quinta-feira, 29 de agosto de 2013

CEM ASAS PARA VOAR...

Adorei a frase, que encontrei numa tendinha da Feira de Artesanato do Estoril (FIARTIL 2013)  - tanto que a achei digna de registo. 

Acontece que não voamos todos nas mesmas asas e, depois de ler uns quantos livros volumosos, apeteceu-me "atacar" um mais maneirinho. Por sinal era suposta ter de aguardar em filas de espera - como aconteceu - e também dava jeito não carregar um peso tão grande na mochila. Mas os livros são como os homens: se uns não se medem aos palmos, o interesse dos outros não se medem à páginas... E as primeiras foram uma desilusão, de tal modo que deixei a leitura de lado, para melhores dias.

O autor que se segue, português, escreveu o presente livro nos arroubos da juventude e quarenta anos depois deu-lhe uma volta, para o tornar legível e publicável. Mesmo assim, confessou que não passou de um devaneio da mocidade, que reviu com algum enternecimento, mas tentando expurgá-lo da canhestrez expressiva de outros tempos. Mas, para já, estou a gostar bastante...

Quem será esse escritor?

24 comentários:

  1. Não faço ideia....

    DE facto, a frase é bonita .

    Como bem dizes os livros não se medem pelas páginas e, por vezes, nem por quem escreve.

    Gosto imenso dos ensaios de Umberto Eco e detestei "O Pêndulo de Foucault", que não sei porque motivo decidi absolutamente comprar, depois de ler "O Nome da Rosa", que achei interessante como documento sobre a Idade Média mas uma maçada como romance.

    Resultado: avisei toda a gente que nem se lembrassem de me oderecer nenhum romance dele.

    Um bom dia , rrs

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    1. Gostei d' "O Nome da Rosa", SÃO, mas quanto ao "Pêndulo..." não passei das primeiras 30 páginas, pois não fazia a menor ideia do que o escritor estava a falar! :P

      Boa noite e bons sonhos!

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  2. Só que eu estou sem asas para voar daí não fazer a mínima ideia.
    Também não dás nenhuma pista...ou eu a não entendi!

    Abraço

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    1. Tens razão, ROSA: as pistas eram insuficientes - português e com uma carreira de mais de 40 anos na escrita! Desta vez falhei redondamente... sorry! :)

      Abraço

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  3. Enigma difícil, esse...

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  4. Anónimo8/29/2013

    Se a foto corresponde ao título do livro que comprou, então está a falar de um escritor espanhol que morreu na minha cidade adoptiva, cujo primeiro nome se pode confundir com presunto e o último com serras. Estou certo, ou estou errado?
    Também foi jornalista...
    Beijinhos

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    1. Não sabia quem era o autor da frase, portanto não tinha nada a ver, CARLOS! A falha foi minha, que não dei pistas suficientes... ;)

      Beijocas!

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    2. Anónimo8/30/2013

      Ah, bom! Eu pensei que a frase é que era a pista, daí que tenha feito referência ao autor, Ramón Serna.
      Beijinhos

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    3. Mea culpa, que não me expliquei bem, Carlos! :)

      Beijocas!

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  5. Porque enquanto ainda nao sei.

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    1. Pois não, CATARINA, faltaram pistas mais elucidativas... ;)

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  6. Nasceu nos finais do seculo XIX? Espanhol?

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    1. Português e nasceu em 1907, CATARINA! ;)

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    2. Adolfo?
      Consegui um dos seus livros de contos aqui na biblioteca.

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    3. Esse mesmo Adolfo, CATARINA, desta vez em novela... :)

      Mas sim, as pistas eram poucas! Mea culpa!

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  7. Ramón Gómez de la Serna, http://en.wikipedia.org/wiki/Ram%C3%B3n_G%C3%B3mez_de_la_Serna

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    1. Bom, pelo menos fiquei a saber de quem era a citação que tanto me agradou, RICARDO! :)

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  8. Desconheço :(
    Se bem compreendi é Português.
    xx

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    1. Era português, sim, PAPOILA! Não quis baralhar com a citação, mas foi o que aconteceu... ;)

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  9. eu fiquei com curiosidade de saber qual foi o livro pequenino que ficou a meio...

    o outro 'Clarabóia' Saramago? (não sei se o livro foi revisto por ele antes de ser lançado postumamente mas, fica o palpite...

    bj*

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    1. O livro pequenino era de outro escritor lusófono, mas era composto por contos igualmente pequeninos, que não era exatamente o que me apetecia ler. Só li um livro de Mia Couto, gostei da reinvenção da escrita, mas da história em si nem por isso. Com estes contos, curtos e a dar para o surrealista, estava a acontecer o mesmo... :P

      Ainda não consegui ler nenhum livro de Saramago, TÉTISQ! Se algum dia conseguir, só no final darei a minha opinião... :)

      Beijocas!

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  10. Miguel Torga, Teté, é de Miguel Torga que se fala.
    BFDS!!

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    1. Claro que é de Miguel Torga que se fala, PEDRO! Mas devia ter dado mais pistas... :)

      Bom fim de semana!

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Sorri! Estás a ser filmad@ e lid@ atentamente... :)