"Little Women" é o título do livro escrito por Louisa May Alcott em 1868, que já deu azo a várias versões cinematográficas e televisivas. O que ainda hoje acho uma aberração, é o facto dos filmes americanos terem o mesmo título e cá inovarem (que é como quem diz, inventarem!) a cada tradução. Assim, o filme de 1933, com Katherine Hepburn no papel de Jo, foi intitulado "As Quatro Irmãs", ao passo que ao de 1949 interpretado por June Allyson e Elizabeth Taylor deram o de "Mulherzinhas" e a este de 1994 o de "As Mulherzinhas". Este último título, não sei porquê, parece ter uma conotação algo depreciativa. (ou será só esquisitice minha?!?)
Certo é que não vi esta versão no grande écrã - e as outras também não, por razões óbvias! - até porque assistir a filmes que já conhecemos o argumento de "cor e salteado", retira parte do encanto mágico que envolve uma tarde ou noite de cinema. Mas se passa na TV já canta outro galo, logicamente! Foi exibido dia 15 à tarde no AXN White e gravei - fica a informação, para quem ainda quiser aproveitar.
As "surpresas" na família March não foram muitas, mas a realizadora Gillian Armstrong conseguiu um belíssimo enquadramento para um elenco de luxo, encabeçado por Winona Ryder (Jo), Susan Sarandon (Marmee) e Daniel Byrne (professor Friederich), dando também azo a Christian Bale (Laurie), Kirsten Dunst (a pequena Amy) ou Claire Danes (Beth) brilharem em Hollywood. Eis o trailer:
Se a história é igual ao livro? Não sei! Nos traços principais é a que recordo - durante a guerra civil americana a mãe e as quatro filhas passam algumas dificuldades, tanto com o pai ausente em combate como com as tolices da mais nova e a fragilidade de Beth, mas Jo anima a "tropa" familiar com as suas histórias criativas, que pretende publicar quando for "grande"...
Segundo a wiki, o romance é parcialmente auto-biográfico, em que a protagonista Jo seria a própria Louisa May Alcott, uma abolicionista e feminista da segunda metade do século XIX. Está claro... gostei!
Imagem de cena do filme, da net.
Li o livro na adolescência e nunca o vi em filme.
ResponderEliminarO caso da tradução dos títulos dava um tratado e este nem é dos piores casos: ainda ontem, noutro blogue, foquei o caso de "Dança-com-Lobos" que , como a criatura desconhecia que a terceira pessoa do singular no presente do indicativo tem S , traduziu por "Danças com Lobos" traindo por completo o sentido, já que aquele era o nome dado pelos índios ao militar norte-americano, personagem central da história .
Tem bom dia
Pois, SÂO, mas o estranho é que os filmes podem ter os mesmos nomes na América e em Inglaterra, cá têm a mania de mudar, mesmo que sejam versões do mesmo filme. Isto para além das más traduções e outras invenções parvas... :P
EliminarBeijocas!
Já li o livro, e vi o filme inúmeras vezes :) Gosto muito! Mas o livro intitulado "Little Women" só tem a primeira metade da história do filme.
ResponderEliminarBem-vinda, CONSTANCE!
EliminarEngraçado que também fiquei com essa ideia, não me lembro de no livro haver casamentos ou partos... Mas tantos anos depois de o ler, podia estar enganada, claro! :D
Também li o livro e já vi o filme mas não a última versão!
ResponderEliminarEra um clássico do meu tempo de menina...
Abraço
Bom, do meu também, ROSA, que todas as meninas liam este livro! :)
EliminarAbraço
Vi esse filme, algures em Janeiro e gostei :) A história é absolutamente deliciosa. O meu primeiro contacto com essa história foi ainda em criança através de uma série de desenhos animados! Sinto-me tentada a usar aquela frase "Já não se fazem desenhos animados como antigamente".
ResponderEliminarBeijocas
Pois, os desenhos animados é que já não apanhei, mas quando andei a pesquisar na net por imagens também vi algumas dos ditos, POPPY! Houve um período de cerca de 15/18 anos em que praticamente não vi desenhos animados, mas depois com o filhote e sobrinhas voltei a ver. E não mais larguei, porque os desenhos animados (no cinema, da Disney, da Pixar, etc. e tal) são simplesmente fabulosos! :)))
EliminarBeijocas!
Como não li o livro, nem vi nenhuma das versões do filme, remeto-me ao silêncio ( apenas poderia comentar uma coisa que toda a agente sabe: a deturpação dos títulos dos filmes é uma constante em Portugal).
ResponderEliminarBeijinhos
É uma constante, CARLOS, e completamente idiota, porque não se percebe que para um filme que é uma versão de um livro se vá "arranjar" nomes diferentes... Idiotices cá do burgo!
EliminarBeijocas!
Li quando era adolescente e gostei muito. Depois, na faculdade, li os congéneres da Jane Austen, um estilo de literatura muito british que tão bem retrata a vida de determinada burguesia na época vitoriana. Muito interessante.
ResponderEliminarEu li tudo quanto apanhei da Jane Austen, GRAÇA, porque também adorava aqueles romances de época, que reconstruíam tão bem o dia a dia dessas famílias inglesas. Por sinal, ainda antes da rainha Vitória subir ao trono! :)
EliminarO filme também é bom!
Em miúda vi muitas vezes o filme, com a minha mãe com as minhas primas e era uma choradeira....mesmo sabendo tudo o que ia acontecer muito chorava eu!!!
ResponderEliminarFiquei curiosa vou ver se o recupero foi uma excelente noticia, merci!!!!
xx
Também vi, PAPOILA, já não sei se a versão de 1933, se a de 1949, se ambas! Este ainda não tinha visto. E não digas nada a ninguém... também ainda deu para me comover, mesmo sabendo a história de cor! ;)
EliminarIsto hoje com a possibilidade de se poder ver o que passou na última semana televisiva, é só vantagens! :)
xxx
Não tenho muito para dizer porque já vi este filme duas vezes e também gostei muito :)))...dito isto vou riscar este da tua lista que copiei risc...risc...risc, já tá :p
ResponderEliminarE já agora também vou riscar o livro A Confissão, ofereceram-me nos meus anos, tomaaaaa :p risc...risc...risc da tua lista também :p
Quanto aos títulos que dão aos filmes e séries em Portugal mostra que somos uns brincalhões eheh
Beijinho mulherzinha :)))
Eheheh, isso é que é riscar à fartazana, MARIA! :)))
EliminarTomaaaaa por te oferecerem o livro?!? Ora, o meu também me foi oferecido nos anos, ora toma lá que já almoçaste! :D
Uns brincalhões um bocado parvos, em certas coisas, e esta é uma delas! ;)
"Elas estão umas mulherzinhas" não tem sentido depreciativo, é até ternurento. Mas se disseres "as mulherzinhas andam por ali", já me parece ter essa conotação de arraia miúda que nem conheces o nome (nem te interessa conhecer). Topas? :)
Beijocas, ó riscadora de listas!
Hummmmm, ofereceram-nos os livros nos anos? Será que foi a mesma pessoa? Que falta de imaginação eheheh
ResponderEliminarEu chamei-te mulherzinha porque hoje achei-te muito crescida, desde que fizeste anos deste um pulo (assobiando) e claro que foi de forma ternurenta :)
Smack ranzinza :)
Ui, quem sabe se foi?!? O mundo é pequeno... e pouco imaginativo! :)))
EliminarAhahah, acho que já estou mais para encolher do que para dar pulos!
Don't worry, I know! :)
Smack, ó brincalhona!
A versão com Katherine Hepburn ainda é a favorita.
ResponderEliminarPara ter a certeza de qual era a favorita, teria de rever os dois antigos, que já vi há bué, PEDRO COIMBRA! :)
EliminarOra bem, tenho ideia de ter visto este filme e de embirrar solenemente com a Winona Ryder. Vá-se lá saber porquê...acho que aquela exuberancia toda me cansou. Também gosto mais do Christian Bale agora. Muito mais ;)
ResponderEliminarSe tivesse de ver de novo, via, mas não está na minha lista de filmes da minha vida (que ainda não fiz)
Sobre as traduções/adaptações de títulos de filmes, é melhor nem dizer nada...
BJs
Ahahah, SAFIRA, tu e as tuas embirrações de estimação. Pois eu acho que ele estava mais bonitinho neste filme do que em alguns dos posteriores. Tipo puto, mas giro!
EliminarPois, não há muito a acrescentar a estas supostas traduções, a não ser que jericos têm ideias melhores! :)
Beijocas!