Li numa pequena notícia de jornal que uma mulher, da zona de Braga, se encontrava trancada em casa há quatro dias com o filho de seis anos, com medo do marido que ameaçava matá-la. Segundo dados oficiais, desde o princípio do ano até meados de Novembro foram assassinadas 43 mulheres portuguesas pelos companheiros ou ex-companheiros. Um número excessivo e podendo vir a aumentar até ao início de 2009. Mas o que se passa, afinal?
Em 1957, António Gedeão escreveu o poema "Calçada de Carriche", relatando a amarga vida de uma mulher do povo. Mas, volvidos 50 anos, a evolução deu-se no sentido de uma maior liberdade individual e numa acentuada tendência para a igualdade (de direitos) entre os sexos. Claro que se for um homem a mudar de parceira aparece sempre alguém a apelidá-lo de "garanhão", se for ela, no mínimo, é uma "galdéria". Designações já utilizadas nos tempos dos nossos avós, mas que se pode fazer? As mentalidades demoram a modernizar-se...
Obviamente que ninguém gosta que @ companheir@ termine a relação "amorosa"! Daí a lavar a "honra" com um banho de sangue vai um grande passo, que já denuncia uma agressividade, prepotência e sentimento de posse muito distantes do significado de Amor.
Os 43 homicidas deste ano incluem-se num total de 182, desde 2004. Dá que pensar, não dá?!
Em 1957, António Gedeão escreveu o poema "Calçada de Carriche", relatando a amarga vida de uma mulher do povo. Mas, volvidos 50 anos, a evolução deu-se no sentido de uma maior liberdade individual e numa acentuada tendência para a igualdade (de direitos) entre os sexos. Claro que se for um homem a mudar de parceira aparece sempre alguém a apelidá-lo de "garanhão", se for ela, no mínimo, é uma "galdéria". Designações já utilizadas nos tempos dos nossos avós, mas que se pode fazer? As mentalidades demoram a modernizar-se...
Obviamente que ninguém gosta que @ companheir@ termine a relação "amorosa"! Daí a lavar a "honra" com um banho de sangue vai um grande passo, que já denuncia uma agressividade, prepotência e sentimento de posse muito distantes do significado de Amor.
Os 43 homicidas deste ano incluem-se num total de 182, desde 2004. Dá que pensar, não dá?!
Delfins - "Nasce selvagem"
Vi a notícia no JN on line e fiquei de cara!
ResponderEliminarMais uma daquelas cenas que a gente pergunta : Meu Deus!!! Pq?
Mas enfim...são coisas da vida....
Pra ti beijinhos cheios de calor e uma boa semana.
Dá que pensar até demais
ResponderEliminarTriste realidade esta que essa notícia e os números que referes reflectem… gostava de conseguir explicar ou então, pensando melhor, acho que é melhor que não consiga pois desta forma sei que não sou assim. Mas é um facto que, como dizes, “As mentalidades demoram a modernizar-se...” serei perverso (ou pessimista) se disser que alguns (senão muitos) apenas disfarçam mas não mudam a forma de pensar?
ResponderEliminar“Obviamente que ninguém gosta que @ companheir@ termine a relação "amorosa"! Daí a lavar a "honra" com um banho de sangue vai um grande passo, que já denuncia uma agressividade, prepotência e sentimento de posse muito distantes do significado de Amor.”
Nem todos podemos ser românticos e acreditar no Amor… não quero com isto dizer que não concorde com o que dizes!
Pergunto-me se quem fica a pensar com este teu texto não serão apenas aqueles que nunca contribuirão para estas estatísticas?
Desculpa-me o pessimismo….
Beijinhos,
FATifer
So para te mandar um beijito de Paris.....consegui escapar alguns minutos......
ResponderEliminarAté para a semana.
"Mas enfim... sao coisas da vida..." NAO! NAO! NAO!
ResponderEliminarNao sao coisas da vida, mas sim, coisas muito graves em que está em jogo a vida de um ser humano. (Eu também lutava pela vida de um homem numa situacao destas)
Se nós, mulheres, pensarmos desta maneira a situacao nunca se modifica.
"Lavar a honra" acontece aqui, na Alemanha, em meios de gente estrangeira, (de portugueses nunca ouvi falar), principalmente entre turcos. Há pouco tempo 3 irmaos mataram a irma para "lavar a honra". Ela divorciou-se do marido turco que a tratava mal, e foi viver com o filho e fazia uma vida normal como qualquer mulher alema. Isso significa nao usar lenco na cabeca. Estes casos acontecem muitíssimas vezes e o "estúpidos" dos juízes alemaes, acham que tem que se levar em conta que estas pessoas tem uma outra mentalidade.
Claro, que comeca a haver protestos contra esta maneira de pensar, mesmo da Esquerda, que está sempre a defender tudo, que nós estrangeiros fazemos.
Estou de boca aberta, por um caso destes se passar em Portugal, no século XXI.
Saudacoes natalícias, Teté, mas depois de uma notícias destas, nem me sabem bem os biscoitos de Natal!
Foram mortas na Alemanha 96 mulheres este ano. Todas esposas ou filhas, deste numero 91 eram de origem árabe.
ResponderEliminarO motivo do crime é sempre o mesmo, a europaizacao delas e a prisão cultural deles.
O que se está a tornar preocupante, são os pais a conseguirem levar filhos menores a matar a própria mãe ou irmã, fazendo-os acreditar que estão a insultar a honra da família.
Isto aconteceu 22 vezes este ano. Os menores, não vão presos e raramente vão para reformatórios. Felizmente a policia tem chegado sempre ao verdadeiro criminoso. Os adultos do sexo masculino.
A mais recente, foi uma menina de origem Afegã com 14 anos, já nascida na Alemanha, que foi esfaqueada 23 vezes num parque de estacionamento pelo seu irmao, o pai foi o mandante do crime.
Tudo isto porque ela queria ser o que dizia ser no BI dela, uma menina de 14 anos Alemã e por isso queria vestir-se de calções, jeans, saias, pintar os olhos, os lábios e soltar o cabelo.
As mulheres arabes morrem por 2 motivos:
- querem ser livres
- por perceberem que nao teem de ficar toda a vida com um homem que nao amam.
neste atraso de vida tudo demora mais tempo, mas já vai sendo altura de uma mão de ferro para este tipo de crimes...
ResponderEliminarsabe-se que a verdadeira forma de lidar com estes assuntos, de uma maneira sólida, é através da educação, do aumento do nível cultural da sociedade, mas isso demora tempo demais e este massacre dentro da nossa sociedade não pode esperar.
punição exemplar, é o que acho...
O porquê, MYLLANA, talvez pudesse ser vagamente explicado por psicólogos ou psiquiatras. Como não sou nem uma coisa nem outra, nem tento!
ResponderEliminarTambém não acho que sejam "coisas da vida" o facto de não se ter respeito pelas outras vidas humanas.
Beijinhos e boa semana para ti também!
Bem-vind@, ESCARLATE!
Mas só pensar não resolve, não é?
É impossível explicar mesmo, FATIFER, que este estilo de mentalidade de ser "proprietário" da mulher roça o medieval.
Por mentalidade não estava a referir a individual, mas a colectiva: ou seja, se os pais (pai e mãe, note-se!) consideram de maneira diferente um homem e uma mulher "infiéis", os filho/as tendem a pensar da mesma forma, demora uma ou duas gerações até esse género de preconceitos desaparecerem ou atenuarem.
Bem sei que nem toda a gente é romântica, mas, salvo raras excepções, não são esses que cometem os denominados crimes passionais (se vem de paixão, até é preferível nem conhecer a dita Paixão)!
Não serão certamente os visitantes deste canto a contribuir para estas funestas estatísticas, mas certo é que pensar no assunto não chega! Há que actuar de alguma forma. Como, é que não sei!
Beijinhos!
Beijinho para ti também, PARISIENSE, e aproveita bem as férias na cidade-luz! :D
ResponderEliminarAté para a semana!
EMATEJOCA, não foi um caso, foram 43, com tendência a aumentar! E sim, também existem 5 ou 6 casos de homens assassinados por ano, sendo que se crê que, na sua maioria, o motivo sejam os maus tratos que eles infligiam às respectivas consortes. Mesmo assim também não acho desculpável: há divórcios, separações, outras soluções...
NINGUÉM pode compactuar com este desrespeito pela vida humana!
Em relação às comunidades turcas, islâmicas, etc., cá nunca houve notícia de crimes desses, mas é um facto que aqui a comunidade é comparativamente pequena.
E, com toda a fragilidade do sistema judicial português, não me parece possível que a mentalidade diferente fosse atenuante para o crime.
Saudações natalícias aí para Dusseldorf!
Post-scriptum - A Myllana vive no Brasil, país em que, infelizmente, homicídios sem explicação nenhuma ocorrem diariamente...
Pois é, CREST, o que isso quer dizer, é que num país com cerca de 80 milhões de habitantes há pouco mais do dobro de assassínios do que aqui, mesmo contando com essa comunidade islâmica.
ResponderEliminarOu seja, parece que ainda há muito tuga a viver uma mentalidade medieval, em que a mulher é sua pertença.
Claro que há sempre umas "franjas" de gente mal cozida e obcecada, tanto de homens como de mulheres, que extravasa esse género de vingança louca, durante ou após a separação. Mas 43 num ano, ou 182 em quatro anos parecem-me números bastante significativos de uma herança medieva...
Parece-me ainda que os árabes (ou outros) que querem melhorar de vida e vir viver para a Europa têm de se adaptar à sociedade/liberdade existente, não podem pretender ditar regras religiosas ou de "honra" em países alheios. Miúdos a perpetrar crimes desses é uma imagem hedionda! Se queriam preservar os seus valores "morais", ficassem na terra que os viu nascer...
É isso mesmo, MOYLITO, um autêntico massacre, por uma "honra" que está longe de existir vinda destes vermes, que maltratam as mulheres e ainda se sentem ofendidos por elas não se submeterem totalmente aos seus desejos...
Mão de ferro sim, até na prevenção, não é a polícia olhar para o ar e dizer parvoeiras do género de "entre marido e mulher não se mete a colher"!
Venho partinhar uns flocos de neve;)
ResponderEliminarUm grande sorriso:)
http://bloteigas.blogspot.com/
Olá!
ResponderEliminarTambém li a noticia...e parece que o nosso País em vez de evoluir, está a regredir :=((
Vergonhoso
Tenho esperança que eduquemos os nossos filhos de maneira bem diferente...para os nossos netos não se envergonhem do legado que lhe deixamos!!!!
Beijocas
Aí está uma das muitas questões que duvido que algum dia venha a compreender: a forma como um ser humano acha que outro lhe pertence e que, portanto, tem o direito sobre a sua própria vida.
ResponderEliminarComo tinha dúvidas busquei aqui: http://www.redfeminista.org/searchnoticias.asp?id=muertas2008.
ResponderEliminarfaz uns meses havia em Vigo um termómetro muito educativo que subia em número por cada nova morta por violência de género. Sempre pensei que a educação machista está trás de todo isto mais parece-me que também justificamos demasiado o que não tem outro nome que assassinato. 101 no que vai de 2008 é mais que os mortos de moitas guerras que ocupam grandes titulares nos diários. Ontem, aqui ó lado unha mas que suma para um termómetro que cada vez que sobe deixa-nos mas frios...
Bem-vindo, ROTIV!
ResponderEliminarPois, aqui não chega a nevar, mas que está briol, lá disso não restam dúvidas...
Olá, MJF!
Não sei se estará a regredir ou se em alguns homens ainda perdura uma mentalidade medieval...
Beijocas!
Aí concordamos, PAX! Nem ninguém pertence a ninguém e muito menos tem direito a decidir sobre a vida ou morte de alguém!
É um assassinato sim, CONDADO, e por detrás está certamente uma educação machista, muitas vezes veiculada pelas próprias mulheres (mães, tias, avós, etc.).
Também é curioso notar como os jornais dão mais destaque a esses mortos em guerra do que às mulheres assassinadas, que são em número muito mais elevado, aqui como aí. Esse termómetro é uma boa ideia, para chamar a atenção das pessoas para esse verdadeiro massacre, que tantas vezes anda camuflado na sociedade...
Pois é... foi mesmo verdade. Aqui em Braga... aqui tão perto.
ResponderEliminarA respeito destes homens só me apetece desejar que lhes nasçam um enorme pessegueiro no rabo...
Moça, como não vejo as noticias todas e agora so falam na neve, nem sabia dessa. Credo, mas ter medo deste gajos? bem, como nunca fui maltratada sob forma nenhuma, nem posso fazer ideia, mas ...faz favor, ela devia ir denunciá-lo à policia e à APAV na sei quê e por ai fora, contactar amigos e soltar o grito de Ipiranga na rua a pedir socorro...Valha-nos Deus...
ResponderEliminarNão serve de desculpa, Teté, mas a situação já foi bem mais negra.
ResponderEliminarMulheres têm os mesmos direitos, deveres, sentimentos, são de carne e osso, tal como o homem, mas é dificil para algumas pessoas aceitar isso, não sei porquê, será medo? De que? Não compreendo! É tão primitivo.
ResponderEliminarBeijinhos :)
Fogo... :( bem que podiam dar um tiro nos próprios miolos e deixar os outros em paz. :-p De gente doente está o mundo lotado...
ResponderEliminarÉ de lamentar que ainda haja tantos casos assim!
ResponderEliminarE mão, não andei em "engarrafada" na Penha. Só na Festa do Pinheiro. :)
pensar? à segunda feira?
ResponderEliminarPois eu desejo-lhes que passem longos anos a mofar na cadeia, RSM!
ResponderEliminarNão sei se a polícia faz alguma coisa nesses casos, LAURINHA. A APAV pelos vistos também não tinha dado a cara, facto é que a história era conhecida, tanto que chegou aos jornais. Não faço a menor ideia de como é que uma mulher se sente numa situação dessas, que felizmente nunca vivenciei, mas creio que deve estar próximo de ser protagonista de um filme de terror, na vida real! Jinhos, nina!
Já foi pior, quando, CAPITÃO? Quando o Código Penal permitia que o homem assassinasse a mulher adúltera? OK! Mas esse Código era de 1800 e carqueja...
Também li essa notícia. Há coiass que parece que ainda nos encontramos na Idade Média!
ResponderEliminarPõe primitivo nisso, CAPRICCIO! Eu diria mesmo medieval...
ResponderEliminarBeijinhos!
Pois, do mal o menos, VAN! Se estavam com instintos sanguinários, que os virassem para si próprios e deixassem os outros em paz!
Só lamentar não chega, TONS DE AZUL! Há que denunciar estes casos cada vez mais alto e repudiá-los socialmente, não se percebe como é que as grandes parangonas vão para Cristianos Ronaldos e afins, para uma dúzia de mortos em guerras alheias e dentro de "casa" tenhamos estes massacres...
Antes a festa que o engarrafamento! :)
VÍCIO, vou-te contar um segredo: hoje é TERÇA-FEIRA! :)))
Linhas cruzadas, RODERICK! :)
ResponderEliminarMas que alguns parecem que ainda vivem na Idade Média, não restam dúvidas...
A culpa é de quem governa e dita as Leis, se dessem uma sova nos desgraçados que se lembram de bater quando lhes apetece, conforme dão a uma mulher, recebiam a dobrar, olha a ver se eles continuavam..porra prás idiotices das raças que pensam que vivemos no século passado....uma coisa é certa; eles continuam a fazer o que querem e se a lei não muda aqui..mais vale que façam justiça pelas suas mãos...de uma forma ou d eoutra acabam por ser rpesas ou morrer...poças....
ResponderEliminarÉ por essas e por outras que há cada vez menos mulheres a quererem assumir algo sério com um homem! Who can blame them?
ResponderEliminarBeijinhos
Além de vadia, é desleixada!!!
ResponderEliminarEntão não faz o jantar ao homem há 4 dias???
Depois admira-se se apanhar...
;o)
Teté:
ResponderEliminarEsta manha ao ler o jornal lembrei-me de si ao ler a crítica do "Jogo dos Anjos". Aqui é um Bestseller!
Ainda nao o li, e neste momento nao tenho tempo. Se o leu, diga a sua opiniao, talvez num post!
Se nao é contra desafios vá ao "Baumgartl" e saiba que "espécie de música é".
Tem claro de responder às perguntas depois de fazer clique em "What Kind of Music Are You"!
O que lá está escrito é como eu sou depois de ter respondido a essas perguntas. Os meus outros candidatos nao compreenderam como se fazia.
Saudacoes de um D´dorf cinzento em cinzento.
Infelizmente é um problema cultural, tanto que surgiu agora uma campanha a sensibilizar para os namoros violentos. Falta a coragem, faltam os meios para permitirem às mulheres livrarem-se desse jugo e falta, como sempre, uma moldura penal que penalizasse a sério quem tem a cobardia de molestar uma mulher.
ResponderEliminarBeijo.
penso que homicídios destes sempre existiram mas agora são denunciados na tv.
ResponderEliminarjuras? :-o
ResponderEliminarÉ um assunto que me deixa sem palavras. Aliás como tudo que põe em causa a dignidade humana.
ResponderEliminarAcho que a APAV devia ser bem mais ajudada para tentar conseguir chegar a todas estas vítimas.
Não consigo dizer mas nada :(
*mais nada
ResponderEliminarNem sei que dizer...
ResponderEliminarSei que condeno veementemente a descriminação que a mulher sofre no casamento e a violência de que é vítima!
Em frente ao meu médico, onde hoje fui vacinada contra a gripe, há a Livraria Goethe. Como nao podia deixar de ser entrei logo lá. Estive quase para comprar "O Jogo dos Anjos"- aqui custa 25 Euros. Quanto custa aí. Talvez o prefira ler em portugues, por ser a língua mais parecida, e a traducao, talvez, melhor.
ResponderEliminarPois é, LAURINHA se ninguém as ajuda, só têm duas soluções: ou matam ou deixam-se matar! Isto porque estamos a falar de mentecaptos, não de verdadeiros homens...
ResponderEliminarBeijoca, nina!
Hummm... MATCHBOX31, as que já passaram por uma "relação" dessas, dificilmente vão querer outro compromisso, sério ou não...
Jinhos!
A ideia destes biltres é mais ou menos essa, SORRISOS! ;)
EMATEJOCA, já comprei "O Jogo dos Anjos" do Zafón, para me oferecerem no Natal (os meus sogros já têm muitas dificuldades de locomoção, de modo que dão o dinheiro para comprarmos as prendas para nós próprios). Até porque gostei muito d' "A Sombra do Vento" do mesmo autor, que aconselho vivamente.
ResponderEliminarAqui o novo livro de Zafón custa 22,05 euros. Quanto à tradução não me posso pronunciar, como é óbvio!
Já fiz o teste e deixei comentário.
Saudações de uma Lisboa muito chuvosa!
É, RAFEIRITO, falta muita coisa mesmo, para estes comportamentos medievais serem erradicados da sociedade...
ResponderEliminarBeijoca!
Só a denúncia não chega, TERESA DURÃES! Há que tomar as medidas necessárias para que estes comportamentos não se perpetuem no século XXI...
Juro, VÍCIO! :)))
É, INÊS, tenho ideia que a APAV não tem possibilidade de conseguir ajudar todas as mulheres vítimas de maus tratos, daí a sua contribuição para a prevenção destes casos ser apenas parcial. Isto, está claro, quando as mulheres se queixam, que supõe-se que bastantes não o fazem, por vergonha...
ResponderEliminarMas também não tinha ideia que os números fossem tão elevados!
Qualquer pessoa de bem condena a descriminação e a violência, JOÃO VIDEIRA SANTOS! Ainda por cima quando é do mais forte sobre o mais fraco...
passa-se que estamos a entrar na era da não consciência, é o que se passa. Tudo é permitido, e a vida, que não a tua, que não o teu próprio umbigo egoista e prepotente, não tem valor.
ResponderEliminarPassa-se que os homens* são umas bestas, basicamente.
Um beijinho desconsolado, que isto resolvia-se sei eu como!
* referência a estes homens, obviamente, aos que são capazes de tirar uma vida por causa de orgulho ferido.
PS: e já nem vou pelo que o Crest introduziu, que o fanatismo das 'tradições culturais' e das 'honras' é uma coisa que me tira mesmo do sério.
Estes vermes não são homens, SAFIRA, quando não a população mundial seria muito parca...
ResponderEliminarQual orgulho ferido, qual "honra" é que podem ter?! O receio é que os amigalhaços ou os conhecidos os chamem de "corno manso" no café da esquina e isso é que não pode ser! Além de perderem a escrava e o saco de treino de pugilismo, passarem por essa vergonha, mesmo que só na imaginação deles? Ná!
Quando o Q.I. está perto do zero e ainda se acham superiores ao mulherio, pois...
Também não pretendi entrar nas questões de tradições religiosas fundamentalistas, que além de me tirarem do sério, davam pano para muitíssimas mangas!
Jinho!