Odeio injustiças! A Operação Triunfo 2010 foi pródiga em evidenciar uma quantidade delas, no pequeno ecrã. Não sei se o concurso tinha limite de idade, mas sendo o prémio final uma bolsa de estudos na Berklee Collegue of Music de Boston, é de supor que visava concorrentes ainda jovens.
Dos 15 finalistas apurados inicialmente dois já ultrapassavam a barreira dos trinta anos, enquanto a maioria estava por volta dos 18/20. Mas se os aceitaram, eram concorrentes como os outros, certo?! Errado! Júri e professores conluiaram-se nas suas preferências por (alguns) putos mais novos, chegando ao cúmulo de os safar da nomeação para saída "por se tratar(em) do elo mais fraco". Mais fraco(s) na prestação musical, note-se! Ou que alguns já tinham aproveitado uma vasta aprendizagem (na escola), deviam dar "espaço" aos outros...
Assim, Jorge Roque, com a "provecta" idade de 32 anos, andou quase sempre na berlinda das nomeações. Desde a boina que usou na primeira gala - ui, ui, haveria tanto a dizer dos "modelitos" que Sílvia Alberto trajou... - passando pelo "és capaz de fazer melhor!", até aos restantes destemperos enunciados, tudo serviu! Nem o facto de ter presença em palco, uma grande versatilidade para cantar géneros musicais tão diferentes como jazz, rock ou fado (que muitos dos outros candidatos claramente não possuíam) ou até a rara capacidade de atingir um timbre de voz semelhante ao dos cantores originais (muitas vezes, para melhor!), o beneficiou junto do júri ou professores. Felizmente, o público não foi em cantigas e percebeu que quem canta assim Frank Sinatra não é gago:
Jorge Roque ganhou e foi o justo vencedor! E se bem que todos os candidatos fossem talentosos (uns mais que outros, obviamente!), não se entende o que um júri desta laia estava lá a fazer: falava muito, dizia pouco e acabava sempre nas "embirrações" ou preconceitos do costume...
Isto para dizer o quê, uma vez que o concurso já terminou há duas semanas? Que o que se espera de QUALQUER júri (e de professores também) é que seja isento, imparcial e justo! É pedir muito?
Fotografia da net.
Nem mais!
ResponderEliminarAdorei que ele tivesse ganho porque a sua voz é diferente!
Vamos ouvir falar dele...
:D
Espero que ainda o ouçamos muitas vezes, mesmo, GATINHA, porque ele tem uma voz espectacular! Mas a avaliar pelos anteriores vencedores que desapareceram do mapa, não sei não... :[
ResponderEliminarBeijocas!
Também era o meu preferido, embora eu seja uma fã muito rasca, nunca telefono a votar em ninguém. Mas espero que tenham sorte, os que ganham e os que têm valor, em geral, e que nem sempre são vencedores!
ResponderEliminarBjs
Andava tão indignada, que desta vez até queria votar, TERESA, ao contrário do habitual. Mas foi num dia em que fui ao teatro e esqueci-me! :)
ResponderEliminarQuanto às oportunidades que lhes dão... é esperar para ver!
Beijocas!
Eu apenas ouço esse programa (a jove não me deixa ver o Domingo Desportivo), mas é ridículo um programa de talento ser pautado pela idade. Nesse caso o júri não deveria ser composto por elementos do coro infantil de Santo Amaro de Oeiras? Beijoca!
ResponderEliminarQue bela cantada que eu faria à Sílvia Alberto...
ResponderEliminar:D
não vi nenhum episódio dessa novela mas falando do que conheço (de vista)... a Silvia Alberto cada vez está mais artificial, não está? :|
ResponderEliminarPosso até assistir a esse tipo de programas mas se o comando for meu, zás...
ResponderEliminarAcredito que muitos candidatos tenham um dom, possam até singrar no estrelato, fazer carreira no showbizz, mas os exemplos não têm sido os melhores e normalmente aqueles que vencem esses concursos são os mais "giros" e não os mais capazes.
Este modelo de deixar ao público as decisões é muito traiçoeiro. A OT ( e outros modelos similares) não é um concurso de popularidade, mas sim de talentos. Não discuto se o vencedor mereceu ou não, porque nem sempre vi os programas, mas prefiro que seja um júri com conhecimentos a decidir e não o voto do público.
ResponderEliminarAchas???? Eu raramente vejo televisão e muito menos programas desses....mas os poucos que vi até metiam nojo...ou pela arrogância de alguns jurís (ou lá o que são), ou pela imparcialidade com que o faziam.
ResponderEliminarMas olha que o publico a votar também dá dó.
Por isso deixei de ver esse tipo de programas, para não me enervar.
Vaí daí tenho lido mais alguns livros que estavam á minha espera...ahahah
Mas o fulano canta bem e tem boa voz....pelo que ouvi aqui.
Beijokitas
Em resposta ao teu comentário:
ResponderEliminarPresente do Mar não foi o único livro que a Anne Morrow Lindbergh escreveu. Falo deste livro, porque o encontrei, por acaso, em português, e embora já o tenha lido em alemão, li-o uma vez mais na nossa língua, resolvendo partilhar convosco a leitura deste pequeno texto escrito com grande sensibilidade e sabedoria.
Os livros de Anne M. Lindbergh:
North to the Orient (1935)
Listen! The Wind (1938)
The Wave of the Future (1940)
The Steep Ascent (1944)
The Unicorn and other Poems (1956)
Dearly Beloved (1962)
Earth Shine (1969)
Bring Me a Unicorn
Hour of Gold, Hour of Lead (1973)
Locked Rooms and Open Doors (1974)
The Flower and the Nettle (1976)
War Without and within (1980)
Só receio que estes livros não estejam traduzidos em português.
Já andei por aqui várias vezes, mas não sabia o que comentar, pois nunca vi este concurso, nem outros, mas sou da opinião do Carlos, também prefiro que seja um júri com conhecimentos a decidir e não o voto do público.
Como também sou contra que 50% dos votos no Festival da Canção da Eurovisão sejam dados pelo público. Que ninguém se admire que a Turquia receba sempre 12 pontos da Alemanha, dados pelos os turcos que vivem cá.
Peço desculpa por este testamento!
Esse dos Talentos é outro, RAFEIRITO, embora aqui a ideia também fosse evidenciar o talento vocal. Mas tens razão, sendo assim, concorrentes, júri e até a apresentadora deviam pertencer a esse coro juvenil... :))
ResponderEliminarBeijocas!
Imagino que sim, REIZÃO! Embora não soubesse que possuis talentos para a cantoria... :D
ResponderEliminarSe ela está mais artificial, não sei, VÍCIO, que não leio revistas da especialidade. Agora que os vestidinhos dela pareciam próprios para o tamanho de uma Barbie, lá isso... :e
ResponderEliminarNão vi o programa nem conhecia o concorrente mas acho absolutamente divinal.
ResponderEliminarEste tipo de programas tem sempre lacunas que mexem connosco.
Beijinho Tété
Hummm... e há comandos com o teu nome inscrito, PAULOFSKI? ;;)
ResponderEliminarPelo que se tem visto em concursos anteriores, normalmente são estrelas efémeras, esquecidas rapidamente até surgir novo concurso. Algumas excepções confirmam a regra...
E sim, também tem essa das jovens adolescentes tresloucadas votarem todas no giraço... :p
Lá está, à partida concordo com essa ideia, CARLOS BARBOSA DE OLIVEIRA, mas se os júris são nitidamente tendenciosos (repito que aqui foi o caso, só falhei uns dois programas) até é preferível que seja o público a escolher...
ResponderEliminarMas garanto que não volto a ver programa com aquele júri (e sim, pelo currículo, entendem muito mais de música que eu, o que não é difícil), que me enerva demais pelo facciosismo! :p
O concorrente era mesmo muito bom e em vários estilos, PARISIENSE! Houve até um músico profissional, que não se conteve, que devido a esta prestação afirmou logo que ele merecia ganhar. Mas teve outras igualmente boas... :))
ResponderEliminarMas também já devia ter aprendido a não ver estas coisas de júris, que regra geral são todos muito arrogantes e agressivos. Aqui nem era o caso, eram "apenas" tendenciosos... :P
Beijokitas!
Pelo que consegui ler na pesquisa, EMATEJOCA, é apenas esse livro que está traduzido dela em português. Com o título "Presente do Mar" ou "Dádiva do Mar"...
ResponderEliminarTambém prefiro que seja um júri entendido a escolher, mas desde que tenha aquelas qualidades que acho essenciais: isenção, imparcialidade e justiça! Mas como não era o caso...
Quanto aos festivais, há muito que é assim: vota-se mais nos "vizinhos", em países onde há mais emigrantes ou de onde provém mais, etc. e tal. Mas esse já deixei de ver há muito... :)
Eu é que agradeço a informação! ;)
Tens razão, KIM, estas "lacunas" enervam um bocado os espectadores como eu... :)
ResponderEliminarMas o "velhote" é mesmo bom! :D
Beijocas!
professores justos, isentos e imparciais? não te parece que estás a abusar um bocadinho? ahahahahahahahah
ResponderEliminarNão, não acho! Até porque só me referia aos que actuam em frente às câmaras de TV, MOYLITO! :D
ResponderEliminarMas se me referisse a todos do país, não estava a abusar, estava a ser utópica... ~xf