Aqui há uns anos, numa época como esta de início de Verão, todas as revistas divulgavam o livro que políticos, actores, apresentadores de televisão, escritores, advogados, músicos, manequins, etc. diziam levar na sua bagagem para leitura de férias. A curiosidade é que eram todos unânimes, o eleito era “O Pêndulo de Foucault” de Umberto Ecco. Confesso que desconfio sempre de unanimidades deste género, ainda por cima vindas de pessoas de áreas tão diferentes. Duvido até que as respostas fossem sinceras, mais para dar uma imagem de cultura e intelectualidade.
Ler, para mim, é prazer. E se começo a ler um livro em que nas primeiras 30 ou 40 páginas não percebo patavina do que o escritor está a dizer, desisto! Aconteceu-me com este, se bem que tenha lido outros do mesmo autor que gostei bastante.
Agora a ocasião foi uma caracolada, mas veio à baila o próximo livro a ler no nosso Clube de Leitura, e não é que desta vez também houve unanimidade? Não estávamos todos, só a maioria. O escolhido foi “As Mulheres do Meu Pai” do escritor angolano José Eduardo Agualusa. Bom, a discussão só se realiza lá para meados de Setembro, dado os momentos de férias não serem coincidentes...
Ler, para mim, é prazer. E se começo a ler um livro em que nas primeiras 30 ou 40 páginas não percebo patavina do que o escritor está a dizer, desisto! Aconteceu-me com este, se bem que tenha lido outros do mesmo autor que gostei bastante.
Agora a ocasião foi uma caracolada, mas veio à baila o próximo livro a ler no nosso Clube de Leitura, e não é que desta vez também houve unanimidade? Não estávamos todos, só a maioria. O escolhido foi “As Mulheres do Meu Pai” do escritor angolano José Eduardo Agualusa. Bom, a discussão só se realiza lá para meados de Setembro, dado os momentos de férias não serem coincidentes...
E não sei se está na moda, mas certo é que já o folheei numa livraria e pareceu-me uma leitura bastante agradável.
Olá, bem vinda à tua nova casa!
ResponderEliminarTens de ver a forma de pôr os comentários. Pelo menos comigo, e estas questões mudam de browser para browser, tenho de 'clicar' 2 vezes, primeiro na etiqueta e só depois é que aparece o 'link' comentário.
Bjs
Anag
Ena pai, Tété, não há mesmo coincidências!!! Acreditas se te disser que o último livro que comprei foi "As mulheres do meu pai"???? E que não há cinco minutos estava a olhar para o Pendulo de Focault que está na prateleira?? Trinta páginas?????? CORAJOSA!!!!! Eu não passei da segunda!!!! Não é só o ter de estar constantemente a ir ao dicionário...é que o gajo é, à falta de outra palavra, um cromo. Além de que é arrogante. Pedante. Machista. Irritei-me logo com o "um jovem de óculos e a sua namorada que infelizmente não os usava" e depois com a cromice do "jovem de óculos" a tentar impressionar a namorada-sem-óculos-esperta-essa-sabe-da-ultima-invenção-as-lentes-de-contacto com descrições incompreensíveis de uma bolinha pendurada num tecto (foi assim que imaginei o pendulo)...e a gaija, coitada, que infelizmente não usava oculos, não tava a perceber o que é que aquela coisa ali pendurada tinha de tão esotérico, cósmico, divino...era ela e era eu, e eu até usei óculos, mas depois fui ao laser, mas agora até voltei a usar óculos (devia te-los posto agora, mas olha, que se lixe...)...enfim, ou seja, achei que aquilo era uma cromice pegada...bem à boa definição de especialista: "alguém que sabe quase tudo sobre quase nada"...ou seja, ele fala fala fala fala, mas não diz nada...enfim...isto tudo e não passei da primeira página...acho que vou começar a pôr os óculos mais vezes...isto se não quiser que me chamem miserável...
ResponderEliminarOdiei o gajo.
Oh Aninhas, mas tu sabes que eu não pesco nada dessas coisas. Aliás, já há meses que vinha aqui espreitar alguns blogs a que achava graça, mas nem conseguia comentar... Só ficou fácil quando "mudei de casa"!
ResponderEliminarMas obrigada por me avisares, se tu tens dificuldade, imagino o resto do pessoal...
Jinhos, amiga!
Vanadis (já percebi porque é que usas esse nome, que aqui com a minha mente mais vocacionada para as letras, supus ser uma troca, de Diana não sei das quantas, e não tem nada a ver), sim, acredito em algumas coincidências desse género.
ResponderEliminarMas o Umberto tem um policial fantástico passado na Idade Média, "O Nome da Rosa", de que gostei muito e até deu filme, com o Sean Connery. E ainda li outro, de contos.
Não dou "palas" com livros, se gosto leio, se não percebo, acho entediante ou coisa, pois, venha o seguinte! Há tantos e tão bons, porque é que me havia de "sacrificar"?
E apaga tanto o que li e não me interessou, que nem me lembro dessa primeira página! Mas fiquei a perceber porque não devo ter gostado...
Eu também tentei ler o Nome da Rosa. E deve ser sina, mas não consegui passar da primeira página...mas vi o filme e adorei, lógico. Só que o Umberto Eco é um ganda cromo...
ResponderEliminarPor momentos pensei que o teu primeiro post era pa mim lolololol, é que na vida real eu também sou Ana. Vanadis é a Deusa Nórdica da beleza e amor (mas dá por outro nome). Mas não foi por isso que escolhi o nickname: eu trabalho com um metal chamado Vanádio, que foi baptizado com este nome precisamente em honra da deusa Vanadis, devido ao facto dos minerais de vanádio serem relmente coloridos e bonitos.
Sempre a aprender, da Wikipédia
ResponderEliminar"O vanádio é um elemento essencial em alguns organismos. Em humanos não está demonstrada a sua essencialidade, ainda que existam compostos de vanádio que imitam e potencializam a atividade da insulina."
Vanadis, pois, já tinha lido noutro blog que trabalhavas com Vanádio, daí ter percebido que não era Diana nada. Mas afinal, nem estava assim tão longe de acertar...
ResponderEliminarLá a parte da Deusa Nórdica, já foi novidade!
Pois, Aninhas, até aqui há meia dúzia de dias também não fazia a menor ideia do que era o vanádio.
ResponderEliminarTambém ninguém me mandou ter sido tão má aluna a Físico-Química...
Eu dou explicações de Fisicóquimica, se quiseres umas... LOL!
ResponderEliminarÉ verdade o que a wikipedia diz. :-) O vanádio é o exemplo perfeito do adágio de Paracelso (assim a que modos o pai da quimica): "o que faz o veneno é a dose". Em altas quantidades é extremamente tóxico (também depende de outras coisas, mas não vou entrar em pormenores lol), em baixas quantidades é benéfico.
Por acaso o meu trabalho (tese de mestrado, paga por mim...) está relacionado com a capacidade que o vanádio tem de imitar a acção da insulina, até já estive a testar uns potenciais antidiabeticos... ihihiihih.
Mass o vanádio não se fica por aí. Também é anticancerígeno. Eu costumo chamar-lhe o vai com todos, porque aquilo liga-se a tudo e mais alguma coisa! Se encontra uma enzima, zás, liga-se. Se encontra uma proteína, zás, liga-se. E não liga a credo, raça ou cor!!
Mas deixa lá, a fisicóquimica não se aprende o que é o vanádio. Só se eu for a professora, lololololol!!!
ResponderEliminarEsse vanádio é mesmo despreconceituado, ih, ih, ih!
ResponderEliminarAgradeço a gentileza das explicações de FQ, mas fica assim para a próxima... encarnação?! Bah! Como não acredito nisso, fico-me mesmo pela ignorância. Também ninguém pode perceber de tudo, não é?!
Sempre gostei de física,a química é que é pior...
ResponderEliminarExactamente, ninguém tem de saber tudo. Como eu costumo dizer, cada macaco no seu galho!
ResponderEliminarEu cá prefiro mil vezes a química à física... eheheheh.