segunda-feira, 29 de março de 2010

AO SOL...

Em tempos contaram-me uma história - lida num livro (seria de Bill Bryson?) - em que duas cidades próximas, apenas separadas por um vale, tinham iluminações completamente distintas: enquanto uma recebia luz do sol praticamente durante todo o dia, à outra mal chegava uma nesga. O que influenciava positivamente a população da cidade soalheira e negativamente a restante! Uma vez que se situavam em frente uma à outra, alguém teve a ideia de colocar uns enormes espelhos no lado da cidade iluminada, que se reflectiam na fronteira e, com isso, a disposição dos seus habitantes melhorou bastante. Enfim, muito resumidamente!

Ontem lembrei-me desse relato, ao dar um passeio por Lisboa. Não havia um cantinho com sol onde não houvesse gente a espojar-se como lagartos (dos verdadeiros, nada de chistes clubísticos)! Nos bancos de jardim, nas esplanadas, nos degraus das Igrejas, na relva, tudo servia! Aliás, fiquei na dúvida se não teria sido convocada uma manif para a Alameda...

Canteiros já floridos...

... exposições de artistas de rua...

... e os sinos das Igrejas, a chamar os crentes para as rezas e cultos (pois, em pleno Domingo de Ramos), contribuíram certamente para este entusiasmo colectivo. Mas a mim (a nós!) foi o solzinho que convenceu!

(já agora, alguém adivinha em que zona da cidade foram tiradas estas fotografias?)

ADENDA a 31/03/2010 - As fotografias foram tiradas no Largo da Graça, junto à Igreja e ao miradouro, também recentemente denominado de Sophia de Mello Breyner Andressen.


18 comentários:

  1. quando comecei a ler, ainda cheguei a pensar que tinham mudado o sol de sitio para ficar igual para todos...

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  2. Ontem houve sol por cá, mas hoje está isto de invernia outra vez: chuva, vento e frio. :(

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  3. É em Marrocos, não é?

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  4. Há algo de familiar para mim nas fotos mas não consigo dizer onde é… (fico à espera que alguém adivinhe ou tu reveles)

    Beijinhos,
    FATifer

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  5. Não posso dizer que conheço Lisboa. Fui aí muitas, muitas vezes, mas raramente para passear e conhecer. Conheço o que toda a gente conhece e não os recantos.

    O bastante para reconhecer que com tantas colinas, poderá realmente acontecer que o Sol não chegue a todos.
    A cidade deve precisar dos "ditos espelhos" da história. ! :))
    .

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  6. não adivinho porque conheço muito pobremente a capital e não adivinho a origem da história, embora já a tenha ouvido também.

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  7. Ná, VÍCIO, igual para todos não é nunca... ;)

    Pois, SUN, a Primavera é mesmo assim: uns dias chove, outros faz sol! É aproveitar os dias soalheiros... :)

    Consta que habitaram por aqui uns mouros, REIZÃO, mas já não é do meu tempo... :D

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  8. Por acaso é uma zona da cidade que conheço muito mal, FATIFER! Pode ser que alguém ainda acerte... :))
    Beijinhos!

    Vivo cá desde que nasci e também não conheço todas as colinas, RUI! Mas sei que o sol não é igual para todas! Ando a tentar colmatar esse desconhecimento, que quando vou às outras cidades esforço-me por conhecer o máximo, aqui é quase sempre muito dirigido a um local, por qualquer razão específica, raramente em passeio... :D
    Espelhos, precisam-se! :)

    Pois, isto a adivinhação não correu lá muito bem, MOYLITO! Há dias... ~xf

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  9. Habitaram por aí uns mouros, Teté?!

    Foram eles quem fez de Lisboa uma cidade digna desse nome, não te esqueças.

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  10. Não resisti e vim até aqui. O meu portátel está tão vagaroso, que parece, que está encravado!!!

    Não precisas das fotografias do Ian Brittton, Teté!!! Estas tuas de Lisboa são lindíssimas. Há anos que não vou a Lisboa, e, ao ver as fotografias tive vontade de dar lá um pulo.
    Gostei também muito da metáfora da história, é pena, que seja uma história, e não a realidade.

    Antes que a net vá a baixo digo apenas tschüss!

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  11. E o comentário que eu deixei aqui ontem fugiu porquê????

    Vinha ver onde é que era.....mas ninguém se descose!!!!!

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  12. Olá Teté:)) Com muito solzinho foi bom mesmo reeencontrar-te. Fiquei muito feliz. Venho lentamente, mas voltei.

    Um beijinho grande,
    Isabel

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  13. E não é que foi! Eu que te diga, o quanto essa manhã soalheira de Domingo influenciou positivamente a minha disposição para umas valentes pedaladas, e souberam tão bem...

    Quanto ao desafio, isso eu não arrisco nem petisco.

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  14. Bem que podias dar mais umas pistas para adivinhar, assim decididamente não chego lá.
    Beijocas

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  15. Os mouros é que fizeram de Lisboa uma grande cidade, REIZÃO?! Venham daí os mouros, que estes que lá estão (agora e antes) não fazem népia... :p

    Segundo creio, a história dos espelhos era verídica (não em Portugal, note-se!), EMATEJOCA!
    Quanto às fotografias saíram boazinhas, mas normalmente tento que tenham qualquer correspondência com o texto e aí tenho muitas falhas, que não ando por aí de máquina em punho... :))
    Tchüss fur du!!! (ou mais ou menos assim, que o meu alemão é abaixo de básico!)

    Pois é, PARISIENSE, o blogger às vezes tem esses achaques. E não é que ninguém se descoseu mesmo?! Mas pronto, vou acrescentar a resposta no post... :)
    Beijokitas, linda!

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  16. Olá, ISABELINHA!
    Tinha saudades tuas, sabias? És sempre bem-vinda, devagarinho ou acelerada, ao teu jeitinho! :)
    Beijinhos grandes para ti!

    Ainda bem que o sol nasceu para todos no Domingo passado, PAULOFSKI! (cada um com as suas ondas, obviamente!) :))
    Quanto aos palpites - ou falta deles - vou acrescentar o post!

    Não dei mais pistas, PINOKA, porque pensei que a zona (típica) da cidade seria facilmente reconhecível! Pelos vistos, enganei-me redondamente! :D
    Beijocas!

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  17. Ora bolas, eu sabia que era na Graça, vivi lá perto.
    Olá Teté, vim visitá-la, como amiga da Ematejoca e amigos dos nossos amigos, etc...
    Bjs

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  18. Bem-vinda, TERESA!

    Por acaso conheço muito mal aquela zona da cidade e nem sequer pude tirar grandes fotos do miradouro, que o sol estava de frente. Mas a vista é um espectáculo! :)

    Bjs

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Sorri! Estás a ser filmad@ e lid@ atentamente... :)