Não, não vou escrever sobre o livro de Jack Kerouac, ou sobre o filme “Um Bater de Corações” (Heart Beat), que nele se baseia. Nem da geração beatnik de que este escritor foi um dos símbolos.
Estou só a imaginar a sensação que teria hoje, se enchesse uma mochila com meia dúzia de tarecos e partisse assim, pela estrada fora, sem rumo, nem destino, nem hora marcada. Em ritmo de liberdade plena!
Uma sensação que vivi no passado, aos 20 e poucos anos, quando com duas amigas percorremos a costa algarvia de Lagos a Montegordo, todas solteiras e disponíveis para partir à aventura. Nós e o boguinhas de uma delas, que condutora ovo estrelado (leia-se, com a carta tirada recentemente, em que era obrigatório usar um símbolo amarelo ostentanto um 90 - a velocidade máxima permitida a quem tinha carta há menos de um ano) se atrapalhava imenso, sem que a pudéssemos ajudar muito, visto que ainda não possuíamos o referido documento. Contudo, quando nos cruzávamos com um sinal de perigo, ostentando um bovino dentro do triângulo, a outra gritava pela janela: “Afastem-se vacas, que a vida é curta!” E ríamos que nem malucas...
Mas voltando à vaca fria (pró que me havia de dar), hoje como seria? A mochila nunca seria tão leve, porque à medida que os anos vão correndo, cada vez carregamos mais o peso das coisas sem as quais não conseguimos passar: telemóvel, carregador, máquina fotográfica, ipod, quiçá o portátil e o Kangoroo... E mais umas roupinhas, que hoje sou mais precavida e friorenta. Ná! Isso é muita tralha: umas meias grossas, um casaco de malha e a máquina fotográfica estão no ir, o resto fica! Já tenho a “mala” feita, para um dia destes...
Enquanto esse sonho não se realiza, vou ouvindo o Zeca Afonso: “Não me obriguem a vir para a rua gritar, que é já tempo d’embalar a trouxa e zarpar, tiriririri, tiriririri, tiriririri, paracuietaé.”
Um bom São Martinho a todos, com muitas castanhas e vinho!
Estou só a imaginar a sensação que teria hoje, se enchesse uma mochila com meia dúzia de tarecos e partisse assim, pela estrada fora, sem rumo, nem destino, nem hora marcada. Em ritmo de liberdade plena!
Uma sensação que vivi no passado, aos 20 e poucos anos, quando com duas amigas percorremos a costa algarvia de Lagos a Montegordo, todas solteiras e disponíveis para partir à aventura. Nós e o boguinhas de uma delas, que condutora ovo estrelado (leia-se, com a carta tirada recentemente, em que era obrigatório usar um símbolo amarelo ostentanto um 90 - a velocidade máxima permitida a quem tinha carta há menos de um ano) se atrapalhava imenso, sem que a pudéssemos ajudar muito, visto que ainda não possuíamos o referido documento. Contudo, quando nos cruzávamos com um sinal de perigo, ostentando um bovino dentro do triângulo, a outra gritava pela janela: “Afastem-se vacas, que a vida é curta!” E ríamos que nem malucas...
Mas voltando à vaca fria (pró que me havia de dar), hoje como seria? A mochila nunca seria tão leve, porque à medida que os anos vão correndo, cada vez carregamos mais o peso das coisas sem as quais não conseguimos passar: telemóvel, carregador, máquina fotográfica, ipod, quiçá o portátil e o Kangoroo... E mais umas roupinhas, que hoje sou mais precavida e friorenta. Ná! Isso é muita tralha: umas meias grossas, um casaco de malha e a máquina fotográfica estão no ir, o resto fica! Já tenho a “mala” feita, para um dia destes...
Enquanto esse sonho não se realiza, vou ouvindo o Zeca Afonso: “Não me obriguem a vir para a rua gritar, que é já tempo d’embalar a trouxa e zarpar, tiriririri, tiriririri, tiriririri, paracuietaé.”
Um bom São Martinho a todos, com muitas castanhas e vinho!
Fico satisfeito por gostares de Zeca!
ResponderEliminarBom fim-de-semana
LOLOLOL, já não posso com tantas vacas!!! LOLOLOL!
ResponderEliminarEspectaculo!! E olha, tb adoro o Zeca. Dorme meu menino, a estrela dalva...o meu piri Gadjot é que adorava essa, sabes q o conseguia adormecer cantando-lha (diz a essa gaja pra parar de ganiiiiiiir! gritava o meu pai...)??
Fizeste-me lembrar história simples ou lá o que é do David Lynch, de um tipo que atravessa a america em cima de um cortador de relva. Por acaso não vi, ainda.
Fizeste-me lembrar outra cena, qd eu era menina (...aprendi de meu pai, a guardar os rebanhos e acntar trailailai LOLOL) e só tinhamos um boguinhas (um renault cinco muita velho), eu e a minha mãe iamos a pé para casa, que ainda era um cadito longe e fora de Loulé (agora já é dentro de loulé...a antiga vila fez-se cidade). Para nos entretemos, caminhavamos "pela estrada fora" cantando:
ResponderEliminarMinhas botas, velhas, cambadas!
Palmilhando Léguas sem fim!
Quanto mais velhinhas e estragadas,
Mais vigor sinto eu em mim!!
E lá iamos marchando!
acntar - cantar
ResponderEliminarO meu comentário: a minha cabeça parece uma abóbora de hiper-mercado, pelo que me abstenho de pronunciar-me sobre aventuras decorridas no Al-Andaluz.
ResponderEliminarHá novidade?
Estou à vontade, pois não tarda que o Governo encerre as unidades psiquiátricas do país!
Também já fiz isso com os meus verdes anos num Wolkswagen, anos 40. Percurso-Elvas, Madrid, Barcelona, Andorra, Narbone e volta. E a dormir no carro e em pensões manhosas.
ResponderEliminarPodia lá ser isso hoje!
Já fiz algumas viagens assim,por isso sei qual é a sensação que descreves. Não deixes o tempo passar e pega nessa mochila...
ResponderEliminarBeijinhos e bom fds
Ehhh, coitadas das vacas, e elas deviam entender e afastavam-se de vós ehhhhhhh...
ResponderEliminarpois nina quando fores é só dizer, disponível estou sempre para o que der e vier, a propósito de te ler e do disponível, tinha uma amiga há anos, tinha-se divorciado há uns mesitos apenas, e, na cabeleireira estava um senhor à espera de cortar o cabelo, eles os dois no mesmo sofá, diz ela; não, eu sou livre, estou disponível...logo ali naquelel momento ehhh o homem nem esperou para cortar o cabelo, pirou-se antes que ela lhe deitasse as garras com mais outros disponíveis...
Lindas recordações e que belo passeio não deram, assim é que é, há que lembrar...
beijinhos moça linda.
É verdade, como seria?
ResponderEliminarEu acho que há um tempo para tudo. Hoje sou bastante comodista e só saio de casa para ir para um sitio no mínimo com as mesmas condições que tenho em minha casa...
Será a PDI....
Gostar de Zeca é logo um bom princípio! Quanto às maluqueiras do passado, quando tudo era animação, divertimento e desbunda, só te posso dizer que dei o máximo, não desperdicei nadinha e não estou nada arrependido!
ResponderEliminarehehhe!! Aquele abraço infernal!
Eu continuo a ter a minha mala leve feita e pronta a "exercer" sempre que posso.
ResponderEliminarAdorei o post e a lembrança do Kerouac e do Zeca, misturados com vacas na estrada e o tal 90 amarelo (lembro-me bem, todos queriam que o ano passasse depressa...).
Bom fim-de-semana, Teté!
:)
Olá!
ResponderEliminarPassei por aqui e fui entrando sem me apresentar
Gostei do que li
Voltarei( se mo permitir)
Bom fim de semana
Eu em breve estarei "pelas estrada afora"..não vejo a hora de chegar logo.Tenho me planejado há uns 3 anos para retornar ao meu ponto de partida e chegada...Sempre bom viajar assim não é Teté!Fez-me contar aceleradamente as horas,para que não esqueça que tá chegando,tá chegando.
ResponderEliminarBeijo!!!!
Aproveita o final de semana!
Eu e a africana e pascoalita há tempos fizemos uma viagem por aqui, mas, iamos cansadas das bicicletas...foi giro...
ResponderEliminarBom Domingo a ti e companhia limitada...
Eu também gosto muito do Zeca. Tenho um amigo que canta as suas canções tal como ele e estava tão afeita a ouvir-lhas a ele que um dia, senti o Zeca na rádio e o primeiro impulso foi pensar: "O Abílio!" Mas, claro, era o Zeca.
ResponderEliminarA frase da tua amiga, Teté, ficou muito tempo na gaveta. Acho que estava na altura de sair a correr mundo...
Quem não gosta, Capitão?
ResponderEliminarVanadis, não sei se é grande elogio o periquito adormecer ao som da Zeca, ah, ah, ah! Acordaste musical, com tanta música na cabeça? E que antiguinhas que elas são. Essas são musiquinhas das aulas de canto coral do meu tempo... E cantavamos botas velhas "cardadas", eh, eh, eh!
Não, Rei da lã, não há novidade. A não ser essa que acabas de dar sobre o encerramento dos hospitais psiquiátricos do país. Está confirmado?
Pois é Carlos ii, depois as costas começavam a queixar-se, não é verdade? Claro que teve uma época, mas restruturando umas coisinhas aqui e ali (nomeadamente essa dos parques de campismo e pensões manhosas), ainda dá para fazer. Acho!
ResponderEliminarGatinha, por enquanto não dá, o puto e a escola e os velhotes doentes a precisarem de muito apoio, mas já estou com essa encasquetada, quando der... estamos no ir! Se ficamos à espera de mais isto e aquilo, qualquer dia é o reumático e mais não sei o quê que não nos deixa ir...
Laurinha, pelo menos as vacas algarvias eram muito cumpridoras: afastavam-se todas, eh, eh, eh!
Disponível é aquela palavra que um homem não quer ouvir da boca de uma mulher...
Tens razão, Inês, a idade acaba por "pesar" um bocado. Não estou a dizer que vá acampar ou coisa do género. Mas em havendo aí uma brechinha temos de ir, para desanuviar um pouco a cabeça... Claro que há um tempo para tudo, que deve ser vivido da hora certa, mas com umas pequenas alterações, ainda dá belíssimas passeatas...
ResponderEliminarBelzebu, mas ninguém falou em arrependimento! O Zeca é o Zeva e mainada!
Eduardo, sim, também me parece que essa onda de ter a mala leve sempre pronta combina contigo... Como os verbos, ir, conhecer, viajar, descobrir...
Bem-vinda, Mjf! Aqui não é preciso convite para entrar, volta sempre que te apetecer.
ResponderEliminarKátia se está chegando a hora da partida, então: BOA VIAGEM!
Laurita, de bicicleta não íamos a lado nenhum, que eu e a minha cara metade andamos os dois muito mal, eh, eh, eh!
Sun Iou Miou, tudo isto à conta da vaca do post da Vanadis, lembrei-me daquilo. Não são só as palavras, os pensamentos também são como as cerejas...
É isso, cardadas!!!! E eu que fiquei com o cambadas estes anos todos!!!!! LOLOLOLOLOLOL! Realmente, não fazia muito sentido, mas olha...eu tb andava pela rua a cantar o sobe sobe balão sobe e não percebia como é que o amor tb subia até as estrelas, mas pronto!
ResponderEliminarQualquer mochila dá para levar tudo que faz falta para partir à aventura!
ResponderEliminarIpod? Portatil? Para quê? Leva-se boa companhia e a conversa nunca acaba.
Muita roupa? Frio? Vamos todos para o Evereste?!
Máquina fotográfica ainda vá que não vá. serve para registar os melhores momentos, aqueles que a mente teima em esquecer...
NAAAAAAAAAAAA!
Para partir estrada fora só é preciso uma boa dose de coragem e a companhia certa. O resto vem por acréscimo.
Eu acho que encontrei a minha companhia para partir estrada fora. Agora vamos a ver quantos buracos e lombas se atravessam no caminho ;)
Vanadis, se as botas eram velhas, também podiam ser cambadas, né?
ResponderEliminarFausto, claro que a boa companhia é o mais importante. Mas que mesmo para estas "aventuras" as pessoas apegam-se a uma data de tralha, à medida que a idade vai avançando, não tenhas dúvidas...
Isso é porque metem na cabeça que essa tralha faz falta...
ResponderEliminar"todas solteiras e disponíveis para partir à aventura"?
ResponderEliminarinteressante! :P
Pois é, Vício! Mas foi há cerca de 20 anos... ah, ah, ah!
ResponderEliminarThe Westerlу apprоaching to bodywork tends tο with
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