segunda-feira, 25 de junho de 2012

A INVENÇÃO DE HUGO

Após a morte do pai num incêndio, Hugo (Asa Butterfield) vai viver com um tio bêbado na estação de Paris de Montparnasse, onde este lhe ensina a sua profissão - fazer a manutenção e dar corda aos relógios da gare. Quando o tio também desaparece, o rapaz tenta realizar o serviço sozinho, sem chamar a atenção do sisudo inspetor da estação (Sacha Baron Cohen), sempre atento a crianças órfãs ou abandonadas, para as recambiar para o orfanato. O jovem sobrevive furtando aqui e ali alguns alimentos, mas a sua prioridade é descobrir a chave que encaixa num robot que o seu pai estava a arranjar, seu único legado, bem como encontrar as peças necessárias para o pôr a funcionar. Por isso, gama também pequenos brinquedos de corda da lojinha da estação, até que um dia é apanhado pelo dono (Ben Kingsley).
Inconsolável por este lhe ter ficado com o antigo moleskine onde se encontram os planos do robot, segue-o até casa, onde consegue pedir ajuda à fantasiosa afilhada deste, Isabelle (Chloe Grace Moretz), para o recuperar. Será que os dois jovens vão desvendar os segredos que o robot esconde?

O filme de Martin Scorcese é sobretudo uma homenagem ao cinema e aos seus primórdios, nomeadamente a Georges Méliès, o ilusionista e cineasta que após a I Guerra Mundial caiu no esquecimento, mas tido como o pai dos efeitos especiais cinematográficos. Baseado no livro de Brian Selznick e com argumento de John Logan, não tem a pretensão de retratar a vida do cineasta, que só quase no final da vida viu reconhecido o seu mérito.

Pontuado com 7.8/10 na IMDB, o filme tem ainda a particularidade de exibir pequenos excertos dessas películas iniciais dos irmãos Lumiére, Méliès, Chaplin e Buster Keaton, entre outros. E, de algum modo, também caricaturiza algumas cenas desses tempos, com as perseguições que o polícia coxo move aos miúdos por toda a estação, a par das maquilhagens carregadas, as poses quase fotográficas e a maneira artesanal de conseguir obter os efeitos especiais de então. Gostei, como não podia deixar de ser...

Imagem de cena do filme, na net.

18 comentários:

  1. Ainda não vi, Teté. Mas sou um fã de Scorcese, e não tardará a que o veja :)

    ResponderEliminar
  2. Anónimo6/25/2012

    Palpita-me que também gostarei...e muito!:)
    beijocas

    ResponderEliminar
  3. Este filme do Martin Scorcese foi um sério rival do meu filme favorito The Artist na noite dos óscares.

    Pouco amiga de cinema também não vi este filme. O último filme que vi no cinema foi exactamente The Artist, ainda no ano passado.

    Numa das tuas postas louvaste o filme Winter's Bone, fiquei com curiosidade, agora tenho aqui o DVD e ainda não o vi.

    ResponderEliminar
  4. Como poderias não gostar! ;)
    É um filme lindíssimo!

    ResponderEliminar
  5. Não cheguei a ver este filme quando esteve em cartaz por cá. Mas ainda hei de ver.

    ResponderEliminar
  6. Considerei este um dos melhores filmes do ano. Até pensei que ganharia o Óscar.
    Scorcese é, sem dúvida, um dos maiores cineastas dos nossos tempos.

    ResponderEliminar
  7. Ainda ontem consultei o "meu" clube de vídeo e ele está lá pronto para alugar, já tinha visto o trailer e achei interessante ...mas ainda não foi desta, ia à procura do "Extremamente alto, incrívelmente perto", como este só está disponível a partir de 4ª feira, não aluguei nenhum e como ainda estamos nos Santos fui ouvir mais música pimba...falta-me umas letrinhas para cantar tudo como deve ser :p

    Ainda um dia vou ao cinema primeiro catu eheh

    Beijinho :)

    ResponderEliminar
  8. E fazes muito bem, VIC! Também não me recordo de ver um filme mau do Scorcese... :)

    ResponderEliminar
  9. Acho que sim, NINA! :)

    Beijocas!

    ResponderEliminar
  10. Bem sei que és mais de teatro que de cinema, EMATEJOCA! Este filme ganhou o Oscar de Fotografia deste ano (merecido), de Efeitos Especiais e mais uns menos importantes, num total de 5. A competição estava renhida... :)

    Mas só agora é que o vi, em vídeo do MEO! Mais vale tarde... :D

    ResponderEliminar
  11. Perdi no cinema na altura, TONS DE AZUL, não se pode ver tudo... mas tinha-o na lista de filmes a ver! :)

    Calhou ontem, em boa hora! :D

    ResponderEliminar
  12. Pois, foi como eu, LUISA! Ontem vi-o no vídeo do MEO, onde já está disponível! :)

    ResponderEliminar
  13. A concorrência de "O Artista" (e não só) foi forte, CATARINA! Mesmo assim ainda ganhou 5 Oscar, o de fotografia parece-me merecidíssimo! :)

    Concordo contigo! Scorcese é realmente um dos maiores cineastas dos nossos tempos... :D

    ResponderEliminar
  14. Não pus aqui o trailer, que o meu Youtube estava com amoques, MARIA! Ou o Firefox! Hoje já resolvi a questão... estamos sempre a aprender na net! :)

    Há uma "ligeira" diferença entre as músicas populares dos santos e a música pimba propriamente dita! :D

    Olha, com este não tinha sido nada difícil veres primeiro, que o filme já estreou em fevereiro (rima e é verdade)! :))

    Beijocas ó foliona dos santos!

    ResponderEliminar
  15. este foi um filme quase de extremos, desde a adoração ao quase ódio. a mim despertou-me bastante interesse e, embora não tenha ido ao cinema vê-lo, tenho-o debaixo de olho para brevemente :)

    ResponderEliminar
  16. Sim, uma amiga minha dizia-me que era um grandiosa seca, MOYLITO! Na verdade aqui e ali perde um bocadinho de ritmo, mas nada que faça do filme uma seca, como ela considerou... :)

    ResponderEliminar
  17. Vi em Fevereiro este filme. Antes li o livro, que é MUITO melhor, como quase todos os livros que servem de "bengala" a filmes.

    É um belo hino ao cinema, à sua origem. Gostei tanto!

    ResponderEliminar
  18. Pois, o livro não li, MIGUEL! Custa-me um bocado ler um livro, depois de ver o filme. Mesmo que seja realmente muito melhor, como é quase sempre - aí estamos de acordo! :)

    Mas depois, falta-lhe o factor surpresa... ;)

    ResponderEliminar

Sorri! Estás a ser filmad@ e lid@ atentamente... :)