Não tive essa experiência, felizmente! Mas já não é a primeira, nem segunda, nem terceira, em que a coisa se passa mais ou menos assim:
- o casal desentende-se, as crianças ficam a cargo da mãe, com a concordância do pai (que normalmente nem pede o poder paternal sobre os filhos);
- a mãe passa o tempo a virar-se do avesso, a trabalhar no duro, a tratar do conforto dos filhotes, a educá-los;
- o pai encontra os filhos de 15 em 15 dias, compra tudo o que estiver ao seu alcance para os satisfazer, depois lá segue o seu rumo, até daí a duas semanas;
- os putos, perante as insistências maternais de escovarem os dentes todos os dias, de comerem a sopa e a fruta, de tomarem banho diariamente, de não pôr a música em altos berros e acordar a vizinhança, “quero lá saber”, que esta gaija é chata, vou é viver com o pai, que me dá tudo o que eu quero;
- nem todos os pais concordam imediatamente, mas acabam por ficar lisongeados e aceitar – “ai que bom pai que sou, até me preferem à mãe!”
Isto para já não falar das inúmeras chantagens emocionais, que os miúdos pregam aos pais desavindos, sabendo que não costumam dialogar um com o outro... Não é uma ìnclita geração, é mais uma geração inclinada para o lado onde rola mais massa e... menos chatices!
Custódia conjunta? Uma excelente ideia! Que funciona, a longo prazo...
- o casal desentende-se, as crianças ficam a cargo da mãe, com a concordância do pai (que normalmente nem pede o poder paternal sobre os filhos);
- a mãe passa o tempo a virar-se do avesso, a trabalhar no duro, a tratar do conforto dos filhotes, a educá-los;
- o pai encontra os filhos de 15 em 15 dias, compra tudo o que estiver ao seu alcance para os satisfazer, depois lá segue o seu rumo, até daí a duas semanas;
- os putos, perante as insistências maternais de escovarem os dentes todos os dias, de comerem a sopa e a fruta, de tomarem banho diariamente, de não pôr a música em altos berros e acordar a vizinhança, “quero lá saber”, que esta gaija é chata, vou é viver com o pai, que me dá tudo o que eu quero;
- nem todos os pais concordam imediatamente, mas acabam por ficar lisongeados e aceitar – “ai que bom pai que sou, até me preferem à mãe!”
Isto para já não falar das inúmeras chantagens emocionais, que os miúdos pregam aos pais desavindos, sabendo que não costumam dialogar um com o outro... Não é uma ìnclita geração, é mais uma geração inclinada para o lado onde rola mais massa e... menos chatices!
Custódia conjunta? Uma excelente ideia! Que funciona, a longo prazo...
Sim, a tal de custódia conjunta talvez fosse boa ideia.
ResponderEliminarMas os putos de hoje, mimados e narcisistas como são, tratariam de arranjar outras formas de chantagem.
Digo eu...
"Custódia conjunta? Uma excelente ideia! Que funciona, a longo prazo..."
ResponderEliminarConheces alguma experiência? Essa figura existe? Fiquei intrigado e curioso.
Teté
ResponderEliminarCompletamente a despropósito.
Li no teu perfil que és de Benfica. Há aí uma malta que tem uma casa senhorial em Alhadas (a terra prometida) onde custumam passar férias e fins de semana. São onze irmãos (dez, o Paulo faleceu o ano passado), a mais nova (30+-)casou à uns meses com um holandez bacano que não recordo o nome. São filhos de um tal Francisco Oliveira Dias que foi noutros tempos presidente da assembleia da república. Apesar disso (filhos de VIP) são gente simples, prática e acessivel. À uns anos estive aí a curtir com eles em Benfica e lembro-me do café onde a malta parava e que se chamava "meio tostão". Ainda existe?
Tanta conversa tem a finalidade, apenas, de perceber se o mundo é realmente pequeno como dizem que é. Conheces essa malta, ou alguma dela?
Ó Violeto, a casa de que falas não pode ter o epíteto de senhorial!
ResponderEliminarTá bem?
E não pode porquê? Como lhe chamas? Palhoça?
ResponderEliminarQue me desculpe a senhoria pela ocupação selvagem do espaço.
Eu sou o oposto, após quase 5 anos de batalha jurídica, o meu pai ganhou e a minha mãe não compensou com presentes.
ResponderEliminarQuanto à ameaça das crianças, isso será sempre uma constante.
Dizem que as crianças de casais divorciados são revoltadas. ERRADO!
Primeiro, os pais têm de lhes explicar o que se passou. Eu hoje, com 30 anos, lembro-me perfeitamente da resposta que o meu pai me deu aos 4 anos, quando perguntei pela minha mãe. A resposta foi adulta demais para a entender, mas bastou. Era isso que eu precisava.
Quanto à "revolta" é uma arma. Somos rebeldes, pois percebemos o poder que temos. Sabemos que o facto dos pais estarem divorciados, nos permite fazer muita merda e sermos perdoados.
nunca conheci essa Custódia!
ResponderEliminaré tua vizinha?
Concordo contigo, custodia conjunta era o ideal e mais justo!
ResponderEliminarBom feriado :)
Jasus, onde isto já vai!
ResponderEliminarMas, tete, historias dessas há-as ao monte. Eu tenho um amigo em batalha pela custódia total da filha. A mãe (ainda adolescente...)abandonou a criança com o pai, que assumiu totalmente as suas responsabilidades, largou o curso universitario para arranjar um emprego para sustentar a filhota, e de repente a mae aparece do nada, 3 anos depois, e exige a filha de volta.
Infelizmente aqui em baixo o tribunal de menores dá sempre razão à mãe...e o meu amigo, querendo resolver tudo a bem, lixou-se. Não disse em tribunal que a mãe tinha abandonado a criança (porque não queria ser sacana com a mãe nem prejudicar a menor) e olha, lixou-se.
Custódia conjunta é o que eles têm, mas o tribunal deu a guarda da criança à mãe, que a prende em casa, não a deixa ver o pai mais vezes, não a deixa estar com a restante familia, fala mal do pai à frente da miuda...enfim. Se soubesses o que a pequena chora cada vez que tem de voltar para casa da mãe...que usa a miúda para atingir o pai...enfim...
Vem aí uma grande batalha pela custódia...e a miúda chora que quer viver com o pai.
Não penso nada que o pai seja mimador em excesso, pois dá-lhe o que ela precisa e não propriamente tudo o que ela quer. Acho que é um pai decente, com muito para dar, que podia muito bem não ter sido lixado por uma adolescente egoista e por um tribunal androfóbico...
Bem... sou divorciado e tenho dois filhos de duas relações diferentes e posso dizer (sem orgulho, apenas naturalmente)que o conceito de custódia conjunta nunca precisou da Lei para que fosse exercida entre nós. A "Lei" e a Civilização só podiam atrapalhar, no meu caso. Mas acho bem que se vá por aí, quando é preciso...
ResponderEliminarAté breve Teté, 'vou-me' de férias.
Abraço e uns dias bons.
:)
Capitão, é claro que os putos acabam por aprontar outras...
ResponderEliminarVioleto, conheço sim! Mas também só quando o pai pede. A maior parte deles nunca pediu! É mais fácil pagar uma pensão do que trocar as fraldas, arranjar jantar, levar e trazer da creche ou escola, ir ao posto médico quando estão doentes e febris...
Não Violeto, o mundo não é tão pequeno assim. Uma "ninhada" dessas não dá para esquecer... Sem o mínimo sentido pejorativo, entenda-se!
ResponderEliminarMas o que se chama de Benfica, estende-se por duas freguesias, desde 1959 - Benfica e São Domingos de Benfica - que no conjunto seria a mais populosa de Lisboa, com cerca de 74 mil habitantes... O "Meio Tostão" nunca conheci!
Pelintra, é claro que dessa não posso falar! Mas sintam-se ambos à-vontade para "discutir" o que quiserem...
Crestfallen, também devo de andar armada em parva, por me meter em assuntos que me são alheios.
ResponderEliminarNunca passei por essa experiência, nem como filha, nem como mãe! Sei de algumas mães que sofreram pela experiência dessa custódia conjunta. Mas conheço outras que ficaram de rastos, ao fim de vários anos de educação diária, a pôr a criança nos eixos e os putos já adolescentes 14/15 anos, ah, prefiro viver com o pai - que normalmente também tem mais capacidade económica!
O teu caso, que não conheço, será diferente, que o teu pai quis logo pedir a tua custódia... Certo?
Bom fim-de-semana!
Não sei, Vício! Não conheço o nome de todas as minhas vizinhas...
ResponderEliminarConchita, pois claro que é! Pode custar mais de início às mães, mas parece-me melhor para o futuro das crianças.
Bom feriado para ambos!
Vanadis, uma criança nasce de duas pessoas - uma mãe e um pai! Se eles se desentendem e um fica com a missão de educar e o outro a estragá-los com presentes e mimos de 15 em 15 dias, não há milagres! Os putos acabam sempre por se decidir pelo mais generoso...
ResponderEliminarO teu amigo que não desista, peça custódia conjunta em vez de total! Chantagens e vinganças de adultos também existem. A Natureza humana está repleta de gente dessa laia! Infelizmente!
Eduardo, é claro! Mas muitas vezes impera mais o espírito vingativo do que propriamente decisões atinadas e sensatas.
ResponderEliminarBoas férias e uns bons dias para ti também!
Ehhh ó tété..eu descasei também, e claro filhos ficam com a mãe, mas..o pais empre viveu melhor que eu vivo..embora neste momento tambéme steja abaixod a estaca que tinha...mas eles apenas iam ao pai ano sim ano não no Natal, vinham bem fornecidos de tudo oq ue queriam, mas apesar de convidados a viver com ele, com chantegemd e dinheiros e muitos, nunca deixaram aqui a nina de Braga, admiro-os por isso, pois seria fácil irem embora e para a terra deles que amam, a áfrica do sul, mas..não qusieram, eles amam a momyzinha deles, dizem, o pai como já é tarde e são muitos anos, mal telefona e eles idem, e são os meus ninos que nunca me chantegearam...
ResponderEliminarOlha um exemplo; o nuno devia ter 13 anos, estava a fazer asneira e a ser chato, ou desceu as nota sou coisa assim, ralhei com ele, como não ligou, lá discutimos e eu disse..Faça favor d eligar para os eu pai para ele mandar o bilhete depressa para te ires para junto dele, já que não queres saber d emais nada... e ele orgulhoso como todos os putos são, pegou no telefone e ligou ligou, aquilo levava muitos numeros, e eu perto dele e ele esperou esperou e disse; não atendem, a Neide que estava na sala corre para mim e diz-me..ó mamã estás a falar a sério? e eu; cala-te tola, é para fingir..achas que o deixava ir?, ele tem de aprender que não é assim blá blá... ele volta a ligar a insist^ência minha, e nada, interrompido, dizia ele, daqui a nada corre para mim e abraça-me, ó mamã eu não quero ir, desculpa, e digo;mas ligaste ou não ao tue pai? ACHAS? achas que eu ia fazer isso se não queria ir? mas, estavas a ligar!..estava pois, ams estava a ligar numeros à sorte e não dava nada (e como eu não ouvia!)...Enfim, mas é a verdade, todos abusam e aproveitam-se da separação dos pais,s e aproveitam...
Beijinhos a ti..
Oh, Laurinha, mas os teus já são crescidinhos hoje em dia... E dividir custódia entre Braga e a África do Sul é certamente muito mais complicado.
ResponderEliminarComecei a perceber a dimensão da coisa, quando soube de uma miúda que chegou muito satisfeita a casa, dum colégio católico lisboeta, a dizer que já somos mais filhos de pais divorciados lá na turma. Isto, porque os pais de uma amiga dela se tinham acabado de separar. Não faz sentido, pois não?
Actualmente muitas mulheres ficam ainda com a guarda dos filhos e, mais tarde, os putos decidem ir para os pais, que lhes fazem mais vontades... Deve ser bom, passar anos de vida a trabalhar para os garotos e depois eles decidirem que o melhor e ir viver com o pai.
Quer dizer, nunca passei por essa, garanto que prefiro nao passar...
Entretanto, fiquei sem acentos nas palavras, como se nota!
Jinhos
Não os tenho e espero manter-me assim durante mais uns anos, mas a acontecer o que descreves no 1º ponto, eu era o 1º a pedir para ficar com o/a/os/as miudos/as (ja chega de masculinos femininos, deu para perceber).
ResponderEliminarTenho 2 primos na situação que referes mas o mais velho diz que nao gosta do pai. O mais novo (7 anos) faz essa chantagem dia sim dia sim (vou morar c o pai)
quanto a ser conjunta ou nao, depende muito dos envolvidos. se calhar ha quem nem queira ouvir falar dos miudos...
Fausto, já começa a haver bastantes pais que pedem e acho muito bem. Mas aqui não está em causa o desentendimento do casal em si, mas a propensão das crianças/adolescentes tirarem proveito da situação. Tal como esse teu primo...
ResponderEliminarPor outro lado, também há um certo "prazer" (a palavra é excessiva, mas só para dar a entender) em fazer "sofrer" os pais. Ah, fizeram-me isto? Vão ver como elas mordem... Alguns até se arvoram em "juízes", a maior parte das vezes sem conhecimento de causa!
Claro que também há quem abandone os filhos (homens ou mulheres), mas essa era outra conversa...
Bom fim-de-semana!
Também não tive essa experiência...
ResponderEliminarEste retrato que descreveste é o que se encontra no geral, mas as coisas estão a mudar.
Tenho um exemplo bem pertinho de mim. Igual, mas ao contrário. O pai é que ficou logo com a filha e desdobra-se em mil para tudo, pois a mãe não quer nem saber!!
Sim o meu caso é totalmente diferente, fiquei aos 3 anos entregue ao meu pai.
ResponderEliminarMas nunca fiz essas ameaças de ir para a minha mãe se não me fizessem as vontades. Isso são chantagens de crianças mimadas demais.
olá teté, se me permites vou fazer um comentáriozeco.
ResponderEliminarEu, e as minhas irmãs, somos filhos de pais separados, éramos adolescentes e não houve problemas de guarda de filhos, porque simplesmente o meu pai foi embora sem se preocupar com mais nada. A minha mãe empregou-se, e nós, os irmãos, com um amadurecimento precoce, desenvolvemos sentimentos de partilha, ajuda e solidariedade fraternal, que mantemos até hoje. E sabes uma coisa engraçada, não sentimos, na altura, qualquer saudade do meu pai, antes pelo contrário.
Concordo contigo, os divórcios com filhos têm normalmente o modelo que descreves, eu vivi outro, e também tenho a noção que os há, bem mais dramáticos que o meu.
Reconheço igualmente a multiplicidade de exemplos, quase se poderádizer que cada um o vive de forma diferente, refiro-me aos caprichos interesseiros dos filhos, pois também no meu caso nada disso houve, não havia o outro lado para compensar, e o pouco que havia, partilhávamos, como atrás disse.
Aprendi a respeitar, partilhar e solidarizar-me, e longe de ser perfeito, há uma coisa que costumo dizer em tom de brincadeira mas muito a sério, é fácil para mim ser um bom pai, basta-me fazer, com os meus filhos, exactamente o inverso do que o meu pai fez comigo e com as minhas irmãs. Irónico é, apesar do que ele me fez, ter ainda que lhe agradecer.
A actualidade problemática é a meu ver, uma consequência dos tempos modernos, as crianças e adolescentes de hoje, porventura não têm a inteligência, apesar de mais informados, de fazer as melhores opções, as opções verdadeiramente gratificantes em seu próprio beneficio, porque as boas opções fazem-se sustentadas em valores, contudo os únicos valores que eles conhecem são as playstations, os telemóveis, os mp3, o dinheiro na carteira, etc., os outros, estão ausentes, ou deturpados.
A custódia conjunta, é só uma pequena parte dum vasto problema, que mexe com a estrutura da própria geração no futuro, mexe também com a ascendência dessa geração projectada nas suas frustrações de mães e pais que dão prioridade à carreira, à telenovela da noite ou simplesmente ao ‘…hoje não me apetece ser mãe/pai).
:|
beijoca
:)
Tons de azul, é óbvio que quando um não quer saber, abandona ou coisa, o caso fica simplificado.
ResponderEliminarMas e atenção a isso, não quer dizer que mais tarde não venha tentar cativar o filho/a, "comprando-a" com presentes... Espero que não, porque nesse caso quem ficava na fossa era o pai. E está claro que nem todos os miúdos caem nessa "esparrela"!
Pois, Crestfallen, tudo quanto são generalizações, não passa de isso mesmo...
ResponderEliminarContudo, nota-se muito essa tendência dos putos "fugirem" para o lado onde há mais conforto económico, com pais que raramente lhes negaram qualquer coisa, até porque nunca tiveram a tarefa de os educar. Mimados não sei, egoístas isso de certeza absoluta... Não são todos, é evidente, mas já conheço uns quantos casos!
Bem-vindo, Jotabê, estás à vontade para fazer todos os comentários que quiseres.
ResponderEliminarBem, quando há abandono, as crianças/adolescentes não podem fazer chantagem, não é? Mas claro, estás a falar de há uns quantos anos atrás, em que os miúdos - tal como dizes - tinham mais valores... menos materialistas, digamos assim!
Claro que uma generalização, não foca todos os casos, mais uma tendência, que tenho vindo a notar... O que denota a tal queda de valores, mas sobretudo, muito egoísmo, materialismo e insensibilidade dos referidos jovens. Pensa lá, se fazem isto à mãe ou ao pai, o que achas que poderão fazer às restantes pessoas que os rodeiam?
Também tens razão em que é uma ironia aprender com os maus passos alheios. Mas a verdade é que aprendemos, mesmo! Pelo menos aquele velho provérbio de "não faças aos outros, aquilo que não queres que te façam a ti..."
Um resto de bom fim-de-semana!
É uma realidade, esse é o quadro habitual mas, pessoalmente, não concordo com a custódia partilhada.
ResponderEliminarOra manda um, ora manda o outro e os miúdos ficam baralhados porque no fundo acabam por mandar os dois progenitores mas não em uníssono.
Nem sempre duas cabeças a pensarem por si e a viverem na mesma casa conseguem traçar um caminho único a uma criança, imagina em em casas diferentes.
Pode não ser tão simpático para um dos pais, mas é importante para a estabilidade da criança ser só um 'pulso'.
Ahkla, facto é que só um "pulso", cada vez mais vira os jovens contra ele, preferem o "outro", que nunca teve o trabalho de educar, só de estragar com mimos, por vezes até compensatórios...
ResponderEliminarFalei de mães, por ser o caso mais frequente, mas também pode acontecer a pais.
Pelo menos nos casos que conheço, a custódia partilhada deu bom resultado, o convívio com mãe e pai fazem com que as crianças se sintam amadas de ambos os lados, o que já de si lhes dá um certo equilíbrio e auto-estima. Com regras que podem ser diferentes em ambas as casas, mas isso, como tu dizes, até pode acontecer na mesma casa. Os miúdos habituam-se mais depressa do que imaginas.
Por outro lado, os pais que sempre delegaram a tarefa nas ex, também aprendem a ser pais e impôr regras, bem como a tratar de assuntos a que anteriormente não estavam "vocacionados". Além disso, adquirem mais bom senso, não desatam a atirar culpas às ex, se por acaso alguma coisa corre mal...
Como é evidente, é apenas a minha opinião, percebo que haja outras discordantes!
Boa semana para ti!
Pronto. Já percebi. Custódia conjunta é mais uma figura legal que dificilmente resultará neste nosso pequeno mundo. Como é que vamos gerir a meias a custódia do(s) filho(s) depois da guerra do divórcio e todas as consequentes sequelas que transbordam para nós e para eles?.
ResponderEliminar------------------------
Teté, realmente o mundo não é tão pequeno como dizem. 74000 mil almas? não fazia ideia. O mundinho onde vivo conta aí umas 4000 (não é pelintra?. Ele é mais entendido nessas coisas do que eu). De qualquer forma a ninhada (não toda, que agora já são netos e bisnetos) pairou por aqui neste fim de semana dilatado. E é sempre um prazer rever aquela gente.
Até.
Mas, tete, eles têm custódia conjunta! Só que à mãe não lhe chegou e quis ir para tribunal, ganhando a guarda da criança. O pai, que muito lutou, ficou -por ordem legal- só com as 4as feiras e fds alternados. Nem foi por vontade dele, mas por vontade de uma adolescente mimada (que, nota, abandonou a filha e depois ao voltou e decidiu que era toda dela, e a coisa foi para tribunal por vontade dela). E a miuda não faz chantagem, a miuda quer viver com o pai, ponto final, desde que lhe foi arrancada pelo tribunal.
ResponderEliminarA situação tem de tudo menos de justo. Ele tentou que houvesse uma guarda conjunta, mas a mãe e o tribunal não quiseram. Até a opinião da psicóloga da criança foi ignorada (que devia morar com o pai...)...mas o pai, querendo ser justo tb com a mae da criança, omitiu o pormenor de a mae ter abandonado a criança...e lixou-se, ficou com os "direitos" que se vêm...
É verdade que há muito homem por aí que pura e simplesmente foge ou esquece os filhos. Mas tb é verdade que os tribunais de menores são discriminatórios e que as mães, só por serem mães, já ganharam. Em detrimento de pais tão ou mais capazes!
Quanto às chantagenzintas, quase todos os putos o fazem. Os de pais separados têm o tradicional "vou morar com o outro", os de pais juntos, socorrem-se de "vou morar com a avó!" ou "vou fugir de casa!".
Aos sete anos resolvi fazer birra e informar os meus pais que ia fugir de casa se não me fizessem a vontade. "Ah? Então, olha, foge!" Tumba, abriram a porta, meteram-me na rua e fecharam-me lá fora!!! Por aquela não tava eu à espera LOLOLOLOL! Mas queria ver o que fariam se eu fugisse mesmo, ahahahah! LOL.
Sim, tete, fui terrivel! =)
Não passei por essa experiência mas conheço inúmeros casos, que cada vez mais existem e podemos acompanhar nas escolas. Acabamos por ser os pais e os psicólogos de cada caso, recebemos "recados" dos dois lados e observamos a criança a desenvolver-se de acordo com a sua personalidade, maturidade e influências determinantes de cada um dos pais...uma nova geração, parece-me...
ResponderEliminarVioleto, bem sei que muitos tribunais ainda não põem essa prática em acção, mas aqui alguns já vão pondo. Depois da guerra do divórcio - até hoje não conheci nenhum, que mesmo dito amigável, o fosse realmente, o que não quer dizer que não existam - há sempre um certo espírito vingativo de parte a parte. E se os pais acabam a partilhar a custódia da criança, mais cedo ou mais tarde acabam por se entender em algumas coisas, para bem dos próprios filhos...
ResponderEliminarE claro que é sempre um prazer rever a família, especialmente quando ela não vive perto e há menos oportunidades para isso... Mas tu não tens netos e bisnetos, pois não?!
Vanadis, claro que o teu amigo fez mal em não referir que a criança tinha sido abandonada pela mãe. E é evidente que ainda há juízes a pensar que as criancinhas, sobretudo as mais pequenas, devem é ficar com a mãe.
Ah, ah, ah, aqui o filhote também aos 12 anos disse que quando tivesse 18 anos saía de casa, ia viver com um amigo. Para onde? Para debaixo da ponte. E nós, olha o melhor é não levares as tuas t-shirts de marca que os sem-abrigo que lá moram são capazes de as preferirem às deles... Agora já desistiu da ideia, diz que vai ficar em casa até aos 30... pelo menos!
Su, segundo consta alguns professores também andam à nora, que os miúdos aprendem aquela moeda de troca de chantagem, até aos profs a fazem. Ou seja, alguns alunos do 10º acham que não é muito necessário ir às aulas, fartam-se de faltar, depois saem a dizer que se a prof não retirar as faltas, eles anulam a matrícula e nunca mais lá põem os pés...
ResponderEliminar'Tá bonito, não achas? E sim são certamente de uma "nova geração"!
Outra coisa onde as escolas, especialmente de putos mais novos, também não sabem bem como proceder, é nas desavenças dos pais, que um diz que o outro não tem permissão para ir buscar a criança e se ele chega lá para tal, pode dar muita chatice. Com a criança a assistir...
Jinhos, amiga!
LOL, tete, ah pois, os filhotes têm todos a mania da fuga de casa!! Até aos 30, irra!! LOL! Euzinha pisgou-se de casa aos 20, e foi a melhor coisa que podia ter acontecido à minha relação com a minha mamacita. =)
ResponderEliminarNão. Não tenho netos nem bisnetos. Poderei vir a ter, logo se vê. Dei a entender isso? Os netos (bisnetos é exagero de linguagem) que referia, são-no do dono da dita casa.
ResponderEliminarE aquela malta que falava não são familiares são amigos de infância.
E já me estou a alongar em assuntos que já concluimos não te dizerem nada. Até.