Vou deixar de ver televisão! Ai vou, vou! Ou, pelo menos, assistir apenas a filmes ou séries e ao concurso do Malato. Para evitar ataques de irritação!
A reportagem podia estar muito bem feita, mas confesso que só vi o final. Era sobre assédio moral (esqueçam o sexual, que não é para aqui chamado), que se traduz numa humilhação do chefe, director ou patrão ao "reles" empregado! Assim, de repente, assaltaram-me imagens antigas, de colegas e amigos que passaram por situações semelhantes...
Uma das histórias relatadas lembrou-me a de uma amiga minha, que após um casamento infeliz, por obra e graça do futuro ex-marido - que se deu ao trabalho de contactar quase todos os que estavam mais próximos dela, afirmando com algum paternalismo que ela coitadinha não estava boa da cabeça e precisava de apoio psicológico ou psiquiátrico - se viu corrida das suas anteriores funções no Ministério onde trabalhava. Durante meses ficou sentada numa secretária num corredor ou coisa, onde duas ou três vezes por dia tinha de colocar um carimbo num papelucho qualquer. Quer dizer, quem não está maluca fica, não é?! Tinha vinte e poucos anos na época, para além do desgosto de amor e de ameaças telefónicas - ah, pois é, o traste era professor universitário, bem-falante e mantinha boas relações partidárias, quem é que ia duvidar? - o ego dela tinha descido às couves. Valeram-lhe alguns colegas que o dito fulano não achou relevantes, foi requisitada para outro serviço, por três meses! Foi o suficiente para recuperar e entender o que lhe tinha acontecido. Ainda voltou aos carimbos, mas o espírito já era outro, a requisição seguinte foi mais alongada.
Longe de ser caso único, em empresas públicas ou privadas, estas situações continuam a irritar-me solenemente! Humilhar os outros só pode ser obra de espíritos mesquinhos...
A reportagem podia estar muito bem feita, mas confesso que só vi o final. Era sobre assédio moral (esqueçam o sexual, que não é para aqui chamado), que se traduz numa humilhação do chefe, director ou patrão ao "reles" empregado! Assim, de repente, assaltaram-me imagens antigas, de colegas e amigos que passaram por situações semelhantes...
Uma das histórias relatadas lembrou-me a de uma amiga minha, que após um casamento infeliz, por obra e graça do futuro ex-marido - que se deu ao trabalho de contactar quase todos os que estavam mais próximos dela, afirmando com algum paternalismo que ela coitadinha não estava boa da cabeça e precisava de apoio psicológico ou psiquiátrico - se viu corrida das suas anteriores funções no Ministério onde trabalhava. Durante meses ficou sentada numa secretária num corredor ou coisa, onde duas ou três vezes por dia tinha de colocar um carimbo num papelucho qualquer. Quer dizer, quem não está maluca fica, não é?! Tinha vinte e poucos anos na época, para além do desgosto de amor e de ameaças telefónicas - ah, pois é, o traste era professor universitário, bem-falante e mantinha boas relações partidárias, quem é que ia duvidar? - o ego dela tinha descido às couves. Valeram-lhe alguns colegas que o dito fulano não achou relevantes, foi requisitada para outro serviço, por três meses! Foi o suficiente para recuperar e entender o que lhe tinha acontecido. Ainda voltou aos carimbos, mas o espírito já era outro, a requisição seguinte foi mais alongada.
Longe de ser caso único, em empresas públicas ou privadas, estas situações continuam a irritar-me solenemente! Humilhar os outros só pode ser obra de espíritos mesquinhos...
normalmente vem de pessoas que, por não conseguirem ser superiores, tentam baixar o nivel dos outros para se destacarem.
ResponderEliminartal como diz uma frase que circulou pela net:
ResponderEliminar"Nunca discutas com um idiota porque ele arrasta-te até ao seu nível e depois ganha-te em experiência"
já ouvi e continuo a ouvir esse tipo de histórias sendo, provavelmente, as instituições da administração pública as mais useiras nessas práticas de humilhação.
ResponderEliminaré nesses casos que eu acho que os portugueses ainda têm futuro porque quem é relegado para esse limbo normalmente faz finca-pé e não se deixa quebrar, o que é sempre indicador de esperança e de optimismo na minha visão
Já me fizeram...
ResponderEliminarE quando lidas com incompetentes que têm a mania que são super-competentes e ainda se põem a passar atestados de incompetência aos outros?...claro que quando todos se começam a queixar da personagem e quando só há trapalhadas com essa personagem, há uns chefes que começam a notar e ficar fartos ahahahaha
ResponderEliminarEstava emmcasa de amigos e só vi de relance, mas esse tema é, infelizmente, muito poucas vezes tratado na comunicação social e os cassos de assédio moral são bem supriores e os efeitos igualmente devastadores para os assediados.
ResponderEliminarAinda bem que a RTP decidiu abordar o assunto, embora em pouco contribua para a sua diminuição, pois hoje em dia há uma impunidade total nessa matéria.
Vi a reportagem desde o principio, pois era algo que me dizia muito porque tentaram-me fazer isso.....culpar-me de algo que "ele" próprio tinha feito.
ResponderEliminarValeu a grande confiança que o meu director directo tinha em mim e conseguiu descobrir a careca ao p´roprio patrão e a frente de toda a gente.
Mas isso levou a que eu não me sentisse mais muito bem nessa empresa e meses depois saí.....depois de já ter outro sítio para onde ir trabalhar e onde me encontro ainda hoje.
Gente ignorante e mesquinha....
Mas tudo se paga e esse patrão foi posto fora por um sócio passado um ano, mais ao menos.
Beijokitas
Não vi a reportagem, mas infelizmente tenho conhecimento de situações semelhantes.
ResponderEliminarÈ de facto repugnante mas usual .
Beijocas e um Feliz Ano Novo
VÍCIO, conheci um, com um nível elevado de inteligência e cultura, que fazia isso a torto e a direito só para marcar as diferenças com os colegas, que era empregado como os outros! Nunca percebi porque é que o homem precisava de amesquinhar o restante pessoal, suponho que era só espírito venenoso! ~v
ResponderEliminarQuanto aos idiotas, pois, as alternativas são poucas! Mas achei piada à frase... :))
Não me parece que sejam só os funcionários públicos a sofrer este tipo de humilhações, já assisti em empresas privadas, MOYLITO! Passar de bestial a besta é fácil nesta terra... e nem todos aguentam o impacto! 8-o
A mim, nunca, TERESA DURÃES! Mas não é por isso que deixo de entender a maldade e a injustiça inerente a estes casos. E as consequências devastadoras no ego de quem as sofre... :p
ResponderEliminarApesar de tudo, VANI, incompetentes são outra coisa: eles não sabem trabalhar, mais tarde ou mais cedo são detectados... Felizmente! :)
O problema é mesmo esse, CARLOS BARBOSA DE OLIVEIRA, a impunidade legal perante estes casos! A televisão continua a ter um papel importante nessa tarefa de divulgação, se bem que muito pessoal encolha os ombros, porque ainda não lhes tocou à porta...
E sim, a RTP está de parabéns por focar um assunto tão convenientemente "esquecido"! (com tanta irritação, até me esqueci de referir que a reportagem passou na RTP, admito o lapso!)
Querida PARISIENSE, essa cena de tentar culpar um empregado por um erro de chefia é mato, mas não é exactamente a mesma coisa do que ficar de "castigo", notório perante todos os colegas!
ResponderEliminarPor acaso também assisti à inglória cena de um ex-chefe - outro traste, venenoso todos os dias, sem fazer nenhum o dia inteiro a não ser tentar arranjar intrigas - que um dia foi parar a um sofá da recepção e ali se sentou durante uns dias, que o patrão chateou-se e demitiu-o, retirando-lhe tudo: sala, secretária, posição! Achei piada? Nenhuma! Nem os trastes merecem esse tratamento... ;)
Beijokitas, nina!
Que atire a primeira pedra quem não tem conhecimento de situações semelhantes, PINOKA! É repugnante, mas não devia ser usual... :p
Beijocas e Feliz 2010 para ti também! :-L
Ora aí está uma coisa que me irrita! Já vi (e continuo a ver) empregados humilhados, patrões emproados, já passei por isso, e não sou capaz de me calar! Diziam que era mau feitio.. PQP para as criaturas :-w
ResponderEliminarBeijocass (devias ver as tardes da Júlia!) :h
Pelos vistos somos dois, TÁ-SE BEM! E não são só patrões, alguns emproados são mesmo só chefinhos lá de um gabinete pequenino, mas adoram pôr a pata em cima dos "subordinados"! Rsss...
ResponderEliminarBom, se visse as tardes da Júlia (confesso que a voz da mulher me irrita um pouco os tímpanos) e se o tema é recorrente, passava a vida indignada! Não me apetece, 'tás a ver... :p
Beijooocas!
Também conheci um caso similar numa empresa (privada) onde trabalhei. Literalmente num corredor.
ResponderEliminarNo fundo, as pessoas que fazem isso, não passam de uns tristes frustrados sem vida própria... dão pena!
ResponderEliminarBeijinhos!
Espíritos mesquinhos e maus :s
ResponderEliminarEssa cena lembra-me um caso que me tocou de preto.
ResponderEliminarNo corredor, na cave, atrás de um tapume pouco importa, PREDATADO! Facto é que continua a acontecer e não devia... :-w
ResponderEliminarA mania de humilhar o próximo não acontece só aos frustrados, MATCHBOX32! Para alguns é só uma maneira de demonstrar o seu "poder", quando estão com a faca e o queijo na mão. Esquecem sempre que a vida pode dar muitas voltas... ;)
Beijinhos!
Mesquinhos, maus e idiotas, LOPESCA! Fazer o quê?! :[
ResponderEliminarTocou-me de perto, SUN, por pouco não foi de preto... ;x
Ai, sempre troco os pretos e os pertos. É que em galego normativo perto = preto e faço confusão, raisqueospartam! Mas era perto que eu queria dizer. -_-
ResponderEliminarConcordo que é uma atitude deplorável. Mas apoio sem restrições a sua decisão de deixar de assistir ou pelo menos reduzir as horas de frente para a TV.
ResponderEliminarUm beijo!
Também entendi que era perto, SUN, mas, tal como referi, até podia ter sido de luto... 8-o
ResponderEliminarNão, OLIVER, nem sequer vejo muita televisão, que o tempo não dá para tudo... :D
Beijoca!