sábado, 30 de junho de 2007

MUDANÇA

De teclado e bagagens para esta casa, depois do “apagão” da anterior. Ainda estava à espera que fosse só uma situação transitória, mas já se está mesmo a ver que não.
Sendo assim, vou divulgar este novo blog aos amigos pessoais, depois logo vejo como contacto os virtuais.
Jinhos e bom fim-de-semana para todos!

sexta-feira, 29 de junho de 2007

FUMAR MATA!

Correndo o risco de me repetir, aqui segue um post que escrevi no meu anterior blog, em “manutenção” desde o dia 13 de Junho. Mais precisamente, no dia 25 de Fevereiro deste ano:

“Pois, como atravessar uma rua sem olhar para ambos os lados, como ir nadar para uma praia sem vigilância, como andar a acelerar com o carro a 200 à hora. A diferença é que estas últimas matam de supetão, o tabagismo é um “suicídio” de longa duração...

Não há razão nenhuma para as crianças e adolescentes começarem a fumar, muito elucidados sobre todos os malefícios do tabaco. Mas os adultos fumadores têm de ser postos de castigo, porque os governantes actuais acham “politicamente correcto”?

Se qualquer governante estivesse realmente interessado em acabar com este vício, fechava as tabaqueiras nacionais. Em Portugal, como noutro país qualquer. Não o faz, porque é uma grande fonte de rendimento para o Estado, porque iria gerar muito desemprego – não são só os trabalhadores das tabaqueiras, mas também distribuidores e pequenas tacacarias/quiosques – para além de ser previsível um “mercado negro” paralelo ao do haxixe e afins.

Solução? Proibir o consumo do tabaco em todos os locais públicos. Que maravilha! Que inteligência! Consta que em Espanha já existe uma lei dessas, que ninguém cumpre. No dia e na hora em que me impedirem de fumar, num restaurante, bar, café, ou o que quer que seja, saio e não volto nunca mais. E não sou uma fumadora tão inveterada assim, mas proibições? Nananinaná!

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Confesso que a fonte de “inspiração” do tema foram os artigos da Leonor Pinhão e do MEC no Expresso desta semana, completando com uns pormenores que não revelaram...”

O texto é longo, mas continuo a subscrever o conteúdo. Também, de Fevereiro até hoje, Daa?! mal estaria se não concordasse!

A lei que vai entrar em vigor, para mim, está de muito bom tamanho! Cada um é que decide o que faz na sua casa...

segunda-feira, 25 de junho de 2007

PONTO FRACO

O facto de Sócrates ter um canudo de engenharia, ou não, não me interessa rigorosamente nada. Ele foi eleito democraticamente, como dirigente partidário, a sua vivência estudantil importa pouco.
Na prática, toda a gente chama engenheiros aos estudantes que saem do ISEL, a discussão do “título” usado é académica e desinteressante. Com uma vertente mais confusa, mas não dá para ninguém perder o sono...
Já o assunto parecia ter morrido, eis que o Primeiro-Ministro resolve processar o bloguista que levantou a história, por “difamação”.
Eh, lá! Isso sim, é curioso! Vamos lá ver o que chateou o PM, que não deve ter sido por ingeniudade que ainda deu mais publicidade ao blog.
Mas cerca de 650 mil visitantes, com posts com mais de 2000 comentários, quer dizer que o professor de Alcobaça é lido por muita gente... E deve ser disso que Sócrates não está a gostar. Mas mostrar esse ponto fraco a opositores não é um erro de palmatória, para um político experiente? Já se está mesmo a ver quem vai sair mal na fotografia!

domingo, 24 de junho de 2007

MÁ IDEIA


Foi ir ao Ikéa. Se soubéssemos fazer móveis, não precisávamos de ir lá. Gastámos uma pipa de massa com um sofá cama e um armário para CDs, com transporte e montagem. O sofá não tivémos de alancar às costas, mas do armário tivémos de ir buscar os vários componentes ao armazém.
Os empregados, muito jovens, estão-se nas tintas para aquilo tudo e são pouco simpáticos. A política da empresa é o faça-você-mesmo, na secção de transporte e montagem, existem uns enormes cartazes, que vão logo dizendo que somos todos uns nabos, por pedir o serviço, que não é gratuito, obviamente. Ainda oferecem um cachorro e uma coca-cola a quem espere mais de 7 ou 10 minutos (não me lembro ao certo), esperámos muito mais, mas prescindimos do “bónus”.
Tudo acertado, vinham cá entregar e montar os móveis 5ª feira passada, entre as 14 e as 18 horas. Não vieram! Telefonei, deram-me música e ouvi 11 vezes a seguinte mensagem: “A sua chamada está em lista de espera e vai ser brevemente atendida. Teremos muito gosto em falar consigo.” A rapariga que atendeu, foi logo dizendo que o Ikéa não tinha nada a ver com o assunto, que o transporte e montagem é de outra empresa, o mais que podia fazer era tentar contactar a transportadora, que depois diria qualquer coisa.
Disse, às 10 da noite, para pedir muitas desculpas, mas que afinal não podia vir no dia. E que no dia seguinte já tinham todas as rotas estipuladas, portanto também não podia ser. Só perguntei “se estavam a brincar comigo”! Mais mil e uma desculpas, se podia ser Sábado? Não concordei, até porque já se viu que a responsabilidade não é de ninguém, arriscava-me ao castigo do plantão! Avançou para 2ª feira. Se não vierem, se não entregarem, se não montarem, o que é que posso fazer? Queixa à Deco? Com tudo pago, é assim... Mas voltar ao Ikéa, não me parece boa ideia!

sábado, 23 de junho de 2007

O PARTE-PLACAS

Um indivíduo não concordou com a toponímia dada à praceta onde habitava. Vai daí, numa das primeiras reuniões de condóminos, tentou instigar todos os restantes a partir a respectiva placa identificativa.
A justificação é que devia ser um comunista qualquer, dado a Câmara da Amadora da época ser liderada por esse partido, postura política com a qual não se identificava. Valeu-lhe a temperança dos vizinhos, que não concordaram com a “iniciativa”. E ele, sozinho, não se atreveu, ganhou a alcunha do “parte-placas”, que todos os que viveram, vivem ou vão viver naquele prédio não vão esquecer.
E já agora, querem saber o nome do tal “comunistóide” que o fulano não conhecia, nem engraçou com o nome? Mário Henrique Leiria. Cujos “Contos do Gin-Tonic” foram reeditados recentemente. Mais surrealista do que comunista, mas muito divertido para quem gosta do género...

quinta-feira, 21 de junho de 2007

PROVERBIAL SABEDORIA

Provérbios, adágios e ditados populares fazem parte de uma tradição oral milenar, que veicula ideias morais, religiosas e filosóficas de todos os povos do planeta. Com diferenças culturais, é certo, mas que muitas vezes se aproximam no conteúdo. Por exemplo: o provérbio chinês “uma longa viagem começa com um passo” não diverge muito do judaico-cristão “devagar se vai ao longe.”
Não compete aqui analisar as origens destes provérbios - que têm sido objecto de estudo por parte de historiadores e linguistas, bem como tema de teses de doutoramento, sabendo-se que alguns já constam em obras anteriores a Cristo ou em textos bíblicos – a questão é entender se essas frases que quase todos nós usamos de vez em quando, no dia a dia, permanecem actuais.
Curioso é verificar que muitos reproduzem realidades imutáveis: “Errar é humano”; “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”; “Quem vê caras, não vê corações”; “Depois da tempestade, vem a bonança”, entre tantos outros.Mas nas “franjas” existem alguns preconceituosos, retrógrados e inexplicáveis, nos dias de hoje. Só vou dar um exemplo, de um dos que mais me confunde: “Mais vale um pássaro na mão, do que dois a voar.” O que é que isto quer dizer? Que tanto faz? Hummm... não me parece grande filosofia de vida. Então um jovem sonha seguir Medicina, mas como precisa de obter notas muito altas, então cruza os braços e vai antes para ajudante de enfermagem? Uma rapariga sonha casar com o namorado, rapaz culto, inteligente, giro e simpático. Mas como ele não está muito a fim, toca de casar antes com o vizinho, homem 20 anos mais velho, que não deve nada à beleza ou à inteligência e ainda por cima é hipocondríaco? Não há um outro provérbio que diz “Antes só que mal acompanhado”? Enfim, há aqui qualquer coisa que não bate certo...

TIQUES

No debate de alguns candidatos à Câmara Municipal de Lisboa, não consegui ouvir uma única palavra do que disse Rubens de Carvalho. Não por antipatia ou simpatia pelo personagem ou respectivo partido, mas porque o homem tem um tique na fala: acaba quase todas as frases com uma espécie de grunhido, que é assim uma mistela de “hum” com “não é?” Portanto, quando ele começa a falar, fico atentamente à espera do final de cada frase, para tentar desvendar o significado daquele misterioso grunhido, perdendo todo o conteúdo do seu palavrório.
A mente humana às vezes tem coisas estranhas, não é?

quarta-feira, 20 de junho de 2007

MEMÓRIA CURTA

À falta de melhor, a SIC Notícias foi para a rua perguntar à população “porque é que acha que o tempo está tão chuvoso a 3 dias da Primavera?” Uma senhora respondeu: “É por causa dos carros, dos ares condicionados, da bomba atómica e das bombas nucleares.” Um homem, mais parco em palavras, avançou: “É a estufa... climatérica!” Mais tarde e na mesma peça, a dita senhora acrescentou ainda: “Tenho 75 anos e nunca vi um tempo assim nesta altura do ano.” Sendo uns largos anos mais nova, já vi chuva e até verdadeiras tempestades em Junho, Julho, Agosto e Setembro. É óbvio que são mais comuns no fim do Outono e Inverno, mas uns dias mais invernosos em pleno Verão, ou dias primaveris a meio do Inverno, surgem de vez em quando, desde que me lembro.

O povo português é conhecido por ter memória curta. Morre um fulano que infernizou a Vida de muita gente, pois, vira santo. Após 33 anos de democracia, afinal os bons tempos eram os salazaristas – que não teve só coisas más, note-se! E agora, com um certo histerismo generalizado pelas mudanças climatéricas, aliado à iletracia em que o “bom” do senhor de Santa Comba Dão quis manter o povo, cada um vê nuns pingos de chuva o princípio do Apocalipse.
O Aquecimento Global é um tema demasiado importante, para ser abordado com esta leviandade. Esta peça pode ser tudo, mas notícia não é. Aliás, em gíria jornalística, a isto chama-se “encher chouriços”...

domingo, 17 de junho de 2007

OBRAS

Em casa, são pandemónio. Deu para contabilizar todos os livros, uns 1128 títulos, cuja maioria estava amontoada na estante que pertenceu à tia avó, que ameaçava derrocada à conta do peso excessivo. No entretanto, pois todos empilhados pelo chão da casa, com a vantagem que de vez em quando se encontra no topo de uma pilha um que nunca se chegou a ler, que já fica para as férias.

E já que o clima é de mudanças, que tal iniciar um novo endereço na blogosfera? O anterior está mudo e quedo há cerca de 48 horas, de modo que não se perde nada com a experiência...