sábado, 2 de agosto de 2014

O TESTAMENTO

Em férias, encontrei este livro (4 em 1) na estante da casa. E já que costumo gostar de John Grisham, toca de o passar à frente dos outros que trazia na bagagem. São 180 páginas com uma letra bem legível, portanto a leitura foi relativamente rápida, já que não li os outros três que se inserem no mesmo volume. Talvez noutra ocasião...

Troy Phelan está velho, cansado, deprimido e solitário, embora seja um dos milionários mais ricos da América, quando assina o seu testamento perante uma série de advogados e psiquiatras, que testemunham a sua capacidade e consequente validade do documento. Mas mal acaba de o fazer, arranja forças para se levantar da cadeira de rodas e atirar-se da janela do 14º andar. Assim que sabem da notícia, os seus filhos e ex-mulheres começam a planear como gastar a herança, mas para sua surpresa a leitura do testamento é adiada e quando este se torna conhecido descobrem que a totalidade dos bens do milionário foram deixados a uma filha ilegítima (e desconhecida), da qual só se sabe ser missionária no Brasil. Entretanto, o advogado testamenteiro convence Nate O'Riley - um sócio seu, que se está a restabelecer de problemas de álcool, drogas, casamentos falhados e insucessos profissionais numa clínica - a seguir para a zona do Pantanal em busca da herdeira. A partir daí seguimos as viagens atribuladas de Nate, que acompanhado de um guia, Jevy, e do tripulante de um barco, Welly, se aventura por rios transbordantes e pântanos pejados de jacarés, cobras e outras bichezas, debaixo de tempestades violentas, na procura da tribo de índios onde a missionária Rachel Lane se estabeleceu. E os dois acabam por se encontrar, mas para grande espanto de Nate ela não está minimamente interessada no dinheiro do pai... 

Para ser franca, desta vez o tom ligeiramente moralista e maniqueísta desagradou-me um pouco: por um lado, os filhos gastadores e interesseiros; por outro, a santa alminha que vai converter índios para o meio do Pantanal e a quem o dinheiro não interessa rigorosamente nada. E depois a americanice pura de em meia dúzia de frases converter o protagonista num crente, que larga todos os seus vícios num ápice. Mas enfim, fora essas minhas embirrações de estimação, o livro tem bastante ação e não deixa de ser uma leitura  de férias interessante.

BOM FIM DE SEMANA!

13 comentários:

  1. Também não me parece aliciante!

    Abraço

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    1. Não desgostei, ROSA, mas detesto estes moralismos bacocos... :)

      Abraço

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  2. Está posto de lado!

    Assim não acrescento mais um à lista, rrrss

    Bons sonhos, ma chérie

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    1. Dentro em breve escreverei sobre um livro que suponho que vais gostar, SÃO: é ficção, mas simultaneamente revela muito sobre Lisboa do século XIX... :)

      Bons sonhos para ti também!

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  3. Comecei a ler, mas desinteressei-me, não estava a gostar, está em casa da minha filhota.

    Beijinho e uma flor

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    1. Também faço isso quando não gosto de um livro, FLOR DE JASMIM: ponho de lado... e começo outro que mais me agrade! :)

      Beijocas floridas!

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  4. Americanices! Também não me cativam nem um bocadinho. Foi bom saber a tua opinião, quando gostas já várias vezes comprei ou me emprestaram livros sugeridos por ti. Obrigada.
    Xx

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    1. Chateia-me ler alguns autores americanos por causa dos moralismos deles, PAPOILA. E também do excessivo papel que dão ao dinheiro em muitos dos seus enredos. Não sou santa, como é óbvio, mas pôr sempre o dinheiro no centro, em que os "maus" matam e esfolam para o obter a qualquer custo, no mínimo parece-me falta de imaginação... ;)

      xxx

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  5. Pela descrição, acho que é dos tais livros cuja leitura dispenso.
    Para esse peditório francamente já dei!
    Beijinhos e votos de boa semana!

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    1. Em alguns livros deste género ficamos com a ideia que já os lemos há uns tempos, PEDRO! ;)

      Beijocas e boa semana!

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Sorri! Estás a ser filmad@ e lid@ atentamente... :)