quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

RAY... & COMPANHIA!

"Um filme por dia nem sabe o bem que lhe fazia" foi o título de um post do Psimento, que me deu vontade de aderir ao lema, mas já se sabe que não há tempo para tanto. Num fim de semana de gripalhada lá tentei recuperar a filmografia perdida e aproximar-me mais desse ambicioso objectivo. À falta de melhor entretenimento...
"Ray", do realizador Taylor Hackford,  dá a conhecer alguns aspectos da vida do músico americano Ray Charles Robinson, devidamente suavizados e romanceados para o grande ecrã, pois ao longo da sua existência dramas não faltaram - a morte do irmão e a cegueira, na infância, os seus primórdios musicais com alguns companheiros a tentar espoliá-lo dos lucros do seu trabalho, problemas raciais, o vício da heroína, relacionamentos com demasiadas mulheres (o filme dá a noção que ele era mulherengo, não que teve doze filhos de sete mulheres diferentes, segundo a wikipédia), o que não falta é assunto. Nem música, como é evidente! E aí o filme não será para todos, apenas para aqueles que apreciarem o seu estilo musical, que associa ritmos de gospel a R&B, jazz ou country. Mas o que sobressai mesmo é a fantástica interpretação de Jamie Foxx, que aliás lhe valeu o Oscar de melhor actor em 2005. 

"O preço da traição" ("Chloe", no original), o tal que vi no cinema, tem um argumento desenxabido e previsível: Catherine (Julianne Moore) desconfia que o marido (Liam Neeson) a trai e resolve contratar os serviços de uma acompanhante profissional (Amanda Seyfried) para o descobrir. Vem a dar numa espécie de "Atracção Fatal" em soft, com umas quantas cenas eróticas a tentar apimentar, mas nem os actores brilham. Fraquinho! 

"Being John Malkovich" é completamente non-sense: Craig arranja emprego de arquivista numa empresa de pequenas dimensões (literalmente, pois todos têm de andar curvados nos corredores, pois o tecto é demasiado baixo), onde todos os funcionários parecem falar línguas diferentes, e, por acaso, descobre um portal que lhe dá acesso a ser John Malkovich durante 15 minutos. A própria mulher depois de passar pela experiência começa a duvidar das suas preferências sexuais, mas entretanto ele e a colega Maxine resolvem fazer negócio com o portal e alugá-lo a todos os tristes que queiram vivenciar os tais minutos de fama na pele do actor. A Malkovich junta-se outro John (Cusak), Catherine Keener e Cameron Diaz - esta mais feiosa que nunca! Disparatado e absurdo q.b., mas não deixa de ter a sua piada!
Enfim, não foram os únicos que vi, mas sobre os restantes nem vale a pena  teclar...

Imagens de cenas dos filmes da net.

12 comentários:

  1. Escapou-me a parte do relacionamento com muitas mulheres ser um problema... ;)

    Beijocas!

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  2. Problema nenhum, RAFEIRITO, desde que se seja solteiro e bom rapaz... o que não era o caso! :D

    Beijocas!

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  3. Apetece-me dizer "Hit the road Jack " uma das melhores músicas de sempre (na minha lista de preferências, é claro). Um fantástico papel, bem à medida de Jamie Foxx.

    Os outros filmes eu não vi!

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  4. Gostei do Ray. sobretudo, lá está, pela interpretação do protagonista, que está muito bem. os outros não conheço mas tenho uma certa curiosidade pelo Being John Malkovich. Só ainda não se proporcionou.

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  5. Nunca vou ao cinema, mas sou doida pela BERLINALE, vá-se lá compreender as pessoas.
    Agora vou ver na TV a abertura, volto depois para falar de um filme, que por sinal, também vi.

    Volto já!

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  6. Epá, PAULOFSKI, há coincidências espantosas: a Safira também falou nessa música (noutro contexto) e no concurso do Malato também se falou de Ray Charles. Sem nenhuma data comemorativa ligada ao homem! 8-o :)

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  7. O "Being John Malkovich" é tão absurdo e disparatado, que acaba por ter alguma piada, MOYLITO! Acho que és capaz de gostar... :))

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  8. Isso sim é uma contradição, EMATEJOCA: não ir ao cinema (OK, acabas por ver alguns mais tarde em casa), mas ser "doida" pela Berlinale, certame onde se visionam e premeiam os filmes... :D

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  9. Vi e gostei do Ray, filme que como sempre, não vi no cinema, mas sim, em casa no sofá. A interpretação do protagonista é excelente e mereceu o Óscar.
    Já tive várias vezes a possibilidade de ver Being John Malkovich, mas nunca me interessou.

    A Berlinale é uma loucura, só tenho pena de não ter ido até lá nos últimos anos, e ter de me contentar em assistir ao Festival através da TV, o que quase não tem piada nenhuma.

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  10. Quando li esta postagem (já não sei se ontem se hoje, imagino só como tenho a cabeça) pensei, que beleza poder ver um filme diário. E agora, reparei (imagina só como tenho a cabeça, repito) que eu não faço outra coisa que ver um filme trás o outro, mas como é por questões de trabalho nunca os vejo do mesmo jeito que vejo um filme em tempo de lazer. Como é curiosa a mente humana... ou pelo menos a minha! ;)

    Desses que falas vi o de Ray já há tempo e creio lembrar que gostei. E também vi o do Malkovich, mas não lembro sem sim se não (imagino só como tenho a cabeça!!!!).

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  11. Também gostei muito da interpretação de Foxx, EMATEJOCA! E parece-me que o do Malkovich não será muito do teu agrado... :)

    Claro que não deve ter a mesma graça assistir à Berlinale ao vivo ou pela TV... ;)

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  12. Oh, SUN, obviamente não será a mesma coisa ver filmes por prazer ou obrigação profissional! Até porque uns tu escolhes (mesmo que às vezes desiludam)e os outros não...

    Imagino que em trabalho não tem a mesma piada, nem a cabeça está virada para valorizar todos os detalhes que fazem a diferença entre um bom filme e aqueles pastéis que não adiantam nem atrasam. (e não é que por vezes não goste de ver esses, que não dão muito que pensar...) :)

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Sorri! Estás a ser filmad@ e lid@ atentamente... :)