Há uma série de filmes que perdi no cinema quando foram exibidos e que, quem me conhece, me aconselhou vivamente a visionar. Este era apenas mais um da lista. Que nem sequer é muito longa, mas não dá para os comprar todos em DVD, obviamente. Ainda mais quando se adivinha que de hoje para amanhã serão inventadas outras tecnologias, que tornarão os DVD obsoletos. Enfim, este emprestaram-me.
Realizado por Mark Herman, em 2008, e baseado no livro de John Boyne, o filme não me surpreendeu, porque já conhecia vagamente a história (se bem que não o desfecho): Bruno (Asa Butterfield) é um rapaz de 8 anos que vive com os pais e a irmã em Berlim, durante a II Guerra Mundial, mas o seu pai, um oficial alemão (David Thewlis), é promovido e a família tem de se mudar para uma zona rural. O miúdo sente-se muito só e não tem ninguém com quem brincar - as aulas são dadas por um professor particular, mais interessado em enaltecer a propaganda nazi do que em ensinar as matérias básicas. Gretel (Amber Beattie) absorve essas "lições" com fervor, mas ele, que ambiciona ser explorador, não está particularmente interessado. Apesar dos avisos da mãe (Vera Farmiga) para não sair do quintal defronte da casa, a sua curiosidade e solidão levam-o a entrar no terreno proibido das traseiras e a alcançar os limites daquela estranha "quinta" em que miúdos e graúdos vestem todos pijamas às riscas. A amizade com Shmuel (Jack Scanlon) surge inesperada e ingenuamente, pois ambos os rapazes não percebem o que aconteceu no mundo que os rodeia. Mundos esses divididos pelo arame farpado e eletrificado da vedação, onde nem sequer lhes é permitido jogarem à bola juntos, como crianças que são...
Para quem não viu, deixo o trailer aqui:
Gostei muito do filme, que está classificado na IMDB com 7.8/10. Além de que é sempre salutar não esquecer as atrocidades cometidas em nome de ideologias radicais!
Imagem da net.
Ainda não vi esse filme Tété, e sou um ferrenho de filmes sobre a 2ª guerra mundial. Nos excertos que vi, deu-me a impressão que seria um filme a puxar um pouco ao sentimento, à lágrima fácil. Afinal, nada melhor que as crianças para despertar as nossas emoções mais básicas.
ResponderEliminarMas sendo assim, vou ver se consigo o DVD
queres um manual de pir... aquisição de filmes online?
ResponderEliminarAinda não vi este filme, mas vou ter em conta a tua sugestão.
ResponderEliminarVi o filme e li o livro, e gostei dos dois.
ResponderEliminarA 2ª guerra mundial é um "tema" que me...nem sei que palavra usar aqui :(, mas leio e vejo quase tudo que se relaciona com este período horrível da história mundial.
Como dizes, conhecemos vagamente a história, o desfecho desta e de muitas outras é que nem sempre é igual, mesmo assim é impossível ficar indiferente, neste filme comove-me particularmente a inocência das duas crianças... :((
Acabei agora de ler "Memórias de Anne Frank" de Theo Coster, um antigo colega de escola de Anne...
Beijinho :)
É um tema fascinante!
ResponderEliminarA amizade, o amor, na ingenuidade nos rapazes, são os valores que prevalecem num mundo cruel à sua volta.
Faz lembrar a cena de "O Pianista" de Polansy, quando o oficial nazi encontra um famoso pianista judeu junto ao seu piano nos escombros de sua casa em Varsóvia e lhe oferece a sua amizade e a liberdade em troca de uma sonata, tocada ali mesmo no meio de tanta desolação.
Eu já vi este filme e chorei que nem uma perdida. Os filmes onde são retratadas atrocidades deixam-me de tal forma revoltada que nem consigo explicar por palavras aquilo que sinto! Um dos filmes que também me emocionou bastante foi "O Pianista".
ResponderEliminarBeijinhos
Patrícia
Não penses que me interesso mais pelos "trapinhos" do que por bons filmes, mas tenho andado fora de casa e ontem, cansadíssima, envolvi-me numa polémica lá no CR.
ResponderEliminarHoje tive serviço na biblioteca e, cheguei agora a casa, também cansadíssima.
Tanto o livro como o filme teve aqui um tremendo sucesso. Um dos membros do Círculo Literário até sugeriu que fosse um dos livros a discutir num dos nossos encontros.
Volto mais tarde!
Bruno (Asa Butterfield) é o mesmo rapaz que interpretou o Hugo, na Invenção de Hugo Cabret. A Tete viu este ultimo, nao viu?
ResponderEliminarAcho que este pequeno grande actor terá uma carreira promissora.
Eu gostei bastante de ler e ver o Rapaz do pijama as riscas:
http://silenciosquefalam.blogspot.com/2011/08/o-rapaz-do-pijama-as-riscas-o-livro-e-o.html
Este filme está fabuloso e impressionante no final! Nunca cheguei a ler o livro, muito embora gostasse de o ter aqui por casa.
ResponderEliminarReconheceste o miúdo? :)
Agora gostava de ver este com a Sandra Bullock e o Tom Hanks...
Beijocas
Estás desculpada, Teté!
ResponderEliminarA minha sina é só ter amigos da esquerda.
Ainda hoje, a minha amiga Christa me disse, que não quer ir comigo ao cinema ver a "Dama de Ferro", por causa da Margret, não deixando de mencionar os males socias que ela praticou durante o seu governo.
Pois bem, vou sozinha na próxima quinta-feira, se tiver menos tosse.
Quem gostou muito do filme da tua posta de hoje, foi a minha amiga Helga, a mesma que adormeceu no meu filme preferido O ARTISTA.
Gostos são gostos!!!
O filme esteve na minha lista mas, num serão de fim de semana, em conversa sobre filmes, esse veio à baila e alguém, mais empolgada, contou o final e pronto, risquei-o da lista.
ResponderEliminarHá dias assim
ResponderEliminarSe gostas de filmes sobre o tema, VIC, não percas este! Não é que tenha cenas de guerra, nem sequer é lamechas, mas tem aquele suspense que tu sabes o que se está a passar, enquanto as crianças estão longe da realidade que as rodeia... :)
ResponderEliminarAh, obrigada, VÌCIO! Mas não será necessário, que também conheço alguns que têm acesso a essa vasta filmoteca... :))
ResponderEliminarOK, RAINHA, acho que ninguém perde nada em ver este filme... :)
ResponderEliminarPois, o livro não li, MARIA! Nem vou ler, que depois de ver o filme e conhecer a história já me desinteresso do livro. Embora concorde que os livros, na maior parte das vezes, são melhores! :)
ResponderEliminarPois, o tema tem aquela estupefação de não entendermos como o ser humano pode ser tão mau, com a restante humanidade. Que nos indigna e emociona, simultaneamente! :((
Esse do colega da Anne Frank ainda não li, mas o diário dela foi dos livros com que mais chorei até hoje...
Já leste "A rapariga que roubava livros", de Markus Zusak? Se gostas do tema não percas, mas previne-te com uma catrefada de lenços! ;)
Beijocas!
Concordo, CARLOS! Tanto em relação ao tema, como naquela amizade entre os dois rapazes insuspeita, mas simultaneamente a única que têm para combater a solidão... :)
ResponderEliminarEsse "Pianista" também está na lista dos filmes a ver! ;)
Só chorei mais para o fim, PATRICIA, embora tenha outras cenas comoventes, que nos indignam e repugnam, com tanta maldade...
ResponderEliminarEsse também está na lista!
Beijocas!
Ahahah, EMATEJOCA, li parte dessa polémica. A tua, porque a do outro sujeito, ele já tinha apagado os comentários!
ResponderEliminarSuponho que aqui também foram bastante bem sucedidos, livro e filme, tive várias pessoas a aconselhar. Daí ter entrado para esta mini-lista! :)
Percebi que era o mesmo ator, sim, MIGUEL! Mas não, ainda não tive oportunidade de ver "A Invenção de Hugo". Esse está na lista, mas espero que ainda numa sessão de cinema... :)
ResponderEliminarQuanto à carreira do ator não sei, que meninos-prodígio, quando crescem, nem sempre são bem sucedidos. Agora do filme só recebi críticas positivas, daí a minha curiosidade de o ver... :D
Gracias pelo link, espreitarei mais tarde! ;)
Claro que reconheci o miúdo, embora ainda não tenha ido ver o filme mais recente dele, TONS DE AZUL! :)
ResponderEliminarDo filme, não conheço ninguém que não tenha gostado!
Quando vires esse da Sandra e do Tom, depois diz-me o que achaste! :D
Beijocas!
Que triste sina, EMATEJOCA! =))
ResponderEliminarMas não exageres, que o meu "esquerdismo" não é radical, mais uma posição contra os desmandos autoritários de direitas radicais, que infelizmente imperam na Europa! :S
E sim, eu também não gostava da Thatcher, só fui devido à Meryl!
E claro que gostos são gostos! :D
Eheheh, pois, também detesto quando me contam o fim de um livro ou filme, CARLOS BARBOSA DE OLIVEIRA, perco logo o interesse... :)
ResponderEliminarPois há, PUMA! :D
ResponderEliminarNao vi este filme... mas se e deprimente... Estou na fase em que quero sair do cinema bem disposta...
ResponderEliminarCom o Diário de Anne Frank também chorei muito, chorei de tristeza, de raiva...muito choro com muitos sentimentos misturados :(((
ResponderEliminar"A rapariga que roubava livros" comprei ontem...
Beijinho :)
Hum... Pensei que já tivesses ido ver a Invenção de Hugo! ;)
ResponderEliminarEssa foi uma das razões porque também não o vi na época certa, CATARINA: nem sempre estou com estofo para aguentar filmes mais sérios e/ou deprimentes, e com crianças e na II guerra Mundial já dava para imaginar o panorama... ;)
ResponderEliminarA bem dizer, MARIA, não sei com qual deles chorei mais: "O Diário de Anne Frank", "O Meu Pé de Laranja Lima" ou "A Rapariga que Roubava Livros"? Sendo que os dois primeiros li na adolescência e o último em 2008, quando já me considerava vacinada para grandes choradeiras! Pois, pois... :))
ResponderEliminarBeijocas!
Ainda não consegui, TONS DE AZUL! Este mês de março é cheio de compromissos e aniversários... :D
ResponderEliminarO filme acaba por resultar por se manter centrado na dialéctica entre os dois miúdos. depois, claro que tinha chamar à lamechice e à lágrima, mas acaba por fazer algum sentido que assim seja.
ResponderEliminarO que não faria sentido era aquele "happy end" que a malta tanto aprecia, MOYLITO! ;)
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