Não há provérbio mais falso do que aquele que assume que "cão que ladra, não morde!", tal como constatei ainda em criança, quando ao regressar à escola primária depois da hora de almoço, acompanhada pela minha irmã e uma amiga, vimos um cão de médio porte, negro e a fazer uso das suas cordas vocais, a correr na nossa direcção, afinfando a dentuça na perna da coitada da Filomena. Ainda recentemente topei com cena idêntica, nas ruas de Caminha, com a dona a "acalmar" que o canito não fazia mal nenhum, mas certo é que o bicho não parava de ladrar em torno das minhas canelas, nem ouvia as meigas ordens da dona (quiçá para não traumatizar muito aquele minúsculo pedaço de pelo ambulante), em suma: nem trela, nem pegar no bicho irritante - e sim, não me venham com coisas, que os há bem irritantes, parece que quanto mais pequenos mais enressabiados! - e eu sem sair dali, teimosamente, sem lhe dar acesso directo às minhas canelas, pondo o pé em riste para o caso de um ataque. Aí já a mulher agarrou logo no ridículo pedaço de cão, não fosse o bichano sair magoado da "contenda"... coitadinho! E não, não gosto de dar pontapés aos animais (aliás, nem me recordo de alguma vez ter dado em nenhum), mas tem o limite de não me tentarem morder, certo?! Adiante!
Vem isto a propósito do "Are You Ladrating to Me?!?" do Rafeiro Perfumado - que só acabei de ler agora, dadas as múltiplas actividades do início de Junho - que não foi surpresa: ri-me à brava, mesmo com textos que já tinha lido anteriormente no blog! E também com os originais, inéditos ou outros sinónimos, que se enquadram perfeitamente dentro do sentido de humor a que já nos habituou. Na verdade, em livro, não escapam "pérolas" como esta, em "Como condensar um fim-de-semana em 23 minutos" sobre uma visita à Isla Mágica, em Sevilha, num dos "brinquedos" aí existentes:
"[...] Ao meu lado sentou-se uma jove muito bem fornecida de glândulas mamárias (aquilo era no mínimo uma copa J), só que aquilo não lhe fez muito bem à saúde. Quando chegámos ao ponto mais alto, ainda as suas amigas cá estavam em baixo, e vice-versa, pelo que quando saiu de lá só faltou metê-las às costas. Tenho a certeza que se aquilo abanasse para os lados em vez de na vertical, ainda hoje me estavam a tentar reanimar, a mim e a mais uns quantos à volta dela..."
Certo é que as gargalhadas fluem, à medida que "reconhecemos" alguma gente que cruza o nosso caminho constantemente, como o autor bem explica numa das notas finais: "Gostaria muito de garantir que todas as personagens e acontecimentos referidos aqui são fictícios mas, para mal dos nossos pecados, as personagens andam por aí à solta e os acontecimentos sucedem-se quase diariamente, o que não augura nada de bom para o nosso futuro."
"Ladrar por ladrar", antes seja com bom humor e espírito crítico, mesmo retratanto uma "Tugolândia" (e não só!) ridícula e meio amalucada. Quanto aos verdadeiros canídeos, quezilentos e barulhentos, tenho a certeza: também mordem, basta colocar a pernoca a jeito!!!
Vem isto a propósito do "Are You Ladrating to Me?!?" do Rafeiro Perfumado - que só acabei de ler agora, dadas as múltiplas actividades do início de Junho - que não foi surpresa: ri-me à brava, mesmo com textos que já tinha lido anteriormente no blog! E também com os originais, inéditos ou outros sinónimos, que se enquadram perfeitamente dentro do sentido de humor a que já nos habituou. Na verdade, em livro, não escapam "pérolas" como esta, em "Como condensar um fim-de-semana em 23 minutos" sobre uma visita à Isla Mágica, em Sevilha, num dos "brinquedos" aí existentes:
"[...] Ao meu lado sentou-se uma jove muito bem fornecida de glândulas mamárias (aquilo era no mínimo uma copa J), só que aquilo não lhe fez muito bem à saúde. Quando chegámos ao ponto mais alto, ainda as suas amigas cá estavam em baixo, e vice-versa, pelo que quando saiu de lá só faltou metê-las às costas. Tenho a certeza que se aquilo abanasse para os lados em vez de na vertical, ainda hoje me estavam a tentar reanimar, a mim e a mais uns quantos à volta dela..."
Certo é que as gargalhadas fluem, à medida que "reconhecemos" alguma gente que cruza o nosso caminho constantemente, como o autor bem explica numa das notas finais: "Gostaria muito de garantir que todas as personagens e acontecimentos referidos aqui são fictícios mas, para mal dos nossos pecados, as personagens andam por aí à solta e os acontecimentos sucedem-se quase diariamente, o que não augura nada de bom para o nosso futuro."
"Ladrar por ladrar", antes seja com bom humor e espírito crítico, mesmo retratanto uma "Tugolândia" (e não só!) ridícula e meio amalucada. Quanto aos verdadeiros canídeos, quezilentos e barulhentos, tenho a certeza: também mordem, basta colocar a pernoca a jeito!!!
'Tou à espera de inspiração para lhe dedicar uma opinião críptica também, que merece (a ver se ele me paga um "lifting" pelas rugas que me provocou...).
ResponderEliminarBeijoca
Lá vai eu ter que me presentear com o livro do Rafeiro :)
ResponderEliminarBem, mal cheguei a casa, com ele debaixo do braço (ao livro, claro, que ao rafeiro nunca conseguiria a proeza de o enfiar debaixo do braço, sob pena de o arrastar pelas ruas!) a rapariga levou-o logo para ler, diz ela; tens tempo, estás em casa e durante o dia, lês, enfim. Quem não se ri com este rafeiro desalmado, maluco que nos deix aum riso alucinante?...basta estar ao pé dele, e...é só arreganhar a dentuça. Não sabia que te perseguiu lá por Caminha!...Beijinhos meus.
ResponderEliminarO rapaz, perdão, o cachorro tem jeito para a coisa!!
ResponderEliminarRugas, SUN, não são as gargalhadas que as provocam... :))
ResponderEliminarFico a aguardar a tua opinião 'críptica'! (quanto à negociata do lifting, BOA SORTE!)
Beijoca!
E não ficas nada mal presenteada, MYLLANA! :D
O canídeo de Caminha era outro, LAURINHA, daqueles verdadeiros e antipáticos, que cismam com as nossas pernocas! Nada a ver, portanto... :D
Mas em livros meus ninguém toca, até ler, depois até empresto alguns... poucos... quase nenhuns! (por ter ficado escaldada com empréstimos anteriores, note-se, em que nunca mais lhes vi a cor da capa!) ;)
Jinhos, nina!
Também acho que sim, RODERICK! :)
ResponderEliminarO Rafeiro, que o canito era realmente muito irritante! :-o
quanto é que esse rafeirolas te está a pagar para fazer este pots? ehehehehheh
ResponderEliminarsem duvida que o rafeiro tem piada (apesar de ser um pouco politico-socialmente correcto "demais" ~xf)
ResponderEliminare da maneira que as coisas estão a evoluir, por causa deste livro, falam tanto desse rafeiro que qualquer dia ninguém fala do BO... =))
Já me ri, pois. Perfumados, os rafeiros, além de satíricos, são gente!
ResponderEliminarVou-me antes que leve uma dentada.
Beijinhos
Isabel
Iihihhihih, também está na minha lista de leituras, ai não que não está!! :D Na verdade, estou a lê-lo ao mesmo tempo que leio O Historiador ehehehehehehe, para entrecruzar respiração sustida com gargalhas livres ahahahahahahah! :D e, ele não é nem baixo, nem gordo!! :D
ResponderEliminarMas arrisca-se a ficar famoso e a tornar-se escritor ;))
ResponderEliminarRealmente, é hilariante! E tem coisas muito bem vistas mesmo!
ResponderEliminarBeijinhos!
Pois eu ainda só li o prefácio.....o trabalho é tanto que quando paro as onze da noite já só quero é dormir....
ResponderEliminarAinda não acabei o que estava a ler mas já falta mesmo pouquito e aos fins de semana tenho andado na vadiuagem ou nas caminhadas.....e diga-se de passagem ler a conduzir ou a subir uma montanha não dá lá muito jeito....hihihihihihihi
Mas está lá na m/mesinha de cabeçeira.....
Beijokitas
Quando concluir as "novas oportunidades" estarei apto a ler.
ResponderEliminarAté lá...
Saudinha, Teté!
:))
Também já o li. É muito giro. É o tipo de humor que nos caracteriza muito bem. Como somos infinitamente ridículos.
ResponderEliminarPois é, devia ter negociado antes, não é INÊS?! ;)
ResponderEliminarAgora já vai tarde, de modo que fica para a próxima... :))
O BO, VÍCIO? Aquele que mata moscas??? :-/
Tem lá comparação... :D
Não te preocupes, ISABEL, que aqui ninguém dá dentadas a ninguém, que não permito... :)
Beijinhos e as melhoras para ti!
É, de facto essa é uma descrição exacta, VANI: ele não é nem baixo, nem gordo! :D
Famoso já ele é, as televisões é que ainda não o descobriram, lá entretidas com Lilis Caneças, Mayas e Bobones... =))
Hilariante, mesmo, MATCHBOX32, que ainda chorei a rir com alguns posts que ainda me lembrava! E com alguns novos! :D
ResponderEliminarBeijinhos!
Pois é, PARISIENSE, isto passeios, escritas e trabalho não dão muito espaço para leituras... :D
Beijokitas!
Será, REIZÃO??? :))
Saudinha para ti também! ;)
E é mesmo por aí que tem piada, CARLOS! Parece uma comédia de costumes, não é? :s
Hehehe
ResponderEliminarEspero que tenhas pedido para ele assinar ;)
Está assinado e carimbado, LOPESCA! :D
ResponderEliminarora bolas, e eu que não fui à apresentação:(
ResponderEliminarEm Coimbra não sei como foi, MOYLITO, mas em Lisboa, Porto e Faro foi um sucesso! Faltou-me a tua "reportagem"... :D
ResponderEliminar:(
ResponderEliminarAgora que já o li eu estava práqui a pensar aproveitar o livro do Rafeiro para calcetar a mesa da cozinha!
ResponderEliminarNão te preocupes, MOYLITO! :)
ResponderEliminarUi, tu vê lá, que se ele lê esse comentário, PAULOFSKI, é capaz de te dar uma dentada... :D