segunda-feira, 29 de setembro de 2008

CUNHAS EM ACÇÃO!

Há uns mesitos que não dava uma vista de olhos pelo "Expresso" e calhou esta semana. E concluo que das duas uma: ou os jornalistas do semanário endoideceram de vez e, para dar notícias sensacionalistas, fartaram-se de inventar historietas mirambolantes; ou o descaramento dos políticos da nossa praça é muito maior do que imaginava. Infelizmente, inclino-me mais para a segunda hipótese.

A história conta-se em três penadas: a Câmara Municipal de Lisboa tem cerca de 3246 casas, em que 60% das quais estão arrendadas a preços mais do módicos (35,48 euros por mês, em média) "a artistas, jornalistas e amigos políticos"; nos últimos 30 anos, o critério de atribuição destes fogos é o de não haver critério - fica ao poder discricionário do vereador camarário que detenha o pelouro da habitação; não existindo critério, funciona a "lei da cunha e da pedinchice", que todos os visados e políticos que comentaram o caso, sem excepção, acharam normalíssimo. Pedro Feist, que segundo o semanário é vereador da CML desde o 25 de Abril, chegou a acrescentar não perceber "esta sanha contra Lopes da Costa e Santana, quando eles não fizeram nada mais do que o que sempre foi feito".

Bom, se é assim em Lisboa, que tem tantos "holofotes" em cima, imagino em câmaras mais pequenas e menos notórias...

Hoje vou pagar a segunda prestação do meu IMI (ex-contribuição autárquica), que tem um valor anual semelhante a um ordenado mínimo nacional. Por uma casa que já está paga há muitos anos e que não é nenhum palacete. Montante que daria também para um arrendamento anual de uma destas casas camarárias. Quer dizer, se as casas fossem cedidas a famílias mais carenciadas, nem tinha nada a opôr. Agora a estes bandalhos, armados em chicos-espertos, que ainda nos tomam por parvos??? Rsssss... Pago, mas desta vez, MUITO CONTRARIADA!!!

domingo, 28 de setembro de 2008

PRÉMIO RAFEIROSO...

Aqui só para nós, estou cheia de ciúmes e inveja das outras 477 alminhas (ou mais ou menos), que receberam este prémio, como eu!

Tem p'ra lá umas regras, em que se tem de confirmar que o Rafeiro Perfumado é muita giro, inteligente e (já disse giro?) que se tem a honra de meter no blog este maravilhoso selo. Confirmo: é uma grande honra!!! (quanto ao resto, acredito na palavra dos seus múltiplos fãs, que não o conheço nem mais gordo nem mais magro)

Então, benemérita, passo a todos os favoritos, para não traumatizar ninguém que não passe pela casota do rafeirito habitualmente.

E sabem que mais? Ele adora desafios...

Quanto ao selito, vou ser muuuuuuuiiiito sincera, recordou-me um antigo Presidente da República, num quadro do Palácio de Belém! Sabe-se lá se não almeja a mesma cadeirita? (xiça! cadeira não, uma poltrona para refastelar está de bom tamanho!)

Mas pronto, ainda enfastiada por não ter conseguido dominar a ciumite aguda, pelas consecutivas negaças de trocar o endereço dele pelo meu (ui, ui, isso é que era!), fascinada com tamanha obra de arte, aqui me submeto à total vassalagem...

VIVÓ BENFICA!
(e aquele penalty, em que o árbitro estava cegueta, ahn?)

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

ANIMAIS SELVAGENS?

Foto de Kristin De More

Já tinha visto por aí um vídeo sobre uma colombiana que encontrou um leão bebé, mal alimentado, doente e quase morto, que levou para casa e tratou. Mais tarde foi obrigada a entregar o felino ao Zoo. E a reacção do bicho foi esta.

Ontem mostraram-me este clip, sobre dois homens que, em 1969, encontraram um filhote de leão à venda num grande armazém de Londres e levaram-no para o seu apartamento. Conseguiram autorização para o exercitarem num terreno de uma igreja local, mas depressa o bicho cresceu e era impossível mantê-lo em casa. Conseguiram levá-lo para África, mais precisamente para o Quénia, onde regressaria à vida selvagem, suponho que numa reserva. Um ano depois desejaram visitá-lo, mas foram avisados que provavelmente Christian - o nome com que baptizaram o jovem leão - não os reconheceria e poderia ser perigoso para ambos, uma vez que o bicho já estava adaptado ao novo meio ambiente e tinha constituído a sua própria família. E o reencontro foi assim:



Consta que é um dos vídeos mais vistos no Youtube, mas fica para quem nunca assistiu a estas imagens (como eu)! Há histórias incríveis, não há? Animais selvagens... pois...

UM ÓPTIMO FIM DE SEMANA PARA TODOS!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

VENENOS DE DEUS, REMÉDIOS DO DIABO


Li o mais recente livro de Mia Couto durante as férias, mas como foi tema de debate no "Clube de Leitura", sábado passado, deixei para mais tarde.

Nunca tinha lido nada deste escritor (afinal de contas não se consegue ler tudo, né?). Não me surpreendi com a singeleza com que descreve usos e costumes africanos, os cheiros, as cores, os ruídos provenientes da savana. Sem dúvida, um mestre da escrita!

Confesso que de início estava encantada com o enredo - um médico português que se apaixona por uma mulata moçambicana e vai procurá-la à sua terra natal, Vila Cacimba, mas só encontra o velho pai dela, que se diz moribundo, e a mãe, uma vez que Deolinda está ausente num estágio profissional, e fica a aguardar pacientemente o seu regresso. Porém, à medida que a história vai avançando, vamos entendendo (ou não) que nada do que parece é, numa complexa teia de segredos e mentiras. Adultérios, vaidades, actos criminosos, racismo, a par de algumas crendices, prolongam-se ao longo de 188 páginas, sem que dê para perceber inteiramente o fio condutor do romance. Propositado? Certamente! Será que alguma vez vamos entender os costumes das gentes africanas, tão diferentes na forma de estar e de encarar a vida e a morte?

Resumindo: gostei da escrita, não do enredo! E a opinião, generalizada, dos restantes elementos do grupo também foi essa...

Evitando a frase mais óbvia, citada no postal que acompanha o livro (o meu exemplar não tinha), seguem algumas citações curiosas:

"Porque é que aqui, no meio de tão vastas poeiras indígenas, se varrem tanto os terreiros?"

"No fundo, o português não era uma pessoa. Era uma raça que caminhava, solitária, nos atalhos de uma vila africana."

"- Me receite um remédio para eu desmaiar.
O português ri-se. Também a ele lhe apetecia uma intermitente ilucidez, uma pausa na obrigação de existir.
- Uma marretada na cabeça é a única coisa que me ocorre.
Riem-se. [...]"

*******
Convém explicar que o "Clube de Leitura" não é propriamente uma tertúlia de intelectualóides, apenas meia dúzia de amigos que gostam de ler e desenvolver algumas ideias sobre os temas focados no livro escolhido.

A próxima "discussão" será no dia 22 de Novembro, sobre "Comer, Orar, Amar" de Elizabeth Gilbert.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

CAIR DA FOLHA

Foto de Ian Britton

Porque é que somos todos tão influenciáveis pelas estações do ano? Ou pelas faces da Lua? Ou até pelas marés? Estas questões (filosóficas?) preocupam-me menos do que o facto de, assim que começa o Outono, desatar a roer as unhas como se não houvesse amanhã...

Ah e tal é porque o filhote recomeçou as aulas, ainda não sabe que curso quer seguir e a média de 13 actual não dá para quase nada? Ná! Não é desculpa, que desde que me lembro passo os Outonos, Invernos e Primaveras a roer as unhas! E ele até está mais satisfeito com os novos professores - que, não sei porquê, achava que não mudariam de um ano para o outro, deve ser uma qualquer desactualização aqui num ficheiro - embora também ande agitado.

Porque o A, o B e o C fecharam o blog, repentinamente, e colocaram um "letreiro" de fechado ou de inté? Ui... isso acontece durante todo o ano! Se bem que no Outono seja mais frequente. Não sei se é actualização nos neurónios, prioridades de vida, novos rumos. Mas também há quem volte à actividade, depois de um veraneio noutras ondas.

Assaltos? Subidas de gasolina? Crise nas Bolsas internacionais? Concursos televisivos anedóticos, a cobrar descaradamente os telefonemas que incentivam? O campeonato de futebol? Népias!

Enfim, há que reconhecer: é tique! E com tanto assunto para possível debate, hoje as unhas é que pagam as favas...

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

TROCAS E BALDROCAS

Já aqui escrevi sobre o desafio da Su, da Teia de Ariana, que consistia na troca de um marcador de livros com outro participante.

Com o período de férias, desfasado, acabei por perder contacto com ambos, mas, tal como combinado, postei o que me tinha chegado pelo correio, que era da própria Su - à qual tinha enviado um idêntico (não são exactamente iguais, que isso já era pedir demais).

Sexta-feira passada recebi este, do parceiro previamente destinado para a troca, que tem a sua piada. Explico melhor: em tempos, ele fez um biombo em madeira para o restaurante de um familiar, de seu nome "Chá de Luar", ali para a zona do Redondo. E denominou-o Night and Day, por nele figurarem de um lado a Lua, e do outro o Sol. E pegou no mesmo tema...

Assim, como não se distingue qual é a frente e o verso, optei por fotografar ambos.

*******

Não sei bem porquê, hoje não atinei com a postura das fotos no post, sempre que mexia era a rebaldaria total, desapareciam e lá tinha de começar de novo. Enfim, tanto podem ser os neurónios a falhar, como as mudanças nas "simpáticas" actualizações...

Mas como o prometido é devido, aqui ficam as imagens (o melhor que consegui)!

Como bónus recebi ainda este marcador, feito pela sobrinha do Matchbox31, que também quis participar no desafio. Obrigada, linda! ADOREI!


domingo, 21 de setembro de 2008

FALTAM-ME AS PALAVRAS!


Já anteriormente escrevi aqui sobre uma amiga minha que perdeu o emprego no ano passado, aos 57 anos de idade. Porque o patrão vendeu a empresa privada a outro grupo, mas não vem ao caso. Pagaram-lhe a indemnização devida após 32 anos de serviço e, obviamente, inscreveu-se no Instituto de Emprego e Formação Profissional, enquanto recebe o subsídio de desemprego. Lógico que o IEFP não lhe arranjou nenhum emprego alternativo. Mais, afirmaram-lhe que não podia aceitar nenhum biscate ou part-time, porque perdia o direito ao dito subsídio. Não arriscou! Até porque quando o subsídio acabar poderá requerer a reforma antecipada, por já ter mais de 36 anos de descontos - quando regressou de Moçambique, já trabalhava há bastante tempo...

Divorciada, com filhos adultos encarreirados profissionalmente e nas suas próprias casas, levou a mãe para viver com ela, dado que a saúde da senhora de quase 80 anos sofreu vários abalos.

Entretanto, este ano preparava-se para ir de férias para casa de uma amiga, com a mãe, mas um funcionário do IEFP avisou-a que, primeiro, tinha de pedir autorização. Ao IEFP??? Que não lhe arranjou lugar nenhum durante um ano?! (esta não é de espantar, mas pronto!) Autorização vai, autorização vem, a mãe teve uma grave crise asmática e foi parar aos cuidados intensivos do hospital. Melhoras, pioras, lúcida, não lúcida, em coma. Durante dois meses! A filha a caminhar para lá todos os dias...

Morreu hoje! É neste momento que me faltam as palavras, porque perder a mãe é certamente uma infelicidade atroz, mas prolongar a vida para além dos limites físicos razoáveis... parece-me ainda pior!



Patxi Andion - "Palabras"

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

ETERNO DILEMA


"Beatriz e os corpos celestes" de Lucía Etxebarría gira em torno da vida de três mulheres - Cat, lésbica assumida, Mónica, devoradora de homens compulsiva, e Beatriz, que acredita que o amor não tem género.

O livro não se centra apenas nos romances vividos por cada uma destas personagens, mas também em temas tão actuais como a toxicodependência ou o preconceito homofóbico, analisando ainda a questão do fosso geracional entre pais e filhos, em que o amor pode dar lugar ao desencanto, por vezes raiando o ódio.

Por outro lado, as dúvidas de Beatriz colocam em cena o eterno dilema entre o amor idealizado e sonhado e o real, mesmo ao lado, mas subestimado.

Este livro obteve o Prémio Nadal em 1998. Gostei, tanto da escrita clara e concisa, como dos temas abordados.

Citações:

"Durante aqueles intermináveis anos estéreis ele foi-se distanciando, farto das queixas e suspiros da mulher, das consultas aos ginecologistas, da amargura que envenenava o ar da casa. Ela nunca pensou que não teria filhos. De início, zangava-se, depois, desesperou e, por fim, converteu-se numa histérica insuportável. Quando finalmente me concebeu, havia tempo que dava como perdido o amor do seu marido, mas pensou que já não importava, que estava lá eu para a mimar, para a adorar e me ocupar dela. Nunca pôde perdoar-me por não o fazer."

"Muitíssima gente achava que era giríssima, incluindo inúmeros amigos da nossa idade, mas a Mónica e a mim parecia-nos um disparate. E não tinhamos essa opinião por despeito ou por inveja. A mim, a sua cara parecia-me inexpressiva até ao aterrador. Suponho que, com tanto colagéneo e tanto lifting, lhe devia ser difícil sorrir. [...] Mas repito que muita gente a achava giríssima. Este tipo de mutantes tem muito público: para o comprovar, basta apenas agarrar o comando à distância e fazer uma passagem pelas cadeias de televisão, às nove da noite."

"Enquanto eu ainda era virgem, ela já o praticara em carros e átrios, em passeios escuros, no teleférico. E tinha experimentado o sexo oral, a canzana, as luzes vermelhas, a lingerie cara. Vivia uma vida empenhada em adicionar sal e pimenta à banal experiência do coito. Mas continuava aborrecida."

"Posso amar homens e mulheres. Não faço distinção entre sexos. [...] O conceito de género está submetido a manipulações sociais."

"É certo que não dormiam juntos, que ele não lhe era fiel, que provavelmente não se amavam, mas partilhavam uma opinião comum: não estavam dispostos a permitir que eu fizesse o que quisesse com a minha vida."

Obrigada, TONS DE AZUL!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

O MANO!

Praia da Rocha

A praia da Rocha foi modernizada com a construção deste passadiço que se estende de um extremo ao outro do amplo areal, já há alguns anos. Os vários restaurantes, bares e esplanadas também foram uniformizados em termos arquitecturais, com melhores instalações sanitárias e outros equipamentos úteis. Para além da maior facilidade de acessos, já não se corre o risco de estar calmamente a tomar uma bebida e levar com um pedregulho em cima - os anteriores barracões ficavam junto à falésia, em que esse perigo era iminente.

Talvez a remodelação tenha contribuído para a praia ficar mais in, mas as festas do "Sasha" durante o mês de Agosto são a loucura total... um must, para a malta do jet set! Que depois saem bronzeadíssimos nas revistas cor de rosa, vestidos com as suas belas indumentárias de Verão, eventualmente exibindo no braço um novo acompanhante (leia-se, feminino ou masculino). Até aqui tudo bem, que ninguém tem nada com isso!

Caricata é a história do mano de uma dessas criaturas, de nome sonante, ter andado à cata de bebida e comida à borlíu nos restantes bares, no dia a seguir à festa. Ia com um amigo, que introduzia a conversa à empregada de serviço à mesa:
"- Sabe quem é este senhor?"
- Não...
- É o irmão de XPTO!
E ela, fazendo-se de sonsa:
- E quem é XPTO?"

Desistiram da crava? Nananinaná!
Mais tarde voltaram à carga, ainda o amigo a insistir:
"-Não sabe quem é XPTO?! (de alguma forma ela deve ter revelado na face que conhecia) e ele atalhou imediatamente - ESTE é o irmão!"
Por sorte, apareceu na esplanada uma algarvia a rir, ostentando na cabeça um grande sombrero vermelho e a mulher perguntou ao indivíduo:
"- E o senhor sabe quem é aquela? - espantado, balbuciou que não.
- É a MINHA IRMÃ!!!"

Pagaram e não bufaram, mas consta que ainda tentaram a artimanha noutro bar... sem sucesso!

Ah e tal "perdoa-se" porque são putos novos deslumbrados com os holofotes e os flashs? Nada! Quarentões já batidos na arte de cravar o próximo...


segunda-feira, 15 de setembro de 2008

O TEMPO PASSA...


Isto de vir quase directamente dos Algarves para o aniversário de casamento - sim, já lá vão 18 anos - tem os seus inconvenientes. Então neste dia 15 de Setembro, para comemorar, vamos jantar fora a um daqueles sítios onde se come comida diferente do habitual, assim com toques de verdadeira gastronomia. Claro que também se reflecte no preço, mas é um dia por ano, que se lixe! E assim já conhecemos uma série de restaurantes "chiques", na sua maioria de Lisboa, se bem que existam muitos outros para preencher a lista completa.

Contrariamente ao que ouço muita gente apregoar (do género "ah e tal, é caro e come-se mal, mais vale ir ali ao Tizé das bifanas, que faz aquele molhinho de lamber os beiços, ninguém fica com fome e é em conta") sempre comi lindamente nestes restaurantes. Ainda não percebi bem se é a velha história da raposa e das uvas - "estão verdes, não prestam!" - para as pessoas se auto-consolarem por não frequentarem esses locais. O facto de não haver bolsa que resista (OK, exceptuando os 4% de milionários portugueses) aos preços exorbitantes que cobram, não quer dizer que os clientes sejam uns papalvos que pagam principescamente uma refeição parca e mal confeccionada. Desenganem-se: a comida é boa, primorosamente elaborada por um chef de cuisine muitas vezes com um sonante nome francês, é exibida nos pratos como se de verdadeira obra de arte se tratasse, tudo isto contribuindo para instigar o apetite. A decoração e o ambiente variam um pouco de estilo de local para local, do minimalista ao confortável, intimista, cultural ou até palaciano, os três empregados de volta da mesma mesa são atenciosos e circunspectos. Tudo isto se paga, como é evidente!

E agora perguntem-me lá: Mas afinal qual é o inconveniente, já que estás decidida a fazer essa despesa anual?

O inconveniente, meus caros, é que recém-chegada de férias com trouxas de roupa para lavar (e engomar), mais gorda dois ou três quilos que, malvados, se instalam todos no pançol, tive de me esterlicar toda para caber numa saia que me está a apertar para xuxu!

E pronto, vou jantar...

IVETE SANGALO
"Se eu não te amasse tanto assim..."

domingo, 14 de setembro de 2008

TROCA PARA MARCAR

O desafio partiu da Su, da Teia de Ariana, e consistiu em fazer um marcador de livros, para trocar com outro dos habituais visitantes da sua "casa". Como já referi anteriormente, não sou dada a trabalhos manuais e jeito para desenho também não abunda, de modo que só tinha de efectuar várias experiências e simplificar o mais possível. E o resultado foi este:

Como calhou que a troca fosse com um homem, desisti das florinhas (que aliás foi o que correu pior, por ser feito num material plástico que enfolou na plastificação, ah, ah, ah!) e decidi-me por este:

Afinal, o céu e as estrelas são para todos, não é verdade?

De regresso a casa, encontrei este marcador na minha caixa de correio. Realizado pela própria Su, que não sei se ele desistiu, que já me tinha dito que não tinha muito tempo e com férias em momentos diferentes a comunicação acaba por atrapalhar...

De qualquer forma ADOREI o desafio e ainda mais o marcador (que a foto não está lá grande coisa, mas foi tirada à última hora para aparecer aqui), que no verso diz o seguinte:

"... o que sei é que o homem deve construir o seu reino, achar o seu lugar na verdade da vida, da terra, dos astros, o que sei é que a morte não deve ter razão contra a vida nem os deuses voltar a tê-la contra os homens, o que sei é que esta evidência inicial nos espera no fim de todas as conquistas para que o ciclo se feche - o ciclo, a viagem mais perfeita."
in Aparição, de Vergílio Ferreira

Bom, ainda era para sugerir algumas leituras de férias, para não repetir algumas das já divulgadas só avanço três de boa disposição garantida:

"História de Portugal em Disparates" (compilação de Luis Mascarenhas Gaivão, 2ª edição de 1988)

"coca-cola Killer" de António Victorino d'Almeida (1996)

"O Xangô de Baker Street" de Jô Soares (5ª edição de 2001)

E assim se regressa à cidade...

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

MAMMA MIA!

Não sou fã dos Abba, nem aprecio filmes musicais!

Mas quem é que resiste a uma sala de cinema em que a alegria do ecrã contagia a plateia?

"Mamma Mia" tem um argumento simples, construído em torno das músicas do grupo sueco, um naipe de actores fantástico - vale a pena ver Meryl Streep na sua faceta até agora desconhecida de vocalista - e ainda um belíssimo enquadramento fotográfico em paisagens gregas.

Bastantes espectadores até aplaudiram, no final! Divertido, alegre, romântico e espectacular! (desde "Grease" que não assistia a um musical tão boooooomm!)

E pronto, as férias estão quase a acabar... mas ainda deu para uma happy hour com a Grafonolinha, eh, eh, eh! :)))