Gosto de filmes históricos. Tenho a noção que quase todos eles contêm várias imprecisões, não só nos factos e datas, como nas versões romanceadas para manter o interesse do público.
Na sequência de “Elizabeth”, de 1998, surge agora pela mão do mesmo realizador, argumentistas e protagonistas principais:
ELIZABETH – A IDADE DE OURO
(Elizabeth – The golden age), no título original
Realização: Shekhar Kapu
Argumento: William Nicholson e Michael Hirst
Elenco: Cate Blanchett, Geoffrey Rush, Clive Owen, entre outros
Reino Unido (2007)
O enredo, decalcado da História Mundial, transporta-nos para 1585, quando Inglaterra era governada pela rainha Isabel I. Filipe II de Espanha(I de Portugal) reinava então na Península Ibérica, mas tinha também a pretensão de conquistar Inglaterra, de onde baniria para sempre os protestantes, impondo a Igreja Católica Apostólica Romana como única religião vigente.
Naqueles tempos qualquer acto ou suspeita de traição pagava-se com a própria vida, muitas vezes depois de um longo e penoso percurso por masmorras e câmaras de tortura. Se por um lado a Inquisição se encarregava de exterminar todos os que professavam outros credos, os protestantes também eram impiedosos na caça que moviam aos católicos, especialmente os que ousassem conspirar contra a rainha. Relatando as intrigas palacianas, as traições, a espionagem mútua e a conspiração de Babington, que precipitou a decapitação de Maria Stuart, Rainha dos Escoceses, o filme aponta algumas das razões que levaram ao despoletar da batalha naval que destruíu a “Invencível Armada”.
Vivendo de longos diálogos e de uma encenação algo teatral – com cenas escusadas, como a fila de pretendentes à mão de Isabel, que se desenrolou realmente bastante antes, quando subiu ao trono em 1558, não quando ela já tinha 52 anos – não deixa de ser um curioso retrato de uma época, violenta e sangrenta, em que não estavam só em causa valores religiosos, mas a sede do poder e, em última análise, a própria sobrevivência.
Um filme a ver, para quem gosta de dramas históricos!
Na sequência de “Elizabeth”, de 1998, surge agora pela mão do mesmo realizador, argumentistas e protagonistas principais:
ELIZABETH – A IDADE DE OURO
(Elizabeth – The golden age), no título original
Realização: Shekhar Kapu
Argumento: William Nicholson e Michael Hirst
Elenco: Cate Blanchett, Geoffrey Rush, Clive Owen, entre outros
Reino Unido (2007)
O enredo, decalcado da História Mundial, transporta-nos para 1585, quando Inglaterra era governada pela rainha Isabel I. Filipe II de Espanha(I de Portugal) reinava então na Península Ibérica, mas tinha também a pretensão de conquistar Inglaterra, de onde baniria para sempre os protestantes, impondo a Igreja Católica Apostólica Romana como única religião vigente.
Naqueles tempos qualquer acto ou suspeita de traição pagava-se com a própria vida, muitas vezes depois de um longo e penoso percurso por masmorras e câmaras de tortura. Se por um lado a Inquisição se encarregava de exterminar todos os que professavam outros credos, os protestantes também eram impiedosos na caça que moviam aos católicos, especialmente os que ousassem conspirar contra a rainha. Relatando as intrigas palacianas, as traições, a espionagem mútua e a conspiração de Babington, que precipitou a decapitação de Maria Stuart, Rainha dos Escoceses, o filme aponta algumas das razões que levaram ao despoletar da batalha naval que destruíu a “Invencível Armada”.
Vivendo de longos diálogos e de uma encenação algo teatral – com cenas escusadas, como a fila de pretendentes à mão de Isabel, que se desenrolou realmente bastante antes, quando subiu ao trono em 1558, não quando ela já tinha 52 anos – não deixa de ser um curioso retrato de uma época, violenta e sangrenta, em que não estavam só em causa valores religiosos, mas a sede do poder e, em última análise, a própria sobrevivência.
Um filme a ver, para quem gosta de dramas históricos!
Uma boa proposta cinematográfica, de certo um filme a não perder.
ResponderEliminarPor aqui já escutei algo sobre o filme.Dizem que a atriz está maravilhosa no papel.Não assisti e também não é da minha preferência,mas não deixa de ser uma boa recomendação.
ResponderEliminarBeijo!
:)
Ainda não vi mas gostava de ver. Gosto bastante da Cate Blanchet.
ResponderEliminarSim, dizem que é bom...
ResponderEliminarEsperemos que se confirme e que seja tão BOM como o dia que te desejo.
:)
Não comento cinema!
ResponderEliminar:)
Gosto de ver esses filmes, e só acabo de ver se realmente gostar, ainda não vi, a nossa tv esteve a arranjar, a do quarto não dá, enfim, mas quando apanho, gosto de ver, adoro história sempre gostei de ler sobre os reis e Rainhas dos tempos idos...
ResponderEliminarBeijinho a ti doce nina.
Pshycho_mind este é mesmo para quem gosta deste género...
ResponderEliminarÉ Kátia, aposto que vai ser nomeada para os óscares!
Vanadis, ainda vais muito a tempo, que o filme acho que só estreou 5ª feira passada!
Obrigada, Eduardo! É necessário ser apreciador de filmes históricos para gostar do filme...
ResponderEliminarEu sei, Capitão!
Laurinha, por enquanto ainda só vai no cinema, mas cada vez mais os filmes chegam depressa às TVs, com a concorrência entre elas... Quanto à história, esta não é propriamente de encantar, que a malta da época era bem violenta!
A TV que foi a arranjar é aquela que só acorda com o cheirinho do café? Eh, eh, eh!
Gosto de filmes históricos. Gosto dos actores que participam. Estou curiosa há já uns dias. Apesar de toda a publicidade que tem sido feita ao filme.
ResponderEliminarAinda não vi o filme de 98, vou ver se o consigo ver antes deste. E penso que este ainda vai ter continuação também.
:)
Gosto imenso de filmes épicos!
ResponderEliminarAinda não vi este, mas já ouvi falar muito bem dele, principalmente no que toca à interpretação.
Talvez no fim-de-semana...
Su e Tons de azul, se gostam do género vão ver. Eu gostei, o meu marido achou um bocado teatral. Tem outras incongruências (já não sei se neste se no anterior) tal como ter filmado não sei o quê num local que foi construído um século e meio depois ou coisa.
ResponderEliminarE já agora adivinham que naus da Invencível Armada naufragaram? Não diz no filme, mas claro, muitas delas eram as portuguesas, dos descobrimentos...
Tive o "privilégio" de assistir a essa grande obra, muito bem conseguída pelo realizador. O único defeito que encontrei foi, a semelhança dos filmes 3D em que dão óculos à entrada, FALTOU FORNECEREM ALMOFADA.
ResponderEliminarBem-vinda, Shop Suey!
ResponderEliminarO facto de eu ter gostado do filme, não significa que outras pessoas não o considerem desinteressante e maçudo! Então e sem almofada, não bateste uma sorna?