Palavras para quê? É Garfield filosofando...
Imagem do facebook, segundo cartoon de Jim Davis.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
terça-feira, 12 de novembro de 2013
PRÉMIOS E AGRADECIMENTOS
Há coisas curiosas. Todos nós adoramos flores (ou quase) e cada um tem as suas preferidas - uma específica ou duas ou três que mais gosta. Ora os amores perfeitos, para mim, pertencem a esse grupo de elite. O que estou por descobrir é como a Afrodite - que resolveu homenagear todos os seus visitantes no primeiro aniversário do seu blogue, "Jardins de Afrodite" - adivinhou essa minha preferência. De qualquer das formas, não quero de lhe deixar de agradecer o simpático selinho, as flores e a música maravilhosa, claro está.
Como tenho andado muito arredada das lides, reparei ainda recentemente que ficou por publicar um outro selinho, que dá pelo título "Un Blog Real", desta vez vindo da Janita, do blogue "O Cantinho da Janita", mas como prometido é devido espero que ainda vá a tempo...
Mas, acima de tudo, gostava de agradecer a todos os familiares, amigos pessoais e virtuais, antigos colegas de liceu e de trabalho e a tantos outros que fizeram parte de um passado mais ou menos distante (e de quem não imaginava voltar a ter notícias), pelas inúmeras mensagens, comentários e SMS recebidos. Todos, sem exceção, de uma enorme ternura e carinho. BEM HAJAM!
sábado, 2 de novembro de 2013
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
VAMOS FISCALIZAR A BICHARADA?
Será possível que um totó qualquer do ministério da agricultura se lembre um dia de propor à ministra que é urgente legislar sobre o número de animais que podem viver em cada apartamento e ela vá na conversa? Pois, não queria acreditar...
Mas pelos vistos não só é possível, como o diligente funcionário até estabeleceu o dito limite, a inscrever na futura lei: máximo dois cães ou quatro gatos. Ah, e se forem cães e gatos, pode-se somar? E se além disso houver também periquitos, guppies, hamsters e cagados, por exemplo? Estes também têm limites, ou nem por isso? E como é que se fazem as contas, nesses casos?
Outra questão pertinente é a da fiscalização e da punição dos eventuais culpados pelo incumprimento da lei:
(Cena 1) Truz, truz! "Quem é?" "Aqui é o fiscal da brigada de combate ao excesso de animais domésticos. Abra a porta, pois estou autorizado por lei a vasculhar a sua casa e verificar quantos animais possui!" Pouco consensual... no mínimo!
(Cena 2) Pressupondo com muito boa vontade que alguém deixa entrar em sua casa este fiscal com a ladroagem que aí anda (e toda esta conversa soa a malandragem), qual será o intuito dele, uma vez que não se ouviu falar em recenseamento animal? Aplicar uma multa aos prevaricadores, é mais que certo. E é imaginar o homem de maquineta em punho a fazer as contas: "um cão a mais, dois gatos, a maternidade do aquário também está cheia (não consegui contar os peixes, mas façamos por uns 20, que é por ser para si) e... oh, diabo, tenho de telefonar prá central, para saber se os ovos da canária contam!" "O quê, não é canária é periquita? Não faz mal, a multa é a mesma. Já se fosse uma papagaia..."
Voltando ao totó da agricultura: será que ele não tem mesmo mais nada para fazer do que inventar estes "serviços ao país"?
Imagem da net.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
WHEN YOU'RE SMILING
Billie Holiday, também conhecida por Lady Day, foi uma vocalista de jazz que deixou um vasto reportório, apesar da sua morte prematura aos 44 anos de idade. No meu entender, uma das melhores vozes de sempre.
Apesar do graffitti da imagem, Billie não teve uma infância fácil e deu voz a muitas músicas melancólicas. Esta de "When You're Smiling" é um pouco mais alegre:
E porque todos os dias são bons para ouvir música, keep on smiling...
sábado, 26 de outubro de 2013
O ESTRANHO "RAPTO" DE MARIA
Uma menina lourinha foi encontrada a viver junto de uma família cigana grega. A polícia deteve os pretensos progenitores sobre a acusação de rapto e os órgãos de comunicação social ventilaram o caso até à exaustão. O casal de ciganos acabou por declarar que a criança lhes tinha sido dada para criar por uma mulher búlgara.
Feitos testes de ADN, confirma~se que a pequena Maria é filha dessa búlgara, também de etnia cigana, que na altura do parto se encontrava na Grécia, já mãe de 10 filhos, pelo que entregou a recém nascida ao casal. Agora a grande questão das autoridades é se a menina foi dada ou vendida - nesta última hipótese, os pais búlgaros podem incorrer numa pena de prisão. Tanto quanto se sabe, ambas as famílias são miseráveis e têm uma grande prole... Pagar com quê? Um prato de sopa ou uma carcaça pode ser considerado pagamento?
Entretanto, Maria foi entregue a uma instituição e os exames médicos a que foi sujeita não revelaram abusos físicos ou psicológicos... Por seu turno, os pais adotivos gregos continuam sobre prisão preventiva, pois as autoridades pretendem investigar a paternidade das outras crianças. É impressão minha ou toda esta história está mal contada desde o início e é baseada sobretudo em preconceitos rácicos? Antes de qualquer julgamento, já os mídia os apelidavam de raptores...
BOM FIM DE SEMANA!
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Preconceitos
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
O PAR DO ANO
Como é que é possível que este filme me tenha passado ao lado em 2001? Uma comédia romântica com Julia Roberts e Billy Crystal? Facto é que passou, mas o canal Hollywood às vezes até repõe uns filmezecos que valem a pena, para lá das milésimas repetições de "Matrix", "Potter" ou "Mad Max", só para falar dos últimos.
O título original é "America's Sweethearts", onde um casal de estrelas de cinema se separa, após interpretarem muitos filmes juntos: ela troca o ator-marido por um "macho" espanhol e ele vai para um retiro curar a depressão. Acontece que o separação do casal também afetou o seu sucesso nos ecrãs e o produtor - a braços com um realizador lunático - contrata Lee (Billy Crystal, que também é co-autor do argumento), uma espécie de relações públicas dos meios cinematográficos para conseguir transmitir a ideia aos media que entre o casal tudo corre bem, apesar da separação. O truque que Lee tem na manga é a amizade que o une a Kiki (Julia Roberts), irmã e assistente da célebre atriz (Catherine Zetta Jones), que parece ser a única a conseguir contrariar o seu mau feitio. Será que Eddie (John Cusak) continua obcecado pela ex-mulher, ou o ano de separação já lhe abriu a pestana?
Espreitem o trailer aqui:
Vi no sábado passado no canal Hollywood, pelo que suponho que ainda vão a tempo de o "repescar". Para quem gosta de filmes que disponham bem, claro está, que para violência e tiroteios também têm a opção das "obras" supracitadas.
5.6/10 na IMDb, o que diz bastante sobre a cotação das comédias na indústria cinematográfica americana, mas esse é o lado para que dormimos melhor...
Imagem da net.
terça-feira, 22 de outubro de 2013
O ESTILETE ASSASSINO
Pois é, o livro já o li durante o verão, até para o emprestar a uma parceira do Clube de Leitura. Mas, dados os últimos acontecimentos, não compareci à reunião - pela primeira vez em mais de 6 anos. Sei no entanto que Alice Munro foi a escritora sugerida para uma próxima sessão, mas não me parece que uma contista propicie grande discussão...
Este título de Ken Follett liga o género policial ao de espionagem, já que a ação decorre durante a II Guerra Mundial. O enredo parte de um facto verídico: em 1944, as comunicações britânicas referiam um imenso exército "estacionado" a sul de Inglaterra. Tratava-se de um embuste, um cenário criado com tábuas e materiais velhos, de forma a enganar a força aérea alemã sobre o potencial bélico inglês e dar a falsa ideia que o ataque se daria em Pas de Calais e não na Normandia, como veio a acontecer a 6 de junho de 1944. A partir daí a história é de ficção, se bem que os líderes políticos e militares sejam identificados pelos seus nomes e características, para dar o devido enquadramento histórico ao enredo.
Henry Faber é o espião alemão que atua na zona de Londres, escapando sempre às malhas dos serviços de contra-espionagem britânicos, que nem suspeitam da sua existência. Utiliza vários disfarces e liquida sumariamente quem se interponha no seu caminho. E só quando 5 elementos de uma patrulha próxima da zona interdita é assassinada, o MI6 deteta a sua presença. E descobre que quatro anos matou a senhoria da casa onde estava alojado, disfarçando o crime como sexual. Começa a caça ao homem! Desconfiamos que o seguimento é ainda mais sangrento, quando ele mata outro militar e, já na posse de provas que podem dar outro rumo à guerra, vai parar a uma ilha onde apenas vivem quatro pessoas: um velho pastor, um ex-piloto da RAF que perdeu as pernas num acidente, Lisa, a mal amada mulher dele e o filho de ambos, apenas com 3 anos de idade. Aí a leitura ganha um ritmo alucinante, por vezes a suscitar a dúvida "porque é que uma ilha com uma localização tão importante como aquela não tem lá um militarzinho para amostra?" Não é que o experiente espião germânico não o "limpasse" à mesma, mas pelo menos sempre dava ideia que as elites militares britânicas não eram "ingénuas" de todo...
Mesmo assim, um livro empolgante, ao longo das suas 383 páginas!
Citações:
"Os estrangeiros têm espiões: a Grã-Bretanha tem o Military Inteligence. Como se o eufemismo não fosse suficiente, a denominação foi abreviada para MI."
"Tom deitou chá forte em três canecas e juntou um cálice de uísque a cada uma. Os três homens sentaram-se e beberam-no em silêncio, David a fumar um cigarro e Tom o cachimbo, e Faber teve a certeza que os outros dois passavam muito tempo juntos desta maneira, a fumar, a aquecer as mãos e sem dizer nada."
Henry Faber é o espião alemão que atua na zona de Londres, escapando sempre às malhas dos serviços de contra-espionagem britânicos, que nem suspeitam da sua existência. Utiliza vários disfarces e liquida sumariamente quem se interponha no seu caminho. E só quando 5 elementos de uma patrulha próxima da zona interdita é assassinada, o MI6 deteta a sua presença. E descobre que quatro anos matou a senhoria da casa onde estava alojado, disfarçando o crime como sexual. Começa a caça ao homem! Desconfiamos que o seguimento é ainda mais sangrento, quando ele mata outro militar e, já na posse de provas que podem dar outro rumo à guerra, vai parar a uma ilha onde apenas vivem quatro pessoas: um velho pastor, um ex-piloto da RAF que perdeu as pernas num acidente, Lisa, a mal amada mulher dele e o filho de ambos, apenas com 3 anos de idade. Aí a leitura ganha um ritmo alucinante, por vezes a suscitar a dúvida "porque é que uma ilha com uma localização tão importante como aquela não tem lá um militarzinho para amostra?" Não é que o experiente espião germânico não o "limpasse" à mesma, mas pelo menos sempre dava ideia que as elites militares britânicas não eram "ingénuas" de todo...
Mesmo assim, um livro empolgante, ao longo das suas 383 páginas!
Citações:
"Os estrangeiros têm espiões: a Grã-Bretanha tem o Military Inteligence. Como se o eufemismo não fosse suficiente, a denominação foi abreviada para MI."
"Tom deitou chá forte em três canecas e juntou um cálice de uísque a cada uma. Os três homens sentaram-se e beberam-no em silêncio, David a fumar um cigarro e Tom o cachimbo, e Faber teve a certeza que os outros dois passavam muito tempo juntos desta maneira, a fumar, a aquecer as mãos e sem dizer nada."
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
FASES DIFÍCEIS!
Detesto falar sobre doenças e 23 dias de internamento hospitalar não me fizeram mudar de opinião. Se bem que só tenha a agradecer às equipas de enfermagem (especialmente a elas) a simpatia, ternura, carinho e alegria com que tratam e lidam com os pacientes. Mas, entretanto, vários amigos me perguntaram se estava melhor, em comentário ou via mail.
Não respondi a ninguém: primeiro porque não sabia, segundo porque o diagnóstico não passava de uma suspeita. Que posteriormente se confirmou. Segundo os médicos tenho um linfoma, que terá de ser tratado nos próximos meses com tratamentos agressivos, que é como eles designam a quimioterapia.
Não respondi a ninguém: primeiro porque não sabia, segundo porque o diagnóstico não passava de uma suspeita. Que posteriormente se confirmou. Segundo os médicos tenho um linfoma, que terá de ser tratado nos próximos meses com tratamentos agressivos, que é como eles designam a quimioterapia.
Claro que é uma "batalha" que preferia não ter de travar, mas a vida é assim, por vezes reserva-nos fases difíceis. De qualquer das formas, não tenho a menor intenção de fazer disto temática do blogue, que não pretendo largar, embora provavelmente siga a um ritmo mais lento... (de igual modo também agradeço que se abstenham de contar histórias de primos, vizinhos ou namorados de não sei quem que padeceram do mesmo - cada caso é um caso, os "exemplos" não servem de nada)
Muito obrigada a todos pelo interesse demonstrado, mas nem sempre "no news is good news". Agora uma coisa é certa: se familiares e amigos se veem nas ocasiões, sou uma sortuda!
Muito obrigada a todos pelo interesse demonstrado, mas nem sempre "no news is good news". Agora uma coisa é certa: se familiares e amigos se veem nas ocasiões, sou uma sortuda!
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