Até para ser pato é preciso ter sorte! Uns nascem e crescem em aviários, apenas com o simples propósito de servir a cadeia alimentar dos humanos, portanto já predestinados para uma engorda rápida e um abate sumário. Outros nascem com a cloaca virada para a Lua, para enfeitarem lagos e ter uma vida aprazível conjuntamente com a sua prole, a que não falta comida no "prato" diariamente - enfim, esta última afirmação é um pouco duvidosa nos jardins de Lisboa, quase totalmente votados ao abandono, mas há sempre uma alma caridosa a fornecer-lhes qualquer alimento, sendo que eles próprios também se orientam com bichezas, grãos e frutos que encontram, dentro ou fora de água.
Em tempos, uma amiga minha fez uma pesquisa sobre gastronomia em vários locais do mundo (ainda longe da era internética) e, entre outras aberrações, descobriu que em determinadas zonas asiáticas - China, suponho - existia uma tortuosa forma de cozinhar patos, bastante apreciada.
A partir daqui, o texto tem O (bolinha vermelha), para os mais sensíveis.
Afianço, desde já, que não encontrei comprovativo nenhum na net que confirme a existência de tal tradição gastronómica, mas até hoje permaneço chocada com a descoberta. O facto de não saber falar, ler ou escrever em chinês, também contribui para a incerteza da veracidade da confecção de tal "acepipe". Que, em traços largos, se resume ao seguinte (têm a certeza que querem ler?):
Partem-se as asas aos bichos. Depois, colocam-nos vivos em cima de uma grelha, que vai aquecendo até os palmípedes começarem a saltitar, enquanto as patas vão grelhando. No final, cortam as patas do animal e servem aos clientes. O que resta do bicho - que nesta altura já deve estar moribundo, senão morto - imagina-se que servirá para usar noutras culinárias...
Como (quase) tudo, pato incluído, não critico vegetarianos ou macrobióticos por seguirem lá os seus conceitos dietéticos. Mas este manancial de torturas várias, arrepia qualquer um!
Em tempos, uma amiga minha fez uma pesquisa sobre gastronomia em vários locais do mundo (ainda longe da era internética) e, entre outras aberrações, descobriu que em determinadas zonas asiáticas - China, suponho - existia uma tortuosa forma de cozinhar patos, bastante apreciada.
A partir daqui, o texto tem O (bolinha vermelha), para os mais sensíveis.
Afianço, desde já, que não encontrei comprovativo nenhum na net que confirme a existência de tal tradição gastronómica, mas até hoje permaneço chocada com a descoberta. O facto de não saber falar, ler ou escrever em chinês, também contribui para a incerteza da veracidade da confecção de tal "acepipe". Que, em traços largos, se resume ao seguinte (têm a certeza que querem ler?):
Partem-se as asas aos bichos. Depois, colocam-nos vivos em cima de uma grelha, que vai aquecendo até os palmípedes começarem a saltitar, enquanto as patas vão grelhando. No final, cortam as patas do animal e servem aos clientes. O que resta do bicho - que nesta altura já deve estar moribundo, senão morto - imagina-se que servirá para usar noutras culinárias...
Como (quase) tudo, pato incluído, não critico vegetarianos ou macrobióticos por seguirem lá os seus conceitos dietéticos. Mas este manancial de torturas várias, arrepia qualquer um!
Botamos o marisco vivo na pota com água a caldar... Limpamos vivas as lampreias e enguias com água a caldar para lhe saírem o limo e as babas e así vai morrendo... Papamos ostras vivas... ouriços de mar vivos... cortamos o pescoço as galinhas e galos agarrando neles fortemente até o sangue acabar... Matamos os porcos a faca procurando o coração.. É melhor um tirito, como a Josefa... Todos somos asiaticos, neste sentido...
ResponderEliminarJá vi um clip dessas "delicias" gastronómicas chinesas, com peixes e cobrs, e fiquei horrorizado. Pobres animais!!!!!
ResponderEliminaracho que ficaria sem apetite! No fundo o Condado tem razão, ai que me torno vegatariana... Beijo Nina:
ResponderEliminar(e o restaurante? O tal do Restaurante????)
Tu bem avisaste... eu não deveria ter lido até ao fim :(
ResponderEliminarEu, que sou contra a violencia, acho que as pessoas deveriam ser sujeitas aos sofrimentos desnecessários que infringem aos outros: animais inclusive! Só até ao ponto antes de morrerem. Depois deixa-las à vontade e repetir a tortura se voltassem a fazer de novo.
é bem possivel que seja verdade porque há pouco tempo recebi um filme por mail que mostrava esses coisas (orientais) a cortar e grelharem peixe vivo!
ResponderEliminarera justo que essa gente quando precisasse de uma intervenção cirúrgica não tivesse direito a anestesia!
Agora entendi porque é que a minha professora de chinês (chinesa) era vegetariana. (*_*)
ResponderEliminarMas aí o Condado tem razão também. Achamos naturais os horrores que fazemos nós.
Quem atira a primeira pedra???????
ResponderEliminarNós não somos o melhor exemplo para dar lições de moral.....
Nesse caso acho que ou viramos todos vegetarianos e só comemos verduras ou ficamos quietinhos e comemos sem pensar no assunto.
Beijokitas
Esqueci de dizer que a mim o que me revolta mesmo é nós matarmos mais do que aquilo que necessitamos e depois deitamos ao lixo o excedente e isso é que me revolta.
ResponderEliminarNão há peso nem medida.....somos os mais fortes ( e parece que temos miolos para pensar)!!!!!!!
Há quem tenha uma mentalidade tão tacanha que não consegue ver os bichos como mais do que uma espiga de trigo que se colhe...
ResponderEliminarPato? Blhec... Só vê-los a fazer nenhum nos lagos daqui e dali...
ResponderEliminarcredo! que horror! mas igualmente mau é a forma como fazem paté de ganso...
ResponderEliminarPois se até os humanos os chineses não respeitam.
ResponderEliminarNão li o texto d abolinha vermelha, não quero ficar com pena dos aptos..hoje a pata sou eu cheia de sons e de ruidos estranhos pela casa toda, pois tudo faz ou causa ruidos, barulhos, sons...tou cheiinha deles até á ponta do pelo... e devagarinho lá chegarei a entender as palavras... Beijinhos.
ResponderEliminarVindo dos chinocas, nada me admira.
ResponderEliminarBeijocas
Olá Tété
ResponderEliminarBoa noite!
Sairam os resultados do desfio do meu blog.
Por favor passe por lá.
Beijinhos
Licas
conseguiste acabar com o meu apetite!!!!
ResponderEliminarlendo o 1º comentário de Condado, reconheço que tem toda a razão mas ainda assim...
o condado está coberto de razão...e, os bichos nos aviários, esparramados uns em cima dos outros...
ResponderEliminarBom, CONDADO, tens razão (e tirando o marisco no tacho, não faço nada disso, embora haja quem faça por mim, obviamente), mas uma coisa é matar para comer, outra esta espécie de tortura.
ResponderEliminarUm pescador mata o peixe, nos matadouros mata-se gado, apesar de não saber a que Josefa te referes, acho um tirito preferível... (`_^)
Pois, RODERICK, não será só esta, mas que foi das que mais me impressionou, lá isso...
Sim, os bichos são mortos para a nossa alimentação (quase o mesmo que sermos nós a matá-los), não precisa é desta crueldade toda!
Não tenciono tornar-me vegetariana, INÊS! Mas que também perdia todo o apetite, é certo!
"100 Conversas", mas apenas ideal para aquilo que pretendo comemorar, com alguns amigos de percurso, que já não vejo há meses ou anos! :)
Beijocas, nina!
Pois, PAX, o que acho incrível é mesmo o método e a tortura ao bicho. Que "matamos" para comer, é óbvio! Tudo o resto já acho desnecessário... ;)
ResponderEliminarVÍCIO, nós comemos bichos que foram mortos por alguém (ou por nós)!
Ninguém a morrer de fome mata um bicho assim, certo?! ;)
Temos de comer para viver, SUN! E somos os grandes predadores da cadeia alimentar. É cruel matar os outros bichos? É! Mas neste caso, adquire requintes de malvadez... (`_^)
Não atiro pedra nenhuma, PARISIENSE!
Comemos, evidentemente! Mas tanto caçadas ou pescarias por "desporto" me fazem confusão, como estas crueldades com os animais. A única vez que fui arrastada para uma matança de porco, já fui tardiamente para só encontrar febras, que o ritual daquilo também me parece bastante selvagem!
Beijocas!
Para alguns parece uma mera brincadeira, VAN! E divertida, ainda por cima! ARGH!
ResponderEliminarPõe mentalidade tacanha no assunto... ;)
A isso chama-se inveja, MOYLITO! Já um pato não pode estar descansado no seu lago, que não venha alguém cobiçar-lhe a vivência e o sadismo...
Não respeitsam, à primeira vista, Carlos II!
Jinhos!
Não queres ficar a pensar num mundo, LAURINHA? :)
Bem me parecia que o excesso de sons te ia incomodar! (o meu avô desligava o aparelho...
Beijinhos!
Porquê, PINOKA? Achas que são capazes de tudo=
ResponderEliminarBeijocas!
Ganhei um prémio, LICAS? JURAS?! :)))
Beijoca!
Espero que tenha sido depois do jantar, ESCARLATE DUE! :)
Essa razão parece-me relativa, perante este "mata, mas antes mói"...
Tens razão, VAN, quase não são considerados bichos, mas antes artigos de consumo... ;)