.

Peguem no apresentador (Ted Allen) para apresentar os 4 chefes de cozinha e abram o primeiro cesto, contendo os ingredientes mistério para confeccionar um aperitivo em 20 minutos. Não ligue ao ar de espanto dos indivíduos perante o conteúdo do cesto - se eles não sabem o que vão fazer com o mangustão, a enguia ou o xarope de romã, deviam saber. Estão lá para ser criativos, correrem para a despensa ou frigorífico para encontrarem legumes, frutos, ovos, cereais ou molhos antes dos outros, fartarem-se de descascar, cortar ou moer, para depois encostarem a barriga ao fogão em fritos, cozidos e assados, enquanto suam as estopinhas. O aperitivo é servido em 4 pratos, convém que tenham quantidade suficiente para tanto.
Os juízes já lá estão sentados a observá-los atentamente o tempo todo, depois chega a sua vez de apreciar a apresentação, degustar (depende, por vezes há um lambão que come tudo), tecer considerandos sobre a criatividade e estabelecer comparações entre os concorrentes, também eles quase todos convencidos q.b. e que por esta altura já estão com cara de tacho diante das inúmeras críticas a que não são poupados. O que for considerado pior é "chopped"... quer dizer, eliminado!
Na segunda ronda o processo é idêntico, embora o cesto revele outras surpresas, que eventualmente podem incluir pêssegos semi-podres, raiz de inhame, papas de aveia ou um molho característico de uma qualquer região da China ou do Paquistão. A única diferença é que têm uma meia hora inteirinha para inventar uma entrada. Se o júri já chamou a atenção para um qualquer pormenor e o participante fez ouvidos de mercador, o mais provável é ir com as couves...
Segue-se a sobremesa já só com os dois finalistas, no cesto mistério podem encontrar água de rosas, gengibre ou bacon, que dão sempre um grande jeitaço para um docinho. As trituradoras devem ser utilizadas com moderação, porque nesta altura do campeonato geralmente já alguém lá triturou um dedito que pingou sangue por toda a cozinha. Os membros do júri não estão lá para perdoar essas cenas sanguinolentas, nem cabelos no prato, nem provas repetidas com a mesma colher já lambuzada na panela, enfim... uns enjoados! Mas se à primeira passa, na última volta nem pensar. A avaliação final tem em vista (e paladar) não só a sobremesa, mas o conjunto dos pratos apresentados por cada um. E uma porção de subjectividade, como é inerente a estas lides.
E pronto, ao fim das três fornadas lá servem os 10 mil dólares ao vencedor - dá à hora de almoço no Food Network e normalmente abre o apetite! (pelo menos, quando "Chopped" não significa cortar uma talhada a algum dedo e inclui-la como condimento...)

Imagem da net.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

PERSEGUIÇÃO POLICIAL

Eram 3 da manhã. Ela já dormia, ele estava a acabar de ver um filme na televisão. Tocaram à porta. "Polícia!", anunciaram, enquanto mostravam o distintivo. Entraram uns quatro ou cinco policiais à paisana casa dentro, enquanto um explicava sucintamente que andavam atrás de uns assaltantes que tinham fugido para os quintais das traseiras. Ela acordou, para os ver passar e pedir desculpa pela "invasão". A rua estava cortada, carros e polícia armada pululava por toda a zona, tanto da PSP como da PJ.
Não conseguiram vislumbrar os meliantes, escondidos nalguma sombra dos quintais da vizinhança - tinham acabado de assaltar um casal brasileiro. Os polícias saíram, voltando a desculpar-se pelo incómodo, pedindo que os avisassem caso vissem algum movimento estranho, mesmo que lhes parecesse insignificante. Mas alguém consegue dormir sossegado perante a perspectiva de ter assaltantes armados a rondar pelas redondezas? 
O aparato policial mantinha-se na rua, um dos polícias relatava à central os últimos acontecimentos, o que conseguiram ouvir da varanda, enquanto fumavam um cigarro - tinham descoberto o carro onde os suspeitos se deslocavam, propriedade da mãe de um deles, que logo foi identificado. Passado pouco tempo, voltaram a tocar à porta e a entrar, renovando as desculpas. Finalmente, às 5 da manhã conseguiram capturar os fugitivos e o casal pôde descansar e dormir, depois de assistir ao vivo e na "plateia" a esta autêntica perseguição policial.
Curioso é que com tantas emoções nocturnas ela não ouviu o despertador de manhã e chegou ligeiramente atrasada ao emprego. E quando contou aos colegas o motivo, todos a olharam incrédulos, como se tivesse inventado uma grande patranha para justificar o atraso! Ninguém tinha ouvido falar do assunto nos noticiários...
(não há um jornalista em cada esquina para relatar tudo o que se passa no país e no mundo, muito menos acontecimentos imprevistos; por outro lado, nem sempre os jornalistas retratam o país real, tanto por omissão como por falta de isenção; então, se não é notícia nos meios mediáticos... não aconteceu?!)

Imagem da net.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

O GRANDE MESTRE DO SUSPENSE

Desta vez não é para adivinhar: trata-se mesmo de Alfred Hitchcock, na foto esculpido nas areias da Fiesa 2008, subordinada ao tema "Hollywood". Ideia antiga, de homenagear aqui grandes personagens do cinema, da literatura ou da história, ao virar o centenário da postagem. Raramente concretizada, diga-se de passagem, tanto quanto me lembro só Jane Austen (com o seu livro "Orgulho e Preconceito", que deu azo a uma série da BBC ) e Agatha Christie obtiveram entrada. E este já é o 900º post do Quiproquó...  
Nem de propósito, encontrei este exemplar num escaparate de uma livraria, quando já tinha prometido a mim própria não comprar mais livros, enquanto não adiantasse os que se encontram em fila de espera na estante a pedirem para ser lidos. Não resisti! Além da filmografia completa do mestre, ainda a um preço convidativo e quase simbólico (para os preços de mercado dos editores portugueses, escandalosamente caros) de 9,99€?
Não é exactamente um livro de leitura, mas antes de consulta, que relata parcialmente a vida de Hitchcock, a par de algumas características comuns aos seus filmes (medo das alturas e quedas, protagonistas loiras, o fetiche por algemas ou amarras, várias fobias, o simbolismo de escadas, chaves e pássaros,  ângulos de câmara, etc. e tal), episódios durante as filmagens e fotografias de algumas cenas das películas ou de bastidores. Resumindo, um autêntico achado!
A longa carreira de Alfred Hitchcock iniciou-se em 1925, ainda com o cinema mudo e em Londres, onde em 1929 realizou o primeiro filme sonoro - "Chantagem" ("Blackmail"). Só em 1939, pouco antes do início da II Grande Guerra Mundial, se mudou para Hollywood, a convite de David O. Selznick, o que conferiu um novo alento e potencial ao trabalho do talentoso cineasta. "Rebecca" (1940)  foi a sua primeira obra nos EUA, e valeu-lhe uma nomeação ao Oscar (seguir-se-iam outras cinco, sem nunca ganhar a ambicionada estatueta), terminando a carreira em 1976 com "Intriga em Família" ("Family Plot"), num total que perfaz 57 filmes, sem contar com os da série televisiva que apresentou na década de 50. Viria a falecer 4 anos depois, não sem antes ter sido agraciado com o título de cavaleiro pela rainha de Inglaterra e homenageado com um prémio de carreira pelo American Film Institute. Casou-se com Alma Reville em 1926, mulher que o acompanhou até ao final da sua vida.
Não vi todos os seus filmes, suponho que nenhum dos mudos, mas os que mais me agradam ainda hoje foram realizados nas décadas de 40 e 50: "Rebecca", "A Casa Encantada", "Chamada para a Morte", "O Homem que Sabia Demais", "A Mulher que viveu Duas Vezes", "Janela Indiscreta" são alguns deles. 
"A força de Hitchcock como realizador reside na capacidade de visualizar os seus medos e desejos subconscientes e de transformá-los em pesadelos insones no ecrã. Muitos espectadores partilham os seus medos e desejos subconscientes, e é exactamente por isso que Hitchcock permanecerá na consciência do público durante muito tempo", resume Paul Duncan, o autor deste livro.

BOM FIM DE SEMANA PARA TODOS!!!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

RECONHECEM AS CARICATURAS?


Edward Norton
A pergunta é simples: conseguem identificar todas as estrelas de cinema caricaturadas, sem recorrerem ao site impresso em cada foto?
Angelina Jolie

 Nicole Kidman

 Johnny Depp

Leonardo DiCaprio

Miley Cyrus

 Sean Penn

 Drew Barrymore

Fácil demais, não é?! Mesmo sem batota... :)))
Divirtam-se!

ADENDA a 08/04/2011: As caricaturas já estão devidamente legendadas, a vermelho; o Rui acertou em todas (com uma pista a ajudar), a Ematejoca em 7, a Maria em  6, o Rafeiro e o Kim em 1 cada um. Podem ver mais caricaturas no site Worth1000.
Obrigada a todos!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

SAPATEIRA RECHEADA

O meu pai, homem do Norte, pouco cozinhava, mas do recheio da sapateira era sempre ele a tratar. E ainda hoje o faço como ele, o que, no meu entender (e no de todos os familiares e amigos), fica muito mais saboroso do que os que comemos em marisqueiras ou cervejarias. Tanto pode servir como entrada ou como mariscada, o que depende do tamanho da sapateira (ou de quantas são) e do número de pessoas à refeição. Em qualquer dos casos, os ingredientes são simples:

a sapateira, evidentemente, cebola, alho e ovo cozido bem  picadinhos, maionese, pimenta e piri-piri. Junta-se o conteúdo do casco (tirando aquela espécie de guelras e outras partículas rijas) - em querendo, e se para aperitivo, inclui-se também toda a carne das patas e tenazes - aos restantes ingredientes e envolve-se. Eventualmente, podem-se ainda acrescentar um pouco de ketchup e cerveja, cortando na maionese, o que torna a pasta mais rosada. 

No final tempera-se com a pimenta e o piri-piri e serve-se com tostas ou pão torrado a acompanhar, preferencialmente depois de arrefecer um pouco no frigorífico. Claro que, para dar um toque de classe gastronómica, podem servir o recheio dentro do próprio casco.

Bom apetite!

terça-feira, 5 de abril de 2011

CHAMEM A POLÍCIA?!?

Engasgou-se, soluçou e ali ficou no meio de uma rua movimentada, empanado!
Podia ter gritado que era um protesto, que motivos nunca faltam cá na terra: desarredavam-me logo a mim e à carripana do caminho, com grande ligeireza. Mas pronto, como nunca raciociono nestas circunstâncias, limitei-me a sair do carro, a ir buscar o triângulo de segurança ao porta-bagagens e a espetá-lo no meio do asfalto. A remoer a estupidez de ter deixado o telemóvel em casa!
Mesmo que houvesse muito movimento à volta, ninguém se candidatou a dar um empurrãozinho ao "bólide". Nem sequer muito difícil, em estrada plana, que cinco metros à frente após uma curva alargava e dava lugar a escoar o trânsito que se avolumava atrás, nomeadamente de autocarros. Sozinha, não conseguia essa proeza. E ali estava no passeio, sem saber bem o que fazer, aonde me dirigir para telefonar, quando se aproximaram dois polícias. Relaxei, com a breve sensação "vão-me ajudar!".
- O carro é seu? - perguntou o polícia. Respondi que sim, que tinha empanado.
- Onde é que está o seu colete? - estranhei que a preocupação fosse essa, mas assegurei que o tinha dentro do carro, ele quis ver e fui mostrar. Levei com a rabecada que, mesmo no passeio, o tinha de ter vestido. Lá expliquei que não tinha chamado ninguém, por me ter esquecido do telemóvel. Ainda embirrou com o selo do seguro do carro, que coloquei ao contrário, lá fui remediar o "problema", mais enervada com a fila atrás do que com pormenores.
Agora já era a mulher-polícia a insistir, com voz metálica e indignada, que tinha de telefonar rapidamente! "Epá, já que não queres dar uma ajuda a empurrar, tem lá calma!" pensei, supondo que ela não era totalmente surda. Ele, já mais contemporizador (depois de todas as indagações), incentivou-me a dar mais uma volta à chave e resultou! Mandou-me seguir! E eu, "desculpe lá, o meu triângulo ainda está ali atrás". "Não desligue a ignição", avisou-me, como se fosse muito burra!
Chamar a polícia? Hummm... se não houver protestos, mortos ou feridos, é capaz de não ser grande ideia!!!
(esta situação ocorreu já há algum tempo e mais tarde fiquei a saber que aquela dupla funciona como segurança nas escolas da zona - e que grande exemplo deve ser para a miudagem!)

Imagem da net.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

QUAL SERÁ O TÍTULO?

Não é dos quadros mais conhecidos do pintor e, para a dificuldade ser maior, nem consegui identificar o título da obra. Pedem-se pistas sobre quem é o seu autor (ex: nacionalidade, época em que viveu, características da sua pintura, etc.) e agradece-se, a quem souber, como se intitula o quadro...

ADENDA A 05/04/2011:
A Ematejoca e o Rui da Bica (via mail) acertaram no autor, Salvador Dali, e indicaram o título do quadro:  "Paranoiac Visage" ou "Paisagem Paranóica". Mas a principal particularidade deste quadro (como doutros do célebre pintor, onde igualmente se detectam formas humanas mais ou menos "camufladas"), é poder ser perspectivado como uma paisagem ou como uma face humana, o que tem um significado psicológico que o próprio autor designou como "método crítico paranóico". Vejam lá:


Podem ver outras obras de Dali neste vídeo de minuto e meio (para não se tornar muito cansativo):


Imagem da net.