Nunca se percebeu bem como um curto-circuito nos antigos Armazéns do Chiado provocou um grande e inesquecível incêndio na baixa lisboeta, a 25 de Agosto de 1988. Foi necessária mais de uma década para reconstruir a zona, sobre o "olhar" impávido da estátua de bronze de Camões:
Actualmente, também colocaram lá a estátua de Fernando Pessoa, sentado numa mesa do café "A Brasileira", como quem descansa do expediente, ao fim de um dia de trabalho.
O traçado dos edifícios mantém-se quase inalterável desde a época de Eça de Queiroz, beneficiado até com a reconstrução...
Verdade seja dita, as obras ainda não acabaram nas redondezas, nos edifícios que, não tendo sido atingidos pelo fogo, continuam a apresentar vestígios dessa história "recente" nas suas paredes enegrecidas!
Entretanto, o Tejo, sereno, continua a correr para o mar...
Ainda há dias no meu post de 14/8, "Na Memória para Sempre", ambos falamos neste trágico episódio !
ResponderEliminarNuma festa de anos de uns amigos, o relato directo pela TV do incêndio do Chiado, que se manteve durante horas ! ... e lá se foi a alegria da festa !
Tanto me marcou que guardei até hoje o JN que lhe dedicou imensas páginas !
Foi simplesmente dantesco !
.
Felizmente reergueu-se das cinzas, mas ainda há coisas por fazer, algumas das quais carecem de medidas urgentes.
ResponderEliminarOlá, há pouco mais de uma semana tive a mostrar toda essa zona ao Theo, também vou por no meu blog. O Theo não gostou muito de Lisboa, eu gosto embora seja uma cidade em que não gostava de viver. Beijos.
ResponderEliminarÉ verdade, RUI, falámos em dias que associamos a outras memórias! Mas se algumas são pessoais, o incêndio do Chiado ficou marcado na memória de todos nós, que assistimos horrorizados às imagens televisivas!
ResponderEliminarInesquecível!
Concordo que ainda há muita coisa por fazer no Chiado, CARLOS BARBOSA DE OLIVEIRA, pena é que seja tudo a passo de caracol...
ResponderEliminarComo comentei nas "Crónicas", parte da magia daquelas ruas desapareceu para sempre, nomeadamente com a música que se costumava ouvir vinda das antigas discotecas... que também sumiram do actual mapa! Ou seja, a zona está mais cosmopolita, com lojas fashion, etc., mas perdeu a sua identidade característica... Sinal dos tempos também, certamente! ;)
Aqui só para nós, PSIMENTO, também não gostava de viver na zona do Chiado, que é muito agitada de dia e de noite, com o Bairro Alto ali ao lado. Mas Lisboa tem mais encantos que a baixa pombalina, embora de lá se desfrute uma boa vista para o Tejo... :))
ResponderEliminarBeijocas!
Lá para as bandas de S. Bento é que daria jeito um incêndio.
ResponderEliminarOntem de manhã, lembrei-me logo de ti e do "teu" Chiado, minha cara Teté.
ResponderEliminarHá muitos anos que não visito Lisboa, e lembro-me muito vagamente do Chiado, vejo, no entanto, pelas fotografias que está de novo muito bonito.
Então, soube-te bem a chávena de chá?
Desta vez discordo, REIZÃO! Bom mesmo é que os ocupantes de S. Bento fossem viajar (já que gostam tanto) e ficassem por lá, sem volta!
ResponderEliminarDe incêndios não gosto nem um bocadinho! ;)
O Chiado está a recompôr-se das cicatrizes do incêndio, EMATEJOCA, mas a musicalidade de outras eras perdeu-se para sempre! E eu com ele!
ResponderEliminarUma chávena de chá sabe sempre bem... :)
Bonitas fotos, adoro o Tejo :)
ResponderEliminarSomos duas a adorar o Tejo, LOPESCA! :)
ResponderEliminare quando todos quinarmos e nada do que fazemos for sequer uma memória, o Tejo correrá para o mar. vale mais não nos preocuparmos muito :)
ResponderEliminarO Tejo e possivelmente alguns dos edifícios e estátuas mais emblemáticas do local, MOYLITO! Mas a preocupação e o horror do incêndio vai ser difícil esquecer... :(
ResponderEliminar