Clay Hammond (Dennis Quaid) é um conceituado escritor que vai ler dois capítulos do seu novo livro, "The Words", perante uma audiência. Nele relata a história de um jovem que se dedica à escrita, Rory Jansen (Bradley Cooper), mas ao longo de dois anos de esforços para publicar a sua primeira obra não obtém sucesso, apesar do apoio incondicional da sua companheira Dora (Zoe Saldana). Pressionado pelo pai acaba por arranjar emprego numa editora, casa com Dora e viajam para Paris, em lua-de-mel, onde esta lhe oferece uma pasta de cabedal que descobrem num antiquário. De regresso a casa, certo dia encontra num compartimento dessa pasta um texto datilografado, que o fascina tanto que o copia para o seu computador, sem lhe alterar uma única vírgula, nem o título - "The Window Tears". Por acaso Dora acaba por ler o texto, insiste que é o melhor que ele já escreveu e ele não tem coragem de lhe contar a verdade, incentivando-o a que o entregue ao editor.
O livro é um sucesso e Rory recebe um prémio literário. Mas um velho homem (Jeremy Irons) segue os seus passos, até o confrontar com a dura realidade: o texto foi escrito por ele e relata um dos episódios mais marcantes da sua vida, quando pouco depois da II Guerra Mundial viveu um trágico romance com Celia na cidade luz, tendo esta perdido inadvertidamente a pasta que o continha num comboio. O sentimento de culpa pelo plágio faz com que Rory pretenda contar a verdade, mas nem o velho, nem ninguém parece estar interessado em que ela se saiba...
Com realização e argumento de Brian Klugman e Lee Sternthal, este filme tem a paupérrima classificação de 6.4/10 na IMDb e tem sido alvo preferido dos críticos cinematográficos: que é semelhante a "As Horas" (que não vi, portanto não tenho termos de comparação!), mas para pior; que o casting não é brilhante à exceção de Jeremy Irons; que não se entende como um escritor "falhado" vive num apartamento em Manhattan e vai de lua-de-mel a Paris; que não aprofunda o tema e mais não sei o quê. Hello?!? Cinema é ficção, neste caso ainda baseado num livro ficcional (ou não?), que narra o longo processo de edição de outro livro e das pessoas envolvidas. Querem lá ver que toda a gente acredita que as aventuras de Indiana Jones ou de 007 são verídicas?
Vejam o trailer:
Obrigada pela dica, Rosa dos Ventos: gostei! E a minha mãe também! Não será o filme do ano, mas se nos fiamos muito nos críticos, acabamos todos a ver cinema de autor e "magníficos" ângulos de câmara...
Imagem de cena do filme da net.
Não li ainda qualquer crítica na web sobre esse filme, apenas impressões de amigos que também gostaram. Muitos questionamentos e uma trilha sonora belíssima. Ainda não tive a oportunidade de assistir e muito me interessa "As palavras". Beijus,
ResponderEliminarSabes, LUMA, às vezes quando esperamos muito de um filem (ou livro), acabamos por ficar desiludidos. Aqui foi um pouco ao contrário, diziam tanto mal disto e daquilo, que pensávamos nada daquilo ter pés e cabeça. O que foi um exagero... nítido! :)
EliminarBeijocas!
Não percebo a crítica relativa ao escritor falhado viver num apartamento em Manhattan. Há incongruências por todo o lado, ou não? O PPC também é PM e ninguém se espanta (muito) com isso :)
ResponderEliminarGostei do enredo. Gosto da cara do Bradley Cooper. Gosto da cara do Jeremy Irons. Gosto da voz do Jeremy e do olhar do Jeremy Irons. Na verdade, há pouco ou nada de que não goste em Jeremy Irons. Já coloquei na lista para ver em breve.
Beijos
PS: Sobre 'As horas': eu não perderia muito tempo com esse. Vê-se, mas pronto. O livro é melhor.
Na verdade é mais uma água furtada do que um apartamento, SAFIRA, e o filme também é explícito quando o fulano vai pedir dinheiro ao pai, que diz que o sustenta... Mas sim, com tanta incongruência no mundo real, aparece sempre um picuinhas a apontar a dedo uma num filme que nem faz assim tanta confusão! Fazer o quê? :)
EliminarE quem não gosta de Jeremy Irons? Junta-te à fila... :D
Quanto ao livro, se o apanhar a jeito... até marcha! ;)
Beijocas!
Como tu desenvolveste muito melhor a temática! :-))
ResponderEliminarEu vi "As Horas" e não lhe encontro qualquer semelhança, nem para melhor nem para pior!
Claro que os livros são normalmente melhores do que as adaptações cinematográficas!
Abraço
Para ser franca, ROSA, os críticos por vezes fazem umas comparações que não entendo! Se calhar não sou só eu... :)
EliminarNo caso, como não vi, não faço a menor ideia em que era semelhante. Mas com um tema idêntico (de plágio ou de apropriação ilícita de obras alheias) já vi vários. E então que dizer de novas filmagens de filmes antigos? E nem sempre para melhor... Mas enfim, são as "doutas" opiniões deles! ;)
Mas concordo que geralmente os livros são melhores que os filmes! :D
Abraço
primeiro foi o pai natal e agora o indiana jones e o 007... estou tão triste!!
ResponderEliminarUi, longe de mim pretender desiludir-te, VÍCIO! =))
EliminarJá são duas a dizer o mesmo! Tenho mesmo de ir ver quando vier cá a Leiria.
ResponderEliminarBjs
Como refiro, GRAÇA, está longe de ser o filme do ano, mas vê-se muito bem... :)
EliminarBeijocas
"As Horas" , vi com uma amiga...e nem ela nem eu gostámos muito.
ResponderEliminarEste ainda não vi e não vou a Lisboa para o ver.
Um abraço, linda
Imagino que não, SÃO! Mas para mim estava aqui num cinema próximo, para o qual tenho bilhetes "à borla", não ia perder a oportunidade... :)
EliminarNão tive grande curiosidade de ver "As Horas", mas com estas opiniões até fiquei com maior apetência... :D
Um abraço
Pelo resumo que nos contas parece bastante interessante e o trailer também convida a ver. Ainda mais tendo como fundo livros. ;) Se tiver oportunidade vou tentar não o perder no cinema.
ResponderEliminarNão é nenhum portento, TONS DE AZUL, mas vê-se muito bem! :)
EliminarJá tinha sido alertado pela dica da Rosa dos Ventos e agora ao ler a comparação com As Horas ( um filme que adorei), não vou mesmo perder.
ResponderEliminarSegundo a Rosa, é mal comparado, CARLOS. Como não vi, não posso acrescentar mais nada... :)
Eliminar