A última vez que vi um gira-discos a funcionar senti uma forte comoção. A música em si não me lembro qual era, sei que dos Beatles! Dos quais não fui fã quando apareceram - só alguns anos mais tarde e até hoje - mas também recordo que foi dos primeiros discos que recebi de presente, embora na canção muito pouco inspirada (e provavelmente uma das piores) Obladi-obladá.
Bom, mas se me comovi com o aparelhómetro, tal não costuma acontecer com a música. Apesar de ouvido duro, adoro música! Na maior parte das vezes não conheço cantores, compositores, intérpretes, grupos ou orquestras, ainda menos os títulos ou álbuns em que foram inseridos em vinil, CD ou DVD. Salvo raríssimas exceções, muitas das quais já publiquei aqui, quase todas do tempo da "maria cachucha" (nem me interessa nada se se escreve caxuxa, o corretor diz que não)!
Entretanto, um dia destes (ou seja, uma noite destas!) um amigo facebookiano resolveu perguntar quais eram as músicas que nos faziam chorar (?) e decidiu explicitar quais eram as dele - barulhentas q.b., porque ali era um baixo que tocava, que aqueloutra só podia ser ouvida de auscultadores XPTO e mais não sei o quê. Fartei-me de rir e de ser insultada, quando comentei que só me lembrava de ter chorado no "Edelweiss", no filme "Música no Coração", quando era miúda... De campónia para baixo, mas não vou esclarecer os restantes epítetos...
Dito isto, fiquei a matutar que as "músicas da minha vida" me fazem lembrar essencialmente momentos e pessoas, que oiço com prazer (e, por vezes, com uma certa nostalgia!), nunca à conta de um baixo, alto, comprido ou curto, ainda menos pela tal aparelhagem topo de gama onde se ouve a melodia na perfeição.
Salvo erro, nesse primeiro EP oferecido nos meus 8/9 anos de idade, também constava esta faixa dos Beatles, de que gosto muito mais do que do tema principal:
Salvo erro, nesse primeiro EP oferecido nos meus 8/9 anos de idade, também constava esta faixa dos Beatles, de que gosto muito mais do que do tema principal:
Mas fiquei curiosa: há muita gente a chorar ou a emocionar-se com as suas canções prediletas? Com quais, sem pretender ser indiscreta?
Imagem da net.
só me lembro de uma, na fase que o meu cerebro andava de mal comigo... Still The One - Shania Twain.
ResponderEliminarmas já houve muitas outras que, por um motivo ou outro, me fizeram arrepiar. isto acontecia muito quando ouvia musica na rua e estava frio
Lol...sim, gosto da canção...e dos Beatrles, mas como sou mais "velhota" tive outra perspeticva. Emociono. sim...com as minha canções--nem queiras saber quais...
ResponderEliminarOlha..., pronto, só te digo uma: dos Platers: "Smoke gets in your eyes"!
...há mais...mas ficava aqui o dia todo...e podia fazer mesmo uma "dissertação" sobre a "coisa"!...LOL
BEIJOOO
1-os teus dois primeiros parágrafos até parecem ter sido escritos por mim: adaptam-se-me perfeitamente.
ResponderEliminar2-ainda tenho um "gira-discos" e um montão de discos de vinil, e diversificados temas e cantores.
3-canções da minha vida? muitas! e cada uma delas com a sua razão de o ser.
4-uma noite destas vou aos fados.
5- Beijokas com música e sorrisos.
De uma campónia para outra...Música no Coração é dos meus filmes preferidos, já vi 250 vezes e sempre que dá vejo outra vez, gosto de todas as canções, umas fazem-me chorar e Edelweiss é uma delas, outras rir ou sorrir, outras dançar, mas todas me fazem cantar :)
ResponderEliminarQuanto ao quem é quem, quem canta o quê ou o nome da música ou do cantor, estou como tu, só sei que gosto desta música ou da outra e mainada...hoje sei mais por causa da internet que nos dá toda a informação...
Tenho muitas músicas que gosto, mas há uma que, esteja como estiver, não consigo ficar sugadita e tem o dom de me pôr sempre bem disposta "Nowhere Fast" dos Fire Inc, e canto e danço com eles
Não tenho gira-discos, mas ainda tenho alguns discos de vinil, alguns bem recentes, e agora tá na moda de novo, sabias?...ah, pois é!
Lembro-me de uma vez chorar muito a ouvir Elton John, tinha motivo para chorar, a música só dramatizou ainda mais o momento triste...
Beijinho campóniazita :)
*Não tem nada a ver, mas no sábado lembrei de ti enquanto via Downton Abbey, como não viste o 1º episódio e eu não falei nisso quando o resumi, e antes que começes a ficar com peninha do Thomas quero dizer que ele não foi ferido na guerra, feriu-se a ele próprio para regressar como herói de guerra...como não gosto dele e da sra O'Brien tenho que descarregar a minha raiva por escrito eheheh
A mais recente vez que fiquei de olhos molhados por causa de uma canção foi no Campo Pequeno quando ouvi "Que Força é essa" por Zé Mário Branco, Sérgio Godinho e Fausto.
ResponderEliminarUm abraço
Eisch! Tu sabes que um homem não choram Teté :). Agora emocionado fico quando ouço algumas músicas. Mas tu sabes pelo que escrevo no meu blog, que a minha vida é uma imensidão de músicas e assim, é difícil estar agora a mencionar aquelas que me emocionam.
ResponderEliminarDuas:
Strawberry fields forever - Beatles
Hallellujah - Jeff Buckley
Hoje em dia já não, Teté, mas naqueles tempos havia algumas que me faziam, no mínimo, ficar com o coração apertado. Dizer quais? Nã, isso não digo... apenas digo que a maioria eram freancesas.
ResponderEliminarPois eu sou campónia e analfabeta musical. Aliás sou analfabeta em muitas outras coisas também. Mas voltando à musica, gosto muito dos Beatles e das musicas dos anos 60. Adoro ainda hoje ouvir o Patxi e o Serrat, bem como os portugueses a começar no Zeca Afonso. Gosto de algumas árias de ópera, de alguns autores classicos e veja só gosto de rachos folclóricos e do Quim Barreiros. Não é uma estupidez?
ResponderEliminarAgora chorar com músicas que me lembre nunca.
Mas o Bolero sempre me emociona, nem bem sei porquê.
Um abraço
Ainda há dias chorei baba e ranho a ouvir "You know who I am", do nosso querido David Fonseca, pela letra belíssima, que me tocou num dia triste... Pelas nostalgia, deixam-me sensibilizada a "Sound of Silence" de Simon & Garfunkel, "Fields of Gold" de Sting, "Inuendo" dos Queen... tantas outras... =)
ResponderEliminarSIM! EU! Adoro música! Especialmente do tempo da adolesc~encia que calhou mesmo nos anos 60 com o advento dos Shadows, do Cliff, dos Beatles, etc. etc. Eu ainda tenho um gira-discos onde ponho a tocar os meus velhos singles e os meus velhos mas queridos LP. É cá uma emoção!
ResponderEliminarBeijinhos musicais.
há músicas emocionantes, mas encontra-se essa emoção mesmo nos lugares aparentemente insuspeitos de a causar. Mas bom, sendo apreciador de música pesada e, mais pobremente, de ópera, na segunda talvez seja mais fácil encontrar emoções proto-choradeira, nalgumas árias específicas (e aí o Puccini dá cartas).
ResponderEliminarArrepios musicais, quando estavas na rua e com frio, VÌCIO?! Hummm... para arrepios desses nem é preciso acompanhamento musical... :))
ResponderEliminarOlha, essa dos Platters é outra que conheço lindamente e também gosto muito, BLUE SHELL! Para lá de jazz e blues serem os géneros musicais que mais gosto... todas quase anteriores a eu ter nascido! :D
ResponderEliminarBeijocas!
Discos de vinil também tenho cá muitos (quase todos do maridão), KOK, mas o gira-discos suponho que já não funciona... ;)
ResponderEliminarNão sou grande apreciadora de fados, mas no ambiente adequado, até sabe bem ouvir. Por adequado, quero dizer típico, claro... :))
Beijocas sorridentes!
Também perdi a conta ao número de vezes que vi "Música no Coração", MARIA! Muitas, de certeza! :D
ResponderEliminarE sim, concordo contigo, há músicas que nos puxam o pé para a dança, para a boa disposição ou até para a nostalgia. Não depende só da música, depende também do nosso estado de espírito... :))
Como já disse, também temos cá em casa ainda muitos discos de vinil. Gira-discos é que, pois... ;)
Beijocas!
ps - já tinha percebido que aquela má rês tinha tramado alguma, salvo erro no fim da primeira temporada tinha dado a conhecer as suas intenções à sua comparsa... :P Thanks, anyway! :)
É, mas essa emoção ao vivo é diferente, SÃO! Talvez uma memória abrangente de outros tempos e dos sonhos de muitos de nós... :)
ResponderEliminarAbracinho!
Não choram, é como quem diz, VIC! :))
ResponderEliminarE sim, já tinha reparado que és muito ligado à música... :)
Gosto da primeira, e da segunda não tenho a certeza de conhecer essa mesma versão. Mas também gosto! :D
Mas com o coração apertadinho ainda fico hoje, CARLOS BARBOSA DE OLIVEIRA. Ou alegre ou com vontade de dançar. Depende do momento e da música, claro... :))
ResponderEliminarMúsica francesa conheço pouca, à exceção de Edith, Brel e Dassin... :)
Pois, à exceção de ranchos folclóricos e de Quim Barreiros, também tenho gostos muito variados. Rap e música de câmara também não vão muito comigo, mas de cláasica ao jazz, de blues, ao rock e ligeira, gosto de tudo um pouco. E brasileira do MPB, bossa nova e assim. E da música de intervenção do Zeca e do Sérgio e de tantos outros daquela época! Enfim, há gostos para tudo, ELVIRA!
ResponderEliminarE claro, também do Bolero! :)
Abraço!
Tenho de ir ouvir, BRISEIS, que assim pelo título não chego lá! :)
ResponderEliminarDas outras, sem sombra de dúvida "Sound of Silence", que, salvo erro, foi a segunda música que coloquei no blogue! :))
Uma mãe é uma pessoa que ao ver que só ficam quatro bocados de torta de chocolate tendo cinco pessoas,
ResponderEliminaré a primeira em dizer que nunca gostou de chocolate.
Às vezes, as palavras se perdem na expressão da palavra Mãe.
Nenhum dicionário definirá a magia do seu significado e,
em todos os idiomas, traduz o mesmo sentimento:
Ser mãe. No decorrer dessa semana só levarei mensagem do dia das mães.
A você mãezinha que viaja comigo meu eterno carinho e agradecimento.
Ser mãe é graça e benção por isso essa semana será só nossa.
Mães de todo esse mundo . Feliz dia das mães. Dia das mães é todos os Dias.
Imagino que sim, acho que aqui o nosso já não toca, GRAÇA! Quer dizer, é tão antiguinho que já não temos colunas para o ligar... :)
ResponderEliminarMas é pena!
Beijocas!
Então talvez tu percebas as emoções do outro com o som do baixo aqui e ali, MOYLITO! :))
ResponderEliminarÓpera não é das minhas prediletas, a Carmina Burana lembra-me sempre o meu pai, que era a única música que ouvia... :)
Tens razão, EVANIR, dia da mãe é todos os dias. Feliz dia da mãe para ti também, hoje e sempre! :)
ResponderEliminarBeijocas!
Pensei, pensei... e cheguei à conclusão que nunca me emocionei ao ponto de chorar por nenhuma música/canção. Ouvir repetidamente algumas, isso é um hábito que ainda tenho. Ainda hoje, posso ouvir “Sitting on the dock of the bay” de Otis Redding duas e três vezes seguidas; “Have you ever really loved a woman” de Bryan Adams; as Quatro Estações de Vivaldi, até me dizerem chega; ultimamente ando pelo “Ai se eu te pego”! : )
ResponderEliminarEmociono-me com "Ó gente da minha terra" de Mariza e com "Estrela do Mar" de Jorge Palma. Haverá outras com certeza, mas agora não me lembro. Músicas estrangeiras raramente têm o poder de me emocionar...
ResponderEliminarEssa de ouvir a mesma música vezes sem conta e de seguida, só me acontecia na adolescência, CATARINA! Mas estou como tu: as músicas não me fazem chorar! E se me dão algumas sensações, de alegria, calma ou tristeza, muitas vezes são mais devidas a lembranças... :)
ResponderEliminarPois a mim nem portuguesas nem estrangeiras, TONS DE AZUL! :)
ResponderEliminarJá no cinema, pois, tem dias e filmes... :))
Há muitas, certamente. Agora dou por mim quase sempre em busca de canções muito antigas, daquelas que se ouviam quando eu era criança. Nessa altura se calhar não me diziam nada. Agora volto a descobri-las. São na sua maior parte canções francesas.
ResponderEliminarPelos vistos as canções francesas ainda tocam bem fundo a alguns, já que não és a primeira a referi-las especificamente, LUISA! Mas cada um terá as suas preferidas, certo? :)
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