O meu pai, homem do Norte, pouco cozinhava, mas do recheio da sapateira era sempre ele a tratar. E ainda hoje o faço como ele, o que, no meu entender (e no de todos os familiares e amigos), fica muito mais saboroso do que os que comemos em marisqueiras ou cervejarias. Tanto pode servir como entrada ou como mariscada, o que depende do tamanho da sapateira (ou de quantas são) e do número de pessoas à refeição. Em qualquer dos casos, os ingredientes são simples:
a sapateira, evidentemente, cebola, alho e ovo cozido bem picadinhos, maionese, pimenta e piri-piri. Junta-se o conteúdo do casco (tirando aquela espécie de guelras e outras partículas rijas) - em querendo, e se para aperitivo, inclui-se também toda a carne das patas e tenazes - aos restantes ingredientes e envolve-se. Eventualmente, podem-se ainda acrescentar um pouco de ketchup e cerveja, cortando na maionese, o que torna a pasta mais rosada.
No final tempera-se com a pimenta e o piri-piri e serve-se com tostas ou pão torrado a acompanhar, preferencialmente depois de arrefecer um pouco no frigorífico. Claro que, para dar um toque de classe gastronómica, podem servir o recheio dentro do próprio casco.
Bom apetite!
Fiquei cá com uma vontade. Da próxima vou usar esta receita que só de ler trouxe água na boca.
ResponderEliminarAcho que o teu pai aprendeu comigo. E como somos ambos do Norte ...
ResponderEliminarEntre a minha e a dele há uma pequena diferença, provavelmente para melhor, a do teu pai. É que eu não ponho piri-piri nem pimenta. Todo o resto é igual e de facto fica uma maravilha.
Às vezes - o interior da sapateira é que não ajuda. Se não estiver cheia é uma desgraça.
O que tu me vieste lembrar, logo hoje que nem janto, pois vou à Luz ver Benfica-Porto em andebol.
Espero que a luz não se apague e que ganhe o melhor.
E que o melhor seja o ...
Beijinho Tété
Fica lá com o recheio e dá-me as patas.
ResponderEliminarNão há nada melhor que um martelo e uma pata de sapateira eheh
Prefiro alimentos estragados, daqueles que os parasitas da sociedade oferecem às IPSS's...
ResponderEliminarNão é justo! É a segunda vez que venho aqui e recebes-me com sapateira, que eu gosto tanto???
ResponderEliminarO meu pai também fazia muito bem, mas sinceramente nunca prestei atenção à receita :(
Já "roubei" a receita :)
E estou como o Fausto, também adoro as patas eheh
Hoje a porta estava aberta e eu entrei...
Beijinho :)
ui ui ui, que nível. muito bom. e com esta temperatura, puxa por minis como os judeus por cêntimos :e
ResponderEliminarDizem que sou especialista nesta matéria e a minha receia é muito similar à sua. Tem mesmo é de ir ao frigorífico pelo menso uma hora, antes de ser saboreada.
ResponderEliminarBem-vindo, CONSTANTINO, GUARDADOR DE VACAS! (e de sonhos?!)
ResponderEliminarAinda bem que ajudou a abrir o apetite! :D
Se o meu pai fosse vivo, KIM, faria este ano 80 anos, de modo que terias sido tu a aprender com ele... Ou então é receita "costumeira" lá do Norte e eu não sabia! :D
ResponderEliminarEspero que ganhe o melhor e que a luz não se volte a apagar... :))
Beijinhos!
ps - o meu pai não punha pimenta nem piri-piri, porque nós éramos miúdas e protestávamos, mas a ideia era essa... :P
Pronto, já percebi a ideia FAUSTO, só patas... =))
ResponderEliminarHummm... não estarás a ser demasiado radical, TEONANIZI? Ou será que perdi qualquer coisa? ;)
ResponderEliminarA porta está sempre aberta a quem vem por bem, MARIA! E claro que também gosto das patas, aliás, na sapateira aproveita-se quase tudo! :))
ResponderEliminarEspero que gostes da receita, se a experimentares! ;)
Beijinhos!
Ah, lá isso é verdade, a sapateira puxa por minis, MOYLITO! Mas para os não apreciadores há sempre um vinho verde fresquinho que também vai bem... :D
ResponderEliminarClaro, CARLOS BARBOSA DE OLIVEIRA, que quanto mais fresquinho estiver o recheio, mais agradável se torna! Já vi é que deve ser especialidade nortenha e não apenas do meu pai... :D
ResponderEliminarTeté.
ResponderEliminarE se fosse uma santola? e um arroz de lavagante e uma lagosta suada?
Que apetite.
Teté, sobre a pergunta as iniciais da tal empresa era ASS?
Se sim, sim mesmo.
Pois eu gostava muito da receita da minha mãe....á moda de Angola....que claro tinha de levar cerveja e miolo de pão...assim que gindungo.
ResponderEliminarAgora até que ia uma.....com uma Cuca bem geladinha... por favor...ahahahh
Beijokitas
Teté sua malvada, fiquei com água na boca!!...que bom aspecto tem esse recheio, fazemos um acordo, tu tratas do recheio e eu trato das tostas boa??..
ResponderEliminarNão sou do Norte, mas também uso quase todos esses ingredientes, acrescento apenas um pouco de mostarda, excluindo a cebola e o alho. Fica maravilha.
Estamos na altura dos petiscos, quando o sol espreita, o cheirinho a maresia desperta, logo, apetece saltar para as tasquinhas e provar cada delícia dessas.
Sabe bem passar por aqui, tens sempre algo que nos desperta!!...
Beijokas
O teu pai era do Norte e o meu do Sul (duma cidadezita chamada Lisboa)!!!
ResponderEliminarVou mandar à minha filha Luísa esta tua receita da SAPATEIRA RECHEADA, já que eu não tenho vontade nem jeito para cozinhar, e além disso é uma receita bem complicada. Mas é como eu te digo, a Luísa além de ser matemática é uma boa cozinheira.
Espero que a tua pergunta se tenha esclarecido.
Teté, para eu ser uma grande admiradora da menina da fotografia, e, dizer, que QUERO QUE ELA SE AGUENTE ATÉ 2013, tem que ser CÁ DA TERRA!!!
ResponderEliminarAinda bem que te abri o apetite, ZÈ DO CANITO! :D
ResponderEliminarE sim, eram essas as iniciais da empresa! :)
Jinhos!
Hummm.... pois, PARISIENSE, mas no fundo o gindungo pode ser utilizado em vez do piri-piri, não é? :))
ResponderEliminarO meu pai punha sempre cerveja também! A Cuca é que não tenho aqui à mão... :D
Beijokitas!
Malvada, moi, NUVEMDOCE?! Eu aqui a revelar as receitas "secretas" familiares e ainda levo com essa? Tá mal!!! =))
ResponderEliminarNão sou grande apreciadora de mostarda, mas se excluis a cebola e o alho já não é a mesma coisa... :n
E sim, tal como tu, adoro esta época do ano e os petiscos nas tasquinhas! Nham, nham... :)
Beijokas!
Cidadezita chamada Lisboa, EMATEJOCA! Mau, mau... :)
ResponderEliminarHoje, a cidadezita foi eleita a 4ª mais bonita do mundo por uma agência de viagens on line! Só para começo de conversa... :D
Mas sim, fica resolvido o mistério da personagem chamada Luísa! Agora que a receita é complicada... nem por isso! ;;)
Também percebi logo a quem te referias, mas a actriz que fazia de Malvina é-me mais simpática! Opiniões, está claro! ;)
Deixa-me só ir buscar uma cervejinha fresquinha que já te digo onde vai parar essa sapateira e respectivo recheio.
ResponderEliminarPois, pois, uma cervejinha fresquinha é indispensável a acompanhar, PAULOFSKI! :D
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