Laura e Martin Burney aparentam ser um casal maravilha: jovens, belos, elegantes, com uma vida social ativa e confortavelmente instalados num luxuoso casarão à beira-mar, nada lhes parece faltar para a felicidade ser completa. Contudo, as aparências iludem e ainda mal o filme começou apercebemo-nos que Martin é um fanático pela organização e limpeza da casa, controlando todos os movimentos da mulher e até a roupa que ela veste, chamando-lhe a atenção para qualquer "desalinho" e onde também não faltam alguns estalos e pontapés, quando ela "pisa o risco"... Até que durante um passeio de barco, quando se levanta uma tempestade inesperada, ela desaparece no mar! Será?
Torna-se visível para o espetador o pavor e o asco que ela tem do marido, portanto prevê-se que não... e a metragem ainda é curta! Mas se até aí falha um pouco como thriller, na perseguição que se segue já não...
Julia Roberts, Patrick Bergin e Kevin Anderson interpretam os principais papéis neste filme de 1991, realizado por Joseph Ruben e baseado no romance de Nancy Price - adaptado para o cinema por Ronald Bass - que nos leva sempre à velha questão: como é que é possível existirem homens que esperam amor, obediência, lealdade e fidelidade, quando maltratam as suas companheiras por "dá cá aquela palha"?
O trailer que se segue é em língua inglesa, mas foi o que se conseguiu arranjar:
Tenho a certeza que já tinha visto algumas cenas deste filme, não sei é se anteriormente o consegui ver até ao fim, porque este tipo de violência (também física, mas sobretudo psicológica) choca-me demasiado...
Imagem de cena do filme da net.
Este filme retrata o que se passa em muitas casas, demasiadas =((, por esse mundo fora...se calhar foi por isso que nasceu a frase "quanto mais me bates, mais gosto de ti", porque negam e ainda os defendem :n
ResponderEliminarTambém não consigo entender como é que há homens, e algumas mulheres, assim...os que maltratam e os que se deixam maltratar...
Não me importo de ver estes tipo de filmes se no final os "maus" forem castigados...pena que nem sempre aconteça o mesmo na vida real :(
Se é com a Julia Roberts, vou ver concerteza :)
Beijinho :)
*quando eu ontem dizia que o quadro em causa devia ter algum significado especial para ti, foi por achar que ao vê-lo te lembrasses dos teus próprios quadros quando iniciaste a tua carreira, aqueles que pintaste ainda no berço e mais tarde pelas paredes lá de casa ~xf =))
é o problema quando o verbo "ter" impera sem que se dê conta que é uma utopia...
ResponderEliminarque rico cabedal que esses gajos têm!! :-w
Eu já vi este filme 2 vezes e é arrepiante.
ResponderEliminarexcelente filme...
ResponderEliminarun fuerte abrazo
Gosto deste tipo de filmes, mesmo que arrepiem, porque fazem pensar.
ResponderEliminarMais um para juntar à lista dos que já aconselhaste.:)
beijinhos
Com Julia Roberts não perco um, Teté! Ainda este fim de semana vi o Pretty Woman que voltou a dar na tv. ;)
ResponderEliminarEste "Dormindo com o inimigo" já o vi uma duas ou três vezes e termino sempre com vontade de bater no ator.
Nem de propósito, Teté! Acabo de publicar um post dirigido à mulher que dorme com o nosso inimigo de estimação.
ResponderEliminarBom, este podes ir ver à vontade, MARIA, apesar do 'stress' não acaba mal! Mas tens razão, é difícil entender como é que uns maltratam e os outros se deixam maltratar - neste caso a mulher tinha um pavor do homem, que a limitava até mais não. Suponho que nalguns casos da vida real acontecerá o mesmo... :((
ResponderEliminarBeijocas! :)
ps - Moi, a pintalgar as paredes lá de casa? Nunquinha! A menina era rabina, mas não louca ao ponto de levar uma valente sova. Outros tempos... ~xf
Têm um rico cabedal têm, VÍCIO, para levar umas valentes bordoadas de quem lhes faça frente... :E
ResponderEliminarEstas situações são todas arrepiantes, VITOR! As reais ainda mais... :s
ResponderEliminarLong time no see, MIXTU! :))
ResponderEliminarAbraço citadino!
Fazem pensar e muito, NINA! Como é que é possível que alguém consiga viver neste constante pavor? :[
ResponderEliminarBeijocas!
Só no fim, TONS DE AZUL? A mim deu-me vontade de lhe bater durante todos o filme! Mas sim, também sou fãzoca da Julia Roberts... :)
ResponderEliminarAhahah, já li, CARLOS BARBOSA DE OLIVEIRA! :))
ResponderEliminaré um filme sufocante porque consegue fazer passar o medo e a angústia de uma forma interessante. embora eu nunca tenha compreendido, no filme sobretudo, porque razão ela não se põe a milhas, não vai embora,ou não é mais assertiva na gestão da situação. Bem sei que a vida real não é a preto e branco e antes uma infinita paleta de cinzentos mas mesmo assim... sofrer-se agressão significa assumir o lugar de vítma.
ResponderEliminarTens razão, MOYLITO! A primeira ideia que temos é porque é que ela aguenta aquilo e não lhe diz: "Xau, vou-me embora!" Mas também é verdade que não é só o mundo que está cheio de zonas cinzentas, os cérebros humanos também... :-/
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