terça-feira, 31 de maio de 2011

I REMEMBER YOU...

É curioso verificar que, estes vídeos que nos dão imagens de divas de cinema de outras épocas, tendem a esquecer-se de algumas grandes estrelas. Porque a sua beleza não era tão estonteante ou a sua carreira foi curta e pouco significativa? Longe disso, nos exemplos que se seguem:

 1 - Anna Magnani - primeira estrangeira (italiana) a ganhar o Oscar de melhor actriz, em 1956.
2 - Joan Fontaine - Oscar de melhor actriz, em 1942.
3 - Jennifer Jones - Oscar de melhor actriz, em 1944.
4 - Olivia de Havilland - Oscar de melhor actriz, em 1947 e 1950.
Bem sei que para "peritos" - quer de cinema, quer de investigação, é fácil!- muitos já terão visto filmes delas,  não são propriamente desconhecidas! Mas há muito a dizer sobre estas damas, que partilham várias coisas em comum...  Quem são (ou foram) e que "ligações" encontram umas com as outras (não todas entre si)?
Actualização a 1 de Junho de 2011: efectuadas a vermelho, incluindo legendas; para além de todas terem recebido o Oscar de melhor actriz, Joan e Olivia são irmãs e ambas nonagenárias (e rivais até hoje, tendo cortado relações há muitos anos, segundo rezam as más-línguas); Jennifer morreu em 2009, também ela com 90 anos; ela e Anna nasceram sobre o mesmo signo do Zodíaco; por sua vez, esta italiana também nasceu fruto de um casal de diferentes nacionalidades, tal como as irmãs; e muito mais pontos comuns haveria para encontrar, se se entrasse pelo capítulo da vida amorosa delas; last but not least, todas se evidenciaram em papéis dramáticos, não nas comédias ligeiras ou musicais que conferiram a Hollywood o epíteto de "fábrica de sonhos"... 
Obrigada a todos pela participação!

Imagens da net.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

JUSTA HOMENAGEM!

Já aqui tinha dedicado um post ao "nosso" Joãozinho da Voz Doce, aliás, professor João Chaves Santos, que durante quase 40 anos leccionou educação musical aos alunos do liceu D. Pedro V. Nunca pertenci ao grupo coral - que o professor dinamizou durante todos aqueles anos em que estudei na dita escola e nos seguintes -, nem a música era assunto que me motivasse por aí além: nem todos foram feitos para cantar e vozes do tipo cana rachada ainda menos! Para já não bater na tecla da desafinação...
Mas foi com muita alegria (e até alguma emoção, confesso!) que participei na homenagem que, tanto a actual direcção escolar, como antigos alunos do grupo coral, prestaram ao antigo professor. Para além de baptizarem o novo auditório com o seu nome, também muitos ex-membros de coros de décadas diversas se reuniram em vários ensaios, para um espectáculo musical e coral - com um reportório bem escolhido de músicas que todos sabiam trautear (assistência incluída), nomeadamente de Zeca Afonso - onde a principal ideia era a de comemorar a data festiva. Entrecortado por breves discursos, onde pontuaram episódios que marcaram outros tempos. Perante a alegria do professor, muita comoção da sua mulher (suponho que também ela professora do liceu) e os aplausos de todos os presentes!
Foi bonita a festa, pá, e todos ficámos contentes com a justa homenagem, numa bela tarde primaveril! (quer dizer, dentro do auditório, porque lá fora choveu e trovejou em grande, ninguém acreditou que os participantes do evento não tivessem dado por nada... eheheh!)
"Tudo vale a pena quando a alma não é pequena."
Fernando Pessoa

sábado, 28 de maio de 2011

PARA DESANUVIAR...

Estas são outras fotografias em que se pode ver mais de perto o fotografado na primeira imagem (a última, neste caso, pois esta já é uma actualização - a 29/05/2011) - os campos de tulipas holandeses!

Basicamente quase todos acertaram, o Kim foi o primeiro a falar de campo de flores, logo seguido da Catarina a perguntar se não eram tulipas, a Luisa a aventar que eram realmente campos de tulipas na Holanda e a Nina a confirmar posteriormente! Obrigada a todos e também à Ematejoca e Teresa Durães, pela vossa participação! :)


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 Pergunta inicial: Alguém sabe o que foi fotografado nesta imagem? Como recebi por mail (obrigada, Michel!), é possível que alguns também já tenham visto e saibam a resposta. Mas aí a adivinha é para os restantes, certo?

 DIVIRTAM-SE!!!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

BARBARIDADES!!!

Vamos por partes: desde sempre que os adolescentes lutaram uns com os outros por vários motivos, de namoros a futeboladas, de rivalidades a politiquices, as hormonas aos saltos a falarem mais alto do que a razão. Eles e elas, note-se! Mas havia sempre alguém a apartar os beligerantes, dos professores aos contínuos da escola, ou até aos amigos e colegas que assistissem à cena.
Tenho ideia que já nada me choca, mas a visão de um vídeo de duas míúdas de 15 e 16 anos a agredirem uma outra de 13/14 violentamente, com pontapés por todo o corpo e na cabeça, arrastando-a pelos cabelos durante a agressão, perante a serenidade do rapaz que estava a filmar tudo com o telelé, porque-é-bué-fixe-colocar-o-cenório-no-Youtube-e-no-FB, enquanto outra rapaziada (e raparigada) andava por ali a rir e a cirandar, deu-me náuseas! Mas esta gente está toda doida, ou o virtual está a ocupar mais espaço nas suas cabeças do que o mundo real? Pior, como não vi a notícia na altura - e passou-se aqui nas imediações do meu bairro - ao tentar perceber a história, dei com um noticiário televisivo. Que tinha apenas dois comentários de uma tal Bárbara (o nome não lhe podia assentar melhor!), a dizer que a moça mereceu e que ainda levara poucas, tinha sido só um ensaio!
Espero que ensaiem com esta pandilha uma verdadeira Justiça em Portugal! Todos dentro, a ver o sol aos quadradinhos na adolescência e juventude que lhes resta! (tanto quanto sei, não conheço nenhuma das meliantes,  a vítima ou sequer os assistentes: mas não iria fazer diferença nenhuma, mesmo que conhecesse!)
"Peço desculpa por esta interrupção, a 'programação' seguirá nos próximos dias!" Até lá, tenham um...
BOM FIM DE SEMANA!


Imagem da net.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

CARACOLADA!

Certo dia, lá para os finais dos anos 60 do século passado, uma vizinha resolveu organizar uma caracolada na casa dela e convidou alguns inquilinos do prédio. Como companheiras de muitas brincadeiras de rua, e não só, do seu segundo filho - o mais velho estava num colégio interno, não tenho a certeza se o último já era nascido - eu e a minha irmã lá fomos muito satisfeitas para a festa! Suponho que nunca tínhamos provado caracóis, mas não éramos muito esquisitas, comemos e gostámos. Apesar de super salgados e picantérrimos, para o nosso paladar da época.
Problema é que a acompanhar só havia cerveja. A minha mãe tinha-se desculpado do convite, porque o meu pai não gostava de caracóis (nem da vizinha, mas isso ela não disse!), e lá estivemos nós com cerca de 9/10 anos de idade, sem água ou sumos por perto, a compensar a sede provocada pelo picante com umas cervejolas. E não, não foram às dúzias ou sequer meia dúzia, certo é que às tantas já via a sala a andar à roda. A televisão emitia também um jogo do Benfica, o nosso amigo Zezinho mais interessado na bola que nas minhas tonturas, a minha irmã a achar que me estava  a armar aos cucos...
A sensação de bebedeira não passou - embora ninguém tivesse acreditado, com tanta agitação em simultâneo - e assim, foi com surpresa, que me viram cair para o lado quando a vizinha nos foi devolver à proveniência. Não desmaiei, só falhei no encosto da ombreira da porta! Levaram-me de imediato para a cama, chorava porque me doía o braço com que aterrara no chão, ria, em simultâneo, com todas aquelas caras incrédulas, a olhar para mim. Como é que era possível uma catraia de 10 anos embebedar-se? O meu pai estava alheado desta movimentação, sossegado a ver televisão e a ler o jornal na sala. Depois de me acalmarem de risos e choros, lá me fui despedir dele, avisada para não "dar bandeira", antes de adormecer, profundamente.
Certo é que nos tempos que se seguiram nem podia ouvir falar em caracóis, que o enjoo (ou a culpa) desse dia voltava para me assombrar. Voltei a comer alguns, poucos, com o meu primeiro namorado e com a minha amiga Ana. 
Agora, assim que abre a época, não falho! Felizmente, também já não caio para o lado com o cervejame. Como os tempos mudam, não é?

quarta-feira, 25 de maio de 2011

NA PRIMEIRA NOITE

Fotografia de Ian Britton

"Na primeira noite eles se aproximam e colhem uma flor do nosso jardim. 
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores e matam o nosso cão.
E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada, já não podemos dizer."
Vladimir Maiakovski

A polémica em torno deste poema tem cerca de um século de existência, porque outros poetas se inspiraram nele, ou, alguns mais descarados, reivindicaram-o como seu. E, claro, o plágio sempre existiu! Nisso a net é muito saudável, pois cruza dados antigos e recentes e, se o poeta russo morreu em 1930, é muito improvável que seja "obra-prima" de outro poeta em 2007...
Não sendo especialmente ligada à poesia, só me lembrei deste assunto, porque vários amigos da blogosfera referiram dificuldades em entrar em blogues alheios ou comentar: se calhou no canto deles, provavelmente também vai passar por aqui!
Um dia depois do blogger ter devolvido os comentários desaparecidos no passado dia 12 - para o caso de não terem reparado, como a Maria (desculpem se não respondi, mas já lá iam mais de 10 dias...) - dá para perceber que toca a todos, mais cedo ou mais tarde...
Até que tudo se resolva, fiquem bem!

terça-feira, 24 de maio de 2011

SORRISOS DE DOMINGO...

A ideia era visitar a exposição da World Press Photo 2011 (que não costumamos perder), no Museu da Electricidade, em Lisboa, mas as filas infindáveis do último dia, à torreira do sol numa tarde abrasadora, depressa nos fizeram desistir do plano. Com sorte, talvez a vejamos no Algarve, tal como no ano passado. A alternativa era dar um passeio num jardim lisboeta, sossegado, confiantes que muita gente se teria dirigido às praias da linha do Estoril ou da Costa da Caparica.

Contávamos observar patos e cisnes,

caminhar à sombra de árvores frondosas e centenárias,

e, por fim, eventualmente descansar um pouco na esplanada local, a beber uma imperial fresquinha. Mas como nem todos os dias são de sorte, o emblemático espaço verde alfacinha estava pejado de gente, piquenicando pelos relvados, passeando carrinhos de bebés ou cães, brincando ou namorando, enquanto decorria este programa musical, que desconhecíamos completamente:

Vale que ainda recebi inesperadamente umas amostras de produtos da marca gratuitos (de desodorizante e de condicionador/reparador para cabelos longos e danificados, rsrsrs, que insinuações tão maldosas!), mas adeus ao almejado passeio calminho e à aprazível leitura na esplanada - um banho de multidão por todos os recantos...

Mesmo com estas condicionantes imprevisíveis, não deixou de ser um entardecer agradável, longe de centros comerciais e do sofá da sala frente ao televisor, onde-independentemente-do-canal-nacional-só-se-discute-mais-do-mesmo!

Saímos por este portão com um sorriso nos lábios, com a certeza de voltar num Domingo menos conturbado, lá mais para as tardes de Outono, ou assim... E não, não é para adivinhar (não queriam mais nada, com tantas pistas?), trata-se do Jardim da Estrela, que em Abril do ano que vem completará 160 anos de existência!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

CAVALOS ROUBADOS

"Agora vivo aqui, numa pequena casa na extremidade oriental da Noruega. Um rio desagua no lago. Não é um rio muito grande, e no Verão torna-se baixo, mas na Primavera ou Outono corre enérgico, e há trutas a nadar nas suas águas. Já apanhei algumas. A foz fica apenas a cerca de cem metros de onde me encontro. Consigo vê-la da minha janela da cozinha quando as folhas da bétula caem."
É deste modo que ficamos a conhecer o narrador e personagem central de "Cavalos Roubados", de Per Petterson: Trong, um viúvo de 67 anos que, após perder a mulher num trágico acidente, resolve abandonar o bulício da cidade  e voltar para a vida simples do campo. Onde aliás pouco tempo viveu, mas que de alguma maneira lhe recorda as últimas férias que passou com o pai e os acontecimentos desse Verão de 1948, quando não passava de um rapaz de 15 anos.
Ao reconhecer Lars, o vizinho mais próximo, como irmão de Jon - seu companheiro de brincadeiras da época - as suas memórias regressam impetuosamente, ameaçando a necessidade de isolamento e a nostalgia por uma vida mais simples, que o levaram àquele recanto do mundo. Trong, cuja única companheira de evasão é a sua cadela Lyra, não pretende desvendar os segredos ou a explicação para as traições e abandonos do passado. Ele entende que "[...] quando se lê Dickens estamos a ler uma longa balada de um mundo desaparecido, em que tudo tem de se juntar no fim como uma equação, em que o equilíbrio daquilo que foi anteriormente perturbado deve ser restaurado de modo a que os deuses possam sorrir."  Mas se parece bem em Dickens, já não se entende nos romances contemporâneos rebuscados, em que as coincidências da ficção são difíceis de aceitar, segundo pensa. Nem na vida real, em que a maior certeza é ter dúvidas sobre os rumos traçados!  
Uma leitura séria e envolvente, ao longo de 275 páginas, em que  nem sempre nos identificamos com a personagem - nórdica, tímida, solitária, discreta, avelhentada e um pouco indiferente aos que o rodeiam ("nós é que decidimos quando nos magoamos."). Mas sem dúvida um romance original, que concedeu ao escritor norueguês vários prémios nacionais e internacionais! 
Merecidos, no meu modesto entender, mas não inteiramente partilhado pelas amigas do Clube! A sensação da "acção" residir apenas nas memórias de um homem tristonho, não agradou a todas...
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A próxima sessão do Clube de Leitura foi agendada para dia 9 de Julho, com o título "Amor e Chocolate", de Dorothy Koomson.

domingo, 22 de maio de 2011

GUNGUNHANA

"O Gungunhana era o chefe de uma das tribos mais guerreiras da África Ocidental - os vátuas. Os guerreiros do Gungunhana ameaçavam a cidade de Lourenço Marques e nas suas imediações mataram colonos e roubaram gados. [...] Mousinho de Albuquerque, que se distinguira nestas campanhas  como oficial de cavalaria, decidiu prender o Gungunhana. Debaixo de chuvas torrenciais e acompanhado apenas de três oficiais e quarenta e seis soldados europeus, dirigiu-se à povoação de Chaimite onde o régulo vátuo se tinha refugiado. No caminho encontraram milhares de guerreiros que podiam facilmente matá-los, mas que vinham submeter-se. [...] Dentro do recinto, Mousinho desembainhando a espada correu sobre alguns negros que, armados de espingardas, pareciam querer atacar. Mandou atar as mãos atrás das costas ao Gungunhana e sentá-lo no chão, o que, para os negros era sinal de este estar vencido."
In "História de Portugal" (4ª classe e exame de admissão aos liceus e escolas técnicas), 3ª edição, do professor Janeiro Acabado.
Era o que rezava a minha "História de Portugal" da primária*, e se a professora e o livro afirmavam, qual era a catraia de 8 ou 9 anos que se atrevia a duvidar, lá para o final dos anos 60 do século passado?
A que propósito vem esta conversa? Já há mais de um ano escrevi sobre o programa televisivo "A Alma e a Gente", apresentado por José Hermano Saraiva, que recentemente foi comentado, dando uma nova luz aos factos relatados pelo ilustre professor. Segundo o livre pensador moçambicano, a diferença deveu-se ao uso de metralhadoras: "46 homens brancos contra três mil negros armados de algumas escopetas inglesas, é o que o Professor Saraiva vos quiz dizer. E não foi por causa dos RAMBOS (se é que alguma vez os houve em terras lusas), mas sim da invenção da metralhadora! Foi a primeira vez que em Moçambique que se usou aquela arma que dizimou dezenas de negros à primeira rajada, justamente a primeira leva deles, que estavam equipados de espingardas inglesas. Depois, os cavalos e os sipaios africanos (auxiliares) a pé e com lanças fizeram o resto...."
Claro que assim a história se torna mais verosímil, mas verdade é que nem Janeiro Acabado nem José Hermano Saraiva  se referiram a esse "pequeno pormenor", que faz uma enorme diferença...

* Nota - o livro não é exactamente o mesmo por onde estudei, porque o meu avô o pediu emprestado uns anos mais tarde, para conferir alguns dados históricos da sua colecção de numismática e caiu na asneira de o emprestar a um numismata amigo. Nunca mais o viu, evidentemente, suponho que encontrou o presente exemplar num alfarrabista e "devolveu-o" com uma capa igual em tudo, excepto na cor: de azul marinho, vinha com uma capa cinzentinha e páginas mais amarelecidas. Mas, fazer o quê? Acontece a todos...

Imagem da net.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O ROXO VAI À FRENTE...

... verdes e laranjas seguem de perto na sua esteira, os rosas parecem perdidos e a mudar de rumo, os amarelos ficam para trás, como de costume, vermelhos nem-vê-los... 
Aaaahhh!!! Calma aí, que meio encapotado pelo roxo, um azul toma balanço e está quase a atingir-lhe a barbatana direita. Desnorteados, os pretos nadam em sentido contrário! Já viram quão emocionante pode ser a vida num aquário?
A piada perde-se, quando relatos deste género concernem a sondagens nas campanhas eleitorais em curso! Ou a jogos de futebol! Ou a entradas no Metro à hora de ponta, tipo maratona!
Resumindo: o que num aquário parece deslumbrante, na vida real está mais a cair para o entediante...
BOM FIM DE SEMANA E DIVIRTAM-SE!

Imagem da net.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

NA CASA DE QUEM?

E onde?
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quarta-feira, 18 de maio de 2011

PARA NÃO DAR BANDEIRA!

Se há muita gente que sabe pesquisar tudo e mais alguma coisa no Google, outra, onde me incluo, tem mais dificuldades em encontrar o que pretende. Assim, a empresa resolveu lançar um desafio diário, para auxiliar os menos familiarizados nestas lides, como indica a revista Visão aqui.
A Google a Day - denominação dada ao desafio - de ontem referia bandeiras nacionais. A característica que a diferencia de todas as restantes é notória, mas sabem a que País pertence?
NEPAL - tem uma forma diferente de todas as outras bandeiras. 

E esta, que singularidade tem e que povo representa?
LÍBIA - a bandeira nacional mais simples do mundo, só com uma cor.

E ainda esta?
 PARAGUAI - e a particularidade dela (que só o Moyle descobriu) é a de ter um reverso, que é este:


Isto é o que dá pesquisas sobre bandeiras, espero que não fiquem com os olhos às riscas, verticais ou horizontais! Ah, e as perguntas são em inglês, mas podem consultar o Google português...
Divirtam-se (com ou sem pesquisas)!!!

ADENDA a 19 de Maio: obrigada KarenB, Fausto, Ematejoca, Maria, Rui da Bica, Moyle, Parisiense e Vício pela vossa colaboração. A actualização com as respostas correctas fica a vermelho.

Imagens da net.
(Obrigada, César!)

terça-feira, 17 de maio de 2011

QUEM PERDE GANHA?!?

"Bucha e Estica" foi uma dupla de comediantes que fez um enorme sucesso no cinema mudo norte-americano, durante as décadas de 20 e 30 do século passado, continuando a trabalhar em conjunto nas duas décadas que se seguiram, até que a morte de Oliver Hardy os separou. Consta que Stan Laurel nunca mais recuperou desse desgosto e abandonou a sua carreira de actor para se dedicar à escrita de argumentos de comédia. 
O sentido humor varia ao longo do tempo, aquilo a que achamos graça em criança não é o mesmo com que nos rimos na juventude, ainda menos com os risos do presente. Muito menos será igual ao que os nossos avós ou pais consideravam ter piada. Na verdade, esta dupla raramente me arrancou mais do que alguns sorrisos, mesmo esses devidos às gargalhadas da minha avó. Mas pronto, as cenas "viviam" da discrepância de imagens entre o Bucha e o Estica, do gordinho se achar mais esperto que o lingrinhas e de este ser tão tímido e submisso que acatava todas as ideias do outro, mas por vezes a "desenrascar" a confusão onde se tinham metido...
Embora o riso não seja universal, parece que o voyeurismo e o sadismo é! Já tinha visionado parte de um episódio do "The Biggest Loser" americano, recentemente aturei a versão portuguesa da SIC - "Peso Pesado" - em que quase toda a gente presente na sala (de todas as idades) sabia que uma tal de Susana pesava 170 quilos, com apenas 18 anos. Claro que pessoas tão obesas devem fazer dieta e exercício físico para emagrecer a sério, porque no fundo se trata de uma questão de saúde. Mas que se rebolem por reality shows, a exibir o sacrifício e a choramingar pela descompensação de alimentos, de afastamento da família, de castigos engendrados pela produção e nem entendi do que mais, para gozo de telespectadores, custa-me a engolir!
Voltem, Bucha e Estica, por mim estão perdoadíssimos!
 
Imagem da net.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

81ª FEIRA DO LIVRO

Depois de ter lido este "Livro", fiquei com curiosidade de conhecer mais obras do autor. E, coincidência das coincidências, mais uma vez a Tons de Azul - que é acérrima fã do escritor - me avisou que ele estaria Sábado na Feira do Livro a dar autógrafos. Porque não juntar a minha vontade de ir à Feira com a compra de um novo livro do autor? E lá fiquei na fila para o autógrafo, enquanto José Luis Peixoto conversava calma e serenamente com cada um dos seus admiradores.

Sem dúvida nenhuma, transformou um acto que imagino entediante para todos os escritores que por lá cumpriam as mesmas tarefas, em breves e simpáticos encontros. Um prazer, trocar algumas palavras com ele, sendo que não ficaria em nenhuma fila se encarasse com "famosos" a denotarem o seu imenso tédio e desinteresse (que também os havia)... Feitios!


Ainda não foi desta que pedi autógrafo a Richard Zimler, longe ele também de arrogâncias descabidas perante os seus leitores. Um orçamento limitado e ideias muito definidas sobre o que pretendia comprar, deixaram para uma próxima oportunidade esse encontro. Palmilhei a feira debaixo de um calor abrasador, mas gostei do que vi, que ela não "vive" apenas de livros:

circulavam por lá uma série de "bonecos" das preferências infantis, numa "banca" duas mulheres dedicavam-se a pinturas faciais nos rostos da criançada, em curso estavam também pequenos núcleos de palhaços ou de teatro; um jovem de asas negras acicatava o gosto recente dos adolescentes por livros vampirescos, enquanto quiosques e roulottes vendiam gelados, farturas, churros, queijadas e outras guloseimas, a par de bebidas refrescantes; aqui e ali ouvia-se música de fado, de ranchos folclóricos ou um pouco de jazz. Também pairavam por lá alguns políticos, esses perfeitamente dispensáveis!
Não encontrei o livro da Ruth Rendell que pretendia (esgotado, esclareceram-me!), mas encontrei alguns de bolso da mesma escritora e aproveitei o preço módico.

Não resisti a comprar mais alguns marcadores para a minha colecção, enquanto outros me foram oferecidos pelas editoras e, depois de cerca de duas horas e meia de deambulações e de fortuitos encontros com duas amigas, voltei para casa! Cansada, mas feliz!
E pronto, agora a 81ª Feira do Livro segue para o Porto - de 26 de Maio a 12 de Junho, no local do costume!

sábado, 14 de maio de 2011

SEMANA APÓS SEMANA

 "Na última semana beatificámos um Papa, casámos um príncipe, fizemos uma cruzada e matámos um mouro. Bem-vindos à Idade Média!", foi a frase de autor desconhecido que circulou no Facebook esta semana.
Semana esta em que: os Homens da Luta não foram apurados para a final do Eurofestival a decorrer em Dusseldorf (ui, ui, que surpresa!), que valeu a Nuno Markl este comentário, igualmente facebookiano: "Pronto, as almas escandalizadas com a degradação da música portuguesa podem respirar de alívio: os Homens da Luta não passaram à final. Depois deste sobressalto, para o ano decerto retomamos as nossas cantigas dramáticas sobre o mar, o mar, o mar - e a normalidade será reposta. (Bocejo)"; o ZyngaPoker do FB continua sem permitir oferecer prémios; o blogger esteve em manutenção durante cerca de 22 horas e apagou comentários; no concurso do Malato um concorrente respondeu à pergunta de "quem escreveu 'mudam-se os tempos, mudam-se as vontades'?" com "Shakespeare"!
Mas tudo isto são trivialidades,  perante a absolvição de um psiquiatra - pelo crime de violação de uma paciente grávida de 34 semanas - determinada pelo Tribunal da Relação do Porto, porque os juízes consideraram os factos provados, mas que uns "puxões de cabelos" e uns "empurrões" não foram violência suficiente para que a vítima não resistisse! Com a declaração contra de um desses juízes, note-se! Mesmo assim, suficiente para perceber a discriminação e a falta de valores e sensatez reinantes nos nossos tribunais. Será que a tal Idade Média veio para se instalar???
Fiquem bem!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

EM MANUTENÇÃO...

Alguns acreditam que as sextas-feiras 13 dão azar, mas para o blogger parece que as quintas-feiras 12 dão ainda mais... Assim, ontem teve um "apagão" e com ele apagou todos os posts publicados e respectivos comentários, só restabelecendo o funcionamento há poucos minutos! E logo quando tinha acertado à primeira num desafio... que mundo injusto, eheheh!
Agora parece que é o Youtube que está com o fanico, portanto reservo a música que ia pôr para outra oportunidade! Mas parece que algo vai mal no reino da informática...

BOM FIM DE SEMANA PARA TODOS!

quinta-feira, 12 de maio de 2011

COMPANHEIROS DE LONGA DATA...

Este desafio partiu do Rafeiro Perfumado e, sendo literário, resolvi abraçá-lo:
1. Existe um livro que lerias e relerias várias vezes? Já li e reli muitos livros, como por exemplo os da fotografia (comprovado pelas lombadas), mas actualmente estou mais virada para ler novos livros e autores;
2. Existe algum livro que começaste a ler, paraste, recomeçaste, tentaste e tentaste e nunca conseguiste ler até ao fim? Vários! "O Pêndulo de Foucault" foi um deles;
3. Se escolhesses um livro para ler para o resto da tua vida, qual seria? "O Elogio da Loucura", de Erasmo de Roterdão, porque tenho a certeza que a loucura me ia bater forte...;
4. Que livro gostarias de ter lido mas que, por algum motivo, nunca leste? "Jogos Perversos", de Ruth Rendell, porque ainda não o encontrei em lado nenhum à venda, sendo que gosto muito da escritora e me foi aconselhado pela Ematejoca (que nem sequer aprecia o género policial);
5. Que livro leste cuja "cena final" jamais conseguiste esquecer? "O Planeta dos Macacos", de Pierre Boulle, cujo final me arrepiou;
6. Tinhas o hábito de ler quando eras criança? Se lias, qual era o tipo de leitura? Sim! Comecei pelos contos de fadas, "Tio Patinhas" e afins, mas Enyd Blyton foi a escritora que mais me cativou na infância;
7. Qual o livro que achaste chato mas ainda assim leste até ao fim? Porquê? Alguns obrigatórios de estudo, porque se não lesse ficava a zero na matéria. Foram vários...;
8. Indica alguns dos teus livros preferidos. Bom, para além de "fases" de Agatha Christie, Erle Stanley Gardner, Jane Austen, Irving Wallace, Jeffrey Archer, Sue Townsend, Luis Sepúlveda, entre outros de que li tudo o que apanhei à mão, "O Meu Pé de Laranja Lima", de José Mauro de Vasconcelos, "As Aventuras de Tom Sawyer", de Mark Twain, "1984", de George Orwell, "O Principezinho", de Saint-Exupéry, "John, Chauffeur Russo", de Max du Veuzit, "David Copperfield", de Charles Dickens, "As Brumas de Avalon" de Marion Zimmer Bradley foram alguns dos mais antigos que me encantaram, sendo que nos mais recentes pontuam a trilogia "Millenium", de Stieg Larson, "A Herança do Vazio", de Kiran Desai, "A Rapariga que Roubava Livros", de Markus Zusak ou "Somos o Esquecimento que Seremos", de Héctor Abad Faciolince, por exemplo. Hummm... estou ouvir alguém a ressonar por aí?;
9. Que livro estás a ler neste momento? Comecei a ler dois: um de bolso para ter na mala - "O Eterno Efémero", de Urbano Tavares Rodrigues; e "Enquanto Salazar Dormia", de Domingos Amaral. Por sinal, ambos escritores portugueses dos quais nunca li nada...
Como é habitual nestes desafios, devia seguir-se uma lista de desafiados, mas como nem todos acham piada, sintam-se à vontade para pegar nele... ou não!

Boas leituras!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

ÁGUA PARA ELEFANTES

O idoso Jacob Jankowski (Hal Holbrook) é encontrado a deambular nas imediações de um circo, após o espectáculo, aparentemente por se ter perdido do grupo do lar de 3ª idade que o transportou até lá. O director do circo leva-o para a sua roulotte, enquanto tenta contactar alguém do lar. É aí que o homem lhe começa a contar a história da sua vida, de como em jovem e futuro veterinário acaba por se juntar a um circo, para sobreviver, em 1931, durante os anos da depressão e da "lei seca" nos EUA: de ascendência polaca, seguia as pisadas do pai, também ele veterinário, até que num brutal acidente automobilístico perdeu ambos os progenitores. Como se não bastasse, um gerente bancário avisa-o que a casa onde vive pertence ao banco, já que foi hipotecada para lhe pagar as propinas universitárias. Assim, sem família e sem nada de seu, acaba por apanhar um comboio à toa, "residência" habitual de um circo ambulante.
Jacob (Robert Pattinson) deita mão a todos os serviços que lhe são confiados, até que o director do circo, August (Christopher Waltz), se apercebe da sua experiência veterinária, quando detecta que um dos cavalos conduzidos pela sua mulher Marlena (Reese Witherspoon) precisa de ser abatido, sendo o número dos cavalos a grande estrela do programa circense. Contudo, depressa compreende que atrás de uma fachada de simpatia, August é um homem impetuoso e violento, que não perdoa a quem o enfrenta ou resiste aos seus ditames...


Um drama realizado por Francis Lawrence, que teve o condão de me agradar, mesmo não sendo apreciadora das artes circenses!

Imagem de cena do filme, da net.

terça-feira, 10 de maio de 2011

7 MARAVILHAS DA GASTRONOMIA PORTUGUESA?!?

Está em curso uma votação para apurar quais são as 7 maravilhas da gastronomia portuguesa, como podem comprovar ao clicar no link. Pessoalmente acho piada a estes concursos e até costumo votar. Mas desta vez cheguei tarde: já estão escolhidos os 21 finalistas, distribuídos por 7 categorias - entradas, sopas, mariscos, peixe, caça, carne e doces. Como é evidente, fui espreitar quais os 3 eleitos por cada categoria. E, surpresa das surpresas, o famoso cozido à portuguesa não consta do cardápio!
Pronto, bem sei que muita gente não é apreciadora (quase nenhuma criança o é, por exemplo), mas sem dúvida que é um prato tradicional servido de norte a sul do país, com mais ou menos nuances regionais. Até nos Açores há uma versão, se bem que essa nunca provei, não faço ideia se é semelhante. Mas curioso também é verificar quais os 3 pitéus de carne que chegaram à final - chanfana, leitão à Bairrada e tripas à moda do Porto. Cozinha típica e regional será, com imensos fãs, mas para além do cozido, o cabrito assado, a dobrada, a carne de porco à alentejana, entre tantos outros que habitualmente se encontram nos menus dos restaurantes de Portugal, todos foram ignorados?
E o que dizer dos pratos de caça, com coelho do Porto Santo à caçador ou perdiz de escabeche de Alpedrinha? E o xarém com conquilhas, nos mariscos? O bacalhau à Gomes de Sá e o polvo assado no forno são mais característicos do que o bacalhau assado com batatas a murro ou com natas, no capitulo dos peixes? OK, figuram lá a bela sardinha assada e o caldo verde, companheiros de todas as festas populares, o inigualável queijo da serra ou os pastéis de bacalhau (estes últimos como entradas). Mesmo assim, esta "ementa" parece um roteiro de viagens por continente e ilhas, custando a engolir que corresponda às preferências culinárias da maioria dos portugueses... dentro ou fora de casa.
Não podendo votar no cozido à portuguesa (e adoro leitão), não voto! Bem sei que a sardinha me perdoa...

segunda-feira, 9 de maio de 2011

O LIVRO DA AVÓ ALICE

Decorreu na passada quarta-feira o lançamento d' "O Livro da Avó Alice", de Alice Vieira, no restaurante do "El Corte Inglés" em Lisboa, com apresentação de Ana Bola, numa sessão alegre e divertida, que começou um pouco atrasada. Razão? Pois, a ilustradora resolveu telefonar a avisar que estava ligeiramente atrasada e, para mal  dos seus pecados (e da sua bolsa), em plena condução do seu carro, mesmo à frente de um polícia. Resumindo: foi multada e o lançamento iniciou-se antes dela chegar!
Ana Bola afirmou que o tinha lido numa penada e apelidou-o de livro anti-crise, uma vez que nas suas páginas grassa  uma boa disposição contagiante. Por sua vez, a autora explicou que nunca pretendeu arranjar fórmulas ou manuais de ajuda a outras avós como ela, apenas abrir um pouco as portas da sua casa, quando os netos a vão visitar. Um livro de diversos recuerdos, como se pode constatar da sua leitura...
Devo esclarecer, desde já, que fui ao lançamento por amizade, não estando particularmente interessada na leitura deste livro - ainda não sou avó, o meu filhote já está crescido e das minhas 4 sobrinhas só a mais nova ainda não tem uma "vida social" muito activa longe dos "cotas" -,  e também porque a minha mãe (avó dessa neta mais nova) estava interessada em lê-lo, pelo que comprei o livro para ela, pedindo um autógrafo à escritora a condizer. Mas, como a cusquice sobre novos livros mora aqui, não deixei de o folhear: o prefácio da neta Adriana, a mais "crescida" dos quatro irmãos, a introdução, vista de olhos pelas ilustrações e desenhos, "deixa cá espreitar o primeiro capítulo", e pronto, as seguintes 177 páginas passaram num ápice!
Enganadoras, por sinal, que a letra é bem grandinha (para aquelas avós que ainda fingem que não precisam de óculos - mas que, no meu modesto entender, deveria ser extensível a todos os livros, porque as letras miudinhas de muitos calhamaços não contribuem para a melhor visão de ninguém) e os múltiplos desenhos da prole e as ilustrações também ocupam o seu devido espaço.
Gostei essencialmente de não arvorar moralismos bacocos, se bem que denote uma fragilidade inerente a quase todos o seres humanos: "É por isso que ao olhar para os meus netos - tal como em tempos ao olhar para os meus filhos - percebo que a nossa vida se estende muito para lá de nós próprios, e que enquanto habitarmos a sua memória e o seu coração, seremos eternos."
Para além disso, as ilustrações de Patrícia Furtado também são muito giras, como por exemplo esta:


De resto, para todos aqueles que são avós, pais, tios, etc., e a quem de vez em quando falha a ideia de  como entreter a criançada, o livro dá a conhecer algumas brincadeiras idealizadas e postas em prática pela escritora e pela sua filha, Catarina Fonseca, nos dias em que a casa da avó era (e é) "invadida" pelos jovens piratas e princesas da família, em busca de um "palco" onde dar asas à sua imaginação e a momentos inesquecíveis de convívio e alegria... (quer dizer, sugestões essas que podem servir de base a outras brincadeiras, mas desde que ninguém se importe de arredar um móvel ou outro, para dar espaço à miudagem!)
Um bom presente para vovós modernas (e não só)!

sábado, 7 de maio de 2011

OS CHAPÉUS DO CASAMENTO (resultados)

Após a "renhida" votação nos chapéus exibidos no casamento de Kate e William, aqui propostos a concurso, foram encontrados os que mais agradaram e desagradaram aos comentadores habituais do Quiproquó. 
Assim, entre os mais elegantes e glamorosos, o 1º lugar, com 24 pontos, coube a:

Sophie Winkleman,  uma actriz britânica, casada com um primo em 2º grau da rainha Isabel II, Frederick of Windsor, o que lhe confere o título de lady.

A 2ª classificada, com 17 pontos, foi Letícia Ortiz, mulher de Filipe de Bourbon, príncipe herdeiro do trono espanhol.

Em 3º, com 12 pontos, Charlene Wittstock, nadadora olímpica e noiva do príncipe Alberto Grimaldi, do Mónaco.
Já no que se refere à votação sobre os que todos consideraram mais feios e ridículos, em que aliás mais gente votou, houve quase unanimidade:

O 1º lugar, com 44 pontos, para a princesa Beatriz de York - ao contrário do que alguns alvitraram, não acho a rapariga feia, mas o seu enorme mau gosto para se vestir (e para escolher chapéus) não ajuda muito a que "brilhe"...; 

o 2º, com 24 pontos, para Tara Parker Tomkinson, apresentadora de televisão e 'socialite', que não viu o seu "quico" apelidado de "barco na cabeça" ou "vagina azul";

em 3º, e por último, com 18 pontos,  a princesa Ana de Inglaterra. 
Obrigada a todos os participantes nesta votação, espero que se tenham divertido a dar os vossos palpites sobre estas cabeças coroadas... de chapéus!
Continuação de um bom fim de semana para todos e, por falar em chapéus, não se esqueçam do vosso em casa! O de chuva, está claro!

Imagens da net.
        

sexta-feira, 6 de maio de 2011

TELHADOS BAIXOS

Não sei se esta expressão de "telhados baixos" é comum, lembro-me de a ouvir inúmeras vezes em criança pela voz da tia Marita (e depressa adoptada por quase toda a família), quando a conversa era mais "picante" e eu e a minha irmã andávamos por perto. Quer dizer, o "picante" da época era muito relativo: casais que se separavam, mães solteiras, mulheres que se suspeitava andarem na "má vida" e assim. Mas não era de bom tom falar desses assuntos perante as meninas! A expressão tinha o condão de nos irritar solenemente, porque cedo percebemos que se tratavam de assuntos censurados aos nossos ouvidos... 
Curiosamente, não tiveram maneira de evitar sabermos que um dos nossos vizinhos tinha sido preso pela PIDE - nessa noite, duas das suas filhas mais novas, com quem brincávamos na rua frequentemente, bateram à nossa porta a convidar-nos para um "baile" de despedida. Nem sei como a minha mãe deixou, mas certo é que fomos ao nosso primeiro "baile", que além delas e dos outros quatro irmãos que viviam no apartamento, tinha lá a maltosa quase toda da rua, um gira-discos a tocar... e chegava para a "festa". Só a filha mais velha, que na altura teria os seus 16 anos ou coisa e tomava conta de toda aquela miuçalha, parecia um bocado chorosa e preocupada, mas também dançou como os restantes convivas. As despedidas não pareceram "para sempre", mas no dia seguinte não voltámos a encontrar nenhum dos filhos do "revolucionário", distribuídos por familiares e instituições - como soubemos uns dois ou três anos mais tarde, ao encontrar precisamente as nossas amigas, felizmente juntas em casa de uma tia, em Sesimbra.
Claro que agora os tempos são outros, os putos recebem informação em catadupas via televisão ou internet, não há "telhados baixos" para ninguém, inclusivamente os pais não poupam os filhos das suas próprias preocupações. Mas quando uma amiga minha coloca no FB a pergunta de uma catraia pequena à sua mãe (amiga dela, note-se!), dá para pensar o porquê de passarmos de 8 para 80:
- Oh mãe, achas que quando eu tiver filhos a crise já passou?

BOM FIM DE SEMANA PARA TODOS!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

MANHÃS GLORIOSAS

Becky Fuller (Rachel McAdams) é uma jovem assistente de informação televisiva que ambiciona chegar a produtora, mas quando tudo indica que vai conseguir o lugar é despedida. Sem vida própria para além do trabalho incansável, acaba por conseguir uma vaga de produtora numa televisão nacional, num horário madrugador e de pouca audiência, mas depressa descobre que a equipa que vai liderar é desorganizada e pouco coesa, o que se deve também às constantes mudanças dos produtores. O próprio pivot do programa, um narcisista com mania de engatatão, dá-se ao luxo de nem aparecer nas reuniões, pelo que ela o despede, perante o espanto e aplauso de todos. Arranjar substituto não é tarefa fácil, dado o orçamento limitado de "Daybreak", até que ela descobre que um conceituado e premiado jornalista do canal, Mike Pomeroy (Harrison Ford), se encontra "na prateleira" da estação, sem estar ligado a nenhum projecto. Com o apoio do seu chefe Jerry Barnes (Jeff Goldblum) consegue contratá-lo, mas dado o seu imenso percurso jornalístico em temas sérios, este não está pelos ajustes de noticiar trivialidades.
Por seu turno, Coleen Peck (Diane Keaton), a outra pivot do noticiário matutino, acaba por apoiar a jovem dinâmica e entrar em conflito com o parceiro, por vezes diante dos ecrãs, e as audiências sobem. Mas não o suficiente para alcançar a de outros canais no mesmo horário e a administração decide terminá-lo dentro de seis semanas. Aí, a jovem produtora engendra um plano, dando tudo por tudo para evitar esse descalabro, correndo ainda o risco de "espantar" o seu recente namorado, Adam (Patrick Wilson)...
'Luqueétedetreilar', como dizia o outro:
Se de princípio a jovem protagonista parece um bocado irritante com os seus tiques de workaholic, a partir de certa altura o riso é incontido: chorei a rir!!!
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Last but not least, para quem ainda não votou nos chapéus do casamento real, ainda vai a tempo.
Votar em comentário aqui.
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Imagem de cena do filme da net.