A intenção era boa: aproveitando esta 3ª edição de bookcrossing, visitaria a biblioteca de Telheiras, deixaria lá o livrinho e voltaria feliz e contente para casa. Mas como a vida nem sempre corre como planeamos, coincidiu que estivesse um dia chuvoso, com greve de transportes à mistura, além de que o homem que veio arranjar o estore avariado no quarto do rapaz aconselhasse a sua substituição. Combinámos que esta solução seria preferível, dado as respetivas tabuinhas já denunciarem a sua grande longevidade. Claro que entretanto ele teria de sair para ir buscar um novo ao armazém (calculou que demoraria cerca de uma hora ou pouco mais) e eu teria de levantar dinheiro para lhe pagar.
Sendo assim, o espaço de manobra foi mais curto do que imaginava (trocar a fita partida e endireitar as réguas parecia-me mais rápido, para quem percebe do assunto), pelo que lá me dirigi à biblioteca Orlando Ribeiro, deixei o livro na recepção - visitas e informações adiadas para outro dia -, passei pela caixa multibanco e preparava-me para regressar a casa quando o meu filho telefona: o homem já tinha voltado e montado a persiana. Tempos somados, incluindo o escrever a nota para colocar na primeira página, tirar 4 fotografias, trânsito e restante circuito, nem 45 minutos tinham passado... " Pede ao senhor para esperar 15/20 minutos ou então que volte mais tarde para receber" - respondi.
A entrada da biblioteca
O livro que lá deixei: não sendo o melhor de Sepúlveda, divertiu-me bastante e era um dos que tinha para oferecer.
De volta ao "bólide" (qual a alternativa?) arranco e os limpa-para-brisas resolvem trocar e desentender velocidades entre eles, esbarram um com o outro, até que o da direita atropela o parceiro da esquerda duas vezes e este "morre". Mas pronto, lá segui a velocidade de caracol, no meio do trânsito e da chuva, reclinada para a direita (não tem premonição nisto, certo?) para obter uma melhor visibilidade...
Agora certeza só tenho uma, por mais louvável que seja o bookcrossing (ou outras iniciativas): em dia de greve dos transportes acompanhada por fortes chuvadas... JAMÉ!
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A intenção era boa, mas eu não consegui.
ResponderEliminarO pirralhito teve temperatura de manhã, tive que o levar aos avós. Não lembrei mais a iniciativa.
Com chuva, acredita, nunca teria a tua coragem.:)
beijocas
Mas que épica aventura. Eu cá teria feito bikecrossing :) mas isso sou eu a dizer :b.
ResponderEliminarCoisas da vida... coisas da net: acontece-me constantemente eu estar a comentar ou a escrever algum texto, quando a net vai abaixo para configurar.
ResponderEliminarAconteceu-me agora mesmo, quando eu estava quase a acabar de escrever o meu longo comentário aqui.
Vou tentar outra vez!!!
Se corresse tudo direitinho e como tinhas planeado tinha alguma graça??? (smile a piscar olho e a assobiar)
ResponderEliminarQuanto ao livro, ohhhhh que pena e mais não digo (smile triste, confuso e a tapar os olhos)
Com mais ou menos dificuldade conseguiste tudo...chegaste a pagar ao sr. dos estores??? (smile assobiando com outro a rebolar no chão a rir)
Beijinho :)
acho que deves olhar as coisas pelo lado positivo! pelo menos ficaste com uma decoração diferente! ele tirou um estore e montou uma persiana... :e
ResponderEliminarparecia a demonstração empírica de uma das leis de Murphy: tudo o que puder correr mal, corre mal :)
ResponderEliminarUm diria mais JAMAIS....:))))
ResponderEliminarMas isso foi só um dia....há tantos que são maravilhosos e correm bem...:)))
Beijokitas
Pois é, a chuva estragou muitos planos. Esse livro do Sepúlveda também não é dos meus preferidos, mas permite momentos de boa disposição.
ResponderEliminarAcabei de ler ontem um livro do Mário de Carvalho que também me divertiu bastante. Amanhã postarei sobre isso.
Claro que há sempre imponderáveis de última hora, NINA, que adiam a participação para uma próxima oportunidade.
ResponderEliminarMas aqui não era, apenas calculei mal a confusão de trânsito, porque à rua tinha de ir à mesma, e o homem também levou menos tempo do que imaginava... :)
Beijocas!
Eheheh, em bikecrossing o mais certo era eu ter acabado numa valeta, PAULOFSKI! :D
ResponderEliminarAh, felizmente isso não me acontece com frequência, EMATEJOCA! E quando acontece largo e volto mais tarde, que detesto escrever para "apagões"... :)))
ResponderEliminarAh, que bom que é manter uma vidinha atribulada, MARIA?!? Han?!? ~s (até o smile duvida!)
ResponderEliminarPaguei, pois! Ele ainda andava a arrumar as tralhas com calma no porta-bagagens, possivelmente à espera que eu aparecesse. O que nem critico, como isto está o que não faltam por aí são caloteiros... :D
Quanto ao livro, para o próximo dia que calhe de chuva, envio direto para ti, OK? :))
Beijocas!
Entre um estore partido e uma persiana nova, realmente melhorei a decoração, VÍCIO!!! =)))
ResponderEliminarNem conhecia essa lei, MOYLITO, mas realmente aqui esteve perto da aplicação prática! :D
ResponderEliminarÉ verdade, PARISIENSE, dias não são dias, uns melhores que os outros... :))
ResponderEliminarBeijocas!
Que bom, CARLOS BARBOSA DE OLIVEIRA, gosto sempre de ler opiniões sobre livros e escritores que não conheço! :D
ResponderEliminarE sim, este do Sepúlveda nem é muito o género dele, aqui surge em policial negro... mas não deixa de ser divertido! :)
Se eu tenho aderido, podia acontecer ficar com o teu livro...(smile a assobiar)
ResponderEliminarBeijinho :)
Pois nesses dias não há boa vontade q valha :s
ResponderEliminarSe lá fores, se calhar ainda lá está, MARIA... :))
ResponderEliminarBeijocas!
Até a boa vontade tem os seus limites, LOPESCA... ;)
ResponderEliminarPois tens toda a razão :)
ResponderEliminarTenho quase sempre, LOPESCA... =))
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