Este é mais um desafio, desta vez da EMATEJOCA, que consiste em relembrar os livros que lemos na infância. Vou tentar ser sintética, senão sai daqui um lençoooool...
Sempre gostei muito de histórias, de modo que ao entrar na primária aprendi a ler rapidamente. Já sabia de cor e salteado os contos mais conhecidos, queria conhecer outros. Leyguarda Ferreira, na colecção Romano Torres, foi como se tivesse encontrado um filão numa mina. Suponho que ele não era propriamente escritor, mas reescrevia-as para as crianças (não sei se com algum fito moralista ou de censura, mas na época isso não me interessava rigorosamente nada). Certo é que o castigo da malvadez era digno de qualquer filme de terror. "O Pássaro Azul" é um dos poucos títulos que recordo dessa colecção. Aos 8 anos, durante umas férias em Santo Amaro de Oeiras, apanhei uma hepatite (sem Bs, nem Cs), que me obrigou a ficar de repouso. Para me manter sossegada, a minha mãe comprava Tios Patinhas, mas aquelas revistinhas liam-se rápido. Aí, um dia, apareceu com um livro dos Sete, da Enid Blyton. Li a colecção toda, depois os Cinco, mais tarde a das Gémeas e a do Colégio das Quatro Torres, fora um ou outro da mesma escritora, como "A Trinta Diabos" ou os "Os Seis Terríveis". Claro que que ao longo de alguns anos, não apenas naquelas férias "de descanso obrigatório".
A Condessa de Ségur, com a trilogia dos "Desastres de Sofia", "Meninas Exemplares" e "As Férias", a par de "O Génio do Mal" e "A Fortuna de Gaspar", também foi alvo das minhas predilecções, até que "A Menina Aguaceiro" me deu a conhecer uma nova escritora: Berthe Bernage! Outro maná, que só de de Brigittes são salvo erro 27, sendo que 25 dos quais ainda hoje figuram na minha estante. "Margarida Desfolhada" e "Margarida Voltará a Florir", e mais uns dois ou três encerraram esse capítulo. Começava a interessar-me por alguns clássicos, como "Mulherzinhas", "O Conde de Monte Cristo", "Ivanhoe", "David Copperfield", "O Parque de Mansfield", "Jane Eyre", "O Diário de Anne Frank", "As Aventuras de Tom Sawyer", "Os Sequestrados de Altona", mas não desdenhava romances menos literários tal como "John, Chauffer Russo" de Max du Veuzit ou "O Grande Industrial" de Jorge Ohnet.
Depois veio a fase dos policiais, de que já falei aqui a propósito de Agatha Christie, com numerosos autores: Erle Stanley Gardner (também com o pseudónimo A.A.Fair), Rex Stout, Georges Simenon, Raymond Chandler, Brett Halliday, etc. - todos com títulos muito semelhantes, praticamente impossíveis de recordar!
Que barulho é este? Estou a ouvir alguém ressonar aí desse lado?! OK, vou já terminar, assim antes do 25 de Abril de 1974 e no início da adolescência, porque policiais à parte, as leituras (obrigatórias ou não) passaram a ser outras e dava para outro relambório de livros e escritores... Ah, como é óbvio, o desafio segue para os que gostam de ler e o queiram apanhar!
Sempre gostei muito de histórias, de modo que ao entrar na primária aprendi a ler rapidamente. Já sabia de cor e salteado os contos mais conhecidos, queria conhecer outros. Leyguarda Ferreira, na colecção Romano Torres, foi como se tivesse encontrado um filão numa mina. Suponho que ele não era propriamente escritor, mas reescrevia-as para as crianças (não sei se com algum fito moralista ou de censura, mas na época isso não me interessava rigorosamente nada). Certo é que o castigo da malvadez era digno de qualquer filme de terror. "O Pássaro Azul" é um dos poucos títulos que recordo dessa colecção. Aos 8 anos, durante umas férias em Santo Amaro de Oeiras, apanhei uma hepatite (sem Bs, nem Cs), que me obrigou a ficar de repouso. Para me manter sossegada, a minha mãe comprava Tios Patinhas, mas aquelas revistinhas liam-se rápido. Aí, um dia, apareceu com um livro dos Sete, da Enid Blyton. Li a colecção toda, depois os Cinco, mais tarde a das Gémeas e a do Colégio das Quatro Torres, fora um ou outro da mesma escritora, como "A Trinta Diabos" ou os "Os Seis Terríveis". Claro que que ao longo de alguns anos, não apenas naquelas férias "de descanso obrigatório".
A Condessa de Ségur, com a trilogia dos "Desastres de Sofia", "Meninas Exemplares" e "As Férias", a par de "O Génio do Mal" e "A Fortuna de Gaspar", também foi alvo das minhas predilecções, até que "A Menina Aguaceiro" me deu a conhecer uma nova escritora: Berthe Bernage! Outro maná, que só de de Brigittes são salvo erro 27, sendo que 25 dos quais ainda hoje figuram na minha estante. "Margarida Desfolhada" e "Margarida Voltará a Florir", e mais uns dois ou três encerraram esse capítulo. Começava a interessar-me por alguns clássicos, como "Mulherzinhas", "O Conde de Monte Cristo", "Ivanhoe", "David Copperfield", "O Parque de Mansfield", "Jane Eyre", "O Diário de Anne Frank", "As Aventuras de Tom Sawyer", "Os Sequestrados de Altona", mas não desdenhava romances menos literários tal como "John, Chauffer Russo" de Max du Veuzit ou "O Grande Industrial" de Jorge Ohnet.
Depois veio a fase dos policiais, de que já falei aqui a propósito de Agatha Christie, com numerosos autores: Erle Stanley Gardner (também com o pseudónimo A.A.Fair), Rex Stout, Georges Simenon, Raymond Chandler, Brett Halliday, etc. - todos com títulos muito semelhantes, praticamente impossíveis de recordar!
Que barulho é este? Estou a ouvir alguém ressonar aí desse lado?! OK, vou já terminar, assim antes do 25 de Abril de 1974 e no início da adolescência, porque policiais à parte, as leituras (obrigatórias ou não) passaram a ser outras e dava para outro relambório de livros e escritores... Ah, como é óbvio, o desafio segue para os que gostam de ler e o queiram apanhar!
UM ÓPTIMO FIM DE SEMANA PARA TODOS e...
BOAS FÉRIAS PARA OS SORTUDOS QUE AS VÃO GOZAR AGORA!
(ai, ai, a blogosfera vai ficar "às moscas"!)
BOAS FÉRIAS PARA OS SORTUDOS QUE AS VÃO GOZAR AGORA!
(ai, ai, a blogosfera vai ficar "às moscas"!)
Olá Teté
ResponderEliminarPois os livros que lemos são idênticos, eu tive de fazer um exercício de memória, tenho tendência para esquecer tudo o que é importante e só guardo os detalhes. Vi logo ao cimo da estante os policiais. O jogo é isso mesmo, um passeio cultural por alguns cantos nortenhos, caros a Ruben A.
Beijinho e bom-fim-de semana,
Isabel
p.s.posso linká-la?
hum... Sandokan, Júlio Verne, todos da Enid Blyton. Mais tarde Júlio Diniz, a descoberta de Jane Austem e Emily Brontë. E... ai tantos! Adoro ler
ResponderEliminarOs meus de infância eram essencialmente de aventuras! "Os Cinco", "Os Sete", "Uma Aventura", "Tom Saywer"...
ResponderEliminarBeijinhos
POis eu li a colecção toda da "Anita"....só tenho pena que ela tenha ficado em Angola...e claro tudo o que era "tio patinhas", depois "Asterix",Jules Verne, depois "os Cinco", depois vieram os policiais e claro "Os SAS" e Agatha Cristhies, depois literatura francesa, sobretudo Marguerithe Duras, Dumas e tantos outros.....mas aí já eu era adulta por isso já não conta, né....ahhahaahha
ResponderEliminarBom fim de semana para ti tambem, linda.
Beijokitas
tentei passar despercebida no meu dia de anos. Tanto no emprego como aqui. Mas decididamente este ano não consegui. Não porque~tenha problemas com a idade mas nunca sei o que responder. De qualquer modo, obrigada
ResponderEliminarUi, ARTISTA MALDITO (aka ISABEL), podes linkar-me à vontade, mas por favor não me trates por você!
ResponderEliminarAté retribuo, se não ficares ofendida com o meu tratamento pouco cerimonioso!
Quanto aos livros, já referi que era praticamente igual...
A estante tem 54 prateleiras, que neste momento alberga cerca de 1208 livros, só retratei um canto. Mas ainda tem espaço para mais, como é notório! :)
Beijinhos!
Ah, TERESA DURÃES, essa do Sandokan ainda me deu vontade de rir (que nunca li), mas tive umas colegas de liceu que trocavam os cromos da série, aos 16/17 anos de idade ou coisa, que na altura achava o cúmulo da infantilidade. O Kabir Bedi e o Tigre da Malásia?
De Júlio Verne acho que nunca li nenhum, do Diniz li "A Morgadinha dos Canaviais". Das irmãs Brontë só dois ou três.
Enfim, também sempre adorei ler, pena hoje em dia não ler tanto como gostaria... ;)
TONS DE AZUL, também foram os que mais me motivaram a ler! Esses de "Uma Aventura" já não li, até porque na altura já estava noutra onda... :)))
Beijinhos!
Comecei a ler com 4 anos. Ensinou-me o meu avô João, que Deus tem. Ensinou-me as letras para eu ler livros (gibis, no Brasil) do Patinhas e Zé Carioca. Já maiorzinho, adoptei rapidamente os livros dos Cinco e dos Sete.
ResponderEliminarCurioso como sempre fui, o primeiro "best seller" que li, de uma ponta a outra, foi a Biblia. Não por ser muito religioso, mas porque tinha aventuras giras.
Ah, PARISIENSE, "Anita" ofereciam à minha mana, que era "BD" para as meninas da época. Gostava imenso das ilustrações, mas não tinha muito que ler. Astérix, Lucky Luke, Tintin, era para rapazes, só li mais tarde, emprestado por amigos.
ResponderEliminarReli nas prateleiras do filhote, que sempre adorei BD, o mais que me davam era Patinhas...
Claro que também tive de interromper o relato no início da adolescência, senão não acabava antes de amanhã... :)
Beijokitas para ti!
TERESA DURÂES, entendi por aí mesmo, não te preocupes! Suponho que todos somos livres para festejar ou ficar calados se não apetece. Idade? Nem tal me passou pela cabeça... (quando não, remetia-me a chorar nas pedrinhas da calçada) :)))
Jinhos!
Ah, RODERICK, nunca li a BÍblia, mas tive uma tia que contava alguns episódios como ninguém... nas versões dela, evidentemente! Ela era católica e praticante, mas inventava imenso (mais que a Wikipédia actual) e nós... adorávamos!!! :)))
ResponderEliminareu li catrefadas deles (tio patinhas às centenas [vantagem de familiares trabalhar na biblioteca]) mas já não faço a mínima ideia dos autores nem coisa que se pareça... eras muito metódica na leitura:)
ResponderEliminardesculpa o barulho mas é que ando um pouco constipado e as as minhas vias respiratórias fazem este barulho... ;)
ResponderEliminarSempre li de tudo um pouco. Alguns livros se perderam pelos caminhos da vida, e não me lembro deles, mas sei que alguns nos deixam lições para a vida. Guardo alguns mais recentes.
ResponderEliminarBeijinhos :)
LOOOOOOOOL, muié, metade do que descreves também é a minha história!!! :)))
ResponderEliminarTambém aprendi a ler rápido. Comecei a ler "os cinco", "os sete", "as gémeas no colégio de sta clara", "o colégio das 4 torres", "a trinta diabos"...adorava a Enid e queria ser a Zé e viver num colégio interno looool! :D Ainda li alguns da "a aventura", mas não muitos.~
A minha mãe e a minha tia guardaram todos os livros de adolescencia e infancia delas, a modos que a minha primeira biblioteca foi essa mesma, papei-lhes os livros todos loooool. Adorava livros de aventuras, a modos que comecei a coleccionar as Patricias, as Megs (não fui prós Hardy porque a protagonista tinha de ser gaja, senão não queria saber loool), Uma Aventura, Viagens no Tempo, Triangulo Jota, o Clube das Chaves (este já não me cativou tanto)...e que mais, a Condessa de Ségur, claro! Ai a sofia, nunca mais me esqueço da coitada da sofia!! :D Tenho a colecção azul quase toda, hehehe. E charles dickens, gostava do gajo.
A minha mãe ainda me tentou passar as Brigittes, mas não me interessei muito. Falavam de mulheres de uma época diferente da minha e eu queria respostas actuais às minhas duvidas existenciais lol.
Não passei pela agatha, não aprecio muito policiais :). Mas passei por uma fase Sidney Sheldon loool!
A pancada que mais durou foi a Marion Zimmer Bradley. Papei quase tudo o que era fantasia e ficção cientifica. Hoje em dia já não aprecio tanto a fantasia, mas ninguém me tira a ficção cientifica, heheheh.
Não me estou a recordar agora de outras leituras...vêm-me tudo à cabeça de repente e estou com dificuldade em isolar as coisas loool.
Mas sempre li imenso, a modos que tenho carradas de livros :D. Sempre foram o meu refúgio. :)
Boa Páscoa, Teté!
ResponderEliminarQuerida, sempre adorei ler, talvez por mergulhar cedo demais no mundo do silêncio. O pai comprava historias que eu devorava, mais tarde os do Julio Dinis, do Eça, Camilo e por ai fora, tinha coleções boas e encadernadas, sempre investi em livros quando era solteira, viajaram de Luanda para Pretória e depois regressaram comigo aqui, para se perderem na inundação da minha garagem!...Foi aúnica coisa porque chorei, não era o dinheiro que gastei neles, mas o apego que lhes tinha e tencionava voltar a ler de novo, alguns, o livro da Ana Karenine, capa branca, enorme, lindo, lindo, do leão Tolstoi, outros que comprava uma um e completava acoleção, um romace passo em Inglaterra e o Nuno já esteve na terra com o nome, pois disse; estou em tal terra e lembrei daqueles livros, perdi tudo, tudinho...Também li os do tio patinhas, a Enidd Bliton, Os 5 A Condessa de Ségur, e muitos outros, é bom recordar sim senhora...Beijinhos..laura.
ResponderEliminarGrata por aceitares o desafio!
ResponderEliminarPostei no "ematejoca azul" para ficarem todas as respostas juntas.
Os portugueses leram todos a mesma coisa. A Fadinha, que me mendou o desafio também. As leituras da Ana Baldner, que é brasileira, já sao muito diferentes. Só falta responder a Pedrita, que também é brasileira. Vamos lá ver.
O desafio com as 12 perguntas vou colocá-lo no "ematejoca azul" depois do Natal. Eu compreendi logo o desafio, o que nao compreendi era quem devia participar. Mas agora sempre que haja um desafio neste blogue, ponho logo as maos à obra.
Que mania que tenho por desafios... e nao precisam de ser literários!
Saudacoes natalícias de D´dorf!
Metódica, MOI, MOYLITO?! Ná, eram paixões por alguns escritores, que lia tudo deles que estivesse ao meu alcance, com um ou outro de permeio!
ResponderEliminarMas tinha um pequena biblioteca em casa, que o meu pai também gostava muito de ler... :)
Ah, eras tu, VÍCIO!!! :)))
Não faz mal! As melhoras aí para a tua constipação... :D
CAPRICCIO, guardo todos, excepto aqueles de miúda que desapareceram num assalto à "arca" (tipo arrecadação) da garagem da minha mãe.
Mas também me esqueço de alguns livros que li, que mesmo sendo divertidos, são "descartáveis"...
Beijocas!
Hei-de espreitar, RITA!
ResponderEliminarObrigada pelo endereço!
Eh, VAN, a dificuldade de isolar no tempo também existiu por aqui! Claro que alguns dos que referes já não li, já estava crescidinha, pfff, livros infantis?! E li mais "avulsos" até aos 14/15 anos, só que não dava para me esticar mais... :)))
Até "O Padrinho" li (chocada q.b.), em perfeito erro de "casting".
Sheldon, Orwell, Irving Wallace, Jeffrey Archer, Konsalik, Susan Townsend, Marion Zimmer Bradlley, Colleen McCullough, Tolstoi, entre outros, a par da maioria dos autores portugueses, do Eça ao Camilo, passando por Soeiro Pereira Gomes, Diniz ou Garrett, suponho que só li depois, mas alguns poderão estar nessa fronteira temporal.
Quanto ao resto, mais do que um refúgio, os livros sempre foram uma boa companhia! :D
Lá chegaremos, REI, preferencialmente com muita saúde!!! :)))
Ai, LAURINHA, também me dava um coisa má, se os meus livritos desaparecessem assim numa inundação!
ResponderEliminarNem ligo muito a encadernações, os livros são para ser lidos, mesmo que as lombadas sofram um pouco...
Mas, pelos vistos, também tivemos muitas leituras idênticas! :)
Jinhos, linda!
Ah, EMATEJOCA, também disse logo que aceitava, né? Ainda por cima sobre livros... :)))
Mas tive de resumir um pouco o texto, especialmente em livros "desirmanados", senão teria de ser quase uma listagem!
Suponho que essa tendência a termos todos (todas, melhor dizendo)as mesmas leituras advém do facto de Portugal ter sido um país muito fechado, pouco aberto a "novidades" literárias. Daí ter parado nessa coincidência de espaço e tempo, por volta do 25A. A abertura trouxe outras leituras diferentes!
Mas gostei muito de recordar esses livros e histórias de uma época cheia de ingenuidade!
Obrigada eu, pelo imenso gozo que me deu relembrar essas leituras!
Saudações natalícias! :)*
Ouviste ressonar? Pois nem era eu que puxei o meu cadeirão preferido para ler, dá pra levantar as pernas e recostar-me, trouxe aminha mantinha e vim para aqui, folhear os teus livros e quem sabe, haja muitos que nunca li... Adoro ler sim, vai lá nanar que eu velo por ti enquanto leio histórinhas de encantar que meus ouvidos e meu espirito precisam tanto de ouvir, neste momento de paz!...
ResponderEliminarBeijinho.
IIIIH, também me esqueci da Collen! Heheheh, eu papava os livros da minha mãe! =D Livros infantis avulsos lia na primária loool, e depois no ciclo. No liceu virei-me para o Eça e outros portugas.
ResponderEliminarEngraçado, não me lembro de ler aqueles pequeninos que se davam às crianças em inicio de leitura. Tinha um outro, mas sabiam a pouco, na primeira classe já lia os cinco. :)))
A fase da leitura agravou-se quando perdi a audição. Refugiei-me nos livros e lia, lia, á razão de quase um por dia! Ca bruta! Ah pois loool, até estive proibida de ler durante duas semanas, pois a cabeça começou a acusar sinais de esgotamento looool.
Mas, sabes, foi esse gosto pela leitura e o ter feito dos livros o meu refugio que me "salvou". A tendencia seria para regredir e deixar de saber falar, e tal não aconteceu (ajuda ser uma grafonola loooool), tal como não regredi na escrita e me tornei intuitiva. Ajuda ter um vocabulário mais ou menos extenso porque assim consigo entender muito mais rápido o que me dizem, reconheço os sons das palavras mais facilmente...
Terei sempre este carinho pelos livros, porque considero que sem eles não seria o que sou hoje...
Não me lembro bem. Mas só sei que em termos de Astérix e Lucky Luke, li todos e várias vezes!
ResponderEliminarBeijinhos!
Pois é Teté, o Conto de Natal fica pronto na Páscoa. Vou, no entanto, postar no "ematejoca azul" uma históriazita de Natal verdadeira.
ResponderEliminarEla nao tem aquele ESPÍRITO DO NATAL do costume, mas é, como já disse em cima, verdadeira.
Aproveito para lhe desejar, bem como a toda a família, um FELIZ NATAL!
Um abraco natalício da amiga de longe.
Este é um desafio que não vou fazer que me traz lembranças dolorosas. A minha ex-cunhada, acho que já contei nalgum momento, depois que meu irmão levasse para a filha todos os livros da nossa infância (por acaso sem consultar com ninguém, hm!), um dia, quando preguntei por eles, contestou-me que os deitara ao lixo porque estavam a ocupar sítio e eram velhos...! Não a assassinei porque fiquei chocada naquele momento.
ResponderEliminarAh, depois disso, não vou sorrir para a câmara, agora não.
ResponderEliminarO retorno da inocência.
ResponderEliminarÉ o que sinto, quando folheio, sorrindo, alguns livros...
Oh Sun, sacana da gaja! Deixa que eu a assassino mil vezes em pensamento, por ti. Há gente que não se enxerga mesmo... que raiva!! :(
ResponderEliminarO teu irmão também devia ter levado tau tau...
Deitar no lixo???????? estúpida!!! ao menos perguntava se alguém os queria! Estúpida!! Burra!!!
ai, tete, desculpa, mas esta cena tira-me do sério...
Ah, LAURINHA, o "ressonador" já foi identificado. :)))
ResponderEliminarFolheia os livritos à vontade, que é mesmo de aproveitar esses momentos de paz...
Jinhos, nina!
Ah, VAN, Enid Blyton foi mesmo no final da 2ª classe, à conta da hepatite. Que, às tantas, também foi um refúgio - estás a ver o que é passar os dias em repouso, de férias, aos 8 anos?
Mas também percebo que, para ti, o tivesse sido! Não deve ser nada fácil ultrapassar uma perda dessas, quando se é ainda tão jovem. E entendo perfeitamente no que a leitura te ajudou, tanto a nível de "refúgio", como para manter intacta a fluência da fala e, claro, para abrir horizontes...
Curioso é que, aos 13 anos,quando os meus pais mudaram de casa, também acabei por me enfurnar nos livros durante as férias, que já não tinha rua para onde ir brincar (a zona parecia um estaleiro de obras), nem as companhias habituais. E lia (e relia) também mais ou menos a esse ritmo de um livro por dia, até que lá para os 16 anos comecei a sair para namorar, loooool... Que também era booooomm! :D
Mas também não lamento nenhum desses momentos "perdidos" na leitura! ;)
Adoro Astérix e Lucky Luke, MATCHBOX31! Mas foram leituras que só fiz mais tarde, porque na época embicavam que BD era exclusivo de rapazes, o sucedâneo para meninas eram os livros da Anita: tinham umas ilustrações giras, mas as histórias eram um bocadinho lamechas... :)))
Beijinhos!
Vou ler certamente, EMATEJOCA!
ResponderEliminarQuanto ao Natal, pois, já tenho tudo mais ou menos organizado, não vou para fora (a consoada este ano até é cá em casa), de modo que só dia 24 e 25 é que não andarei pela blogosfera.
Deixarei uma mensagem natalícia aqui, como nos "cantinhos" que costumo visitar... :)*
Até lá, saudações!
Lembranças dolorosas, SUN??? Ai, pá, acho que não havia choque que me impedisse de deitar as mãos ao pescoço da criatura, em modo automático!!!
Mas parte dos meus livros de infância também se "evaporaram", num assalto à arca (fechada a cadeado) que a minha mãe tinha na garagem comum do prédio, porque realmente as casas não têm lugar para tudo. 5s e 7s voaram todos!
Ná, não é razão para sorrir, não!
Da inocência, da ingenuidade, de momentos que nos encantaram, RODERICK!
Também sinto isso... ;)
VAN, desculpa porquê?! Também fiquei com vontade de me atirar ao gasganete da criatura!!!
Cheira-me mais a vingança, do que propriamente a estupidez! E sim, também concordo que o mano devia levar uma rabecada, mas sabe-se lá se não foi esse o intuito da mulher??? EX fazem coisas que bradam aos céus... só para chatear tudo e todos! :(((