O livro de F. Scott Fitzgerald já fez correr muita película, para cinema ou televisão. Como nunca li o romance, nem visionei nenhum dos filmes anteriores, estava entusiasmada com este, protagonizado por Leonardo DiCaprio, Carey Mulligan e Tobey Maguire.
Logo nas primeiras cenas percebemos que Gatsby morreu ou desapareceu do mapa. Seguem-se duas horas e tal de filme, para explicar os acontecimentos anteriores que conduzem a este desfecho. Contudo, as festas e mais festas das sequências iniciais - por melhor decalcadas que sejam dos anos 20 do século passado - com bebida a rodos, muita música e animação para os convivas da alta sociedade nova-iorquina, sem se perceber o propósito ou o fim à vista deram-me uma soneira tal... que passei pelas brasas.
Depois lá se começa a delinear a amizade entre Jay Gatsby e Nick Carraway, que são vizinhos, mas enquanto o primeiro vive num palacete descomunal e dá as tais festas de arromba, sem que se lhe conheça a origem dos rendimentos, o outro reside numa vivenda mais modesta e trabalha como corretor. Mas será que a amizade entre os dois é desinteressada e não tem nada a ver com a obsessão de Gatsby pela prima de Nick, Daisy, que conheceu durante a I Guerra Mundial, mas agora está casada com Tom Buchanan (Joel Edgerton)?
Realizado por Baz Luhrmann, o filme está em 1º lugar no top da IMDb, com a classificação de 7.5/10. Um dos trailers é o seguinte:
Embora possivelmente seja um sério candidato aos Oscares do próximo ano - será que é desta que oferecem uma estatueta ao Leonardo? - e o retrato do pós-I Guerra Mundial esfuziante até ao crash da bolsa pareça ilustrativo da época, o filme não me entusiasmou tanto quanto esperava...
Imagem de cena do filme da net.