À partida, não era arte que me entusiasmasse por aí além. Então Su Blackwell pega num livro, em tesouras e x-atos e toca de o escortanhar para das suas páginas fazer esculturas? Outros papéís não obtinham exatamente o mesmo efeito?
A artista explica que, após finalizar o seu curso, fez uma viagem à Tailândia, onde comprou um bonito livro antigo, em segunda mão. O seu pai tinha falecido recentemente e ela absorveu alguns rituais espirituais asiáticos que se relacionavam com o papel, nomeadamente a de uma lenda chinesa em que dois amantes renascem das cinzas tomando a forma de borboletas, que inspirou o seu primeiro trabalho...
Embora tivesse começado por esculturas em recortes de imagens de livros velhos, de forma a criar dioramas tridimensionais que montava em caixas (de madeira e vidro), as suas obras têm sido utilizadas para outros fins, tais como cenários teatrais ou comerciais, para além dos publicitários.
"Eu emprego este meio acessível e delicado e utilizo processos destrutivos e irreversíveis para refletir a precariedade do mundo em que vivemos e a fragilidade das nossas vidas, sonhos e ambições", refere Su Blackwell no seu site, onde podem apreciar outras das suas obras. (tradução literal, sem dicionário!)
Gostei das esculturas! Mas, como é óbvio, prefiro que a artista fique longe das minhas estantes... (que lá não tem livros velhos para recortar, OK, Su?)
Imagens da net.
Se ela precisar tenho lá em casa umas Páginas Amarelas de 2003, mas que se mantenha longe dos meus livros das Crónicas do Fogo e Gelo, pois de outra forma mostro-lhe outra coisa precária: a sua saúde! Beijocas!
ResponderEliminarEspantoso ! Até aqui conhecia uns livrinhos para crianças, ou postais de Boas Festas , que ao folhear mostravam figuras recortadas que se elevavam das folhas e ao fechar, recolhiam.
ResponderEliminarSerá que aqui elas também recolhem ? ... Seja como for a Arte é fantástica e se for em "páginas amarelas" como sugere o Rafeiro, não viria mal ao mundo ! :)))
.
aconselho-te a não te dedicares a isso!
ResponderEliminartendo em conta a quantidade de livros que tens ias precisar dum espaço bem grande para expor os trabalhos... :i
Não há dúvida que o efeito é maravilhoso! Gabo-lhe a paciência!...
ResponderEliminarGabo-lhe a paciência e a arte de reciclagem. Dessa forma também conta uma história. Como refere o Rui, logo me recordei dos livros juvenis com destaques figurativos ao serem abertos.
ResponderEliminarOra aqui está uma forma de arte e um artista que desconhecia. As obras são sem duvida impressionantes mas sempre fico um bocado triste quando vejo um livro rasgado ou cortado.
ResponderEliminarNão sei que género de livros ele usa para as suas esculturas mas espero que sejam livros sobre politica ou religião que não fazem falta a ninguém eheheh.
Beijos
Por onde tenho passado, tenho visto obras deste género que me deixam completamente embasbacado, mas todas as formas de arte merecem a minha admiração, já que eu artes não tenho.
ResponderEliminarBeijinho Tété
Que lindo! Nunca tinha visto. ~c
ResponderEliminarBeijinhos
És tão má Teté, tadinha da Su, que mal tem ela fazer umas esculturas nos teus livros? ~xf
ResponderEliminarEu amei o trabalho dela, é lindo :)
E o Rui fez-me lembrar o livro "O principezinho", que vi este Natal, todas as imagens eram assim...lindo! :)
Beijinho :)
Pois, cá em casa essas listas telefónicas antigas já foram todas para reciclagem, RAFEIRITO, de modo que não há livros com que ela pudesse "trabalhar"... impunemente! :))
ResponderEliminarBeijocas!
Não me parece que estas recolham, tal como nos livros infantis de que falas, RUI! Pelo que percebi ela não usa páginas amarelas ou afins, mas livros em segunda mão de contos infantis ou folclore, que diz ler primeiro... :)
ResponderEliminarEu dedicar-me a isso, VÍCIO?!? Meus ricos livrinhos... :n
ResponderEliminarSim, SONHADORA, além do jeito também é precisa muita paciência... :D
ResponderEliminarBom, se são livros velhos e imprestáveis que ninguém lê, não deixa de ser uma forma de reciclagem, PAULOFSKI! Embora possa lembrar esses livros infantis, a técnica é diferente, nem me parece que as imagens recolham. Ou, pelo menos, não vi isso escrito em lado nenhum... :)
ResponderEliminarEstás como eu, PSIMENTO, também não gosto nada de livros recortados, riscados ou rasgados! Apesar disso, os trabalhos não deixam de ser interessantes... :)
ResponderEliminarSegundo o site, os livros usados que utiliza são essencialmente de contos infantis ou de folclore. Enfim... ;)
Beijocas!
Não há dúvida que os trabalhos são artísticos, KIM, pena escavacar os livrinhos... 8x
ResponderEliminarBeijocas!
Nem eu, CAROL, daí a divulgação! :D
ResponderEliminarBeijocas!
Tu, tu, tu... ai, MARIA, que até fiquei gaga! Mas sim, podes crer que seria muito má e pérfida, se a Su se acercasse dos meus livrinhos! :e (riso diabólico)
ResponderEliminarAssim, com essa obras à distância, está bom e eu até gosto. Mas longe, longe das minhas estantes! Quem avisa... ~xf (assobiando)
Nunca vi "O Principezinho" numa edição dessas, mas deve ser giro! :))
Beijocas!
Gosto imenso das obras, mas estou como tu, Teté, ele que fique longe das minhas estantes. ;)
ResponderEliminarSão lindos estes trabalhos... já tinha visto, só não tinha informação sobre a artista.
ResponderEliminarPois, é uma contradição, mas é a sensação imediata que dá, TONS DE AZUL! :D
ResponderEliminarTambém gosto dos trabalhos, LUISA, embora ache um bocado desperdício de livros... :))
ResponderEliminaré uma agradável novidade em termos de aproveitamento artístico de livros. é que, se pensares bem, há mais gente com vontade de fazer esculturas efémeras de livros do que gostaria de admitir, nomeadamente esculpi-los em belas e ousadas labaredas...
ResponderEliminarNão lhe chamaria novidade, MOYLITO, já que essa tendência de associar livros a fogueiras é tão antiguinha como a própria existência dos livros. Com ou sem bruxas a acompanhar a desdita! Belas e ousadas labaredas gosto de ver, mas contidas numa lareira, nos dias frios de inverno... :)
ResponderEliminar