quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

ALTOS E BAIXOS 2015

Todos os anos têm momentos melhores e piores, este não foi exceção. Claro que os meus amigos adivinham que os piores foram passados em internamento hospitalar e respetivos exames médicos, mas disso não quero nem falar, só quero esquecer o mais rapidamente possível, por muito queridos e simpáticos que tenham sido todos os enfermeiros. E alguns médicos também. 

Igualmente negativo mas mais geral, os cinemas que fecharam em Lisboa (e suponho que não só), que diminui tendencialmente a possibilidade de irmos ver um filme que nos agrade numa sala perto de nós. Bastante pior, as guerras e os ataques terroristas que grassaram por todo o lado e que ceifaram milhares de vidas. E que vão continuar a ceifar, enquanto não se arranjar uma solução viável e justa para outros tantos milhares de refugiados. O mundo tornou-se um local muito mal frequentado...

"Despachadas" as angústias de 2015, resta destacar os pontos positivos. Como não podia deixar de ser, a viagem a Roma foi o meu ponto alto do ano. Não só por ser a concretização de um sonho antigo, como por tudo o que se aprende numa cidade tão impregnada de vestígios da história da humanidade. Aí também para o melhor e para o pior.

Contudo, outros pequenos passeios foram igualmente memoráveis. Adorei conhecer alguns dos amigos que por aqui passam no almoço de convívio em Monte Real, foi com grande desgosto que não pude participar no de Lisboa. Mas, para que saibam, a tantos meses de distância, já tenho uma data marcada na agenda para o próximo no Porto, que certamente será divulgada atempadamente. Visitei ainda Óbidos e o Buda Parque (foi má ideia fazer tudo no mesmo dia) e, aqui mais próximo, o Parque dos Poetas, em Oeiras. Isto fora as voltinhas no Algarve durante os 15 dias de férias no verão. Claro que não contabilizo as passeatas por Lisboa, mas também foram variadas, embora quase todas pelos sítios do costume: jardins Gulbenkian, das Amoreiras, da Estrela, do Príncipe Real, etc.e tal.

De leituras estamos conversados, portanto faltam as previsões para 2016. O que sem bola de cristal é complicado mas, se tudo se proporcionar, lá mais para a primavera conto fazer uma viagem a outra capital europeia. Porque viajar é preciso... e sabe tão bem! Entretanto a 9 de fevereiro inicia-se o ano do macaco no calendário chinês, que substitui o da cabra, que não foi particularmente auspicioso ou pacífico. Porém, a estrelinha que mais brilha nessa bola de cristal que não possuo, chama-se esperança - em 366 dias melhores! Para mim, para os meus familiares e amigos, mas também para toda a gente de bem...

FELIZ 2016!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

BOAS FESTAS 2015

Na impossibilidade de dar uma volta por todos os blogues amigos desejando um Feliz Natal e um Ano Novo onde o amor, paz, alegria, saúde e felicidade serão uma constante, fico-me pela mensagem mais simples (e sincera) dirigida a todos os que por aqui passam e vêm por bem:

BOAS FESTAS!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

UMA QUESTÃO DE BALANÇOS*

Todos os anos por esta altura costumo fazer um balanço dos livros que li, dos filmes e teatros que vi, das exposições que visitei e por aí adiante. Mas, como à exceção da leitura, 2015 foi marcado por muito poucas idas a esses locais, não há maneira de fazer qualquer tipo de balanço, até porque só faz sentido se houver termos de comparação.

Assim, limito-me ao balanço literário, que incluí 37 títulos - menos um que no ano passado, mas o ano ainda não chegou ao fim...

Elegi os livros que mais gostei, sem que de alguns tivesse chegado a dar aqui a minha opinião - este não pretende ser um blogue exclusivamente literário:

Livro do ano - "Stoner", de John Williams;
Surpresa do ano - "O centenário que fugiu pela janela e desapareceu", de Jonas Jonasson;
Ficção que se confunde com realidade: "Número zero", de Umberto Eco;
Português - "Galveias", de José Luís Peixoto;
Policial - Camilla Lackberg e Jo Nesbo taco a taco;
Suspense - John Grisham e Ken Follett como grandes mestres do género;
Finalmente, se houver justiça neste mundo, Haruki Murakami será um futuro justo vencedor do Nobel da Literatura...

Por outro lado, "O Complexo de Portnoy"de Philip Roth, "Morte com vista para o mar", de Pedro Rosado e "O Oráculo de Mallory", de Carol O'Connell contam-se entre os livros que menos gostei. Neste último, por exemplo, encontramos não um, mas três assassinos diferenciados, e a detective, que é tão inteligente e esperta, segundo a autora, vai interrogar uma suspeita perigosa e aceita beber um chá que esta lhe oferece. O que será que lhe acontece a seguir? Mistério... :)

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* "A Question of  Balance" é o título de um álbum dos Moody Blues, daí a brincadeira com o título deste post

domingo, 13 de dezembro de 2015

CHAPELADAS

Nesta época do ano, aparecem árvores de Natal para todos os gostos, de variadíssimas formas e feitios. Esta não tem pretensões a ser a maior do mundo, da Europa ou do país, mas pelo menos é original. Situa-se nas proximidades da igreja da Luz, na junta de freguesia de Carnide, e ainda tem a particularidade de estar rodeada por outros tantos chapéus bem mais coloridos, fruto da imaginação das pessoas que frequentam as escolas, as casas de repouso, os grupos culturais e outras instituições da zona. O efeito é garrido, como podem comprovar pela seguinte colagem fotográfica:

E pronto, peço desculpa pela pouca assiduidade na visita aos vossos cantinhos (e na atualização deste), mas certo é que no dia 29 de novembro tinha as lembranças natalícias todas por comprar (para quem, como eu, costuma comprar quase tudo com meses de antecedência é um stress), decorações e árvore por montar, hoje já só faltam alguns poucos embrulhinhos por fazer. Ufa!

Com ou sem canseiras, desejo a todos um resto de BOM DOMINGO (e de semana, já agora!)

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

O DIA DOS MILAGRES

Já li este livro de Francisco Moita Flores há uns dois ou três meses, considerei pertinente deixá-lo para esta data. Um pequeno trecho da contracapa é bastante elucidativo e suficientemente explicativo do conteúdo das 260 páginas que se seguem: 

"O dia 1 de Dezembro de 1640 foi um momento único na História de Portugal. Uma data que foi desprezada, até deixou de ser feriado, decisão que enxovalha a memória portuguesa. Um punhado de fidalgos, apoiados pelo povo de Lisboa, enfrentou o mais poderoso império do mundo. E devolveu a dignidade a Portugal. São os preparativos dessa saga extraordinária que percorrem as páginas desse romance apaixonante, terno, para que a memória colectiva não esqueça aquilo que os novos servos do nosso tempo esqueceram, julgando Portugal do tamanho de um mero livro de contabilidade."

Gostei, embora para mim esteja longe de ser o melhor livro do autor.