terça-feira, 21 de dezembro de 2010

DEMOCRACIA... MAS NÃO TANTA?!?


A maior democracia do mundo, assim se auto-intitulam os norte-americanos, parece estar a ter dificuldades em lidar com o "problema" Julian Assange e a Wikileaks: a revelação de inúmeros documentos que põem a nu o envolvimento dos EUA (e não só!) em guerras e outras actividades insuspeitas  em países democráticos, conseguiram abalar o poderio da grande potência mundial.
Enfim, não estou exactamente a par dos "incómodos" que a divulgação jornalística provocou nos meios diplomáticos mundiais, suponho que devem ter sido avassaladores, a julgar pelas opiniões exacerbadas de alguns comentadores, como este Bob Beckel:


Tão fofo! É contra a pena de morte, mas a favor das execuções sumárias dos "terroristas" e "traidores" que infrinjam as leis americanas, pelas tropas especiais. E já agora, Assange é americano, o que eventualmente lhe imporia algum "dever" patriótico? Não, coitado, nasceu na Austrália!
Mas não é o único a aventar a solução drástica, portanto a coboiada ainda vai no adro...
     
Imagem da net.

20 comentários:

  1. Com a tua publicação de hoje, minha cara Teté, vamos ter sarilho!
    Ou corcordo e digo: "lindo" extraordinário" etc...
    Ou discordo com a tua opinião sobre os Estados Unidos.
    E porquê?
    Porque como todos nós, só cega de um olho — o meu olho americano.
    Já no meu tempo de revolucionária, tinha um fraquinho pela a América do Norte.

    Sei muito bem que os Estados Unidos não são a maior democracia do mundo, mas já agora diz-me o nome do país mais democrático do mundo - China? Cuba? Portugal?
    No country is perfect!!!

    Vamos agora aos factos: Também eu não estou bem ao par do que se passou. A divulgação jornalística do que os meios diplomáticos americanos pensam da nossa Angie e do nosso Guido, só provocou risos, pois cá, os jornalistas tem palavras muito mais duras para ambos.

    Quanto à revelação de inúmeros documentos que põem a nu o envolvimento dos EUA em guerras e outras actividades não é novidade nenhuma — todo o mundo sabia disso muito antes de aparecer o Julian Assange e a Wikileaks.

    Não façam do Julian Assange um herói, que ele não é nenhum anjo — foi preso na Suécia por ter violado duas raparigas!!!

    Não vou ter um Natal branquinho, vou ter um Natal brancão. A neve já atingiu 25cm.

    ResponderEliminar
  2. Sarilho nenhum, EMATEJOCA!

    A questão só é vagamente política, nem tem muito a ver com o Assange e o seu papel - isso já toda a gente sabe!

    Agora que Assange é incómodo ao ponto de um comentador televisivo afirmar que ele deve ser abatido a tiro, deve ser e muito! E a hipocrisia está aí: o dito comentador diz-se contra a pena de morte, mas já não tem nada contra a "justiça" pelas próprias mãos, à laia de cowboy... :p

    O "santo" violou duas raparigas suecas? Ná, essa história então cheira a esturro à distância, que uma das "coitadinhas" levou-o para a própria casa, só se lembrou de o acusar quando a cabeça do homem já estava a prémio... :e

    Beijocas! E já agora que a neve não derreta, até ao Natal... :D

    ResponderEliminar
  3. será que os ingleses não estavam bem quando pensaram em colonizar aquelas terras?

    ResponderEliminar
  4. Vício, não foram os ingleses, foram os holandeses!!!

    ResponderEliminar
  5. Anónimo12/21/2010

    Os americanos são muito democaratas, mas é quando são eles a impor as regras. Caso contrário, cai-lhes a máscara e comportam-se como os chineses, iranianos ou cubanos que tanto criticam.

    ResponderEliminar
  6. ematejoca, seja lá quem tenha sido (porque aquilo é como o brasil que ninguém sabe de quem é descendente) mais valia terem ficado à lareira a coser meias e deixar os indios descansados

    ResponderEliminar
  7. E como é que tu matas um país, REIZÃO??? Para lá do exagero, evidentemente, que lá como cá e em todo o lado há gente boa... ;)

    ResponderEliminar
  8. Entre os primeiros colonos britânicos encontravam-se muitos prisioneiros (deportados) e puritanos religiosos, VÍCIO! Portanto, logo aí, estás a ver o género de gente que foi lá parar... :))

    ResponderEliminar
  9. Não foram os ingleses, EMATEJOCA?! OK, não foram só ingleses, os primeiros a porem lá o pé até foram os espanhóis, mas o território é enorme e houve comunidades de colonos de vários países europeus, holandeses incluídos... ;)

    ResponderEliminar
  10. Absolutamente de acordo, CARLOS BARBOSA DE OLIVEIRA! Embora a parecença seja mais com os seus antepassados, os cobóis do faroeste - resolução a tiro! :p

    ResponderEliminar
  11. Coitados dos índios, esses foram chacinados por todos os colonos europeus daquelas terras, VÍCIO!

    E sim, tens razão, a colonização dos States foi idêntica à do Brasil, até porque eram terras de novas oportunidades e vastos territórios para os que morriam de fome na Europa... A questão era a própria sobrevivência! :-w

    ResponderEliminar
  12. Acho piada a várias coisas nesta história da Wikileaks.
    O Assange não é um anjo e muito menos é parvo. Os EUA são um bocado parvos e de anjo não têm nada mesmo nada.
    Andam a arranjar maneira de incriminar o senhor só para o descredibilizar mas não fazem nada que impeça o site wikileaks de lançar mais documentos cá para fora.
    Sabendo nós que a espionagem ainda é o que era, é de estranhar que uma pessoa tão perigosa como o Assange ainda respire. Se fosse tudo realmente como pintam há muito que já tinha patinado para fora de cena.

    Também não me parece que o Assange, neste momento, tenha algum poder dentro da Wikileaks ou esteja a tomar quaisquer decisões.

    Concordo, apesar de tudo, que devem ser desmascaradas diversas operações levadas a cabo por esse mundo fora. Talvez assim se explique muita coisa que vai mal neste mundo e realmente se comece a fazer alguma coisa.

    No fundo, concordo com o site na parte de revelar documentação dita secreta porque sei que não vão ser parvinhos de por a segurança mundial em check com alguma coisa que haja escrita naqueles papéis.
    Mas que gostava de saber o que é que há lá... ai isso gostava :D

    ResponderEliminar
  13. Acredito que sim, mas pouquíssimas.
    A maioria tem entranhada a "cultura" da superioridade bacoca...

    ResponderEliminar
  14. A minha curiosidade sobre correios diplomáticos é limitada, FAUSTO! Mesmo que contenham documentos secretos que abalem muito a supremacia dos EUA. Mas se o crápula de um comentador televisivo defende na TV que o homem deve ser abatido a tiro (e não era o único), é sinal que de democrata só tem um finíssimo verniz...

    Quanto ao homem, é óbvio que o andam a tentar tramar, até com questões que não têm nada a ver! E suponho que talvez até já o tivessem feito (a tiro ou de outra maneira qualquer) se tivessem a certeza que a Wikileaks acabava com a sua prisão ou morte. E isso parece-me que eles já perceberam que não acontecerá, que ele não trabalha sozinho... :D

    É esperar para ver! Mesmo assim tenho achado piada à aflição de todos e a "impávida" negação de alguns sobre a veracidade dos ditos documentos. Se fosse um chorrilho de mentiras não andavam todos tão aflitos, só ainda não percebi como é que o Cavaco se vai vingar de lhe chamarem vingativo, ahahah! =))

    ResponderEliminar
  15. OH, REIZÃO, lá como cá o povo é conduzido como rebanho! E se desde pequenino ouvires dizer que os EUA são os maiores e melhores, que és um deles, e ainda cantares o hino nacional diariamente na escola, é normal que muitos tenham essa "mania" da superioridade, bacoca como bem referes.
    Alguém consegue escapar a isso? Só poucos, evidentemente! ;)

    ResponderEliminar
  16. o que é extraordinário é dizerem que a culpa é deste totó e não dos próprios EUA que não souberam guardar, como qualquer Estado em condições faz, as suas próprias informações... enfim, mais democracia à americana.

    ResponderEliminar
  17. Por acaso não considero o homem um totó, MOYLITO, e até espero que ainda tenha muitas mais histórias para divulgar, dos EUA e não só! À pala da diplomacia e dos "segredos de Estado", os governantes mundiais usam a população como carne para canhão!

    Mas concordo contigo, a democracia americana (e não só) deixa muito a desejar... 8-o

    ResponderEliminar
  18. Anónimo12/21/2011

    Nos EUA a “liberdade de expressão e manifestação”, permanecem até o momento - desde que - não fiquem afetando os interesses dos poderosos do capital; mas, em qualquer momento quando as autoridades e os órgãos que constituem a organização política estadunidense, entenderem que os interesses dos poderosos, estejam sendo prejudicados pelos atos públicos e coletivos de sentimentos e opiniões - então vem por parte da organização politica a repreensão e admoestação com violência, e essas manifestações serão consideradas “ilegais” e “abusivas” e podem ser impedidas, perseguidas, dispersadas ou reprimidas.

    ResponderEliminar
  19. ANÓNIMO, logo, trata-se de uma democracia muito subjectiva, para não dizer com grandes falhas e lacunas... ;)

    ResponderEliminar

Sorri! Estás a ser filmad@ e lid@ atentamente... :)