A apresentação do livro “Eça agora – Os Herdeiros de Os Maias”, decorreu na Biblioteca Nacional, na passada quarta-feira, pelas 19 horas. Escrito a “14 mãos” por Alice Vieira, João Aguiar, José Fanha, José Jorge Letria, Luisa Beltrão, Mário Zambujal e Rosa Lobato Faria, da editora “Oficina do Livro”. As impressões do livro em si ficaram a cargo de Rui Zink.
A sessão deu azo a ironias e trocadilhos, num ambiente simpático e descontraído, com o humor irreverente de Zink a pontuar que assim que lhe deram o livro deparou logo num erro de capa: “Eça não se escreve com C cedilhado!” E continuou por aí adiante, explicando à audiência que tudo isso era natural, porque “os escritores portugueses davam muitos erros, o Saramago por exemplo punha vírgulas a mais (ahn?!... eu acho... cof, cof), isto devido a todos eles lerem pouco, para não sofrerem influências alheias.” Bom, se as palavras foram exactamente estas já não sei, mas não faz mal, dá para entender o mote inicial!
Esta é a terceira parceria destes sete escritores, que em 2005 publicaram “Os Novos Mistérios de Sintra” e em 2006 “O Código D’Avintes”, da mesma editora. Fãzoca de leituras leves e agradáveis - desde que bem escritas, está claro - e tendo lido e gostado das anteriores, desta vez fui convidada por uma amiga do peito, parente afastada (ou nem tanto!) de um dos escrevinhadores. Julgavam o quê, que tinha lá caído de pára-quedas, a agarrar que nem uma lapa os autores pelo colarinho, a especificar quais eram as minhas preferências literárias? Ná...
Como é fácil calcular, ainda não li o livro, apenas o folheei... Mas fica prometido um texto mais detalhado, assim que o acabar de ler!
A sessão deu azo a ironias e trocadilhos, num ambiente simpático e descontraído, com o humor irreverente de Zink a pontuar que assim que lhe deram o livro deparou logo num erro de capa: “Eça não se escreve com C cedilhado!” E continuou por aí adiante, explicando à audiência que tudo isso era natural, porque “os escritores portugueses davam muitos erros, o Saramago por exemplo punha vírgulas a mais (ahn?!... eu acho... cof, cof), isto devido a todos eles lerem pouco, para não sofrerem influências alheias.” Bom, se as palavras foram exactamente estas já não sei, mas não faz mal, dá para entender o mote inicial!
Esta é a terceira parceria destes sete escritores, que em 2005 publicaram “Os Novos Mistérios de Sintra” e em 2006 “O Código D’Avintes”, da mesma editora. Fãzoca de leituras leves e agradáveis - desde que bem escritas, está claro - e tendo lido e gostado das anteriores, desta vez fui convidada por uma amiga do peito, parente afastada (ou nem tanto!) de um dos escrevinhadores. Julgavam o quê, que tinha lá caído de pára-quedas, a agarrar que nem uma lapa os autores pelo colarinho, a especificar quais eram as minhas preferências literárias? Ná...
Como é fácil calcular, ainda não li o livro, apenas o folheei... Mas fica prometido um texto mais detalhado, assim que o acabar de ler!
A Alice Vieira é uma simpatia de pessoa e o Zink não é mau rapaz...
ResponderEliminar;)
Se o Rui Zink está metido nunca se sabe. É 1 gajo muita da estranho.
ResponderEliminarEhhh olá tété, estou a ler um livro antigo escrito sob mediunidade onde o Eça fala do outro mundo! Bem, nem todos acreditam, mas todos deviam ler, são diversas pessoas que já estão do outro lado e aqui gozavam com isso...tenho 4 volumes, todos escritos pelo medium fernando de Lacerda que foi chefe da Policia em lisboa nos anos 1800 e tal e faleceu no exilio no brasil, pobre mas foi um grande homem de alma nobre.Se estivesses perto, emrpestava-tos, embora so goste de emrpestar a quem os devolve ehhhh. Beijinhos.
ResponderEliminarEsses escritores pagaram as dívidas que o Eça era especialista em contrair?
ResponderEliminarEh páh, as coincidências andam umas atrás das outras!! Não é que ainda antes de ontem estive com esse livro na mão??? Acabei por não o comprar porque já tenho tantos por ler e tão pouco tempo para eles que...
ResponderEliminarAdoro a Alice Vieira. É a minha escritora preferida da minha meninice! =) Ela e a Matilde Rosa Araújo! E a filha da Alice Vieira, a Catarina da Fonseca (que nunca mais escreveu nada, nã sei porque...mas sei que escreve para revistas de moda e beleza...uma pessoa tem de comer...).
Tb adoro o João Aguiar, apeixonei-me por ele com o navegador solitário. Não mais parei, acho que já o li quase todo! Até as crónicas dele na Super-interessante eu tento ler!
Tou a ver que está aqui mais um para a lista dos livros a amofinar...
Capitão, a Alice Vieira é sim uma simpatia de pessoa (os outros escritores também, embora o Fanha e o Zambujal não estivessem presentes, dados outros compromissos profissionais), na verdade nas circunstâncias estão lá para ser simpáticos para os 30 ou 40 familiares e amigos presentes.
ResponderEliminarO Zink dá-me ideia que tem dias, mas fez uma apresentação muito engraçada, sem nada de reverências e salamaleques, com muito humor...
Psycho_mind, muito não sei, mas um bocadinho é mesmo... Já te adicionei aos favoritos!
Eh, eh, eh, Laurinha, o livro mais antigo que tenho cá em casa, pertencia à família da meu avô (salvo erro é de 1856) e é de Alan Kardec, escrito em espanhol, com uma letra que só uma lupa muito boa consegue ler. O tema é o espiritismo. Mas dadas estas circunstâncias todas, nunca o li. Além que o livro está meio podre a desconchavar-se. Já tive mais ondas dessas de ler Lobsang Rampas, "A Vida depois da Morte", enfim, coisas mais místicas, hoje tenho menos paciência. E aí sou como tu, não gosto muito de emprestar livros, porque livros para mim têm de ter "volta na ponta". Detesto "emprestadar", ah, ah, ah! Assim como assim também é a minha principal colecção. A outra é de... marcadores de livros, eh, eh, eh!
Se o Zink tem dias não sei. Só falei com ele uma vez.
ResponderEliminarMas que é um gajo com sentido de humor... lá isso é.
Rei da Lã, não sei, porquê? Ele ficou a dever-te algum guito?
ResponderEliminarXi, 'pera lá, ele já morreu em 1900, as dívidas devem ter sido anteriores, foi numa outra encarnação? Ah, ah, ah!
Vanadis, depois respondo-te a esta!
Capitão, tem sim, um humor irreverente, corrosivo, mas que numa apresentação deste género até é agradável!
tété já descalcei a bota ao rafeiro ehhh escrevi o que tinha a ver com aquilo e em poesia, a ver o que ele acha...
ResponderEliminarO livro em questão foie scrito nessas datas, mas são edições do nosso tempo, claro. Os primeiros livros do Alan kardec li no leshoto na casa da minha mardinha e que susto, era só sofrimento de suicidas, arre, mas que mal me senti. Prefiro saber e ler e se acreditar ou não, mas ao menos li e aprendi e guardei os ensinamentos...
Mal não fazem a ninguém, sempre li o que me proibiam para ver se achava mal como eles (os pais) mas lia às escondidas até saber e pensar por mim mas que teimosa era e que bom que fui assim..a curiosidade faz-nos querer saber e logo, aprender...
Tenho livros emprestados e ja nem sei onde, ai a minha vida, mas nem se lembram de mos entregar...
Agora devido à descida do euro (ehhh cá em casa) já não compro livros há imenso tempo, mas arranjo sempre que ler.
Vou bisbilhotar na Fnac...pode ser que me entusias-me a comprar.
ResponderEliminarBeijinhos e bom fds
Laurinha, a minha avó queria queimar o dito livro, porque como católica convicta, tinha pavor de espiritismos e afins. O meu avô é que não deixou, porque era do bisavô ou do tetravô. Não li, dada a dificuldade de conseguir ler aquilo - espanhol, letra mais pequenina do que a lista telefónica, páginas velhas e amarelecidas. Mas se é assim como tu dizes, também se calhar foi preferível...
ResponderEliminarGatinha, sempre que vens cá, parece que ando a impingir livros, eh, eh, eh! Não tenho contrato com nenhuma editora, note-se... Quanto ao livro, só depois de o ler é que te sei dizer se vale realmente a pena.
Jinhos e bom fim-de-semana para ambas!
Eu gosto é daquelas pessos que desfolham livros!
ResponderEliminarNunca sei se, se referem ao acto de arrancar as folhas ou simplesmente tirar a virgindade ao livro... Há gente "muita" maluca!
Quanto ao Zink, gosto mais de o ouvir, do que de o ler!
Mais um digno de nota. Olha, e um evento que terminou com o bocejo pelo qual estavas a passar no post anterior...é assim mesmo, é de eventos e coisas deste género que precisamos para sair e alimentar o lado cultural.
ResponderEliminarEnquanto pessoas desses escritores pessoalmente conheço o Fanha, a Alice Vieira e o Zink. Os dois primeiros muito ligados a crianças e a iniciativas com as mesmas...o Zink, em si é uma criança adulta indisciplinada e egocêntrica e não digo mais.
Gosto de escritas leves e irónicas que dão para brincar com a nossa língua. Fico à espera curiosa de um texto mais detalhado.
Então e as castanhas amiga?! Estavam boas?! ;)
Beijinhos.
Menina, com os meus pais era ugual católicos convictos ehhh e queriam que eu somente lesse o que eles achavam bem, por isso escondidas com livros ehhhh. agora são mais fáceis de ler e para mim valeu a pena e fez-me mudar de pensamento á moda da igreja que nem sequer segue as pisadas do nosso Divino pastor...pobre que nem tinha onde reclinar a cabeça e os padres bispos e afins, principalmente na Itália vivem à rica e são a Entidade do mundo mais rica!...é bom dar esmolas para eles, assim, mais vale ajudar alguém que precise do que dar para ali...Pelo menos eu não dou...preciso mais eu que eles, de certeza que nunca tiveram a net para verem as coisas imorais que alguns vêem, desligada por falta de pagamento...enfim...Há de tudo pelo mundo todo, mas a maioria são um bando de hipócritas e tá dito...
ResponderEliminarBeijinhos.
de certeza que a tua avó se já estiver do outro lado, já se arrependeu de não te mandar ler o livro ehhhhhhh...do lado de lá é que vemos as coisas na sua verdade...
Credo, o rei da lã sabe lá das dividas do Eça, coitado do homem já está do outro lado e nem pode trazer moedas de lá, mas pelos escritos que nos legou, bem pode o Governo pagar isso, ora bolas...Ou mesmo nós, moeda por moeda paga-se...
ResponderEliminarJa acrecentei os autores do livro, realmente nao se vê muito bem :)
ResponderEliminarBilly Mills e Nicholas Sparks
jinhos
Chegando por aqui,vou ler.
ResponderEliminarEça de Queirós tem destaque em minha estante.
Bom final de semana!
Beijo!
Ops, então lê depressa pois fico à espera da tua opinião. Fiquei curiosa.
ResponderEliminarAdorei andar pelo teu cantinho
Sr.ª Laura:
ResponderEliminarApenas me apeteceu evocar essa faceta do Eça, que gostava muito de viver acima das suas possibilidades.
Se ele ainda fosse vivo, estou certo de que estaria nas mãos da banca...
Crestfallen, sempre malandreco... Mas cá por mim também não gosto de livros virgens, que é como quem diz, nunca lidos!
ResponderEliminarSu, às vezes um evento deste género dá-nos novas energias e alento, não só pela quebra da rotina, mas também por abrir novos horizontes (por vezes muito fechados num pequeno círculo restrito).
As castanhas estavam boas, sim, mas feitas em casa não sabem ao mesmo do que as compradas na rua naqueles "forninhos" de carvão. Dessas, ainda não experimentei!
Laurinha, são sinais dos tempos, que antigamente havia muito maior "vigilância" sobre o que "não se devia" ler. Hoje, mesmo que se quisesse, com os mil e um veículos de informação, não era possível...
A Igreja, como instituição, tem sim muito de hipócrita! Ou, pelo menos, eu acho!
Segredo da Lua, agradeço o esclarecimento. Dá sempre jeito para se procurar, pelo menos para dar uma folheadela.
ResponderEliminarKátia, não sei se chegará por aí a esse lado do Atlântico. Vou tentar saber e depois digo-te...
Bem-vinda Maria Clarinda! Obrigada pelo elogio, quanto à velocidade da escrita, pois, também depende de outros afazeres, não é?
Ah, Rei da Lã, se fosse só o Eça a gostar de viver acima das suas possibilidades... Naquele tempo não se ficava nas mãos da banca, ia-se para a prisão por não se pagarem as dívidas!
ResponderEliminarfico surpreendido com a polivalencia desses 7 escritores!
ResponderEliminaracho muito dificil uma pessoa conseguir escrever com as duas mãos mas eles conseguiram! ;)
E "post" novo, não se desenrasca por aí?
ResponderEliminarOlá...e vais para a prisa se não fores provar a minha coalhada, ora eça...
ResponderEliminarE com os pés, Vício, ainda é mais difícil! Espera lá... se calhar não!
ResponderEliminarQué que queres, Capitão, a idade não perdoa, perdi práqui uns textos já alinhavados, escrever tudo outra vez... Ná, não me apeteceu!
Prá prisa, eu? Laurinha, tem calma que já lá vou à tua coalhada...
Mais Maias não, obrigado. Já me bastou o capitulo que tive de ler no secundário.
ResponderEliminarObrigada pela recomendação. Prometo comprar na sexta que baixo até ao Porto a mirar o Douro.
ResponderEliminarFausto, leste O capítulo de "Os Maias". Ná, não é leitura aconselhada para ti, que o livro parodia o livro TODO!
ResponderEliminarEh, Sun continuas a viajar ao longo dos rios... Boa viagem para ti!
Só li o 1º capitulo dos Maias e a modos que detestei (para não dizer pior). Tive de fazer um trabalho qualquer para português na altura que me valeu um insuficiente porque não toquei em quase ponto nenhum que a prof queria.
ResponderEliminarFausto, pois, não sei que outros livros tinhas para ler. Mas olha que comparativamente com os restantes que eu tive de ler (leitura escolar obrigatória), estava a anos-luz dos outros escritores...
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