sexta-feira, 30 de setembro de 2011

DE ACORDO!

É um facto que a polémica do "novo" acordo ortográfico já dura há mais de 20 anos, com acérrimos defensores de ambos os lados - uns com alguma razão, outros sem nenhuma!
Percebe-se perfeitamente que poetas e escritores, por exemplo, sejam dos mais ultrarradicais - afinal de contas, daqui a poucas décadas, um qualquer jovem inconsequente vai protestar: "Ca nóia, o txt tava encriptado à moda dos cotas!" 
Também se entende que os professores tenham dúvidas, especialmente em relação a ensinar, mas também a como a classificar testes escritos de uma maneira, de outra ou até de alguma mais "inventiva", para minimizar os múltiplos erros ortográficos e gramaticais que a maioria dos alunos dá (e não só!). Mas suponho que com um bocadinho de bom senso, todos chegam à conclusão que erros são erros, numa fase de mudança aceitam-se as duas maneiras de escrever, sem prejudicar os estudantes.
Agora que a população em geral se sinta muito "ofendida" com as alterações de um acordo com mais de 20 anos, repito, que tentou unificar a língua portuguesa de modo a obter maior visibilidade no mundo, com argumentos do género que "os ingleses não fizeram nenhum acordo com americanos e australianos" (e precisavam, se é a segunda mais falada, descontando a chinesa, além de toda a parafernália científica e informática  nos seus termos?),  por terem sido os portugueses a ensinar a língua por todos os cantos do planeta no século XV e XVI, portanto deveria vigorar a nossa tradição linguística - mesmo que atualmente sejamos apenas 10 milhões versus um universo de mais de 200 milhões? - ou  por "perder" a nossa origem latina? Tenham dó! E, já agora, menos preguiça, que as alterações não são assim tantas...
Toda a comunicação social já aderiu há alguns meses ao "novo" acordo ortográfico, à exceção de alguns cronistas de nomeada, certo é que não se volta atrás no tempo. A única administradora, gerente, escrevinhadora e comentadora cá de "casa" vai fazer exatamente o mesmo, a partir de outubro, com a certeza que terá algumas hesitações e lapsos de caminho... C'est la vie!!!

FIQUEM BEM! 
(com ou sem polémicas inúteis...)
.

31 comentários:

  1. Pois bem, eu cá não me sinto "ofendida" com as alterações, só que vou continuar a escrever como aprendi na escola primária.

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  2. Já adotei o acordo há quase um ano. Várias vezes comentei que seria perda de tempo protestar nesta altura. Para quê? Há certas alterações cujas razões ainda não compreendi. É apenas uma questão de me informar e ainda não me dei a esse trabalho. Apenas aderi. Exemplo: a eliminação do acento circunflexo na terceira pessoa do plural, do presente do indicativo, do verbo “ter” ou “ler”.
    Abraço.

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  3. Anónimo9/30/2011

    Eu pertenço ao grupo de professores que adoooooora a forma antiga da língua.
    É paixão, mesmo!
    De tal forma que, ao dar a conjugação verbal, me habituei a dizer-lhes que a duplicação da vogal, se reparassem, acontecia como a duplicação dos olhos e das mãos (vêem...lêem...dêem, agora sem um dos e-vá, não sejas mazinha e não me perguntes se algum dia tive um invisual ou um deficiente:)).
    E agora, como é que digo às criancinhas (e não só, seguindo a tua observação) que já não é assim?:)

    Há tempos, uma ou duas semanas, comecei a usá-lo lá no estaminé. A Catarina, fiel seguidora do acordo,até reparou.
    Agora dou uma no cravo e outra na ferradura.lol
    O hífen não me maça abandoná-lo...à excepção (cá está uma) do verbo haver, na 3ª pessoa. Aí, sim, causa-me muita confusão.
    Mas...tal como a Teresinha, enquanto me aprouver, uso ou não lá no blogue e por aqui. Já na escola...je suis obligée!:))

    Agora que me lembras, deverei corrigir as milhares de páginas em livro que tenho escritas ao meu filho?!
    Já há por lá alguns LOL's pelo meio, mas até nisso tenho que ter cuidado, não vá, daqui a uns anos, a sigla (ou coisa que o valha) querer dizer outra coisa. Sim, porque eu acredito que me será lido na velhice, quando já estiver caquética (olha...engraçado. Neste não me causa repulsa:))

    Posso deixar assim, posso?
    beijocas sorridentes e um excelente fds!

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  4. Anónimo9/30/2011

    (que testamento! Mas este post fez-me sorrir.:))

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  5. Anónimo9/30/2011

    E agora uma lição...permites?:)

    Catarina, no caso de formas verbais paroxítonas (vocábulos cujo acento tónico recai na penúltima sílaba), que contêm um "e" tónico (acentuado) oral fechado em hiato com a terminação -em da 3ª pessoa do plural do presente do indicativo ou conjuntivo, o acento cai. É o caso de deem, descreem, leem, preveem, redeem, releem, reveem, tresleem, veem...
    beijocas

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  6. Anónimo9/30/2011

    E agora que revi a regra, percebi que a minha explicação pode continuar, já que o que cai não é a vogal (como, por lapso-o sono a falar- disse acima.:)), mas o acento.

    beijinhos

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  7. Estou em desacordo com este Acordo e todos os dias acordo bem com isso. Já aqui o havia referido. Não me vejo agora adoptar uma nova lingua materna. A língua Portuguesa, aquela que se fala e se escreve em Portugal, sempre soube seguir o seu rumo de acordo com a evolução natural das coisas, dos hábitos, etc, não era preciso agora virem com a desculpa esfarrapada de uma “aproximação” entre os PALOP's. Ok, percebo que o intuíto deste acordo tem como principal objectivo unificar o portugués, de forma a colocar a nossa língua num lugar cimeiro no mundo, mas sinceramente não quero ver a nossa identidade cultural subordinada desta forma. Talvez seja patriotismo exacerbado ou mera teimosia, mas nunca será perguiça, bem pelo contrário. Se 200 milhões de pessoas aprenderam a falar a lingua portuguesa, um português diferente, resultado da mistura de fusões e mescla de culturas e civilizações ao longo dos séculos, onde, isso sim, a preguiça e o comodismo linguistico prevaleceram (não sabendo onde colocar e ler “h”, “c” e “u” simplesmente os removem) este acordo é no meu ponto de vista um retrocesso inaceitável. Podem chamar-me ignorante, analfabeto, bota de elástico e outras coisas mais, mas uma coisa eu não vou fazer: reger a minha maneira de falar e escrever.

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  8. Estou em desacordo com este Acordo e todos os dias acordo bem com isso. Já aqui o havia referido. Não me vejo agora adoptar uma nova lingua materna. A língua Portuguesa, aquela que se fala e se escreve em Portugal, sempre soube seguir o seu rumo de acordo com a evolução natural das coisas, dos hábitos, etc, não era preciso agora virem com a desculpa esfarrapada de uma “aproximação” entre os PALOP's. Ok, percebo que o intuíto deste acordo tem como principal objectivo unificar o portugués, de forma a colocar a nossa língua num lugar cimeiro no mundo, mas sinceramente não quero ver a nossa identidade cultural subordinada desta forma. Talvez seja patriotismo exacerbado ou mera teimosia, mas nunca será perguiça, bem pelo contrário. Se 200 milhões de pessoas aprenderam a falar a lingua portuguesa, um português diferente, resultado da mistura de fusões e mescla de culturas e civilizações ao longo dos séculos, onde, isso sim, a preguiça e o comodismo linguistico prevaleceram (não sabendo onde colocar e ler “h”, “c” e “u” simplesmente os removem) este acordo é no meu ponto de vista um retrocesso inaceitável. Podem chamar-me ignorante, analfabeto, bota de elástico e outras coisas mais, mas uma coisa eu não vou fazer: reger a minha maneira de falar e escrever.

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  9. Anónimo9/30/2011

    Embora não concorde com o acordo, não percebo a razão de tanta gente se insurgir contra ele e dizer que se recusará a adoptá-lo. Mas se calhar o problema é meu...
    Bomfds

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  10. Leio várias revistas e jornais, já quase todos aderiram ao novo acordo, no início fez-me um bocadinho de confusão, até porque alguns colunistas se recusavam a adotá-lo...agora já nem ligo, o pior é escrever, já me começo a baralhar...umas vezes escrevo assim, outras assado, mas vou andando...~xf

    Tenho esse livrinho que mostras na imagem e depois de o ler acho que nem mudam assim tantas palavras...é uma questão de hábito, qualquer dia já nem nos lembramos que algumas palavras mudaram...

    Quanto aos que se ofendem e se indignam com a mudança, deixa-os falar...há quem reclame por tudo e por nada :n

    Beijinho :)

    *este post dá que falar...a Nina dá-nos uma lição, o Paulofsky repete o que diz...medo :s

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  11. Pois eu, oficialmente, vou ter de aderir a nível profissional em outubro. Confesso que tenho algumas dúvidas, mas pronto a mudança requer sempre este período de adaptação...
    Por essa mesma razão, penso que as próximas publicações pessoais já serão escritas com o novo acordo. ;)
    Beijinhos e bom fim de semana!

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  12. Ups... A repetição de comentário não foi propositado, só agora me apercebi. :[

    Não serei obrigado a adaptar esta nova regra no entanto serei um espetador (não, não vou espetar nada em ninguém, estava só a experimentar a nova palavra.

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  13. O Carlos não compreende porque as pessoas se insurgem contra o acordo, porém, nos seus posts ainda não o seguiu... nem uma só vez! Nem tão pouco uma tentativa. : )))

    Muitos comentários (acerca do acordo) fazem referência ao “facto” e ao “fato”. Ora, de acordo com o Portal da Língua Portuguesa:
    “Os cês conservam-se ou eliminam-se, facultativamente, quando se proferem numa pronúncia culta, quer geral, quer restritamente, ou então quando oscilam entre a prolação e o emudecimento: aspecto e aspeto, cacto e cato, caracteres e carateres, dicção e dição; facto e fato, sector e setor, ceptro e cetro, concepção e conceção, corrupto e corruto, recepção e receção.”

    Paulofski, por essa ordem de ideias, ainda os mais velhos continuariam a escrever pharmacia, mãi – apenas dois exemplos!

    Teté, que rico diálogo nos proporcionaste! : )

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  14. No que não tiver a certeza, EMATEJOCA, é isso mesmo que vou fazer! :)

    Mas não utilizas mais a língua alemã do que a portuguesa? ;)

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  15. Curiosamente já li um livro escrito segundo as regras do AO e a palavra que me fez mais confusão foi para (em vez de pára), CATARINA! Mas suponho que é uma questão de tempo, até nos habituarmos, porque de resto não me fez confusão nenhuma! :)

    E sim, também me parece perda de tempo discutir isto agora: já li o texto todo do AO e aquele folheto muito útil que saiu em alguns jornais e revistas, por sinal bastante elucidativo! :D

    Abraço!

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  16. NINA, em primeiro lugar podes escrever aqui todos os testamentos ou dar as lições que entenderes! :D

    E sim, percebo que para um professor seja mais complicado. Mas a nossa língua materna não muda por causa de uns "C"s e "P"s mudos que desaparecem, do sumiço de alguns acentos ou hífens, ou por ter mais 3 letras no alfabeto - neste último caso, quando se falava da filosofia kantiana, por exemplo, já era usado.

    De qualquer modo custa-me muito mais ver os portugueses, de um modo geral, e os alunos, em particular, a escreverem tão mal, com tantos erros de palmatória. Um erro ou outro, um lapso, pode acontecer a qualquer um, mas assim como se vê por aí em televisões, em jornais ou revistas de nomeada, na blogosfera, no FB, etc. chega a ser confrangedor! E é esta gente que protesta contra o AO??? ~xf

    Enfim, futuramente, para os miúdos até é capaz de ser mais fácil o desaparecimento daquelas letrinhas mudas. Além de que aqui e ali o AO também veio a consagrar regras que já todos usavam, como por exemplo no desaparecimento dos "H"s em algumas palavras, como desabitar ou desumanizar.

    Beijocas, bom fim de semana e obrigada pela explicação! :)

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  17. Bom, lendo esse teu texto de 2008, cheguei à conclusão que ainda não tinhas lido o acordo na altura, PAULOFSKI! Até porque esses "H"s não desapareceram, só em palavras em que já tinham sido suprimidos na escrita quotidiana - como o português é uma língua viva, ela vai sofrendo alterações "impostas" pelos falantes e escreventes da língua (certo?) até serem admitidas como regras gerais - como por exemplo em desonesto ou desabitado.

    Nem sequer é verdade que o AO tenha seguido para as regras da gramática brasileira, eles também fizeram alterações na deles. E, tal como cá, também houve gente que não gostou! ;)

    Last but not least, por mim acho mais prático adotar de vez as novas regras, já que entraram em vigor e que em alguns locais já escrevo com elas e noutros não. O que se presta a muito mais confusão! Evidentemente é uma opção minha, nem de perto nem de longe estou a tentar convencer ninguém a fazer o mesmo... :D

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  18. CARLOS BARBOSA DE OLIVEIRA, o acordo foi "negociado em gabinete" em vez de ser fruto de uma real alteração da língua escrita e falada pelos povos de língua portuguesa, daí certamente ter algumas (bastantes?) falhas. E nesse aspeto também discordei! :)

    Mas o que mais me espanta é que escrevendo o povo português tão mal (e suponho que o brasileiro, angolano, moçambicano, etc. também, embora aí já não tenha a mesma certeza), venha defender a sua "dama" tal cavaleiro andante de outras eras, quando nunca prestou grande atenção à própria ortografia e gramática usada! (o povo em geral, note-se, que em particular há muita gente que escreve e fala perfeitamente!) :D

    Contudo, torna-se mais complicado escrever "à antiga" nuns lados e "à moderna" noutros, daí ter decidido adotar já a nova escrita. Para não me baralhar mais! :h

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  19. Estás a ver como me percebeste perfeitamente, MARIA? Suponho que confunde muito mais escrever e ler em vários registos do que decidir por um. Haverá algumas falhas, é certo, mas é como dizes - daqui a uns tempos já ninguém se lembra das palavras que mudaram ou qual foi a alteração... :D

    E claro que há sempre gente que reclama e é do contra, alguns entende-se o porquê, outros, pois, nem por isso... :))

    Beijocas!

    ps - o que vale é que já não me assusto com facilidade... =))

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  20. Claro, TONS DE AZUL! Se a pessoa começa a usar por obrigação profissional, depois é difícil escrever de outra maneira e até baralha muito mais! :)

    Aliás, por outras razões já comecei a escrever com AO e o resultado é que estava a ficar mais confusa, dando "uma no cravo e outra na ferradura", voltando atrás para emendar... ;)

    Na dúvida, obviamente, sai como me ensinaram! :D

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  21. Não te preocupes com a duplicação, PAULOFSKI, embora ficasse a dúvida se querias reiterar o teu ponto de vista... =))

    Estou a brincar, obviamente! :D

    Claro que cada um é livre de escrever como bem entender (exceto no caso de imposição profissional!), nunca foi ideia minha impor a minha opinião! Cada um fica com a sua, certo? ;)

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  22. É verdade, CATARINA, acabou por ser uma troca de opiniões diversificadas! :))

    Nos exemplos que deste, de facto não leio a letra em aspeto e cato, mas em todas as outras sim, de modo que nessas vou manter! :)

    E sim, existiram várias revisões ortográficas e gramaticais ao longo do século passado, havia sempre alguém a protestar, mas este, talvez por ter sido acordado com outros PALOPs deu muito mais celeuma! Mas a verdade é que, apesar de todas as alterações, nunca ninguém deixou de ler um livro do Eça, por exemplo, por escrever pharmácia... :D

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  23. Eu não me rendo!


    Saudinha...

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  24. Quanto ao aspecto profissional, já comuniquei à patroa que não conte comigo para alinhar no acordo das editoras...

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  25. Hoje vim só para desejar um feliz final de semana
    que seja de paz amor e união.
    Bjs no coração.
    Evanir

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  26. Alguém disse para te renderes, SISNANDO?! :)

    Contudo, nem todos os patrões são como a tua patroa... ;)

    Saudinha!

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  27. Um fim de semana feliz também para ti, EVANIR! :)

    Beijinhos!

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  28. Eu adotei o acordo desde que criei o Constantino, já lá vão alguns meses. De vez em quando ainda cometo alguns erros escrevendo à moda antiga. Sou dos que não encontram nenhum problema nas evoluções ortográficas (sempre as houve) e não me caem nenhuns parentes na lama por o acordo ter sido feito com os outros países que falam e escrevem português. Mas há intelectuais que os consideram países de segunda, sei lá..

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  29. Olha, estou certa que também cometerei alguns "erros", VITOR, pelo menos até me habituar. Agora escrever das duas maneiras ainda se torna mais complicado, daí a decisão! :)

    E sim, em alguns casos também me parece uma certa dose de chauvinismo, mas pronto, fiquem lá na sua! :e

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  30. Eu ainda escrevo como sempre escrevi e cá no Brasil,as coisas estão mais lentas no sentido da "obrigatoriedade".Mas,penso que deveria sim,deixar tudo como antes.Afinal,teremos ensinar e aprender tudo de novo e se já agora é trabalhoso,imagine dizer que agora "coco" tem duplo sentido porque retiraram o acento circunflexo do primeiro "o"?!!!
    :-(

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  31. Eheheh, KÁTIA, acontece que aqui essa palavra escrevia-se cocó, sem acentos fica igual ao fruto do coqueiro, mas pelo sentido acaba por se perceber do que se trata... :D

    Mas sim, haverá sensibilidades diferentes aqui, aí e nos outros países lusófonos, mas na verdade as línguas vivas estão em constante mutação, quando não ainda escreveríamos à moda dos nossos tetravós, com o "PH" na farmácia, por exemplo! ;)

    Agora, claro, cada um é livre de aderir ou não (fora de algumas profissões, note-se!), se bem que suponho, francamente, que daqui a alguns meses já ninguém recorde quais as palavras que mudaram e o motivo de tanto escarcéu... :))

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Sorri! Estás a ser filmad@ e lid@ atentamente... :)