Segundo a IMDb (7.1/10), este já é o terceiro remake de "Anna Karenina", baseado no famoso romance de Tolstoi, que se desenrola no seio da sociedade aristocrática na Rússia imperial de finais do século XIX. O primeiro filme é protagonizado por Greta Garbo (1935), o segundo por Vivien Leigh (1948), o terceiro por Sophie Marceau (1997) e este por Keira Knightley. Descontando os filmes russos, que parece que também os há aos magotes.
A história é sobejamente conhecida: Anna casou com o ministro Karenin (Jude Law) e teve um filho, por quem demonstra grande afeição; mas o marido é muito sério e ocupado com assuntos do governo, pouca atenção dá à família. Numa visita a casa do irmão que vive noutra cidade, ela é convidada para um baile e conhece Vronski (Aaron Taylor-Johnson), um oficial do exército de nobre ascendência, e dança com ele toda a noite, o que escandaliza os restantes convivas. O romance e a paixão entre ambos evolui, mas a sociedade não tolera mulheres adúlteras e Karenin não parece disposto a conceder o divórcio à mulher ou a permitir a sua presença junto do filho...
Sucintamente o drama traduz-se assim, com outras nuances mais complexas no desenvolvimento e no final habitual. Espreitem o trailer:
Para realizar um argumento sem novidade (nenhuma?!?) para o púbico, Joe Wright recorreu a um elenco de nomeada e a uma "encenação" bastante original: a maioria das cenas são filmadas no interior de um teatro - não apenas no palco, mas também na plateia, camarotes, bastidores, átrios, escadarias, portas de acesso, com cenários em constante mutação. Ruas, salões de baile, corridas de cavalos, estações de comboio e tudo se encaixa naquele espaço limitado, como se a vida na época não passasse de um imenso teatro, onde a cada um só coubesse um papel a representar na perfeição... e banido do casting, quando não!
Gostei, mas a Catarina ainda parece ter gostado mais! Aqui e ali pareceu-me ter falta de fôlego, durante as mais de duas horas de exibição... (ou então as patetas das raparigas sentadas ao meu lado, a comentar "a seca" e a enviar sms, desconcentraram-me!)
Passado num teatro não me parece boa ideia.
ResponderEliminarVerei se passar na televisão. És a segunda pessoa a quem o filme não agradou e eu já não estava muito entusiasmada, porque me parece ter havido erro de casting quanto ao actor que desempenha Vronsky.
Além disso, já existem várias versões. O que eu gostaria de ver adapatado ao cinema era "Madame Bovary", cujo autor respodeu em julgamento no tribunal"Madame Bovary c´est moi!"
Bisous, ma chérie.
Mas eu gostei do filme, SÃO! Está é longe de ser o filme da minha vida ou coisa. E sim, também não gostei muito do ator que desempenha Vronski, mas os outros dois e mais uns quantos vão bem!
EliminarDe "Madame Bovary" só li o livro! :)
Bisous!
: )
ResponderEliminarE à medida que o tempo passa (vi-o no sábado!) parece que vou gostando mais dele...
Gostei, mas não fiquei tão entusiasmada quanto tu ficaste, CATARINA! É assim, mesmo quando concordamos, nem sempre é na mesma medida... :)))
EliminarAndo muito arredado dos cinemas, nestes últimos tempos ! :(( ... Parece-me ser um daqueles filmes de "encher o olho" ! :)) ... mas é natural que a repetição da "estória" acabe por cansar !
ResponderEliminarSaudades da Greta Garbo, embora agora com "outros meios" a enriquecer qualquer filme !
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Engraçado que de Greta Garbo só me lembro de "Ninotchka", RUI! Talvez por ela se ter retirado das lides cinéfilas antes dos 40 anos, no início da II Guerra Mundial, altura em que a minha mãe ainda era uma criança... :)
EliminarE sim, o filme enche muito o olho, que os cenários são giríssimos, a fotografia também, e o luxo do vestuário e das jóias é fabuloso! :D
É um daqueles filmes que não posso perder, mas aqui só entra nas salas do cinema na próxima quinta-feira.
ResponderEliminarLi o romance, vi a peça de teatro, assim como vi os 3 filmes: com Greta Garbo, com Vivien Leigh e com a Sophie Marceau.
Aqui também só estreou na 5ª feira passada, EMATEJOCA, portanto é apenas um desfasamento de uma semana!
EliminarDos anteriores só vi o da Vivien Leigh, e tenho ideia de ter lido o livro quando era jovem, mas não tenho a certeza. Tenho a certeza que o meu pai o tinha na estante, isso sim! :)
Depois conta de gostaste da "mise en céne"! :)
Está na minha lista, mas só depois de Amour, um filme sobre o qual já escrevi quando ganhou a Palma de Ouro e tem uma interpretação magistral de Trintignant
ResponderEliminarTambém tenho esse na lista, CARLOS, que sempre me parece mais agradável que o tal de "Cloud Atlas", se bem que hoje tenha lido uma opinião favorável ao filme... :)
EliminarTeté Penso que é a 4ª versão cinematográfica (se não estou em erro)
ResponderEliminarNão faço questão de ver este filme, pelo que já vi... No entanto irei aguardar que saia para video e depois logo se vê.
É de facto uma grande história de amor este Anna Karenina, um livro sem tempo nem idade e que deve ser lido pelo menos uma vez na vida. Pena que esta última edição seja muito cara o que dificulta muito quem a queira comprar.
Também gostaria de ver "Madame Bovary" novamente adaptada ao cinema.
Boas Festas
É a 4ª versão, NUNO, portanto o 3º remake! :)
EliminarO livro tenho ideia que o li, mas não tenho a certeza, porque se o li foi em adolescente! Do filme com a Vivien Leigh lembro-me bem!
"Madame Bovary" li de certeza, até porque não vi o filme e lembro-me bem da história. Embora também fosse na adolescência, que era outro livro do meu pai... :)
Boas festas!
Acabei de chegar do cinema e adivinha o que fui ver? Pois é... :)
ResponderEliminarGostei bastante desta adaptação, em relação à da Sophie Marceau está bem melhor. Não foge à obra de Tolstoi e penso que o realizador conseguiu inovar fazendo do filme um teatro. Só acho que os atores é que podiam ter sido um bocadinho melhor escolhidos, pois só considero o Lévin o melhor caracterizado.
Beijocas
Só não gostei muito de Vronski, TONS DE AZUL, dela, de Jude Law, do irmão e cunhada, do ruivo e da apaixonada gostei de todos! Como não vi a versão anterior, não tenho termo de comparação. Quer dizer, não com o filme que vi na TV a preto e branco de 1948... :)
EliminarBeijocas!
Sim de todos, sem dúvida que o conde Vronski era o que estava pior! O Jude Law é bonito demais para fazer de marido da Ana Karenina! Tolstoi não o retratou assim... ;)
EliminarPois é, deu um marido com mais pintarola que o tal Vronski, o que não era o pretendido, TONS DE AZUL! :)
EliminarEstou curioso para ver o filme.
ResponderEliminarJá são tantas referências, alguma polémica, estou curioso.
Bjs e votos de boa semana
É, parece que há várias opiniões, positivas e negativas, PEDRO COIMBRA! Mas lá que tem a sua originalidade, lá nisso é certo... :)
EliminarBeijocas e boa semana!
Como não suporto o Jude Law e acho a Keyra um bocadito tonta tenho um interesse moderado. Até porque ainda não li o livro (tá na pilha dos 'a ler quando conseguir') e prefiro ver os filmes já conhecendo os romances que lhe deram origem.
ResponderEliminarMas um dia vejo, para depois comparar
Beijinhos
Eheheh, SAFIRA, não gosto nem desgosto de nenhum deles: a mim parecem-me só atores razoavelmente bons! O livro não tenho a certeza se li, sei que vi uma versão anterior, e a história não é de molde a ser esquecida, daí que também não ia "em pulgas"! Mas também prefiro ler primeiro os livros. Ou, dito de outra forma, normalmente os livros são melhores do que as adaptações fílmicas, mas depois de conhecer a história já não tenho paciência para os ler... :)
EliminarE sim, estes filmes dá para ver sempre a qualquer altura! :D
Beijocas!
Vi há pouco tempo o de 1997, e já esse gostei muito ando ansiosa por poder ver esse, pelo trailler parece-me um tanto o quanto mais apaixonante :) Beijinhos
ResponderEliminarEsse não vi, POPPY! Segundo a IMDb até é o mais fraquinho, mas já se sabe que nestas coisas depende do olhar de quem vê... ;)
EliminarBeijocas!