Quando era criança adorava amoras, que colhia directamente das silvas dos caminhos por onde passava. Era uma, era outra, umas atrás das outras. As pretinhas, bem entendido, que já me tinham ensinado que as vermelhas ainda precisavam de amadurecer...
Num desses passeios campestres, engoli pelo menos uma a mais. Caí de cama tão doente, que nem me lembro desses dias, só sei o que me contaram depois. Febrões, delírio, queda de parte do cabelo, parece que deu azo a tudo. Sobrevivi, como bem se nota!
Posteriormente, recriminaram-me por ter comido amoras a mais, que a nenhum dos outros miúdos que participara comigo no festim dera esse efeito. Proibiram-me de voltar a comer amoras, decisão que acatei! Um médico mais evoluído lá foi referindo que o problema não era das amoras, mas por elas não terem sido lavadas... Quem é que há 40 anos acreditava nisto, se gerações e gerações de pais, avós, tios, etc. e tal sempre tinham colhido as bagas directamente do arbusto, sem que ninguém sofresse alguma consequência, a não ser por excesso???
Culpas?! Undolitá-caradeamendoá, quem está livre, livre está!
Num desses passeios campestres, engoli pelo menos uma a mais. Caí de cama tão doente, que nem me lembro desses dias, só sei o que me contaram depois. Febrões, delírio, queda de parte do cabelo, parece que deu azo a tudo. Sobrevivi, como bem se nota!
Posteriormente, recriminaram-me por ter comido amoras a mais, que a nenhum dos outros miúdos que participara comigo no festim dera esse efeito. Proibiram-me de voltar a comer amoras, decisão que acatei! Um médico mais evoluído lá foi referindo que o problema não era das amoras, mas por elas não terem sido lavadas... Quem é que há 40 anos acreditava nisto, se gerações e gerações de pais, avós, tios, etc. e tal sempre tinham colhido as bagas directamente do arbusto, sem que ninguém sofresse alguma consequência, a não ser por excesso???
Culpas?! Undolitá-caradeamendoá, quem está livre, livre está!
Os frutos que a Terra nos dá,são todos tão deliciosos.Huuummmm e esses também tem o seu lugar.
ResponderEliminarOra,continuas a comer as amoras que todo o resto é lenda.
Bom domingo Teté!
:)
Olá!
ResponderEliminarEu adoro é doce de amoras...
humhummm
Beijocas
Boa semana
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarQuando saio de passeio com os cães, eles já sentam diante das amoreiras à espera de que eu vá apanhando: uma para mim, duas para a Ula, duas para o Azul. No resto da fruta eles pegam sozinhos, sem pedir licença, mas com as espinhas, que se fira a ama!
ResponderEliminarahhhhhhhhhhhhh amoras silvestres, mnham mnham
ResponderEliminarE as melhores que estavam sempre inacessíveis?
E as amoras de árvore? tão boas, ficávamos como índios, porque nos servíamos delas para pintarmos a cara, e demorava uns dias a sair a tinta ;)
beijo d'enxofre
Pois a mim, também me aconteceu algo semelhante quando era miúda lá na terra dos meus pais...com amoras, precisamente...fazia o mesmo, com as amoras, cerejas, maças...tudo o que fosse a fruta que gostava...mesmo que estivessem por lavar e quentes de estarem ao sol...e sabia tão bem...
ResponderEliminarAinda hoje faço o mesmo quando lá vou, ou quando ando nos meus passeios por campos, e trilhos, e serras...e também ainda estou aqui!
:)))
Beijinho grande.
Acho que foi uma tremenda coincidência. Sempre comi amoras sem serem lavadas, na beira dos caminhos e nem uma picadinha na barriga, nada... Será que sou má rés?
ResponderEliminarbjos
Que giro! Lembro-me também de fazer isso, de apanhar amoras silvestres e comelas directamente sem as lavar, diz o ditado "o que não mata engorda" belos tempos.
ResponderEliminarBeijoca :)
KÁTIA, só não continuo, porque já não passeio por esses locais: uns foram urbanizados, outros mudaram de dono...
ResponderEliminarGaranto-te que esta não foi lenda...
Bom domingo para ti também, nina! :)
MJF, não sou muito de doces, é mais frutinhas mesmo! Gosto de quase todas...
Jinhos e boa semana para ti!
SUN, esses teus cães são muito espertinhos, saem à dona... (`_^)
Claro que é preciso ter cuidado com os espinhos!
DIABBA já em menina tinhas "o diabo no corpo", não? Ou pelo menos espírito de índia... ;)
ResponderEliminarEmbora não pintalgasse a cara (como é que não me lembrei dessa?), as mãos ficavam bastante tingidas, sim!
A inacessibilidade era relativa, que mais arranhão menos arranhão, lá se arranjava modo de chegar a elas... E oh se marchavam bem! Jinhos!
Pois é SU, esses passeios já não os faço, até porque esses campos já têm outros donos. E não, não eram nas férias em Vila Praia de Âncora ou no Algarve, era mesmo em zonas aqui perto de Lisboa.
Mas que era muito divertido e saboroso, lá isso... :)))
Jinhos grandes!
Claro que foi uma tremenda coincidência, JASMIM! Já tinha feito tantas vezes o mesmo anteriormente e aos outros miúdos não aconteceu nada...
ResponderEliminarEnfim, um "azarito", daqueles que de vez em quando acontecem! ;)
Jinhos!
CAPRICCIO, a minha avó repetia esse ditado muitas vezes. Se calhar era por isso que era anafadinha... :)
Suponho que para os putos de hoje é capaz de ser perigoso, habituados que estão a comer tudo calibrado, higienizado, etc. e tal e mesmo assim com não sei quantas alergias em cima...
Jinhos!
Menina, podiam ter os passarinhos descarregado prá li, ou as minhocas rolaram por lá...credo, nunca se falou nisso, eu comia até fartar e por vezes apanhavamos e traziamos para casa e em casa lavavam-se, na rua claroo que não...O meu pai até costumava apanhar prá neide e fazia saladas de fruta e enfiava lá amoras que um dia com o licor que ele lá pôs, aquilo ferveu, e deslizou pela geleira afora até ao chão em espuma, azedou claro...ah, o que a neide se ria ao lembrar isso...
ResponderEliminarE será que com o medo nunca mais as comeste? ou só depois de as lavar?... Beijinhos.
Ná, LAURINHA, em miúda proibiram-me e não comi mais (a minha irmã podia, mas tinha de as trazer para casa da vovó e lavar).
ResponderEliminarE depois urbanizaram alguns terrenos em redor, com o tempo essas passeatas foram escasseando, já há muitos anos que esses campos têm novos donos...
Mas era divertido, sim! :)))
Jinhos, nina!
Pois claro, só podia ser "excesso de amoras" Que mais poderia ser? ahahahahahah
ResponderEliminarSabes que já estive para decorar o meu Blog com 1 foto idêntica? É que na zona onde moro actualmente, os caminhos estão cheios de silvas que na altura própria se enchem de coloridos frutos!
Qdo os amigos me visitam é frequente irmos dar um passeio e alguns gostam de as colher e comer.
Pois eu sempre preferi as encarnadas ... gosto da fruta meio ácida e as pretas desfazem-se nos dedos eheheh
Boa semanita :))
Há quem faça compota e licor de amoras.
e eram espectaculares as pinturas abstractas que elas deixavam na roupa e custava bastante a sair!
ResponderEliminartens certeza que só comeste amoras nesse dia?
Pois imagino que sim, que para as tuas bandas ainda existam muitos arbustos destes carregadinhos de frutos. A minha avó morava numa região saloia, onde também se encontravam facilmente!
ResponderEliminarEu licores só faço ginjinha e é quando as encontro (às ginjas). A propósito, deve estar aí a surgir o tempo delas... ;)
Jinhos e boa semana!
VÍCIO, não me lembro das pinturas abstratas na roupa, lembro-me das mãozitas tingidas... :)
Claro que devo ter comido mais qualquer coisa, mas assim susceptível de fazer mal, todos se inclinaram para as ditas amoras!
Hummm, que absoluta delícia de post... eu e os meus pais continuamos a apanhar amoras, na altura delas... depois a minha mãe vem para casa e faz uma tarte maravilhosa com o que apanhámos!
ResponderEliminarMagnífico blog! :-)
Ah, PASCOALITA, o primeiro dos parágrafos do último comentário era para ti, está claro! ;)
ResponderEliminarBem-vinda, BONECA DE PORCELANA!
Confesso que nunca provei tarte de amora...
Obrigada! :-)
Ninguem se lembrou que podias estar a fazer a digestão? :)
ResponderEliminarva la que umas dorzitas de barriga nunca fizeram mal a ninguem :P
À conta da higiene perderam-se alguns sabores da vida...
ResponderEliminarbeijos
Sei lá, FAUSTO!
ResponderEliminarNá, foi mais que uma diarreia, quase uma patinagem "artística"... :P
Pois é, GATINHA, mas não sei se os miúdos de hoje aguentavam, habituados a asaes e afins, que higienizam tudo! :)
Beijocas!
tb adorava amoras!!! tb as apanhava dos arbustos!! isto antes de se começar em atirar pesticidas para cima de tudo e mais alguma coisa...
ResponderEliminarmas nunca me deu um febrão desses!!!! xiii...
Ah, VAN, com os pesticidas ainda piora um pouco, se bem que não deve ter sido isso, na época... :)))
ResponderEliminarMas que adorava colhê-las e comê-las directamente dos arbustos, com picos e tudo, é garantido! ;)
"gostas de amoras? vou dizer ao teu pai que já namoras!!!!"
ResponderEliminarLembras-te desta? "picava-me" inúmeras vezes, para as apanhar! Muitas vezes cresciam rodeadas de arbustos com picos!
Elas crescem em arbustos com picos, INÊS... Pelo menos as silvestres (que de amoreiras só lhes "roubava" as folhas, para os bichos de seda)! ;)
ResponderEliminarA tarte de amoras da minha mãe é uma verdadeira delícia... pode ser que havendo tarte por aqui eu te consiga enviar uma fatia pela net!!
ResponderEliminar;-DD
Obrigada por devolveres o comentário, volta sempre ao impressionantes impressões!
:-))
Eh, eh, eh, BONECA DE PORCELANA, é melhor não, que encaixar isso lá na drive do PC é capaz de ser complicado... e besuntado!
ResponderEliminarAh, e gostei sim dos dois cantinhos, o a solo e o partilhado, embora neste último seja um bocado mais suspeita: a Su é a minha amiga virtual mais antiga! Mesmo antes de ter blog, foi ela que me entusiasmou para a ideia, faz prái uns dois anos... :-)))