""O que mais lhe doía era a humilhação. Tivera todos os trunfos na mão e perdera para um semigangster com um fato Armani. Um miserável especulador da Bolsa. Um yuppie com um advogado famoso que passara o julgamento inteiro a rir-se dele." Assim se sente Mikael Blomkvist, jornalista económico da revista "Millennium", que após denunciar nos seus artigos as actividades pouco transparentes do empresário Wennerström, se vê envolvido num processo judicial que o condena a três meses de prisão, por difamação.
Enquanto se afasta da revista e espera cumprir a sentença, Blomkvist recebe um convite do antigo industrial Henrik Vanger para escrever a história da família e, simultaneamente, descobrir o que aconteceu à sua sobrinha-neta Harriet, desaparecida em 1966. O jornalista não parece disposto a aceitar a missão - bem remunerada, mas fora das suas competências - mas Vanger promete dar-lhe provas de alguns crimes perpetrados pelo empresário que o descredibilizou no meio jornalístico.
Paralelamente, Lisbeth Salander, uma jovem investigadora muito invulgar (não só pelas múltiplas tatuagens e piercings que ostenta no corpo franzino), elabora um relatório sobre o jornalista, que este acaba por ler mais tarde, admirando-se com a sua capacidade e precisão. Assim, não tem dúvidas em contratar a rapariga para o auxiliar na investigação..."
Enquanto se afasta da revista e espera cumprir a sentença, Blomkvist recebe um convite do antigo industrial Henrik Vanger para escrever a história da família e, simultaneamente, descobrir o que aconteceu à sua sobrinha-neta Harriet, desaparecida em 1966. O jornalista não parece disposto a aceitar a missão - bem remunerada, mas fora das suas competências - mas Vanger promete dar-lhe provas de alguns crimes perpetrados pelo empresário que o descredibilizou no meio jornalístico.
Paralelamente, Lisbeth Salander, uma jovem investigadora muito invulgar (não só pelas múltiplas tatuagens e piercings que ostenta no corpo franzino), elabora um relatório sobre o jornalista, que este acaba por ler mais tarde, admirando-se com a sua capacidade e precisão. Assim, não tem dúvidas em contratar a rapariga para o auxiliar na investigação..."
Este breve resumo - que escrevi aqui em março de 2010, sobre o primeiro livro da trilogia "Millennium" de Stieg Larsson - também é válido para o filme de David Fincher, recentemente estreado nas salas portuguesas e cujo trailer podem ver aqui:
Protagonizado por Daniel Craig, Rooney Mara, Christopher Plummer e Stellan Skarsgard, entre outros, o filme retrata fielmente o livro, até que, quase no final, lhe dá outro desenlace. Mais simples e menos oneroso, supõe-se! Que não altera (em nada de relevante) a sequência do enredo do malogrado escritor sueco....
Como vem sendo hábito, prefiro o livro e a versão original. Mesmo assim gostei do filme - classificado com 8.2/10 na IMDB e nomeado para quatro categorias nos Oscar de Hollywood, incluindo o de melhor atriz principal para Rooney Mara, soube-se ontem - mas aviso que é um filme para adultos, com algumas cenas brutais para as pessoas mais sensíveis. Aliás, como o livro!
Imagem de cena do filme, da net.
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Não penso ver este filme, embora aqui só tenha tido muito boas críticas.
ResponderEliminarEstou chateada que a Noomy Rapace
não seja nomeada para a melhor actriz principal.
Consegue a Rooney Mara ser ainda melhor do que a FANTÁSTICA Noomy Rapace?
gostei bastante do original. hei-de comparar mas... a seu tempo :)
ResponderEliminarComo cheguei a mencionar, li os livros e vi os dois filmes. De facto estranhei o desenlace da versão americana (que mesmo assim preferi à sueca) mas de qualquer forma gostei.
ResponderEliminarAbraço
Acho que vou esperar para ler primeiro os livros antes de ver o filme. Mas tenho alguma curiosidade até porque gosto muito dos filmes do Daniel Craig.
ResponderEliminarli os livros, vi os filmes, gostei de ambos. Só não conheço a nova versão
ResponderEliminarNão li o livro, não vi o filme, mas fiquei com vontade de ler e ver...
ResponderEliminarSe não fosses tu, eu ainda pensava que o filme era sobre o banco eheheh
Beijinho :)
O Mário Domingues, ou o Laien8, faleceu hoje. Foi meu companheiro dos blogs durante seis anos. Estive com ele em Dezembro no lançamento do seu livro. Uma perda inestimável
ResponderEliminarMas o filme com a Noomi Rapace tem dois anos e é sueco, como é que querias que ela fosse nomeada, sendo certo que se tenta promover essencialmente o cinema americano, EMATEJOCA? E nada contra, porque se passa o mesmo noutros festivais de cinema, não é verdade?
ResponderEliminarE sim, gostei da interpretação da Rooney Mara! Tal como disse aqui quando vi o filme sueco (só vi o primeiro), achei que a atriz, e os atores de um modo geral, não se enquadravam nas descrições do livro... ;)
Quando refiro versão original é do livro que estou a falar, não do filme sueco, MOYLITO! Porque este até me parece ter vantagens em relação ao filme anterior, nomeadamente na fotografia e na adequação física das personagens ao papel. Além de não ser falado em sueco, evidentemente! :))
ResponderEliminarTambém gostei, CATARINA! Prefiro o original do livro, não o filme sueco... :)
ResponderEliminarAbraço!
Os livros são espetaculares, LANDA, mas prepara-te para umas boas quase 1900 páginas... :D
ResponderEliminarPara mim, esta é melhor que a sueca, TERESA DURÃES! Mas também é verdade que o sueco me incomoda um bocado os ouvidos, embora também tivesse gostado dessa versão...
ResponderEliminarLamento a morte do teu amigo!
Beijinhos!
Ahahah, o filme sobre o banco teria muito mais de duas horas e meia, MARIA! :D
ResponderEliminarOs livros, como já referi, têm quase 1900 páginas, absolutamente alucinantes... :)
Beijocas!
Só li ainda o primeiro livro e vi o filme, mas gostei imenso. Tanto as interpretações como a realização de David Fincher, são muito boas. Os planos, as cores, a criação de ambientes, estão fantásticos. E não sei se não será daquelas raras exceções em que gostei ainda mais do filme do que do livro!
ResponderEliminarBjs
Vou ver amanha, espero não ficar desiludido. Pior que as versões suecas não deve ser. Vou com as expectativas bem elevadas e isso normalmente calha-me mal. :p Beijos
ResponderEliminarSegue realmente a história de muito perto, TERESA, e a fotografia também me pareceu muito boa, nitidamente superior à do filme sueco!
ResponderEliminarEu adorei a trilogia, portanto não há filme que a destrone, mesmo sendo um bom filme como este! :)
Beijocas!
Eu achei melhor que a versão sueca, e também gostei do filme sueco (só vi o primeiro), PSIMENTO! Nomeadamente na adequação dos atores aos personagens descritos no livro e em termos de fotografia! Acho que não te vais desiludir! :)
ResponderEliminarBeijocas!