sábado, 31 de agosto de 2013

QU' É DELES?

Agosto chega ao fim e com ele o final das férias de muita gente - se bem que alguns ainda vão gozar o merecido descanso nos primeiros dias de setembro - mas os "cientistas" franceses e os "bordas d'água" desta terra sumiram do mapa, depois de terem "previsto" que em 2013 o verão não se faria sentir em Portugal. E como alarmistas existem por aí aos pontapés, o assunto foi amplamente divulgado pelo jornalismo nacional e nas redes sociais (já não se sabe quem anda a reboque de quem!), como se essas previsões fossem a realidade nua e crua. Enganaram-se redondamente, que o verão continua belíssimo, nalguns dias até abrasador demais.

O que a malta gosta de videntes, gurus e afins, especialmente dos alarmistas, é coisa que me transcende e não entendo. Nem me interessa entender pessimismos exacerbados, porque mesmo que este verão não fosse tão bom climaticamente (a nível político foi um non-sense pegado, mas essa é outra conversa...), também não era caso de fim do mundo. Que, aliás, todos os anos vem sendo anunciado por seitas muito veementes, igualmente publicitadas por todos, talvez na ânsia de angariar mais fiéis - ou totós que lhes ofereçam todos os seus bens, para conquistarem o paraíso?

Ah, last but not least, pró ano esses alarmistas "climáticos" regressam, como se fossem realmente os "peritos" que dizem ser, com bases científicas ou conhecimentos ocultos! Até lá, aproveitem mais um...

EXCELENTE FIM DE SEMANA DE VERÃO!

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O SENHOR VENTURA

Miguel Torga (pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha) manteve uma longa e prolífica carreira de escritor, poeta, dramaturgo, ensaísta, contista e memorialista e é sempre uma boa aposta de leitura. Mesmo quando o próprio escritor considera esta sua novela de 1943 "o elo mais fraco" da sua vasta obra:  "Escrito de uma assentada há mais de quarenta anos, na idade em que os atrevimentos são argumentos, nele deixei a nu toda a fantasia descabelada e toda a canhestrez expressiva que se tem impunemente na juventude.  Mas tão embaraçado fiquei, quando na maturidade o reli, que fiz os possíveis por esquecê-lo e por que fosse esquecido. Hoje, porém, nesta vertente da vida em que se olham com lucidez e benevolência os verdores da mocidade, resolvi recuperá-lo. Pacientemente, limpei-o das principais impurezas, dei um jeito aos comportamentos mais desacertados, tentei, enfim, torná-lo legível. Por ele e por mim. Por ele, porque, apesar de tudo, conta uma história portuguesmente verosímil, dado que somos os andarilhos do mundo, capazes em todo o lado do melhor e do pior; por mim, porque nenhum autor gosta de deixar no espólio criações repudiadas." (no prefácio do livro, de maio de 1985)

Nascido e criado em Penedono, no Alentejo, aos 20 anos Ventura é chamado a Lisboa para cumprir o serviço militar. Analfabeto, sempre trabalhou como pastor ou com a enxada, mas é até com um certo entusiasmo que abandona a sua terra - tem sede de aventura na guelra. Corajoso e desenrascado até começa por se dar bem, mas a indiferença a algumas ordens de comando - se não sabe o que escrevem na sua caderneta, porque é que há de preocupar-se? - e as rixas nos bares acabam por lhe dar guia de marcha para Macau. A constante rebeldia de Ventura torna-o desertor, embarcadiço, garagista, criado de mesa numa casa de pasto e sócio da mesma, traficante de armas ou drogas, por terras da China. Embora, infelizmente, o pelo na venta que trouxe da sua terra natal também deixe um rasto de sangue atrás de si, somando aventuras e desventuras num território em conflitos permanentes, na época. Até ao encontro com Tatiana, a mulher da sua vida, e ao nascimento de Sérgio, o filho de ambos...

175 páginas divididas em três partes, cada uma com diversos pequenos capítulos que constituem a história do senhor Ventura, não isenta de crimes e infelicidades várias - o "cor-de-rosa" não condiz com a personalidade viril (para não dizer abrutalhada) do protagonista. Também é óbvio que uma novela dá aquela sensação de romance pouco amadurecido, mas Torga é um mestre como poucos. Ou seja, não será o livro da vida de ninguém, mas de agradável (e rápida) leitura é de certeza!   

Citações:

"Desígnios complicados lá do alto, que o alentejano só entendeu  quando se encontrou de coração a sangrar pela primeira vez."

"A mesma coisa de sempre: vêm, matam, esfolam, arriscam a vida, e acabam nas mãos de uma marafona qualquer..."

"Desde que se conheciam que no Farrobo, do céu, caía apenas chuva e vinha sol."

"Você parece uma borboleta: tinha na sua terra o sol inteiro para se aquecer, e vem queimar-se numa labareda..."

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

CEM ASAS PARA VOAR...

Adorei a frase, que encontrei numa tendinha da Feira de Artesanato do Estoril (FIARTIL 2013)  - tanto que a achei digna de registo. 

Acontece que não voamos todos nas mesmas asas e, depois de ler uns quantos livros volumosos, apeteceu-me "atacar" um mais maneirinho. Por sinal era suposta ter de aguardar em filas de espera - como aconteceu - e também dava jeito não carregar um peso tão grande na mochila. Mas os livros são como os homens: se uns não se medem aos palmos, o interesse dos outros não se medem à páginas... E as primeiras foram uma desilusão, de tal modo que deixei a leitura de lado, para melhores dias.

O autor que se segue, português, escreveu o presente livro nos arroubos da juventude e quarenta anos depois deu-lhe uma volta, para o tornar legível e publicável. Mesmo assim, confessou que não passou de um devaneio da mocidade, que reviu com algum enternecimento, mas tentando expurgá-lo da canhestrez expressiva de outros tempos. Mas, para já, estou a gostar bastante...

Quem será esse escritor?

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

O ESTRANHO BICHO HOMEM

Quase sem palavras, mas muito elucidativos, deixo aqui mais uma coleção de cartoons (mais ou menos) humorísticos, versando várias facetas desse estranho bicho homem... Espero que gostem.

Que por vezes começa cedo a tomar opções bizarras!

Pois...

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Este é da banda desenhada de "Hagar, o Terrível", de Chris Browne.

 Nem podia faltar a partidinha sem graça nenhuma, né?

Imagens do facebook.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

FÉRIAS GRÁTIS!

Está bem que é o sonho de qualquer um: passar uma belíssimas férias num local fantástico, sem gastar um tostão. Ou, pelo menos, com custos reduzidos. Mas em plena silly season há sempre algum mais afoito que teima em concretizar o sonho... custe o que custar! 

Foi o caso de John Dubis, que encasquetou na cabeça que havia de ir passar férias à luxuosa mansão de Jennifer Lopez nos Hamptons, Nova York. E se bem o pensou, melhor o fez: mudou-se de "armas" e bagagens para a mansão da cantora, onde se instalou durante uma semana, aproveitando a ausência desta. A propriedade é constituída por um edifício principal e um anexo para hóspedes junto à piscina, sendo neste que Dubis preferiu alojar-se. O que explica o facto dos empregados de J.Lo não terem detetado a presença do homem logo de início, o que facilitou a prolongada estadia....

Consta que o intruso foi tudo menos discreto, deixou o carro alugado parado à porta, foi visto por alguns vizinhos e ainda publicou fotos das "férias" na net.  Finalmente a sua presença foi notada e a polícia tomou conta da ocorrência, levando o homem preso, enquanto aguarda julgamento.

Duro de roer deve ser o salto da mansão para a prisão, mas desconfio que os empregados da cantora também não devem ter um futuro auspicioso!

Imagem da net, suponho que da referida mansão (não sei ao certo, porque ela nunca me convidou para a visitar!), de autoria  de The Grosby Goup.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A FEIRA DE ARTESANATO DO ESTORIL...

... também denominada como FIARTIL, completa este ano os seus 50 anos de existência, facto que até desconhecia. Mas como o passeio até costuma ser agradável - tanto pela diversidade do artesanato, como pelo espaço aprazível  no meio do arvoredo ou pelos múltiplos petiscos à venda nas tendas - lá fomos.

Cedo demais, que o recinto tinha aberto há pouco mais de meia hora e a vontade de petiscar não era muita, após um almoço tardio.

O artesanato representado varia do tradicional até àqueles miminhos para miúdos e graúdos, que não sendo particularmente originais, envolvem o engenho e arte de cada artesão. Fui tirando fotos à medida que percorria o espaço, ninguém reclamou... só encarei uma "cara de pau" pela frente! 

Tal como os putos enfileirados numa espécie de quiosque do Santini, comemos um gelado, demos mais uma volta e acabámos por nos sentar numa esplanada a refrescar a sede. De tudo o que vimos ficámos com algumas ideias, nomeadamente para lembranças de Natal. Toca de fazer o percurso inverso e efetuar essas pequenas compras. Com tanto azar, que uma foi na loja da mulher mal-encarada, nem entendi o porquê de me dar respostas tão desabridas, quando pretendia comprar uma peça. Depois de pagar, disse-me:
- Andou aqui a tirar fotografias, espero que não seja para copiar os desenhos!
- Copiar os desenhos?!? Tirei fotos a toda a Feira...
- Sim, mas os desenhos são originais e estão registados com direitos de autor, blablablá.
- Mas porque é que havia de comprar uma peça, se soubesse fazer igual? - perguntei.
- É bom que saiba que não se podem copiar desenhos registados... - e a converseta parva seguiria por aí, se não a tivesse interrompido e declarado que, por mim, podia ficar descansada! (e para que se saiba, nenhuma das fotos escolhidas pertence lá ao estaminé da dita fulana!)

Nesta tendinha podia ter passado a tarde inteira, que ali não faltam jogos e quebra-cabeças feitos em madeira, com fios e bolas de plástico para dar muito que matutar...

E também gostei da dos bonsai, em que o atencioso lojista aconselhava e ensinava um cliente a tratar e a podar aquelas árvores em ponto pequeno.

De caminho ainda resolvemos renovar o stock de colheres de pau doméstico - entenda lá a ASAE o que entender sobre o assunto - o artesão ainda fez um pequeno desconto. Porque, verdade seja dita, os feirantes com quem conversei foram prestáveis a simpáticos, a sujeita com as tais "teorias da conspiração" foi a exceção que confirma a regra.

O regresso a casa via marginal foi pacato, ainda deu para experimentar fotografar em movimento. A foto saiu tremida, mas melhor do que esperava... 

A FIARTIL estará aberta até ao próximo domingo e merece um passeio de quem viva por perto! 

domingo, 25 de agosto de 2013

CHIADO - 25 ANOS DEPOIS!

Não há imagens que apaguem da minha memória o horror e a emoção que senti ao ver o Chiado a arder, faz hoje 25 anos. Via televisão, já que eu e a minha mãe nos encontrávamos de férias em Caminha. Sabíamos que o dia não ia ser fácil para ambas, pois exatamente 4 anos antes o meu pai morrera na praia, sem que nada o fizesse prever e o desgosto estava longe de "amenizado". Assim, as lágrimas correram-nos cara abaixo e chorámos abraçadas: era a nossa cidade que estava a arder e a sensação de impotência oprimia-nos o peito. 

À exceção das imagens televisivas do incêndio, pouco mais recordo desse dia.

Durante os anos que se seguiram, raras vezes fui à baixa pombalina - as obras de recuperação de todo o espaço carbonizado pelas chamas ficaram a cargo do arquiteto Siza Vieira, mas demoraram cerca de uma década a voltar a uma forma parecida à original. E vontade de ver edifícios esventrados, enegrecidos ou estaleiros de obras  nunca tive nenhuma...

Atualmente passeio de vez em quando pelo Chiado - como qualquer lisboeta ou turista - literalmente renascido das cinzas. Não se pode dizer que a reconstrução não beneficiou a zona, antes pelo contrário, tornou-se mais moderna e aprazível para qualquer visitante. Contudo, para lá das estátuas de Camões, de António Ribeiro "o Chiado" e de Fernando Pessoa permanecerem como ícones locais, do esforço camarário em dinamizar a zona e de novas atrações turísticas, há todo um ambiente de outrora que se perdeu. A começar pela música que pairava no ar na rua do Carmo, mas também nos cheiros e sabores locais, como nas lojas mais frequentadas e populares. Certeza, só a que esse "espírito" e ambiência não se recuperam... Jamais!

sábado, 24 de agosto de 2013

WHEN I FALL IN LOVE

Excecionalmente antecipada para sábado, a rúbrica "Músicas de sempre" de hoje é um dois em um: por um lado Nat King Cole, por outro a artista auto-didata (ou mais ou menos) Julie Doornbos, que aprendeu a desenhar e a pintar... lendo - o desenho a carvão da imagem é da sua autoria e realmente fantástico, no meu entender. Segundo ela, a avó resolveu aprender a esquiar aos 16 anos através da leitura, pelo que gosta de pensar que saiu a ela. Mas podem ver mais sobre Julie Doornbos no seu site, que também indica o blogue onde divulga os seus últimos trabalhos, se eventualmente estiverem interessados em espreitar...

Quanto a Nat King Cole é uma paixão já pós-adolescência, no início da idade adulta - o último disco em vinil que comprei continha os seus maiores sucessos, numa época em que já começavam a aparecer os CD. Nem me recordo exatamente o porquê, mas uma tarde um amigo fascinado por músicas ditas alternativas (nunca me faltaram amigos melómanos, mas nem sempre com gostos coincidentes com os meus) arrastou-me para uma pequena loja de discos no Bairro Azul, onde se entreteve um bom bocado a falar com o empregado. Enquanto isso, descobri aquele álbum duplo a um preço muito convidativo, e comprei na esperança de o conseguir passar para cassette - outra "relíquia" do passado - para ouvir no carro. O que nunca chegou a acontecer, mas o disco ouvi-o de fio a pavio muitas vezes, nos anos que se seguiram. O meu amigo saiu da loja de mãos a abanar, depois de encomendar uma das suas "pérolas".

"When I fall in love", na melodiosa voz de Nat King Cole, aqui numa cena do filme "Istambul" (1957), onde também contracenam Errol Flynn e Cornell Borchers (confesso que desta atriz alemã nem me lembro, mas a carreira dela foi breve, retirou-se no ano em que nasci...):


UM EXCELENTE FIM DE SEMANA PARA TODOS!

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A PRINCESA DE GELO

A nova Agatha Christie que vem do frio?!? Uau, quero ler! E foi assim que este livro veio parar à minha estante, após uma "happy hour" na Feira do Livro de Lisboa deste ano.

Erica regressa à sua terra natal, Fjallbacka, após um acidente de viação que vitimou ambos os pais, mas acaba por prolongar a estadia, enquanto vai completando a biografia que tem em mãos para entregar à sua editora - afinal de contas, aos 35 anos e solteira, apenas com contatos esporádicos com a irmã Anna e os sobrinhos, sempre mantidos à distância pelo antipático marido desta, não tem nada que a prenda a Estocolmo. Por mero acaso, é uma das primeiras pessoas a encontrar o corpo de Alex congelado na banheira, após um aparente suicídio - a sua melhor amiga de infância, até que aos 12 anos esta se mudou com a família para Gotemburgo, sem que nunca mais trocassem palavra.

Acontece que a autópsia revela que o suicídio foi encenado, para esconder um homicídio. Mas durante a investigação policial Erica também reencontra Patrick, outro velho amigo de infância, agora a trabalhar nas forças policiais locais, sob o comando do prepotente e incapaz Mellberg. Tanto quanto a família de Alex sabe, ela não tinha inimigos: empresária de sucesso, casada com um homem rico e atraente, porque teria? Mas a curiosidade de Erica - que nunca entendeu porque a grande amiga a abandonou sem sequer um adeus - aliada à perseverança de Patrick, vão juntando as peças do intrigante puzzle humano e descobrindo segredos há muito por revelar...

Bom, apesar do disparate publicitário da editora em anunciar Camilla Lackberg como uma nova Agatha Christie - a escritora sueca vai completar 39 anos dentro de poucos dias e, consequentemente, não tem obra que se compare aos mais de 80 títulos da grande mestre da literatura policial - certo é que é um bom livro para os amantes do género: 399 páginas que dificilmente se largam até ao final!

Citações:

"Sabia precisamente qual fora o dia em que a sua vida tinha feito aquela curva infeliz. Conseguia até dizer a que horas acontecera. E não podia recorrer às desculpas habituais. Não podia culpar os maus-tratos, nem a pobreza, nem a fome ou os distúrbios emocionais. A única coisa que podia culpar era a sua própria estupidez e uma excessiva confiança em si mesmo. Claro que também havia uma rapariga envolvida."

"A inocência e simpatia pareciam fazer dele um íman irresistível para as mulheres que comiam homens ao pequeno-almoço e depois cuspiam os restos."

"- Um acidente pode acontecer tão facilmente, não acha? Um candeeiro que tomba, uma cortina a esvoaçar. Pequenos incidentes que, juntos, provocam um grande acontecimento. Por outro lado, pode afirmar-se que é por pura vontade divina que os acidentes acontecem às pessoas que os merecem."

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

MAIS DE MEIO SÉCULO DEPOIS!

Na sequência deste post, fica a imagem atual e recente de Vilar de Mouros. Sem novidade, já que as azenhas tinham desaparecido há muito e de ano para ano a ruína do edifício era cada vez mais visível. Não há dúvida que há um Portugal que desapareceu em nome da modernidade e ainda bem que assim é - ficar parado no tempo era alternativa bem pior!

De qualquer das formas, mesmo agora ao olhar para o que resta do edifício, vislumbro um pedaço da história da gente simples que ali trabalhou e viveu, como se aquelas paredes falassem das dificuldades de todo um povo subjugado por uma ditadura, tão comum na Europa do século passado e com ramificações que infelizmente crescem até hoje... 

Mas também é certo que a Natureza vai conquistando espaço, o arvoredo vai ganhando novas dimensões e o rio - de caudal mais exuberante, possivelmente devido às chuvadas deste inverno - continua a correr para o mar. Exigir mais para quê? A paisagem mantém toda a sua beleza natural.

(Obrigada pela foto, cunhadito!)

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

FAZ-DE-CONTA...

... que todos temos as mesmas associações de ideias, quando olhamos uma mesma imagem. Que alguns afirmam que valem por mil palavras! Será sempre, ou só quando retrata cenários de guerra, injustiça e fome ou cenas de paixão, amor e ternura?  Bom, não será o caso das que se seguem e a proposta é cada um sugerir uma legenda:

1 -  As frutas e a saúde - Ematejoca
Brincos de princesa (da minha infância) - São
foto candidata ao prémio “Melhor foto de verão” - Catarina
Bolas, já estou a ver a dobrar. - Nuvemdoce
As conversas são como as cerejas, quando se juntam ... - Ricardo Santos
Multiplos Reflexos - Tétisq
As conversas são como as cerejas - Carlos Barbosa de Oliveira
A vida ao rubro.- Janita
Frutos vermelhos (os chás e os sumos); - Pedro Coimbra
Chamou-me a atenção a maça...e pensei: O pecado mora ao lado - Papoila

2 - Vire as situações a seu favor - Ematejoca
Governo português em férias. - São
Os piratas tb necessitam de descansar - Catarina
deve ter sido dos trambolhões até chegar à ilha. - Nuvemdoce
Os salteadores da arca literária - Ricardo Santos
O descanso é para todos - Tétisq
Afinal Robinson Crusoe não estava sozinho - Carlos Barbosa de Oliveira
Livros, o maior tesouro! - Janita
A verdadeira ilha do tesouro - Pedro Coimbra
O Inferno de Dan Brown - Papoila

3 - Nas redes do infinito - Ematejoca
Pink Floyd - São
Fumos coloridos - Catarina
Mau! agora piorou. - Nuvemdoce
Rainbow Side of the Moon - Ricardo Santos
Rock sfumato - Tétisq
Somewhere over the rainbow ( The song) - Carlos Barbosa de Oliveira
O triângulo da sinfonia colorida - Janita
The Dark Side of the Mooon - Pedro Coimbra

4 - Quo vadis? - Ematejoca
"O Velho, o Rapaz e o Burro" (versão tradicional)
Portugal com a Troika e o Governo e adjacentes às costas(versão actual, rrss) - São
Mas afinal o que é que ele quer? - Catarina
estou a delirar, só pode, anda mula. - Nuvemdoce
O filho do Sancho Pança - Ricardo Santos
Sancho Pança, a melhor ama de toda a Espanha - Tétisq
O Velho, o Rapaz e o Burro ou, na versão portuguesa, Rui Machete, Portas e o Pedro - Carlos Barbosa de Oliveira
A fábula do Velho o Rapaz e o Burro. - Janita
O Velho e o burro (qualquer semelhança com políticos portugueses não terá sido mera coincidência) - Pedro Coimbra
O velho o rapaz e o burro. - Papoila

5 - SAUDADES (do Casimir) - Ematejoca
"Que é isso que me estás a apontar?" - São
O gatinho do meu quintal - Catarina
Miauuuuu, tirem-me daqui. - Nuvemdoce
What's new pussycat - Ricardo Santos
Fugitivo, escapa do facebook - Tétisq
Hey, Pussycat! - Carlos Barbosa de Oliveira
Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama...:)) - Janita
Miau Tse Tung - Pedro Coimbra
O que há e novo gatinha??? - Papoila

Sem pretender influenciar as eventuais respostas - também faz-de-conta que a blogosfera está ao rubro e ninguém está a gozar umas merecidas férias, eheheh! - esclareço que não se trata de nada de psicológico ou filosófico: música, poesia (Fernando Pessoa, que fique claro!), contos, provérbio e livros, não necessariamente por esta ordem, foram as associações que determinaram a escolha das imagens... Keep it simple!


ADENDA a 22 de agosto de 2013 - Bom, logo de início a Afrodite apontou três das minhas associações de ideias e depois a Rosa dos Ventos concordou e apontou as outras duas - uma verdadeira "limpeza", logo após os três primeiros comentários. Parabéns a elas pelo "trabalho" de equipa! Com maior ou menor sintonia não faltaram outras legendas, que obviamente também se enquadravam na proposta, daí tê-las acrescentado a cada imagem com a identificação do respetivo autor. Obrigada a todos pela participação!

Imagens da net e do facebook.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

TODOS NA MODA?

Joe Zee era até há bem pouco tempo um ilustre desconhecido para mim. Até entrar em minha casa, via televisão, como guru da moda americano e diretor criativo da revista "Elle"  (há 20 anos, como faz questão de salientar!) e apresentador do programa "Todos na Moda". O projeto traduz-se em auxiliar estilistas com dificuldades financeiras e ajudá-los a relançar as suas coleções nas lojas da especialidade. Meritório, é certo, mas também não fica nada a perder com a projeção televisiva...

Mais estranho é que, em muitos casos, não havia necessidade de ser um expert para identificar o problema: qualquer merceeiro de bairro também explicava isso, só com as contas aprendidas no ensino básico! Assim, para conferir um maior gabarito ao programa, Joe Zee acompanha o processo de produção de uma mini-coleção, apontando erros, mas também dando sugestões e arranjando reuniões para uma eventual comercialização do produto final. 

Candidatos a ter o apoio técnico do homem não devem faltar, imagino que os seleciona para o programa consoante o talento demonstrado. Mas como é que um perito cai na asneira de tentar aconselhar uma fulana jovem, a refletir a imagem de uma puritana à moda antiga, mas que só gosta de desenhar lingerie - em alguns casos mais do que ousada, noutras a lembrar o soutien das nossas avós - e ainda por cima a quase totalidade do investimento de 200 mil dólares é da responsabilidade do totó do namorado? Claro que ela ignorou completamente as opiniões de Joe Zee e o resultado final foi um fiasco... 

Embora não nutra a mínima simpatia por gurus (de moda ou outros!), não creio que a reputação dele saia manchada com este desaire. Mas o ego exacerbado da "criativa" que não se toca, calculo que também saia praticamente incólume. Já adivinharam quem se vai lixar à grande e à... americana?!?

Imagem da net.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

TERREIRO DO PAÇO REVISITADO...

A ideia era simples: dar uma volta pelo Terreiro do Paço (remodelado) ao final da tarde, petiscar por ali qualquer coisinha e esperar pela primeira apresentação do espetáculo multimédia de luz, cor, "teatro" e música a incidir no arco da rua Augusta e prédios adjacentes, aprazada para as 21h30m. No último dos 10 dias em que esteve em exibição, como convém...

A sessão fotográfica até começou lindamente, pois esta ave andava a chapinhar nas águas do Tejo, indiferente à multidão que por ali passeava. Se era uma garça ou uma cegonha é que não  identifiquei ao certo, que os meus conhecimentos (ainda) não chegam a tanto e ambas pertencem à mesma família.

O espetáculo em si iria decorrer no outro lado da praça do Comércio, a estátua de D. José nem fazia parte do cenário de fundo, apenas o próprio monumento e os edifícios que o ladeiam. Como a maioria saberá, desde 9 de agosto deste ano que se pode visitar o cimo do arco, que dada a sua altitude e localização privilegiada serve de miradouro tanto para a baixa pombalina, como para o Tejo e a margem Sul. Visita essa que ficará para outra ocasião!

As estátuas do topo representam a Glória a coroar o Génio e o Valor, e são de autoria do escultor francês Célestin Anatole Calmels (segundo a wikipédia). É a partir delas, da construção do monumento e das restantes esculturas representativas de alguns dos capítulos da nossa História  - de Viriato, Nuno Álvares Pereira, Vasco da Gama e Marquês de Pombal (estas de autoria de Vitor Bastos, ainda segundo a wiki) - que gira todo o argumento desta encenação multimédia. O Douro e o Tejo, como rios que limitavam a região povoada pelos Lusitanos, também estão presentes no arco como no espetáculo. 

Mas a minha prestação fotográfica acabou aqui, porque com o anoitecer e a escuridão propícia para o evento, a máquina resolveu descansar, tal e qual turista que mesmo em férias se deita com as galinhas... Restou-me, portanto, procurar no YouTube um breve apontamento vídeo que desse ideia da dimensão da projeção, aqui na sequência dedicada a Vasco da Gama:


Muito bom! Mas devo esclarecer que, mesmo que ao vivo seja mais avassalador, dificilmente se consegue abarcar toda a projeção...

"Às Virtudes dos Maiores, para que sirva a todos de ensinamento. Dedicado a expensas públicas" é a tradução da expressão latina inscrita no topo. Será que hoje em dia ninguém entende latim?

domingo, 18 de agosto de 2013

STRANGERS IN THE NIGHT

Esta é daquelas músicas que me lembro desde criança, a tocar no primeiro gira-discos - então novinho em folha - e até já meio roufenho a "saltitar" no prato, de tantas vezes o disco ser ouvido. Curiosamente, também deve ser a canção que mais cantei no duche (já que a desafinação não me permite cantar em mais lado nenhum...)! 

E não é que um dia destes ouvi o meu filho (coitado, também desafinado, que isto deve ser de família!) a cantarolá-la debaixo do chuveiro? Estranho, no mínimo...

Como suspeito de ligações à Máfia e a outras negociatas pouco claras, pode não ter conquistado a simpatia do grande público, mas certo é que "A Voz" de Frank Sinatra lhe granjeou um lugar de destaque nos anais da história da música do século XX. E inúmeros fãs, evidentemente, que ignorando ou desdenhando esses "ataques" ao homem, nele só viam o cantor e "A Voz" com que durante muitos anos nos brindou:


Imagem da net.

sábado, 17 de agosto de 2013

QUE GRANDE GALO!

Num alegre convívio de fim de tarde - entre amigos que vão e vêm de férias - às tantas o tema da conversa incidiu no galo de Barcelos. Um deles, que andou a passear pelo Norte do país, referiu que tinha passado um ou dois dias em Barcelos e que tinha visto milhares deles à venda. Dos tradicionais, em todas as cores, e outros que ele denominou de "criativos mal dispostos". Segundo ele, as figuras são feitas em barro pelos oleiros da região, mas depois são pintadas e decoradas por outros - e se a maioria segue a pitoresca tradição, há quem os pinte todos só de um tom, ou com riscas, em jeito de bandeira (nacional ou estrangeira) ou até à vontade do freguês. Ainda há quem os faça de feitios mais inusitados, com 3 bicos ou mais (ou menos) não sei o quê. Ainda nos rimos com a historieta... 

Como sou curiosa destas novidades, lá fui espreitar os galarós e garnisés "estilizados" de outras formas e feitios - via net - e deparei com uma forma ainda mais criativa de divulgar a cerâmica da região: um galo de Barcelos "astronauta".

A experiência foi bem sucedida, mas esperemos que fique por aqui! Quando não, vão chover galos destes do céu e outros galos cantarão... no toutiço dos (mais) desprevenidos!

BOM FIM DE SEMANA PARA TODOS!

Imagem da net.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

A GAIOLA DOURADA

Ainda pensei se valeria a pena escrever sobre este filme, que tantos amigos já viram e até destacaram nos seus blogues: que recorde, pelo menos a São, a Rosa e o Carlos! Mas o filme merece mesmo ser destacado, pois traduz-se em 90 minutos bem passados, com umas boas gargalhadas e até uma lagriminha ao canto do olho aqui e ali.

José (Joaquim de Almeida) e Maria (Rita Blanco) emigraram para Paris há 30 anos, e desde então ai têm trabalhado, ele nas obras, ela como conciérge no prédio chique onde também residem, enquanto criam os seus dois filhos, Paula (Bárbara Cabrita) e Pedro (Alex Alves Pereira). Eles são pessoas simples, honestas e trabalhadoras, sempre prontos a ajudar os outros e, como tal, muitas vezes abusam da sua boa vontade, não lhes dando o devido valor. Até ao dia em que recebem uma carta, a comunicar-lhes a morte do irmão de José, que entretanto lhes deixou em testamento a quinta de família nas margens do Douro vinhateiro e a empresa a ela associada. Com uma condição: eles terão de regressar a Portugal e tomar conta do negócio.

Os filhos exultam com a notícia, a mais velha porque finalmente a mãe vai ter a casa que tanto almejava em Portugal, o mais novo porque "estão cheios de massa", mas nem um nem outro mostram vontade de regressar à terra dos pais, que eles nem conhecem - aí, o entusiasmo deles também esmorece! Por um acaso, a irmã de Maria descobre o que se passa e a notícia chega aos ouvidos da comunidade portuguesa que os rodeia e até dos seus empregadores. E todos fazem tudo por tudo para que eles abandonem a realização desse sonho, que ainda não tiveram coragem de divulgar... 

Podem ver o trailer aqui, já que não é permitido fazer a incorporação no post.

Gostei muito! A realização e o argumento são de Ruben Alves, também ele um luso-descendente, o que certamente confere uma maior credibilidade ao modo de ser e de pensar dos emigrantes portugueses em França, ainda que com traços caricaturais e humoristas. A pontuação de 7.4/10 na IMDb (raro em filmes franceses) reflete bem o sucesso obtido nas salas de cinema francesas e portuguesas. A interpretação dos atores é excelente, de notar também a participação de Maria Vieira num papel secundário, e as cenas em que contracena com Roland Giraud, Chantal Lauby e Lannick Gautry: simplesmente hilariantes!

Imagem de cena do filme da net.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O INQUILINO

BOM FERIADO, FÉRIAS OU TRABALHO!
(riscar o que não interessa)

Cartoon da banda desenhada "Mafaldinha", de Quino.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

PARA FINALIZAR O CAPÍTULO...

... fotográfico das férias de julho, eis mais algumas fotos captadas por esses dias. A piscina não costumava estar assim tão sossegada, esta com o reflexo das árvores e dos edifícios na água já foi tirada a uma hora tardia. Muitas horas passei por lá a ler, a mergulhar e a aquecer ao Sol...

Raro também é não passar  por esta porta, normalmente depois de dar uma vista de olhos pelas "novidades" das múltiplas lojinhas... que não diferem muito de ano para ano! Muitas "chinesices", a preços baratinhos, mas mais caros que nas lojas de chineses. E do outro lado da fortaleza de Santa Catarina?

Pois, há um antigo poço, que se destaca no contraste da profusão de flores junto ao muro do forte. Resta portanto descer uma escada até à praia da Rocha ou à marina. Uma vez contei os degraus, já não me lembro quantos são, mas sei que são bastantes!

E as gaivotas que se perfilam na praia ao meio/final da tarde, todas viradas na mesma direção, como se pertencessem a um batalhão e estivessem a cumprir ordens? 

Ao anoitecer podemos ver os barcos turísticos, de pesca ou de recreio a repousar da sua faina no rio Arade, junto à zona ribeirinha de Portimão.

A cegonha, essa, repousa no seu ninho de sempre.

Já em Albufeira, tenta-se cativar os turistas pelo humor, 

pelo inusitado ou

pelos artistas de rua, sempre muito apelativos para quem passa, especialmente se estiverem a demonstrar a sua veia artística ao vivo!

Um pôr de Sol num campo de golfe até pode ter a sua beleza. Como nenhum de nós pratica o desporto, a volta até foi mais para ver onde ficava uma exposição de animais exóticos: cobras, lagartos, tarântulas e outras bichezas do género. Não é que estivesse particularmente interessada, mas numa pesquisa internética apressada, alguém concluiu que os bilhetes de entrada custavam 24 euros. E custam, para packs familiares, mas os promotores do evento não foram tão tontos assim! Até 31 de agosto, para quem apreciar o convívio com essa bichadarada...  

Em Setembro há mais férias (I hope)

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

TRUZ-TRUZ!

Se vos dissesse que ontem tive visitas para o jantar, uns familiares ingleses que não via há treze anos, e que a primeira coisa que fizeram quando chegaram a minha casa foi descalçarem-se e deixar o sapatos à porta, estaria a mentir ou dizer a verdade? Pois é, estaria mesmo a relatar um facto. Mas essa não é nenhuma tradição inglesa, mas sim de alguns povos orientais. Acontece que eles são ingleses, mas passaram os últimos 10 anos a viver na Tailândia... O meu primo (direito) ainda me perguntou se podia deixar os sapatos na escada, ao que respondi que era melhor não!

Entretanto, vou ver se dou uma voltinha pelas vossos cantinhos, que este fim de semana não dei as da praxe, ocupados que estivemos todos a receber os nossos familiares. Dá trabalho, mas é sempre uma alegria rever aqueles de quem tanto gostamos...

Imagem da net

domingo, 11 de agosto de 2013

TERESINHA

Maria Bethânia é e sempre foi uma das minhas cantoras brasileiras preferidas. Lembro-me de uma das poucas "discussões" que tive com o meu avô ser sobre ela: segundo ele, a artista era tão feia, que devia ser proibida de cantar. Por essa ocasião ele já era velhote e viúvo, estava mais amargo do que sempre o conheci. Bem o tentei convencer do disparate que estava a dizer, que a beleza não tem nada a ver com a voz e, apesar de tudo, nem considerava Bethânia esse expoente de fealdade que ele dizia. Teimoso, continuava a insistir e a "discussão" parou por ali. Só muitos anos depois percebi que tentar mudar a mentalidade de homens de uma determinada época (ele nasceu em 1905), não faz o menor sentido - cresceu numa família burguesa, com convicções religiosas, políticas e sociais muito marcadas, a que uma (grande) dose de machismo não era alheia. Nada do que eu dissesse iria mudar a sua opinião... 

Simultaneamente, esta música faz-me lembrar umas férias de verão num parque de campismo de Lagos, quando andava na faculdade. Creio que em 1982. O grupo era grande, quase todos aos pares, fui com uma amiga. O meu último namorado descartara-me umas semanas antes ou coisa, mas ela ainda estava pior: a recuperar de uma depressão, após um casamento "relâmpago" de 3 meses seguido de divórcio. E se bem que acompanhássemos normalmente o grupo, algumas vezes percorríamos a pé o caminho da praia ao parque. E ela cantava várias músicas da Bethânia no percurso, entre elas esta "Teresinha" (só soube mais tarde como se intitulava), que me parecia muito próxima dos meus últimos desaires amorosos (sendo que o "não" nem sempre foi meu) - longe que estava do "príncipe encantado" do liceu e de conhecer aquele que "só me chamasse de mulher"!


De alguma forma, a amizade com essa minha amiga dura até hoje, se bem que atualmente não sejamos muito próximas. Mas a lealdade e o apoio em momentos menos bons nunca falhou, aconteceu que os rumos foram diferentes. Cada uma de nós encontrou o compagnon de route que nos faltava, mas certo é que longe também vão os tempos dos contos de fadas da nossa infância, que invariavelmente terminavam com a frase "casaram e foram felizes para sempre"...

post-scriptum - não sei se dá como contributo para o desafio lançado pelo Carlos no blogue "crónicas on the rocks", sobre canções de amor, mas esta seria a minha escolha!

Imagem da net.