No dia 15 de Agosto, Lisboa costuma estar deserta, especialmente à tarde. São as férias, as festas das terrinhas, a malta a ir para a praia, os velhotes que acham que está demasiado calor para sair à rua, sei lá que mais. Aqui há muitos anos, num desses dias, fui tomar café depois de almoço, atravessei a 2ª circular a pé (ná, olhem que isso não é nada aconselhável, nos tempos que correm), andei três quarteirões e até chegar ao local só vi um rato. Assim a caminho de ratazana, mas não nos incomodámos um ao outro, que ele foi para um lado diferente do meu. Claro que actualmente já não dava, porque há um centro comercial a meio desse percurso e parque de estacionamento, portanto a probabilidade disso acontecer é quase nula. Aliás, o dito café de bairro já nem existe, e nesse dia estava praticamente às moscas.
Então comecei aqui a pensar, olha, hoje é que é um dia bom para falar de política. Não está cá ninguém, assim como assim as pessoas não gostam muito de ler, falar ou escrever sobre o assunto, não ficas traumatizada se não obtiveres nenhum comentário. Nem de propósito, a minha amiga Paula de Faro manda-me um mail, com o título: “António Barreto faz o retrato de Sócrates”. Esfreguei as mãos de contentamento!
Quero desde já esclarecer, que não faço a menor ideia se a autoria do texto é mesmo de António Barreto, porque há por aí muito espertalhão que assina com nomes sonantes, para chamar as atenções. Nem vou transcrever o artigo todo, que é longo, só uma parte, com a qual concordo inteiramente.
“Desengane-se quem pensa que as gafes dos ministros incomodam Sócrates. Não mais do que picadas de mosquito. As gafes entretêm a opinião, mobilizam a imprensa, distraem a oposição e ocupam o Parlamento. Mas nada de essencial está em causa. Os disparates de Manuel Pinho fazem rir toda a gente. As tontarias e a prestidigitação estatística de Mário Lino são pura diversão. E não se pense que a irrelevância da maior parte dos ministros, que nada têm a dizer para além dos seus assuntos técnicos, perturba o primeiro-ministro. É assim que ele os quer, como se fossem directores-gerais. Só o problema da Universidade Independente e dos seus diplomas o incomodou realmente. Mas tratava-se, politicamente, de questão menor. Percebeu que as suas fragilidades podiam ser expostas e que nem tudo estava sob controlo. Mas nada de semelhante se repetirá.
O estilo de Sócrates consolida-se. Autoritário. Crispado. Despótico. Irritado. Enervado.
Detesta ser contrariado. Não admite perguntas que não estavam previstas. Pretende saber, sobre as pessoas, o que há para saber. Deseja ter tudo quanto vive sob controlo.”
E agora acrescento eu, alguém já reparou na linguagem gestual do homem, sempre de dedo em riste, como se dissesse a um puto: “Se o menino se porta mal, vai de castigo ou leva tau-tau!” Os Gatos Fedorentos repararam, tanto que se fartaram de gozar com o dedinho do nosso PM, mas eles estão de férias, ai, ai...
Bom feriado para todos!
Então comecei aqui a pensar, olha, hoje é que é um dia bom para falar de política. Não está cá ninguém, assim como assim as pessoas não gostam muito de ler, falar ou escrever sobre o assunto, não ficas traumatizada se não obtiveres nenhum comentário. Nem de propósito, a minha amiga Paula de Faro manda-me um mail, com o título: “António Barreto faz o retrato de Sócrates”. Esfreguei as mãos de contentamento!
Quero desde já esclarecer, que não faço a menor ideia se a autoria do texto é mesmo de António Barreto, porque há por aí muito espertalhão que assina com nomes sonantes, para chamar as atenções. Nem vou transcrever o artigo todo, que é longo, só uma parte, com a qual concordo inteiramente.
“Desengane-se quem pensa que as gafes dos ministros incomodam Sócrates. Não mais do que picadas de mosquito. As gafes entretêm a opinião, mobilizam a imprensa, distraem a oposição e ocupam o Parlamento. Mas nada de essencial está em causa. Os disparates de Manuel Pinho fazem rir toda a gente. As tontarias e a prestidigitação estatística de Mário Lino são pura diversão. E não se pense que a irrelevância da maior parte dos ministros, que nada têm a dizer para além dos seus assuntos técnicos, perturba o primeiro-ministro. É assim que ele os quer, como se fossem directores-gerais. Só o problema da Universidade Independente e dos seus diplomas o incomodou realmente. Mas tratava-se, politicamente, de questão menor. Percebeu que as suas fragilidades podiam ser expostas e que nem tudo estava sob controlo. Mas nada de semelhante se repetirá.
O estilo de Sócrates consolida-se. Autoritário. Crispado. Despótico. Irritado. Enervado.
Detesta ser contrariado. Não admite perguntas que não estavam previstas. Pretende saber, sobre as pessoas, o que há para saber. Deseja ter tudo quanto vive sob controlo.”
E agora acrescento eu, alguém já reparou na linguagem gestual do homem, sempre de dedo em riste, como se dissesse a um puto: “Se o menino se porta mal, vai de castigo ou leva tau-tau!” Os Gatos Fedorentos repararam, tanto que se fartaram de gozar com o dedinho do nosso PM, mas eles estão de férias, ai, ai...
Bom feriado para todos!
Se não fossem os politicos não se fazia comédia neste país. 3 vivas aos politicos!
ResponderEliminarÉ isso mesmo Fausto! Vivaaa! LOL LOL LOL! Pena só servirem para isso mesmo, para dar dicas aos Gatos Fedorentos.
ResponderEliminarPelos vistos Brasil e Portugal em matéria de política dá igual(ih,até rimou! lol).Tudo um bando de palhaços a fazerem graça idiotas e parvas! Uma vaia pra eles,isso sim!
ResponderEliminarPois é, Fausto e Vanadis, sem eles, do que é que a gente se ria?Do penteado do Paulo Bento e das suas entrevistas cheias de tranquilad? E matéria-prima para os Gatos?
ResponderEliminarOh Kátia, lá muito engraçado não é, andar a ver um gajo armado em ditadorzinho, rodeado de bajuladores por todo o lado. Sim, uma vaia para eles e 3 vivas aos comediantes que se aproveitam dos seus tiques para nos fazerem rir!
A política é uma vergonha.
ResponderEliminarO problema de todas estas gaffes, é que enquanto nos estamos a rir do mongolismo dos governantes, eles vão levando a deles avante e vão-nos manipulando cada vez mais...
Ah pois, isso é verdade. Mas vejamos uma cena. Quem é que os meteu no poder? Não foi o zé povinho?...depois não digam que a culpa é do governo...e não me venham cá com coisas, pq pessoas que elegem jardins, felgueiras e majores...com amigos desses ninguem precisa de inimigos...
ResponderEliminarMatchbox30, só é manipulado quem deixa...
ResponderEliminarOh Vanadis, mas eu não votei em nenhum desses camaradas!!!
Lol, mas eu não disse que votaste! Falei do Zé Povinho em geral. A irmandade do 6o andar não se enquadra! LOL
ResponderEliminarHahaha!Gostei da resposta Vanadis!O pior é que mesmo não enquadrando no clube do "zé povinho",tudo continuará como dantes no Quartel de Abrantes.E como a Teté bem falou,não é nada engraçado.Os comediantes daí,assim como os de cá,riem,fazem graça,mas no final também pertecem a mesma casta.São os bobos da corte--fazem piadas ,mas moram no Palácio Real--.Enfim!Matchbox30 está certíssimo(a)!
ResponderEliminariiih, não chame ela aO matchbox que ele fica piurso...LOL! =)
ResponderEliminarpois...é verdade que rir é um bom remédio para aqueles safados.
Quando é que metem o jardim no jardim zoologico??? E o major gondomar, tão á espera de que para o meter na cela ao lado?
O Jardim está bem para o Jrdim Zoológico (coitados dos restantes animaizinhos, mas enfimmmmm...). Agora o Major, era pildra com ele mesmo, cais jardins zoológicos?!!!
ResponderEliminarirmandade do 6º andar, agora quartel general de Abrantes (sou natural de cá)... isto tem tudo para não sair daqui coisa boa :p
ResponderEliminarEstá a fazer lembrar assim um Código da Vinci à portuguesa, não está?
ResponderEliminarPoderia dizer, como a outra, não há coincidências... mas gosto de acreditar que há :)
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