Imagem da BBC, com Colin Firth e Jennifer Ehle como protagonistas da mini-série "Orgulho e Preconceito", adaptada do romance de Jane Austen por Andrew Davies e realizada por Simon Langton, em 1995.
Jane Austen é uma paixão da minha adolescência! Primeiro, porque em casa da minha avó, durante umas férias grandes, encontrei o "Parque de Mansfield" numa das prateleiras da estante e li-o de rajada. Mais tarde, numa Feira do Livro - e desse assunto nem vale a pena falar agora, até ver onde páram as "modas" - o meu pai ofereceu-me "Orgulho e Preconceito" numa edição de bolso da Europa-América (nº 115). Que é, foi e será um dos grandes romances que li (e reli)!
A escritora teve uma vida curta e pacata, circunscrita à região Sul de Inglaterra, numa época de muitas convulsões europeias: Revolução Francesa, guerras e invasões várias. Mas o que ela retrata nos seus seis livros resume-se à sociedade inglesa rural onde sempre viveu, mesmo que com uma breve incursão por Bath. Com ironia e espírito crítico q.b.!
"É uma verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro na posse de uma bela fortuna necessita de uma esposa." - reza a primeira frase do livro.
Também é uma verdade universalmente aceite pelas meninas de hoje que tantos fanicos do mulherio, bailes estupendos em mansões aristocráticas e casamentos por conveniência não se enquadram no dia a dia de cada uma, quase dois séculos depois. Tem de ser lido (ou visto) com a "visão" de 1813...
O romantismo perpassa nas entrelinhas, sem cenas "calientes", nem beijos hollywoodescos a apimentar. Um amor simples e suave, que as personagens pretendem negar. Esta série é a mais fiel ao enredo - se bem que tenha um mergulho no lago a mais...
Sendo este o 200º post cá do "canto" (dois não contam muito por serem meramente experimentais, mas pronto), adorei dedicá-lo a este grande romance! Sem orgulhos, nem preconceitos...
Só de paixão!!!
Jane Austen é uma paixão da minha adolescência! Primeiro, porque em casa da minha avó, durante umas férias grandes, encontrei o "Parque de Mansfield" numa das prateleiras da estante e li-o de rajada. Mais tarde, numa Feira do Livro - e desse assunto nem vale a pena falar agora, até ver onde páram as "modas" - o meu pai ofereceu-me "Orgulho e Preconceito" numa edição de bolso da Europa-América (nº 115). Que é, foi e será um dos grandes romances que li (e reli)!
A escritora teve uma vida curta e pacata, circunscrita à região Sul de Inglaterra, numa época de muitas convulsões europeias: Revolução Francesa, guerras e invasões várias. Mas o que ela retrata nos seus seis livros resume-se à sociedade inglesa rural onde sempre viveu, mesmo que com uma breve incursão por Bath. Com ironia e espírito crítico q.b.!
"É uma verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro na posse de uma bela fortuna necessita de uma esposa." - reza a primeira frase do livro.
Também é uma verdade universalmente aceite pelas meninas de hoje que tantos fanicos do mulherio, bailes estupendos em mansões aristocráticas e casamentos por conveniência não se enquadram no dia a dia de cada uma, quase dois séculos depois. Tem de ser lido (ou visto) com a "visão" de 1813...
O romantismo perpassa nas entrelinhas, sem cenas "calientes", nem beijos hollywoodescos a apimentar. Um amor simples e suave, que as personagens pretendem negar. Esta série é a mais fiel ao enredo - se bem que tenha um mergulho no lago a mais...
Sendo este o 200º post cá do "canto" (dois não contam muito por serem meramente experimentais, mas pronto), adorei dedicá-lo a este grande romance! Sem orgulhos, nem preconceitos...
Só de paixão!!!
Parabéns pelos 200 posts. Isto é o que se pode chamar uma longevidade feliz.
ResponderEliminarEu não sou muito dado a romances, até porque os amores calientes, estão proibidos aqui nas profundezas infernais! Era só o que mais faltava andar aqui tudo à molhada!
eheheh!! O que é que tens contra um mergulhozinho num lago? Hein?
Aquele abraço infernal!
Lá terei de passar...
ResponderEliminarQue venham outros tantos "posts"! Para agora...
Fica bem!
Parabens, conseguiste chegar aos 200?????? Linda menina, continua que nós cá ficamos a espera!!!!!
ResponderEliminarGosto de romances ou não fosse eu "parisiense" vinda duma cidade tão romântica, da cidade do amor e dos lindos romances.......
Beijokitas
Que venham mais 222222222 (bons) posts!
ResponderEliminarE nós cá para os aplaudir!
Bjocas
Olha que eu julgava que aí andava mesmo tudo à molhada, BELZEBU! E que fosse tudo bem "caliente"...
ResponderEliminarQuanto ao mergulho só está a mais porque não consta do livro... ;)
Abraço!
Sim, bem sei, CAPITÃO: romances também não fazem muito o teu género... ;)
Fica bem!
PARISIENSE, obrigada!
Sim, de um modo geral as meninas gostam mais de romances que os cavalheiros... :)))
Beijocas!
Epá, mas isso não é demais, SORRISOS EM ALTA??? :)))
ResponderEliminarObrigada e beijocas!
Ena , bueno, bueno, duzentas postadas, miga! Isso é um feito digno de champanhe!! Tchim tchim!!
ResponderEliminarTb adorei Orgulho e Preconceito. Vi a série, vi os filmes. Mas não li os livros de Jane Austen, confesso. Mas lembro-me de pensar que, como é que uma mulher no campo, com uma vista rural e pacata do mundo conseguia ser tão inteligente assim e orquestrar tantos romances geniais, se a sua visão era limitada pelo espaço físico. Provavelmente, pensei, era uma melher de armas, inteligente, que na escrita encontrou o escape às frustrações das mulheres da época.
Também me lembro de pensar, mas estas gaijas só viviam para estes romances, páh! E era com cada tóina e com cada badagaio e com cada intriga!! AS muiés era emocionalmente intensas, aquilo devia ser cá um desgaste! Mas, sabendo o seu papel na sociedade, e na rural entao, não havia muito mais com que se pudessem ocupar...
Já li mais de nem sei quantas vezes e tinha uma rica biblioteca que já tinha trazidod e Angola, os livros eram tantos que muitos ficaram encaixotados e no movel que pusemos na garagem...veio uma enxurrada há 6 anos e a água subiu até ao tecto..resultado as minhas coleções os meus livros preferidos e esse romance de jane austen...foram à vida...so se salvaram alguns da escola do meu marido e limpou folha por folha e secou com secador..ainda cheiram mal, mas dão para consultar.
ResponderEliminarAdoro ler mas já nem compro livros há imenso tempo...
Beijinho da laura..
parabéns :)
ResponderEliminarAndei meio sumida mas vim aqui te parabenizar :)
Boa semana e que venham ainda muitos posts !
orgulho e perconceitos, dois inimigos do amor. O filme(s) adorei.
ResponderEliminarmuitos parabéns pela prolixidade. parece-me que Jane Austen é uma versão prosaica britânica da Florbela Espanca...
ResponderEliminarObrigada, VAN!
ResponderEliminarEu li todos os livros dela, este mais do que uma vez, já que é sem sombra de dúvida o meu preferido. E também vi os filmes (os mais recentes, porque me parece que há umas versões mais antigas) mas acho que a série é o que retrata melhor as páginas da Jane...
E ainda "Emma" (com a Gwyneth Paltrow, sabes?) e "Persuasão", ambos relativamente recentes também.
Sou fã incondicional mesmo! Até me ofereceram um dos contos (inacabados) dela. Mas claro, esse tem menos graça... :)
Ora até que enfim uma nina que também leu e amou o livro...
ResponderEliminarLAURINHA, se me acontecesse uma coisa dessas aos meus livros, acho que me dava mesmo uma coisinha má!
Jinhos e continuação das melhoras! (não abuses, OK?)
MYLLANA, tinha ideia que andavas por fora mesmo... :)
Boa semana para ti também!
Podes crer, JASMIM!
Eu continuo a achar a série melhor do que o último filme, até porque o argumento deste se desvia um pouco do livro...
Por acaso não acho, MOYLE! Porque no fundo ela faz uma crítica (ligeira, é certo) à sociedade onde vivia, com as intrigas entre vizinhos, as meninas a suspirar por verem as fardas dos soldados e outras trivialidades, quando a Europa estava praticamente toda em guerra...
tens que escolher onze nomes de blogs.Ordená-los e depois responder aquelas perguntas.
ResponderEliminarNão te esqueças!Primeiro escolhes os nomes só depois respondes aquelas perguntas!
beijinhos
Ora aí está um filme que me envergonho de dizer que ainda não desbundei. Espero que isso não te torne preconceituosa em relação a mim...
ResponderEliminarBeijoca!
PS: 200? Fosca-se!
Ah, CARVOEIRITA, continuei sem perceber... mas tudo bem!
ResponderEliminarJinhos, nina!
RAFEIROVSKY, tu não me gozes, OK?
Nunca vou ser tão organizada como tu, a fazer um texto fantástico semanal, vai saindo à medida que me apetece, mais ou menos inspirado...
Preconceituosa, contigo, moi??? Ná! Podes esperar sentado! ;)
Beijoca!
então esta não sofre por falta de... companhia, chamemos-lhe assim?
ResponderEliminarNão sofre por falta de companhia, não, MOYLE!
ResponderEliminarSó que ela já fazia isso há quase dois séculos atrás... :)))
AAAAAAAAH, sim, a emma, adoro essa história!!!!!! vi a versão anterior à gwineth (ou lá como raio se escreve o nome dela) e vi essa tamém! adoro ;-).
ResponderEliminarNão conheço a anterior, VAN, mas que a Gwineth fez um papel fantástico, lá isso...
ResponderEliminarE a Jane era uma verdadeira profissional na arte da má-língua... :)))
Assisti a esta série. A fotografia é muito boa, assim como, a adaptação e recriação dos ambientes.
ResponderEliminarNão me lembrava mais da "verdade universal" que mencionou. ;)
Um beijo!
"Verdades universais" não existem realmente, OLIVER! ;)
ResponderEliminarMas que a série retrata bem a época, as trivialidades e o livro, não restam dúvidas!
Jinhos para ti!
Desta autora apenas li "Possessão" e gostei imenso. Tenho lá na estante do quarto o "Orgulho e Preconceito" para ler, mas por agora estou a ler o "Inferno", da "Divina Comédia", de Dante.
ResponderEliminarParabéns pelo 200º Post!!! E venho fazer o mea culpa, que afinal até me prendi à narrativa da Jane até ao fim... tenho de ver o filme, que me quero matar a rir com os diálogos entre o Mr e a Mrs Bennet. Espero que os tenham mantido! A mãe dela era uma insuportável perua provinciana.
ResponderEliminarEu também tinha sonhos de um romance assim 'à livro' mas de facto, o séc. XXI não é propício a simplicidade e romantismo e caracter. Andam por aí muitos Mr.Whickam...
E a célebre frase hoje rezaria assim:
'É uma verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro na posse de uma bela fortuna colecciona coelhinhas da playboy umas atrás das outras!'
ou então: 'é uma verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro, na posse de considerável fortuna, ou não encontrou piranha ou é irremediavelmente gay'.
Beijos
Ps: Achei muito lindo este post. Sente-se a paixão!
Sendo fã da escritora, gosto de todos os livros dela, mas "Orgulho e Preconceito" é sem dúvida o favorito, TONS DE AZUL!
ResponderEliminarEsse, ainda não li... ;)
Obrigada, SAFIRITA! Quanto ao livro, a série é mais fiel, a mãe faz lindamente o tal papel de perua provinciana, sempre com fanicos: aqui para nós, aquelas mulheres daquela época, para além de fanicos fingidos, deviam de os ter porque aqueles espartilhos estavam muito apertados, se se emocionavam com qualquer coisa e sem espaço para respirar... Taruz!!!
Ah, mas ainda me fartei de rir com as frases alternativas, para as "verdades universais" de hoje, que andariam por aí, sim... Tal como os sósias do Whickam!
Beijocas!