Um agricultor de Salgueirais - apanhado pela GNR a conduzir uma carroça puxada por uma burra em estado de embriaguez - foi a tribunal e sentenciado numa multa de 450 euros e na interdição de conduzir veículos motorizados durante sete meses. Isto porque a juíza de Celorico da Beira, Cláudia Jesus, considerou o crime de "muito grave". Ahn?!? Como é que é?!?
A malta clica no botão da TV, começa a ver noticiários e são homicídios, raptos, violações, corridas de carros ilegais e uma parafernália de outros crimes com várias vítimas - para já não referir os acidentes de viação com mortos e feridos em barda, normalmente provocados por excesso de velocidade - e o crime "muito grave" é o do homem bêbado a conduzir uma carroça lá na aldeia???
Por estas e por outras é que a justiça portuguesa não vai para a frente! Anda emburrada...
Imagem da net.
Ontem à noite adormeci muito cedo, acordei de madrugada e vim dar uma espreitadela na blogosfera; então leio o teu comentário, onde me dizes que a Licas faz anos.
ResponderEliminarJá lá fui tarde, mas mais vale tarde do que nunca.
Estou-te muito grata, pois esqueci-me, e apesar de ela andar afastada da blogosfera, continua a ser uma boa amiga virtual. Tive pena de não me encontrar com ela no Porto, mas quando lá estou, não sou senhora de mim.
Quanto ao agricultor de Salgueirais - no seu estado de embriaguez ele podia causar danos a terceiros, como por exemplo à burra. Aqui, quem é apanhado embrigado a andar de bicicleta, também é considerado um crime grave.
Desejo-te um dia muito agradável, minha cara Tete, sem crimes!!!
Ainda bem que gostaste da dica do aniversário da Licas, EMATEJOCA! :)
ResponderEliminarQuanto ao resto, dificilmente podes comparar um ciclista embriagado em Dusseldorf com um carroceiro bêbado na aldeia de Salgueirais - para teres uma ideia aproximada, o município de Celorico da Beira tem cerca de 8/9 mil habitantes, sendo que mais de 5 mil residem na vila (dados da net, dos censos de 2006), de modo que a aldeia deve ter um trânsito "enorme"...
Claro que não é desculpa para o homem, porque a lei é suposta ser igual para todos, mas daí até a juíza afirmar que era um crime "muito grave", são outros 5 paus! Resumindo: um 'fait divers' da justiça portuguesa, enquanto outros casos são "esquecidos", sintomaticamente... :e
Um dia muito agradável para ti também!
... e se durante uns dias (pelo menos) as notícias graves fossem apenas deste tipo ? ... que felizes que seríamos ! rsrsrs
ResponderEliminarTalvez fosse uma experiência interessante !
Quantas vezes ouvimos desabafos do tipo : "só se ouvem desgraças !"
Fico com dúvidas se não seria bem melhor viver na ignorância do que se passa à nossa volta ! ... rsrsrs
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...Uma burra em estado de embriaguez?... Excesso de velocidade? Todos malucos em Portugal ?
ResponderEliminarImagino que a tal juíza viva em défice sexual...
ResponderEliminarAh...
ResponderEliminarE todos sabemos que a "Justiça" em Portugal sofre da falta de tomates (não sei se será pelo facto de haver mais juízas do que juízes).
O erro do infractor foi não vestir fato e gravata e a carroça não ser Mercedes...
Só quem nasceu na cidade é que não sabe que os burros conhecem o caminho.
ResponderEliminarTanto faz que o dono vá bêbado como sóbrio.
Raios partam a ignorância urbana!
o comentário que me apetecia fazer é menso próprio, por isso abstenho-me.Mas fez-me lembrar uma quadra do Aleixo...
ResponderEliminarEu li essa noticia antriormente e achei como é obvio francamente idiota. Bora prender os putos por andarem sem carta em cima de um skate!!
ResponderEliminarNesse caso ha muita coisa que não compreendi, aliás ainda hoje não sei quem é burra nessa embrulhada.. Enfim… mas os verdadeiros criminosos, esses andam por ai com “termo de identidade e residência”…
Beijinhos.
Duvido que ficarmos na ignorância adiantasse muito, RUI, mas para variar, se fossem só notícias desta índole, nem ficaríamos tão desiludidos com o mundo que nos rodeia... :p
ResponderEliminarSe bem que, para o homem, a multa pelo seu crime "muito grave" não deva ser fácil de pagar, mas parece que o advogado oficioso interpôs recurso para ele cumprir trabalho comunitário em vez do pagamento - pelo que entendi, o homem nem carta de condução tem (muito menos carro), apenas licença para conduzir motorizadas e tractores! :-o
Não percebi quem estava mais embriagado nesta história, CONDADO, mas a burra não foi de certeza! ;)
ResponderEliminarE não, não foi alegado excesso de velocidade da carroça, nem podia, né? Mas que a Justiça está um bocado amalucada nesta terra, não tenho dúvidas... Infelizmente!
REIZÃO, sobre a vida sexual da juíza não sei nada, nem me interessa! Mas que se fosse um gajo todo apinocado e com um carrão, mesmo que matasse umas ovelhas ou alguém no percurso, provavelmente ia para casa, o processo alongava-se no tribunal e... quem sabe... talvez o processo prescrevesse! Ou, mesmo que fosse condenado a pagar indemnização pelos danos, talvez se "esquecesse" de pagar - não estou a inventar, o condutor que atropelou mortalmente o tio do meu marido nunca pagou a indemnização à família (mulher e filhas) a que foi condenado!
ResponderEliminarMas isso dos burros conhecerem o caminho para casa alguém podia ter explicado à juíza, né? Acredito que seja verdade, mas também não sabia... :)
Aqui todos podem comentar à vontade, CARLOS BARBOSA DE OLIVEIRA, desde que não seja para me insultar ou aos restantes comentadores...
ResponderEliminarE a quadra de Aleixo não será aquela: "Sei que pareço um ladrão..."? :))
Os putos que se aquietem com os skates, PSIMENTO, pelo menos em Salgueirais, que a GNR local parece andar "à coca" (nada de confusões com estupefacciantes) desses meliantes! Quer dizer, se por lá existirem putos com skates, o que não é muito linear...
ResponderEliminarTambém fiquei na dúvida de quem foi a maior burrice, estou certa que não foi da burra! :D
Beijinhos!
Se te digo, Teté, que tal como redigiste o texto, pensei que era a burra a que ia em estado de embriaguez! Juro, juro que não é piada minha. =)) Pensei que o dono fora dessas bestas que se dedicam a dar bebidas alcoólicas aos animais.
ResponderEliminarDo resto, está tudo dito já.
E não vão obrigar a burra a fazer serviço cívico, nem nada? E na prática com essa sentença o senhor pode continuar a conduzir a burra, desde que não lhe meta um motor!
ResponderEliminarBeijoca!
Acho que a Juiz (não uso o termo no feminino, tal como não uso Presidenta), não leu, na norma legal, a parte do "motorizado"... só pode.
ResponderEliminarPodes mandar-me o link da notícia?
beijo d'enxofre
Nem reparei que o texto se podia prestar a confusão, SUN (resolvia-se com duas vírgulas, mas já não vale a pena mudar), mas convenhamos que embebedar um burra não deve ser fácil... Quer dizer, depende dos fardos de palha que ela comer (ou não)! :D
ResponderEliminarExactamente, RAFEIRITO: se lhe puser um motor, deixa de a poder conduzir... =))
ResponderEliminarBeijocas!
Não sei ao certo se tens razão, DIABBA (também não uso Presidenta), mas juíza sim. Como em petiz/petiza!
ResponderEliminarMas sim, parece-me que há qualquer coisa ilógica na decisão dela!
Quanto aos links, já vi que já recebeste! :)
Beijocas enxofraditas!
Será que a juíza não terá confundido "carroça" com "testarossa"? Faria um cadito mais de sentido!
ResponderEliminarBeijos :)
Não sei com o que ela confundiu a carroça, PAX, mas que deve ter os neurónios baralhados, lá isso... :e
ResponderEliminarBeijocas! :D
será que o burro acompanhou o dono nos copos?
ResponderEliminarA burra era uma queriducha, VÍCIO, só estava a levar o dono a casa... :))
ResponderEliminarEstá visto quem era a burra e quem estava bêbado...
ResponderEliminarPois, MOYLITO, bêbeda e burra é demais... :))
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