Tanto quanto sei a medida camarária ainda não foi implementada em toda a cidade e destina-se primordialmente a "ensinar" a malta a dividir o lixo para a recolha e reciclagem. O que não deixa de ser uma ideia meritória, quando pensamos que só temos um planeta e os seus recursos não não inesgotáveis. Mas a questão que tenho é simples: será que resulta?
Dos três sacos da foto, que foram de grande utilidade durante alguns aninhos, só resta um: dois desapareceram "em combate"! Continuavam a dar jeito, é certo, mas quando nos ausentámos num fim de semana prolongado no verão passado e a casa ficou por conta do rapaz, ele aproveitou para reunir malta amiga em uma ou mais jantaradas. Com a condição prévia de estar tudo limpo e nos seus devidos lugares quando regressássemos. E estava. Faltavam os sacos amarelo e azul, porque os amigos encarregues de despejar o lixo (nem perguntei onde, para não me chatear!), nem sabiam para o que serviam e toca de os deitar fora também.
Sem entrar em fundamentalismos ecologistas ou afins, percebo perfeitamente que algumas pessoas não tenham ou tivessem grande disponibilidade de dividir o lixo e ir colocá-lo nos respetivos contentores de ecoponto, por razões várias, desde a distância do local até à maior dificuldade de locomoção e/ou carregar os sacos de lixo. Já não considero plausível é a despreocupação de alguns que, ao domingo, iam (e vão?) lampeiros depositar o lixo doméstico junto aos ecopontos ou no canteiro da árvore mais próxima, possivelmente para se livrarem dos maus cheiros em casa - que observei pessoalmente, mais do que uma vez e em várias zonas da cidade..
Pior ainda, numa breve conversa com um dos homens encarregues dessa recolha especializada, ele estava absolutamente indignado com as porcarias que eram atiradas para dentro e fora dos contentores, o que em nada facilitava a reciclagem.
Volvidos mais de três meses desde que a medida camarária entrou em vigor, o que é que observo diariamente no meu prédio? Em dias de lixo doméstico, um ou mais sacos. Nos outros... nada! Comprovado pela própria porteira, que no caso é ela que recolhe os sacos, portanto basta cada um colocá-los à porta da sua própria casa. Custa assim tanto ou o planeta e as gerações vindouras não merecem?
Dos três sacos da foto, que foram de grande utilidade durante alguns aninhos, só resta um: dois desapareceram "em combate"! Continuavam a dar jeito, é certo, mas quando nos ausentámos num fim de semana prolongado no verão passado e a casa ficou por conta do rapaz, ele aproveitou para reunir malta amiga em uma ou mais jantaradas. Com a condição prévia de estar tudo limpo e nos seus devidos lugares quando regressássemos. E estava. Faltavam os sacos amarelo e azul, porque os amigos encarregues de despejar o lixo (nem perguntei onde, para não me chatear!), nem sabiam para o que serviam e toca de os deitar fora também.
Sem entrar em fundamentalismos ecologistas ou afins, percebo perfeitamente que algumas pessoas não tenham ou tivessem grande disponibilidade de dividir o lixo e ir colocá-lo nos respetivos contentores de ecoponto, por razões várias, desde a distância do local até à maior dificuldade de locomoção e/ou carregar os sacos de lixo. Já não considero plausível é a despreocupação de alguns que, ao domingo, iam (e vão?) lampeiros depositar o lixo doméstico junto aos ecopontos ou no canteiro da árvore mais próxima, possivelmente para se livrarem dos maus cheiros em casa - que observei pessoalmente, mais do que uma vez e em várias zonas da cidade..
Pior ainda, numa breve conversa com um dos homens encarregues dessa recolha especializada, ele estava absolutamente indignado com as porcarias que eram atiradas para dentro e fora dos contentores, o que em nada facilitava a reciclagem.
Volvidos mais de três meses desde que a medida camarária entrou em vigor, o que é que observo diariamente no meu prédio? Em dias de lixo doméstico, um ou mais sacos. Nos outros... nada! Comprovado pela própria porteira, que no caso é ela que recolhe os sacos, portanto basta cada um colocá-los à porta da sua própria casa. Custa assim tanto ou o planeta e as gerações vindouras não merecem?
Tete, Por aqui a camioneta do lixo "normal" vem todas as noites e nós só temos que ir ao Ecoponto que faz a recolha não sei a que dias, mas por acaso hoje em dia vem com regularidade pois lembro-me que já houve alturas em que os contentores estavam sempre a abarrotar e muitas vezes tinhamos que regressar a casa com o lixo!!!
ResponderEliminarxx
PAPOILA, aqui em Lisboa deixou de haver recolha de lixo "normal" diária, é em dias alternados com embalagens (2) e cartão (1), pelo menos em algumas zonas da cidade. E se de princípio me aborreceu um bocado, acabei por achar conveniente, porque sempre evitava a ida semanal ao ecoponto, como o acumular do restante lixo para reciclar.
EliminarNos ecopontos não sei em que dias era feita a recolha, mas a mim dava-me mais jeito levar ao domingo. Retiraram os ecopontos, só ficaram os "vidrões" - creio que o garrafame é mais complicado, pois pode partir-se e provocar mais lesões a alguns dos intervenientes no percurso. Certo é que nem para colocar À PORTA DE CASA o lixo devidamente dividido alguns se estão para chatear. Faz sentido?!? E então para quem tenha de o ir pôr nos respetivos caixotes do prédio? Falta de civismo, isso sim...
§ - como aqui existiam vários ecopontos, se um estava cheio íamos a outro.
xxx
A falta de educação cívica dos tugas é gritante e não creio que seja reversível, salvo se tomarem medidas já seguidas noutros países: multa severa para os incumpridores.
ResponderEliminarÉ certo que essas multas já se praticam, mas a fiscalização ainda é muito reduzida.
Beijinhos
Também já ouvi falar disso, CARLOS! De locais em que se as pessoas optam por não dividir o lixo, simplesmente deixam de o recolher e as pessoas que tratem de o ir colocar pessoalmente nos locais de recolha central (e já não à porta do prédio). Se tem multas envolvidas ou não, não faço a menor ideia. Mas certo é que não é uma questão de dinheiro, mas sim de civismo e preservação...
EliminarBeijocas!
Não custa nada!
ResponderEliminarFaço-o desde que ouvi pela primeira vez a palavra reciclar, e claro desde que há contentores onde deixar o lixo.
Já fiz um post sobre este tema, costumo dizer que a minha casa é uma central de lixo, para além desses saquinhos onde coloco papel, vidro e plástico, ainda tenho um mini-pilhão, um mini-rolhinhas, um saco para medicamentos que entrego na farmácia, um saco para tampinhas que entrego no mini-mercado, já juntei pequenos eletrodomésticos avariados, fios elétricos e lâmpadas para o contentor que existe no hipermercado perto da minha casa e agora descobri que lá também há um contentor onde por o óleo dos fritos...dá um certo trabalho e parece loucura, mas não consigo fazer de outra forma...
Fico "doente" cada vez que vou à casa do lixo do meu prédio e vejo o que por lá se passa, da mesma maneira que fico "doente" quando tenho convidados em casa e me "ajudam" na arrumação da casa, assim que o último sai vou logo ver o lixo eheheh
Sou doida, eu sei eheheh
Beijinho :)
*no hipermercado vendem esses três saquinhos por 1€ apenas (assobiando)
Também acho que não custa nada, MARIA!
EliminarE se de início só reciclava garrafas (só tinha vidrões por perto), assim que puseram os outros de embalagens e cartão também me habituei a dividir mais. Só ia ao domingo descarregar, de modo que os saquinhos enchiam q.b. E se por acaso num domingo não desse, ao fim de duas semanas a casa também estava transformada em "lixeira"... mas sem cheiros, que sempre passei tudo por água!
Ah, mas algumas coisas também fui aprendendo: uma vez em casa de uma amiga ia deitar uma carica para o lixo "normal" e ela que não, que eram para juntar e ir para as embalagens. Resultado: também arranjei um copo de plástico para as ir juntando! As tampas do leite e da água já há muito seguem para casa da minha mãe, que as entrega nos escuteiros, porque reunindo não sei quantas conseguem não sei o quê para uma instituição de solidariedade.
E tenho outra caixa de cartão para as pilhas, também! O óleo é que ainda não encontrei maneira de o reciclar aqui por perto...
Mas obrigada pela "dica" dos saquinhos no hipermercado: estes tinham saído à borla no Expresso, mas se forem assim baratinhos, não me importo de os comprar. Já caixotes de lixo desses com vários compartimentos (pequenos, ainda por cima!) e caros para xuxu... dispenso! :)
Beijoca, ó menina nada doida... que se não também passo por tal! :)))
Ainda tenho estes sacos oferecidos pelo Expresso há uns anos...mas estão a ficar um pouco combalidos!
ResponderEliminarSou uma maníaca da separação dos lixos! :-))
Abraço
Também os "ganhei" daí, ROSA, mas a Maria diz que os há à venda no hiper por um preço módico, de modo que é só substituir. Suponho que estes já eram os "filhos" dos iniciais, desgastados com as bolandas... :)
EliminarNão diria maníaca, mas um pouco de atenção na separação de lixo só me parece um bom princípio! :D
Abraço
Nós aqui temos o caixote verde para restos de hortaliças, fruta, cascas de ovos, etc.
ResponderEliminarTemos um caixote de lixo normal e temos uma caixa para os plásticos, vidros, papéis.
As folhas secas, ervas daninhas e afins devem ser postos em sacos grandes de papel para o efeito.
Levamos a coisa muito a sério...
Aqui a divisão é diferente, CATARINA! Os primeiros a aparecer foram os "vidrões", só para garrafas. E depois apareceram os "papelões" (para papel, cartão e papelão), e os das "embalagens" (plásticos e latas). E depois ainda os "pilhões" (só para pilhas).
EliminarE à medida que foram surgindo, também me adaptei a reciclar. Restos e cascas de legumes, frutas ou ovos são todos para o lixo "normal" ou "doméstico". Mas também levo a coisa a sério, embora pelos vistos seja das poucas cá no prédio... :(
Tudo muito interessante, o pior é quando um grupo de crianças chegou ao aterro e viu tudo misturado e a Educadora, em estado de choque, ainda teve que responder às naturalmente perguntas de espanto do grupo...
ResponderEliminarBeijinhos
Pois é, SÃO, como não acredito que os meus vizinhos não consumam ovos, leite, latas, refrigerantes, vinho ou cerveja, ou leiam esporadicamente jornais ou revistas, etc. e tal, imagino que no lixo "doméstico" deles existam uma quantidade de artigos que poderiam ser reciclados. Não o fazem, porque não estão para isso! Mas não é razão para cruzarmos os braços e fazermos como eles... :P
EliminarOs amigos do meu filho têm todos à volta de 20 anos, já não são crianças. Nunca tinham visto sacos para dividir o lixo para reciclar?!?
Daí não me admirar muito que as crianças tenham ficado espantadas no aterro e que a educadora ficasse sem palavras. Mas essa mentalidade vai ter de mudar!
Beijocas!
Ando a praticar demais o nome do blogue, rrrsss
EliminarA Educadora na sala ensinou a dividir os resíduos , tinha embalagens próprias e colocava, com as crianças, tudo no lugar certo.
A certa altura decidiu ir mostrar ao grupo o local para onde ia o lixo, pensando chegar lá e ver tudo devidamente separado e preparado para reciclar.
Só que - espanto dos espantos - estava tudo misturado, como se ninguém da população tivesse tido cuidado de separar os resíduos em casa ou nos estabelecimentos...
Bom dia, linda
Eu entendi, SÃO! Mas também já entendi que há uma série de gente que se está nas tintas, daí essa confusão de matéria orgânica e outras nos aterros. É que se formos poucos a reciclar, não se nota realmente... ;)
EliminarBoa noite para ti!
Não custa nada! Eu faço a separação em casa e nem sequer tenho esses úteis saquinhos.
ResponderEliminarAcho que ainda vai demorar muito até que a maioria das pessoas se consciencializem da utilidade da separação dos resíduos domésticos e sobretudo a importância de reduzir e reciclar para reutilizar! Vivemos na lei da selva e do salve-se quem puder. Achas que muita gente se preocupa seriamente com o futuro das gerações vindouras? Querem lá saber:(
Em resposta à São, gostaria de dizer que o que vai para os aterros é o chamado lixo indiferenciado, que depois segue para as incineradoras.
Beijocas!
Concordo, JANITA: não custa nada! E também já me orientei de outras maneiras, mesmo sem dois dos saquinhos! Mas que davam um jeitaço, lá isso é certo... :)
EliminarConsidero que a reciclagem é das poucas coisas que podemos fazer individualmente pelo futuro das gerações vindouras e do planeta. E sim, quero que o meu filho, sobrinhas e restante "miudagem" amiga ou até desconhecida ou por nascer não "herde" um problema insolúvel, porque me estive "nas tintas"! Por mim, faço o melhor que posso! Mas gostaria muito que todos tentassem fazer o mesmo...
Quanto ao lixo indiferenciado, com a tal ausência de sentido cívico para o problema, não admira que apareça tudo na lixeira... :P
Beijocas!
Obrigada.
EliminarFico mais descansada.
Tem bom dia.
Descansada, descansada, só fico quando a maior parte da população aderir à reciclagem, SÃO! :)
EliminarBons sonhos! :)
No meu prédio, o lixo é depositado, devidamente acondicionado, numa sala própria.
ResponderEliminarOnde é recolhido pela empregada que, posteriormente o deposita nos contentores próprios para ser recolhido pela empresa encarregue do tratamento dos resíduos sólidos domésticos.
Com a colaboração de todos, não custa nada!
Não entendi, PEDRO COIMBRA: e não dividem o lixo para reciclagem? Latas e embalagens, vidros, papel e cartão diferenciado do lixo "normal" de cascas e restos de frutas e legumes? Pôr o lixo à porta, ou nos contentores, toda a gente põe... ;)
Eliminarbeijocas!
O meu Gui é afinco a esta causa!:))
ResponderEliminarSe todos fizéssemos um pouco!
beijinhos
É verdade, NINA, todos temos de fazer um pouco, que é como quem diz, a parte que nos toca! :)
EliminarVai pelo Gui! :D
Beijocas!
Olá, Teté!
ResponderEliminarVoltei só para deixar claro que ao falar nos resíduos domésticos indiferenciados em relação ao comentário feito pela São, foi a pensar nesta visita que fiz - juntamente com um grupo escolar -há uns anos à Lipor e pude ver «in loco» como é feito o tratamento dos mesmos.
Quando tiveres um pouco de tempo, paciência e se o desejares, obviamente...:) podes ver aqui a ilação que tirei dessa visita! :))
http://francis-janita.blogspot.pt/search/label/Reciclagem
Abraço.
Já lá passo, JANITA!
EliminarMas desde já, obrigada pela dica! :)
Beijocas!
Nós, portugueses, somos muito desmazelados - é sinal de falta de cultura. Pois eu faço separação quase desde que a minha filha mais nova, que é das ciências, andou no liceu. Ela foi-nos obrigando e nós fomo-nos habituando. Não custa nada! E cá no nosso concelho não há essas benesses de virem fazer a recolha!
ResponderEliminarPois, também pensei que as pessoas assim, sem terem de se chatear a levar o lixo para reciclagem ao ecoponto, aderissem mais facilmente à ideia, GRAÇA! Mas pelos vistos, nem assim! Shame on them, que realmente não custa nada! Mas também já fazia antes, que os sacos da foto serviam precisamente para carregar o lixo até aos ecopontos (e ainda tenho um outro caixote maior, que normalmente é onde ponho o cartão, que o saco é pequenote para o efeito)! :)
EliminarCom o sistema de recolha que existe em Lisboa não há desculpa... Não custa nada separar quando temos o ecoponto praticamente dentro de casa. Já cá pelas minhas bandas, confesso que por vezes não reciclo totalmente. Tenho os três caixotes de tampa colorida em casa, só que o ecoponto ainda está distante e para depositar o lixo separado tenho que deslocar-me de carro.Escusado será dizer que o meu pequeno ecoponto doméstico está sempre a abarrotar...
ResponderEliminarÉ verdade, LUISA! E sei perfeitamente do que falas, porque no Algarve também não fazia reciclagem, pois nem sabia onde eram os ecopontos. Num sítio era fácil, era ao fundo da rua. No outro, só descobrimos no ano passado, mas realmente não fica nada em caminho... :)
EliminarA grande vantagem desta medida, é os ecoponto doméstico nunca ficar a abarrotar! :)))
Neste momento já não me vejo sequer a fazer o contrário é um hábito tão simples Teté!
ResponderEliminarVerdade, POPPY! Simples e não custa nada... :)
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