quarta-feira, 5 de junho de 2013

RESPEITINHO...

Que o respeitinho é bonito e toda a gente gosta, não há dúvida! Mas então o que fazer quando a noção não é igual para toda a gente?

Em miúda ensinaram-me - de uma forma bastante elitista, diga-se! - que as mulheres da média e alta  sociedade deviam ser tratadas por "senhora dona" não sei das quantas. E se por acaso tinham algum grau académico, o doutora ou engenheira também deviam figurar no tratamento cerimonioso. Às mulheres do povo ficava reservado só o "senhora" ou só o "dona". Distinção difícil para qualquer criança, se bem que com exemplos práticos, do tipo a professora primária faz parte da "elite", a leiteira ou a mulher que vende hortaliça na praça não. 

Nunca percebi bem o ensinamento, até porque duas das minhas avós (fui uma sortuda, porque tive três!) eram mulheres do povo. Mas acatei! Vale que não as tinha de tratar por nada para além de avó, a vovó era só uma - e da qual tenho uma imensa saudade...

Facto é que à medida que os tempos evoluem, essas "regras" de tratamento vão mudando. Já houve uma época de "tias" postiças e tudo! Pessoalmente, prefiro que me chamem pelo nome próprio ou por Teté (para quem conhece o diminutivo), sem "encavalitar" mais nada. Mas também ainda existem mulheres que se enxofram se não o acham adequado. E para os dois lados: umas porque faltaram os substantivos, outras porque os consideraram a mais!

Uma amiga defrontou recentemente uma cena caricata, ao falar com uma mulher desconhecida e uns 20 mais idosa, sem esquecer a forma "educada". E a conversa esfriou logo ali, que a fulana julgou que a estava a chamar de VELHA! E então, como se consegue não ofender ninguém?!?

32 comentários:

  1. Esse tratamento cerimonioso é muito típico em nós portugueses.
    Por causa disso, e do tratamento por dr., vivi uma situação caricata.
    Que conto muitas vezes quando me tratam dessa forma cerimoniosa.
    Um tipo que vivia lá na terriola, pessoa humildes, ouvia tratarem-me por dr. (sou dos Direitos)
    Vai daí, uma noite, tendo ele as filhas doentes, veio pedir-me uma receita de uns comprimidos para lhes baixar a febre.
    Perante a risota generalizada, que mais deixava constrangido o fulano, dei um murro na mesa.
    A culpa era de quem me tratava daquela maneira.
    Ele lá tinha obrigação que era dr. dos Direitos e não dr. da Medicina??!!
    Beijocas!!

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    1. Pois, PEDRO, também se presta a confusões desse tipo! :)

      Mas para mim só faz sentido tratar alguém por dr. ou engº, quando por alguma razão lidamos profissionalmente com eles... no dia a dia, outras pessoas que encontramos não temos obrigação de saber qual os seus títulos académicos, mesmo que alguns façam questão de os sublinhar na conversa - o tal provincianismo que o Rui falou mais adiante! :D

      Beijocas!

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    2. Falei na diferença no meu comentário lá abaixo (só agora é que estou a ler os comentários); mesmo que lidemos com eles profissionalmente, usamos o nome próprio. Muito mais prático.

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    3. Concordo que é mais prático, mas vai lá dizer isso ao engenheiro ou advogado que trabalha na mesma empresa que tu, eventualmente com um cargo hierárquico superior e o começas a tratar pelo nome, CATARINA? Pois, na maioria dos casos era raspanço pela certa... ;)

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  2. Que é "doma"??? Num tintendi (assobiando)

    Eu não tive avós, só uma emprestada :((

    Uma vez vi uma cena em que a senhora do café perguntou a uma doutora toda emproada que lá ia tomar o pequeno almoço todos os dias, quando a senhora do café perguntou à doutora como se chamava, ela respondeu "Sou doutora Vera não sei das quantas"...nem sabia que doutora era um nome que vinha no BI eheheh

    Dependendo do local onde estou também me chamam menina ou dona, ou será "doma" como tu dizes? (assobiando), mas gosto que me tratem pelo meu nome e mais nada, mas porque aqui no meu bairro é tudo doutores e engenheiros, agora exijo que me tratem por doutora ou por Exma. Sra. Dra. :p eheheh e mainada.

    Senhora Dona Teté, receba um beijo repenicado aqui da Senhora Dona Doutora maria :)))

    Tenho dito!

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    1. Obrigada pela chamada de atenção, MARIA, já alterei! :)

      Também já vi um engenheiro a falar dele próprio ao telefone, dizendo que o engenheiro tal e tal (ele próprio) queria falar com o fulano X. Coitado, era tão saloio... :P

      Não faço a menor ideia dos graus académicos do pessoal do meu bairro. claro que levo com muitas senhoras ou donas de lojistas ou afins, mas não ligo. Só há uma pessoa que me trata por dra. e essa também trato por dr. - é o meu dentista! :)))

      Com um tratamento desses tão cerimonioso, arriscas a que a pessoa esqueça o que ia dizer... :D

      Beijocas, oh excelentíssima senhora doutora!

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  3. Eu prefiro que me tratem por São, mas tenho uma colega sem licenciatura que fez questão de conseguir que a tratassem por Drª...isto depois de censurar que tratassem pelo título quem realmente o tinha!!

    Bom dia para ti, TetÈ

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    1. Também conheço um que até cartões de engenheiro imprimiu, se bem que nunca tivesse acabado o curso, SÃO! Ele há cada um(a)... :)

      Beijocas!

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  4. Nesse aspeto continuamos muito "provincianos" a nível do país ! Apesar de tantos anos passados da Revolução ainda é muito comum o tratamento por Sr. Dr. ou Sr. Engº, o que abomino (de parte a parte). Quando trabalhava e era visitado por clientes estrangeiros eles ficavam admirados por ouvirem esse tipo de tratamento. É que lá por fora só é Dr. o catedrático, ou médico e nunca qualquer bacharel,licenciado, ou até, agora, com um vulgar mestrado!
    Já quanto ao Dona e Srªdona ainda hoje sinto o abalo dum grande chapadão que apanhei por ter tratado a perceptora de um colégio por D. Manuela ! :(( ... senti o chapadão e ouvi, "Senhora Dona,... se faz favor" !
    Quanto ao "Sr Rui", isso ainda é o pior ! :)))... envelhece 20 anos !!! eheheh
    ...mas o mais caricato de tudo é ouvir uma mãezinha falar dos filhos acabados de licenciar, com outras pessoas, tratando-os pelo título ! :(((
    .

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    1. Concordo, RUI: provinciano é a palavra certa! :)

      Claro que os estrangeiros ficam espantados com tantos salamaleques. Mais que espantados, também ficam baralhados! Francamente, só uso esses tratamentos quando lido com alguém a nível profissional: se vou a um médico ou a um advogado, por exemplo, obviamente trato-os por doutores. Fora disso, não! :D

      Também percebo que "envelhece" (foi o que disse à minha amiga), mas quer dizer se uns ficam chateados pelo uso só do nome e outros porque o senhor ou senhora dona "envelhece", então as pessoas deixam de saber como devem tratar os desconhecidos mais velhos... :)))

      Essa das mãezinhas ainda é mais saloia! :)))

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  5. Os tratamentos, provocados ou não, ditos ou sugeridos, continuam a fazer parte do nosso quotidiano. Nisso os brasileiros, por exemplo, resolveram o problema...ou os espanhóis.

    Mas partilho a opinião do Rui....somos muito provincianos....havia muitos casos que podia dar, como de mails cujas primeiras letras são Dr., por exemplo. Mas enfim...

    Beijocas

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    1. Pois eu considero que os brasileiros e os espanhóis é que têm razão, JP! Tanto salamaleque pretensioso para quê? :P

      Mails cujas primeiras letras são dr.? Não entendi... ;)

      Beijocas!

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    2. Olá Teté...já tinhas visto endereços de email assim?: "Dr.manuel Manuel Manuel@ qualquer coisa.com"

      Pois...mas olha que há...e nomes nos cheques? e nos cartões e e e...

      Beijocas

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    3. Olha, JP, se calhar nunca reparei nesses endereços de mail. Nem em cheques, cartões ou isso. Mas sei lá, se calhar há gente que faz questão... ;)

      Beijocas!

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  6. A nossa língua é mesmo muito preconceituosa.

    Aqui, não há senhoras, donas e senhoras donas; aqui somos todas: FRAU.

    Um abração da Frau Hoffbauer!!!

    PS: Elites também aqui há, mas bem mais disfarçadas do que em Portugal.

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    1. E nem falei nas meninas, que por acaso já caiu mais em desuso, mas havia algumas já bem velhinhas, que eram assim tratadas por terem ficado solteiras, EMATEJOCA!

      E sim, apesar de tudo é uma solução mais simples: frau para todas!

      Elites e elitistas há em todo o lado... ;)

      Abração, frau!

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  7. Gostava de saber, quem representa e onde se encontra a linda estátua da fotografia.

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    1. E estátua está nos jardins da Gulbenkian, agora não sei se representa alguém especificamente ou só uma mulher, EMATEJOCA! Inclino-me para a última hipótese, mas da próxima vez que lá for vou verificar se tem alguma inscrição... :)

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  8. Gosto que me tratem pelo nome próprio e gosto de fazer o mesmo aos outros e outras.
    Por aqui até ganhei a mania de tratar por tu toda a gente mas ando a corrigir-me...
    Claro que há o Sr. Prior, o Sr. Bispo, o Sr. Dr.(médico de família)...:-))
    Mas também não gosto que, numa cerimónia oficial, haja gente a nomear-me Dona X e dirigir-se a um homem por Dr. Y quando o sujeito em questão tem uma formação académica inferior à minha!:-))

    Abraço

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    1. Também sempre tratei toda a gente daqui por tu, até porque essa coisa das idades dilui-se com o virtual, ROSA! Só trato dois comentadores por você, porque esses também me tratam assim, mas de vez em quando lá me escapa um verbo na segunda pessoa do singular. :)

      É hábito que tenho, que sempre tratei os familiares (pai, mãe e avós) e amigos por tu, só uso o você com desconhecidos ou empregados de lojas. E claro que com médicos uso o dr.

      No café que frequentei durante muitos anos, um dos empregados que já conhecia desde os meus 18 anos ou coisa e tinha praticamente a minha idade também me tratava por tu e eu a ele. Quando acabei o curso, logicamente continuou a tratar-me da mesma maneira. Mas achei muito sintomático que quando outro amigo começou a tirar o mesmo curso que eu, ele o passasse a tratar imediatamente por dr. E ele nunca chegou a acabar o curso... :)))

      Abraço

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  9. Eu trabalhei num centro de apoio ao cliente e a regra era tratar todas as senhoras por Senhora Dona, grau académico se as próprias o indicassem (muitas faziam-no, o que fazia com que logo ali eu assumisse que aquela de mim só levava o indispensável - odeio presunção e prepotência) e usávamos o primeiro e último nome se o primeiro nome era Maria tínhamos que tratar por Maria 2º nome e último.
    Como fui habituada a tratar os mais velhos por você (pais, tios...) sem que isso impedisse uma relação intima não consigo tratar os mais velhos por tu a não ser que no início da relação mo indiquem. Estranho quando os mais velhos me tratam por você...

    Quanto ao nome eu também sou Teresa e odeio que me tratem por Teté ou T (tê) mas, costumam tratar-me por Té, Teresa, Teresinha, Tétisq, ou Isabel...estranhamente não me baralho ;)

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    1. Eheheh, TÉTISQ, sempre que alguém me telefona e pergunta pela dona Maria, já sei que são fulanos que me querem vender qualquer coisa! :)

      Mas essas regras que te ensinaram lá no tal centro são as que me ensinaram em miúda. Mas pelo contrário, na minha família vigorava o tratamento por tu, que nunca foi considerado de falta de respeito. Não trato as amigas da minha mãe por tu, mas pelo nome próprio, sem senhoras donas a acompanhar. Aí é um misto! :)))

      Teté foi o diminutivo que a minha irmã me chamou desde criança e pegou, muitos dos meus amigos também me tratam assim. Ouvi muita piadinha sobre ovos estrelados à conta disso, mas facto é que me habituei! Por Teresinha, só a minha mãe... :)

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  10. Vida difícil, hein... é levar a coisa com humor.
    Há dias uma colega minha atendeu um telefonema de serviço e coube-lhe passar ao setor competente na matéria que interessava ao senhor que estava do outro lado da linha. Quando lhe disse que ia passar à Dra. Fulana de Tal, o senhor responde-lhe: Ah ...se fosse da ortopedia é que me dava jeito, ando aqui com um problema... Escusado será dizer que o meu serviço não tem nada que se pareça com um hospital mas a resposta daquele senhor promoveu ali uma divertida troca de impressões entre ele a minha colega. E mostra bem como esta mania dos títulos está enraizada entre nós.

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    1. Vale que há sempre gente bem disposta, que brinca com esses tratamentos cerimoniosos, LUISA! :)))

      Mas que fica difícil acertar no tratamento a dar aos outros, lá isso... :)

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  11. Pois! Os tratamentos são complicados porque nunca se sabe como as pessoas reagem. Porém, há os mínimos que, para mim, não estão longe do que te ensinaram e a mim também. E vou aos arames quando as jovens empregadas das lojas, todas modernas e empiriquitadas, ma tratam por ... senhora Graça!

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    1. Deixa estar que no cabeleireiro também não me safo do dona Teresa, GRAÇA! A elas trato-as por você, mas pelo nome próprio. Já houve uma época em que nos cabeleireiros o tratamento ainda mais ridículo: por madame... :)

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  12. Anónimo6/06/2013

    É mais ou menos como a história do Velho, o Rapaz e o Burro...
    Beijinhos

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    1. É mesmo, CARLOS! E ninguém tem razão... :)

      Beijocas!

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  13. Concordo com a Ematejoca, nesse ponto a nossa língua é tão preconceituosa :/ Já conheci "doutores" que nem o 12º ano tinham, mas faziam questão de serem tratados assim, um deles era meu patrão... Que cena triste. Na minha zona há um calista que não é Licenciado em Podologia nem em coisa nenhuma mas arranjou maneira de à porta do seu gabinete ter uma placa a dizer dr... Se calhar até um diploma deve ter mandado fazer, já nada me surpreenderia, nesse caso em concreto, aparentemente é porque a esposa é doutora e ele não podia ficar atrás (um pouco de machismo também, porque isto dos homens terem um "titalo" mais baixo do que a esposa não pode ser...). Eu no momento de ir actualizar a minha conta bancária, lá estava o dra. na ficha de inscrição e eu insisti não queria o dra. no cartão, ah e tal, mas a menina é licenciada, e eu cá para mim, eu e muitos, não quero dra. no cartão, só pedi para colocar o meu "de", não quero cá "títalos" mas que me mudem o nome é que não :p (Também tenho os meus preciosismos o meu é com o nome, sou "de Oliveira")

    No momento de passar as facturas, faço como sempre me ensinaram, não coloco dr. em factura nenhuma, não vou andar a perguntar "qual é o seu grau académico para colocar na factura?" isso seria lindo...

    Na questão dos títulos acho engraçado no exército, os meus orientadores não eram tratados por dr. mas sim por "Capitão" e "Sargento" e na ordem prioritária de atendimento os graus superiores do exército vinham acima antes mesmo do atendimento a grávidas :p

    Mas de facto o modo como tratamos as pessoas evoluiu, enquanto eu digo "Avó gosto muito de si" a minha irmã diz "Avó gosto muito de ti" :) O amor que lhe temos, esse é que é o mesmo :)))

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    1. Concordo contigo, POPPY, também há um bocado de machismo à mistura: "fica mal" eles não mostrarem os seus títulos, mesmo que não tivessem estudado para isso, quando as suas mulheres os têm. Que saloiice! :)))

      Isso de alterarem o nome já é diferente, ninguém gosta! ;)

      Não sabia que capitães e sargentos passavam à frente das grávidas nos atendimentos. Sinal que a tropa também tem de se remodelar um pouco... :D

      Sempre tratei as minhas avós por tu e a minha irmã idem (ela só tem menos um ano), mas também considero que não é o tu ou o você que fazem diferença no amor que lhes dedicamos... :)

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  14. Uma diferença que logo reparei entre estas duas sociedades. Não ouvia ninguém tratar ninguém pelos títulos académicos. Estranhei mas gostei desta informalidade que de forma alguma induz a uma falta de respeito. As próprias crianças, filhas de amigos, conhecidos, vizinhos, tratam-me pelo nome próprio.
    Porém, o doutor como forma de tratamento no que se refere a médicos continua a ser imprescindível.

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    1. Também preferia que cá fosse assim, CATARINA! E é óbvio que não traduz uma falta de respeito. E claro que se formos ao médico não o vamos tratar pelo nome próprio, eventualmente no exercício da profissão também não. Mas com as pessoas que lidamos noutros contextos, não faz muito sentido tanto salamaleque... :)

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Sorri! Estás a ser filmad@ e lid@ atentamente... :)