Com poucos dias de intervalo, surge uma grande entrevista a Belmiro de Azevedo na revista "Visão", em que ele dá a sua opinião sobre vários políticos portugueses - não li, suponho que toda a gente tem direito a ter a sua, mas a dele não me interessa particularmente - e uma crónica de Mário Crespo, a que foi rejeitada publicação no "Jornal de Notícias", onde era cronista habitual.
Mas se não li a entrevista, não me safei de ver excertos dela em vários programas televisivos (filmados na ocasião?), em que o empresário não se acanhou em apelidar de "ditador", "incompetente", "mentiroso", entre outros "mimos", a vários leaders políticos. Reacções? Poucas ou nenhumas. Nas redes sociais, nada! No "Expresso", um elogio à sua frontalidade, independência e irreverência, com "pena que a contundência das críticas [...] não tenha como contraponto propostas incisivas para o país". No "Eixo do Mal" (da SIC Notícias) só uma leve dica a acrescentar que o homem não é propriamente o maior democrata desta terra, que em tempos afirmou que se metade dos seus "empregados recebessem metade do ordenado, já estavam muito bem pagos". No "Contra-Informação" (RTP), aí sim, trata todos como se fossem funcionários do "Incontinente"... Adiante!
Por seu turno, a crónica de Mário Crespo relata um almoço entre Sócrates e alguns dos seus apaniguados com um executivo televisivo, enquanto Nuno Santos e Bárbara Guimarães (?) se sentavam numa mesa próxima do mesmo restaurante, em que o próprio jornalista foi alvo de severas críticas sobre o seu profissionalismo. Uma crónica é um artigo de opinião, como em todos os jornais do mundo: a factos falsos podem corresponder processos judiciais ao seu autor! Mas não foi o caso - a direcção do JN simplesmente recusou a publicação, sem justificação (plausível) ao colaborador.
Não restam dúvidas que existem bitolas diferentes, no que respeita à liberdade de expressão...
Mas se não li a entrevista, não me safei de ver excertos dela em vários programas televisivos (filmados na ocasião?), em que o empresário não se acanhou em apelidar de "ditador", "incompetente", "mentiroso", entre outros "mimos", a vários leaders políticos. Reacções? Poucas ou nenhumas. Nas redes sociais, nada! No "Expresso", um elogio à sua frontalidade, independência e irreverência, com "pena que a contundência das críticas [...] não tenha como contraponto propostas incisivas para o país". No "Eixo do Mal" (da SIC Notícias) só uma leve dica a acrescentar que o homem não é propriamente o maior democrata desta terra, que em tempos afirmou que se metade dos seus "empregados recebessem metade do ordenado, já estavam muito bem pagos". No "Contra-Informação" (RTP), aí sim, trata todos como se fossem funcionários do "Incontinente"... Adiante!
Por seu turno, a crónica de Mário Crespo relata um almoço entre Sócrates e alguns dos seus apaniguados com um executivo televisivo, enquanto Nuno Santos e Bárbara Guimarães (?) se sentavam numa mesa próxima do mesmo restaurante, em que o próprio jornalista foi alvo de severas críticas sobre o seu profissionalismo. Uma crónica é um artigo de opinião, como em todos os jornais do mundo: a factos falsos podem corresponder processos judiciais ao seu autor! Mas não foi o caso - a direcção do JN simplesmente recusou a publicação, sem justificação (plausível) ao colaborador.
Não restam dúvidas que existem bitolas diferentes, no que respeita à liberdade de expressão...
Imagem da net.
Já por causa disso mesmo comprei dois conjuntos de pesos e de medidas para a minha cozinha. não gosto de tratar a farinha de trigo com farelo e a farinha de trigo sem farelo da mesma maneira.
ResponderEliminarEle pode-se exprimir. Não pode ser naquele suposto orgão de comunição... mas pode.
ResponderEliminarO porquê é que é grave.
Pois, MOYLITO, o farelo faz uma enorme diferença, convém distinguir as farinhas e distribui-las por diferentes sacos... :-/
ResponderEliminarPode, FAUSTO, e ainda bem! E que todos possamos sempre, independentemente de sermos jornalistas ou não... ;)
Este país está a virar ditadura para uns e anarquia para outros.
ResponderEliminarVou ver se fujo antes que sobre para mim!!!!!
Beijokitas
E vais fugir para onde, PARISIENSE? Este é o (único) país que temos... :e
ResponderEliminarBeijokitas, nina!
Sobre Belmiro de Azevedo acho que ele dava um bom PR...
ResponderEliminarEm linha com Cavaco, claro...
Mário Crespo não tem toda a razão. Já fez comentários o mais histéricos e hilariantes que imaginar se possa. No próprio JN.
Agora não era artigo de opinião, tout court. Era uma notícia cujas fontes foram beber a alegadas conversas particulares... A prudência e o bom senso ditaram a retenção da crónica até confirmação dos factos. Prudência pura e simples e não censura feroz...
talvez seja melhor pensares bem no que escreves no blog! :))
ResponderEliminarNo caso do Belmiro foi um tiro no pé.
ResponderEliminarNo caso do Mário Crespo, foi um tiro que saíu pela culatra contra o Sócrates.
.
E quem diz que eu gostava de ter um PR na mesma linha de Cavaco, ROUXINOL?! :(
ResponderEliminarO consteúdo da crónica em si parece-me irrelevante, nem sou especialmente fã do estilo de MC, note-se! As conversas particulares não se têm em restaurantes públicos, com empregados e outras comensais podendo ouvir... ;)
Continua a parecer-me censura - se estavam descontentes, tinham-lhe dito qualquer coisa sobre o teor das mesmas antecipadamente - ditada pelo... medo! 8-o
Ui, ca medo, VÍCIO! :))
Acho que saía mais pela culatra se a crónica tivesse sido publicada, RUI, que muita gente nem viria a saber do assunto, ou pouco ligava na onda de "lá vem este outra vez bater no Sócrates"... :e
Mas afinal essa crónica anda na internet, toda a gente pode ler, felizmente.
ResponderEliminarSó digo que se as pessoas públicas querem falar em privado, devem falar em privado, com microfones desligados e em voz baixa, ou, melhor em quartos fechados à prova de micros ocultos...
(Não vou opinar sobre o assunto porque já me custa bastante perceber o que acontece na política deste lado, com um presidente agnóstico e socialista (!?) a acudir a um pequeno almoço de oração...)
Deixa estar que desses agnósticos e socialistas (?!), SUN, também já tivemos a nossa dose!!! :p
ResponderEliminarTambém me parece evidente que se querem discutir negócios, interesses, políticas ou lá o que seja em particular, um restaurante aberto ao público não é o melhor local! Daí, tanta gente duvidar... ;)
~c
ResponderEliminarA propósito de várias crispações se cada um tomasse uma boa dose de juízo ao pequeno almoço o dia correria-lhe bem melhor. ~xo
Juízo, sensatez, o que quer que lhe queiras chamar, PAULOFSKI! ;)
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