Quase todos os adolescentes acreditam que o primeiro amor é eterno. Que só acontece enquanto são jovens e belos, vêem estrelinhas a brilhar no céu e ouvem o chilrear dos passarinhos ou o tanger dos violinos, em momentos de puro devaneio amoroso...
PIIIIIII!!! Acordem, que esse género de pensamentos só acarreta desilusões! A imagem pode ser muito veiculada por poetas e cantores, mas está longe da realidade. Embora não seja de agora, como podem ver no clip de Janis Ian, em "At Seventeen", que me foi oferecido por uma amiga em single de vinil, no dia em que fiz 17 anos:
PIIIIIII!!! Acordem, que esse género de pensamentos só acarreta desilusões! A imagem pode ser muito veiculada por poetas e cantores, mas está longe da realidade. Embora não seja de agora, como podem ver no clip de Janis Ian, em "At Seventeen", que me foi oferecido por uma amiga em single de vinil, no dia em que fiz 17 anos:
Um dos casais mais amorosos que conheci (já eram os dois "entradotes", ou, pelo menos, assim me parecia) dava pelos lindos nomes de Alda e Possidónio. Gente remediada, que não tinha carro, mas nem por isso deixava de visitar familiares e amigos de transportes públicos. Ela era careca devido a uma doença infantil, usava uma daquelas cabeleiras antigas que terminavam em rolo na testa e uns óculos de lentes grossas, mas tinha um espírito muito alegre e falador. Ele também era careca, mas bastante calmo e pacato, os seus olhos azuis brilhavam mais quando observava a mulher. Como se conheceram? Pois, por várias razões nunca encontraram o amor na juventude, mas a solidão começou a pesar e vai daí... anúncio no jornal! Casaram tardiamente, não tiveram filhos, mas ninguém conseguia duvidar do amor, da ternura e da cumplicidade entre os dois, permanentes em gestos e olhares. Sexo desbragado? Talvez não! Mas a quem é que interessa, se ambos estavam em perfeita sintonia?
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Relembrei este casal, depois de ter lido os inspirados posts do Crest e da Pax!
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Relembrei este casal, depois de ter lido os inspirados posts do Crest e da Pax!
Pois, realmente, é muito difícil encontrar casais assim...
ResponderEliminarBeijinhos
Fácil não é, de certeza, MATCHBOX31!
ResponderEliminarMas que dá gosto "ver" esse amor nos olhos de quem ama, podes crer! :)*
Beijoca!
Facil não é de certeza....mas o que importa mesmo é amar....pouco importa que seja o primeiro amor ou outro qualquer.....e sim eu acredito que ainda há estrelas no céu...(eu vias ontem á noite....ahahahaha)
ResponderEliminarOs meus padrinhos são o exemplo disso mesmo......tem oitentas e ... e ainda hoje o carinho, a ternura que tem um do outro é algo que eu nunca vi em mais ninguem.....amor igual aquele acho que não existe mais.
Mas o amor tambem tem de ser alimentado, senão morre.
Beijinhos
Também conheci uma casal assim, depois mudei de residência e nunca mais soube nada deles. Era bonito vê-los juntos.
ResponderEliminardevias ser proibida de publicar!
ResponderEliminardizer essas coisas às meninas não se faz! já não basta terem descoberto que o Pai Natal não existe?
Então há ou não há estrelas no céu?... E porque é que estou longe da realidade, por cantar a Rui Veloso?... Nem patavina...
ResponderEliminarIsso dá! Dá mesmo muito gosto!
ResponderEliminarBeijinhos
Eu ia comentar, mas depois perdi-me de riso com o comentário do Vicio... =D
ResponderEliminarUma agulha no palheiro, os tempos modernos não são pródigos em casais assim. Beijo!
ResponderEliminarClaro que há estrelas no céu, embora cada vez menos almas as vejam.
ResponderEliminarO meu céu é estrelado, muito!
enxofre
Claro que é melhor ver estrelas no céu do que geada nos caminhos, PARISIENSE! :)))
ResponderEliminarTambém é óbvio que tem de ser alimentado, tal como se rega uma frágil plantinha...
Jinhos, nina!
É bonito, não é, TONS DE AZUL?
Porquê, VÍCIO? Cada coisa a seu tempo: primeiro avisa-se que o Pai Natal não existe, depois que príncipes encantados também não... :)))
Elas estão lá, CONDADO! E vão continuar a estar, resta saber se haverá muita gente a olhar para elas... (`_^)
ResponderEliminarJá somos dois, então, MATCHBOX31!
Pois, vê lá tu, VAN, queria que eu me calasse! Estou como o outro poeta: "a mim ninguém me cala!" :)))
Não, RAFEIRITO, não são! Mas isto também já se passou no século passado... :)
ResponderEliminarBeijoca!
E porquê, DIABBA? Se calhar é porque com o ritmo apressado de hoje as almas se esquecem de olhar as estrelas...
Ainda bem!
Beijoca com esse "aromazito"!
As desilusões fazem parte do nosso crescimento, e o que se sente antes é de tal forma agradável que se aceita plenamente a desilusão depois.
ResponderEliminarBeijocas
as estrelas estão lá, a poluição é que nos impede de as ver...
ResponderEliminarAbsolutamente de acordo, PINOKA! Pode demorar um tempo a recuperar da desilusão, mas acaba por passar e aprende-se alguma coisa entretanto... :)
ResponderEliminarBeijoca!
A poluição, MOYLITO, está mais nos olhos de quem não vê as estrelas... ;)
Olá Teté,
ResponderEliminarBoa-tarde,
Queria deixar um convite para visitar o blogue Chocolate para a Alma (http://chocolateparaalma.blogs.sapo.pt), dedicado ao mundo do romance.
Boas leituras!
Bem-vinda, RITA MELLO!
ResponderEliminarObrigada pelo convite. Já lá passo no Chocolate para a Alma!