segunda-feira, 28 de junho de 2010

VOLUNTÁRIOS À FORÇA!

Cada vez mais preocupada com uma situação que se arrasta neste país (e não só!) pelo menos há uma década: a redução de pessoal nas empresas significou trabalho extra para os restantes, muitas vezes ao ponto de terem pouco tempo para a família, descansar ou manter os seus hobbies. Com receio de perder o emprego - que todos nós sabemos que não está fácil e não é de agora - acatam todas as exigências do patronato, sem horários de trabalho (das 6 da manhã às 11 da noite?! OK!), por vezes quase sem férias, nem por isso com melhor remuneração ou reconhecimento...

Já vi este filme acabar mal ou de vez e nem sequer estou a referir divórcios, que isso é o menos! O stress associado a toda esta dinâmica é absolutamente arrepiante, a incompatibilidade para gerir as situações que não sejam de trabalho avolumam-se. Ensanduichados já se sabe, mas quando passa a 3D e os próprios nem se apercebem que estão a ser escravizados, há alguma coisa que se possa fazer?

Imagem da net.

15 comentários:

  1. O pior de tudo é que morreram pessoas, muitas estiveram no cárcere, por conseguir o que até agora se tinha. Vamos para atrás, subtilmente, e todos agachamos as orelhas.

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  2. Claro que há algo a fazer, é não baixar as calças...

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  3. Por acaso ainda não percebi a subtileza, SUN, que o regresso ao passado é garantido, nem foram só os que morreram pela liberdade e mais justiça, são vários casos dos que se agacham e caem para o lado de repente, fulminados pelo excesso de trabalho e cansaço... :]

    RAFEIRITO, é como na inspecção militar: quando um baixa as calças, baixam todos! ;x

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  4. na "minha" empresa prevê-se o despedimento de algumas centenas brevemente.
    no meu caso, faço como já fiz uma vez! o chefe tenta dar-me mais trabalho e eu dou-lhe a escolher entre esse trabalho novo e o que já tenho...

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  5. Estou com o Rafeirito....é não baixar as calças e ter pulso, porque já falta pouco para "esta democracia" virar a ditadura.

    Boa semaninha.

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  6. Pois, até eu sei como é :( quere-se fazer tudo bem para se poder ter boa reputação e conseguir-se trabalhinhos (na minha área), mas como o volume de trabalho e burocracia é imenso, para aguentar não se pode aceitar muitos trabalhos ao mesmo tempo...o que significa muito menos dinheiro, porque pagam miseravelmente... :(

    O que este patronato parece não perceber mesmo é que a produtividade dos empregados é baixa quando não estão em condições...qto mais qd estão em stress...

    A questão é mesmo a que o rafeiritinho diz: não baixar as calças. Se toda a gente começar a impôr limites (com decência, que ser-se patrão também não é fácil...), fazem o quê? Acaso acham que o patronato não tem consciencia do que perde ao ter de contratar uma nova pessoa e investir na sua formação?...claro que sabem, mas passam a ideia de que têm a faca e o queijo na mão, pq são patrões...

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  7. Isto é como as drogas, ao primeiro fan gracia, despois as dixas ou morres... O malo sempre son as hipotecas...

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  8. E ainda a procissão vai no adro...

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  9. vou citar-te uma das mais belas paredes de Coimbra (que há cá muitas que merecem citação): "Não há revoluç
    ao por falta de revolucionários. Motivos há de sobra!"

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  10. Pois é mais um dos nossos graves problemas. E há mais, tenho vários amigos, licenciados que estiveram meses a trabalhar sem ganhar um cêntimo e a terem despesa de transportes e de alimentação e os patrões a justificarem-se cm a crise… e eu pergunto se mesmo assim eles trabalhavam que se fartavam o que acontecia se se esgotassem os pobres coitados que trabalham de graça só para ter um pouco de experiencia profissional??
    Beijos

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  11. Não sei até que ponto esses "boatos" circulam propositadamente, VÍCIO, para ainda assustar mais o pessoal! Mas é evidente que a melhor solução é essa, que para "apagar fogos" existem os bombeiros... ;)

    Ditadura do patronato, PARISIENSE, pelo que tenho ouvido por aí, com um enorme descaramento!!! Porque os ditos "democratas", eleitos pelo povo, não têm coragem para enfrentar os fulanos de têm o poder económico nas mãos, assim pagamos todos... :s
    Boa semana para ti também!

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  12. VANI,nem estava a referir a organização que é precisa a um trabalhador por conta própria, para não se assoberbar de trabalho que depois não consegue fazer em condições, mais os que trabalham por conta de outrem. Mesmo assim não é muito diferente, há que dizer não, quando a sua realização é praticamente impossível, sem graves custos para a saúde e um mínimo de bem-estar! Uma coisa é dar o máximo, outra o impossível... ~v
    E sim, todos se queixam muito da falta de produtividade, mas facto é que exigências atrás de exigências, de papeladas, relatórios, reuniões, etc. e tal não costumam beneficiar muito a dita! :-/

    A verdade, CONDADO, é que essas "drogas" pagam-se caro, no futuro... 8-o

    A procissão já ia no adro há 10 anos atrás, REIZÃO, mas anda a avançar com mais rapidez nos últimos tempos... :p

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  13. Ora aí está um frase com a qual concordo plenamente, MOYLITO! ;)

    PSIMENTO, essa é outra "mama", estágios profissionais obrigatórios para jovens licenciados de várias áreas, sem remuneração. Pior, ainda existem alguns que concedem esses estágios, mas o estagiário não passa de um emplastro a quem não se ensina rigorosamente nada. (uma amiga minha, em tempos idos, fartou-se de fazer camisolas de tricot num estágio de advocacia, enquanto esperava que o "ilustre causídico" lhe assinasse a folha de presenças...)
    Quando se aprende alguma coisa nem tudo está perdido, embora seja absolutamente contra essa "mama" de trabalho gratuito... durante 6 meses ou mais?! :[
    Beijocas!

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  14. Na mouche. E os recibos verdes?

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  15. Haveria tanta coisa para dizer sobre o assunto, PAULOFSKI, que nem dá para enfiar recibos verdes, estágios, e mais não sei o quê à mistura! ;x

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Sorri! Estás a ser filmad@ e lid@ atentamente... :)