Em tempos, um rapaz de 14 anos de família modesta, escreveu um poema, em resposta a um TPC pedido pela professora de português. Depois de entregar o trabalho aos alunos, a docente chamou-o à parte e perguntou:"- O menino tem a mania que é poeta?"
Perante o ar espantado do miúdo, acrescentou:
"- Pois saiba que nunca vai ser!"
Na verdade, durante anos a fio ele nunca mais voltou a escrever poesia, tornou-se médico, mas como a escrita continuava a correr-lhe nas veias participou em vários concursos de contos, ganhando alguns prémios.
Um dia, já entrado nos quarenta, pensou: "Mas porque raio não hei-de escrever poesia?" E claro, mãos à obra, porque nunca é tarde! Concorreu a uns jogos florais camarários e obteve dois dos 3 primeiros lugares (salvo erro o 1º e o 3º), a par de uma menção honrosa.
Por sorte, essa Câmara publicou um livrinho com os melhores poemas desses jogos, que ele teve a gentileza de enviar à antiga professora...
E sabem? Continua a escrever prosa e poesia!
Os sonhos, meus caros amigos, nunca morrem!!!
*****
Esta história vem a propósito de quê? Pois, para dar os PARABÉNS à Dulce, que publicou agora o seu primeiro livro (aquele da imagem) que, não sendo de poesia, é certamente de uma prosa bastante poética, pelo que tenho seguido nas memórias unidas a preceito do seu blog!
Não esquecer que o Einstein foi considerado pouco dotado pelos professores. Espero que se estivessem a referir à inteligência... ;)
ResponderEliminarespero que ele tenha escrito uma dedicatória à professora!
ResponderEliminarEspero que não seja prima da Carolina Salgado. (brincadeira)
ResponderEliminarSe a Dulce não tem poderes nem influências, publicar um livro já é um milagre. Parabéns à Dulce.
Obrigada Teté. Claro que não me importo, pelo contrário, agradeço. Não apenas pela história que contaste mas tb pelas palavras que me deixaste.
ResponderEliminarQuanto ao livro, e para esclarecer quem lê este teu post, é uma edição de autor. Hoje em dia é preciso bem mais que ter um nome para ser publicado pelas editoras da nossa praça. Já uma vez enviei poesia para uma editora e a resposta que tive foi afirmativa, sim, mas eu teria que pagar um determinado valor (e não era nada pouco). Claro que desisti. Nunca plantei uma árvore. Já tive duas filhas e agora chegou a vez do livro. Se alguém quiser tb tentar a publicação, pode fazê-lo através desse site que o editou - a Lulu.com. É tudo feito por nós.
Mais uma vez um abraço e o meu obrigado.
Está claro, RAFEIRITO, que os professores eram muito mais inteligentes do que ele...
ResponderEliminarQue outros dotes querias que o Einstein tivesse? ;)
Escreveu sim, VÍCIO! Quando não podia-lhe passar ao lado uma cena que para ele foi tão marcante, mas que à dita professora se calhar até lhe passou ao lado, lá do alto da sua "sapiência"! ;)
Ná, VIOLETO, a Dulce sabe escrever e bem!
Não tem nada a ver com essas "escritoras" oportunistas, que ficam na moda depois de armarem umas quantas peixeiradas, nas revistas cor de rosa! :P
Não percebo nada do que vocês dizem.
ResponderEliminarSobretudo não percebo nada do que vocês dizem.
Essencialmente não percebo.
Designadamente estou cheio de sede.
Parabéns à Dulce, pois então!
O primeiro livro é sempre uma festa!
ResponderEliminarQuanto ao CARECA, também foi meu professor (se é o mesmo...!)
Escreva e mande.
Beijinhos
Ah, DULCE, ainda bem!
ResponderEliminarA edição de autor parece-me a única solução viável nos tempos que correm - para primeiro livro - por tudo o que referes e, principalmente, porque as editoras tradicionais só estão apostadas em publicar escritores consagrados (ou assim umas "estrelas momentâneas", mas isso não vem ao caso).
Mas agradeço a "dica", para os eventuais interessados em publicar os seus livros/contos/poemas... que não é tão fácil, nem dá tantos lucros quanto aparenta!
Já plantei uma árvore, já tive um filho, o livro ficará para um dia, mais tarde...
Abraço para ti também!
Ui, REI, quando tu não perceberes, não sei quem vai... :)
ResponderEliminarAi, VIEIRA CALADO, não me digas que o homem também foi teu professor?! Se foi, não o achavas absolutamente assustador???
O primeiro livro é sempre uma festa, sim!
Jinhos para ti!
Uaiuaui que linda homenagem! =) mais uma vez, parabéns dulce!!!! ainda tenho de descobrir como chegar ao livrito, que pelo link dela não consegui =(...
ResponderEliminarPois, a mim houve quem me perguntasse se tinha sido eu a fazer os trabalhos de casa ou a mãezinha...
Preconceitos, GRAFONOLINHA, foi coisa que nunca faltou nesta terra... :(
ResponderEliminarQuanto à Dulce, concordo com o Vieira Calado - o primeiro livro SÓ pode ser uma FESTA!!! =)))
(atenção, que já há dois links!)
Temos livrinho de mesa de cabeceira, não? :D
ah, violeto, tou como dizes, sem ter nome sonante na saio daqui com o livrinho publicado ejhhhhhh, mas nem todas temos salgado no nome...
ResponderEliminare claro que ha quem corte asas antes de nos deixar voar...que mania a das storas e eu tenho uns fanicos à minha...
Beijinhos.
Ah dulce o mê livrinho também é da www.lulu.com e expliquei para que soubessem que asim é fácil, e já paguei para serem meus distribuidores e aguardo que faça o tempo (6 a 8 semanas) para saber o que venderam pelo mundo..a ver vamos e desejo muita sorte pra ti, muita mesmo...podes mandar traduzir, isso queria eu, mas é um cadinho de euros, tudo tem de se pagar...
ResponderEliminarGostei muito do cariz motivacional deste post. Nunca desistir dos sonhos...Pois, às vezes até acontecem! E ainda bem que assim é!!
ResponderEliminarParabéns à Dulce, e obrigada pela dica da lulu.com. Tenho de ir lá cuscar, que me parece mais fácil publicar um livro do que ter um filho! ;)
Beijo para ti, Teté!
Parabens á Dulce, e desejo-lhe todo o sucesso para o seu livro.
ResponderEliminarE como dizes tété nunca devemos desistir dos n/sonhos....porque como dizia já o poeta "...o sonho comanda a vida e sempre que um homem sonha o mundo pula e avança..."
Por isso parabens a ti tambem...e continua a ter bons sonhos.
Beijokitas
Nunca devemos desistir de realizar os nossos sonhos e se isso implicar dar algum tempo, amadurecer e voltar à carga, muito bem! Não tenho o prazer de conhecer a Dulce nem tão pouco a sua escrita, mas fiquei com uma pulguita a rondar-me a orelha!
ResponderEliminarAquele abraço infernal!
Pois, é muito arriscado usar essa palavrinha NUNCA! Eu já aprendi por diversas vezes o quão arriscado é!! :)
ResponderEliminarA Poesia do Nunca fez-me lembrar o Rapaz da Terra do nunca...seria ssim?! Eu já estou um pouco baralhada hoje com tantas ideias!!!
Os meus parabéns á autora. É sempre um momento delicioso o nosso primeiro livro...e inesquecível! Sem sombra de dúvida! :))
OLha, fui ver o 10 000a.c. ao cinema. É um filme para passar o tempo, com grandes imagens. Nem aquece nem arrefece. Ainda não vi o outro de que te falei. mas fica para falar depois!
Beijinhos.
Essa professora devia ter dotes premonitórios falhados! eh eh he
ResponderEliminarparabens à dulce pela edição do livro (eu ja tinha visto no blog dela mas nao comentei la)
ResponderEliminare uma copiazinha para a malta da blogosfera, nao se arranja? :P
beijinho
LAURINHA, está bem, mas dessas "estrelinhas (de)cadentes", daqui a uns dois ou três anos ninguém se lembra, daqui a 10 então nem falar. Carolina... quê???
ResponderEliminarNa altura não pus aqui a foto do teu livro, porque ainda não sabia como, certo?
Jinhos, nina!
SAFIRA, se desistirmos dos nossos sonhos, é improvável que eles se realizem...
Então porque não meter mãos à obra? Pelo menos esse só depende de ti! Jinhos para ti também!
PARISIENSE: "...como bola colorida, nas mãos de uma criança." É, sim, importante não desistirmos dos nossos sonhos! Jinhos e bons sonhos para ti também! :)
ResponderEliminarPois, BELZEBU, às vezes é preciso dar algum tempo de maturação à ideia, para a concretizar mais satisfatoriamente. Até para casar, por exemplo... :D
Abraço!
O Peter Pan, SU? E claro que deve ser um momento delicioso e inesquecível!
ResponderEliminarQuanto aos filmes (e livros) tenho tantos na calha, que não sei quando vou conseguir dar vazão. Portanto, parece-me que esse vou passar... ;)
Jinhos, amiga!
Bem-vinda, MÃE GALINHA!
Se fosse só essa professora a ter dotes premonitórios falhados, o ensino estaria no paraíso... Já espreitei e comentei no teu canto, cujo tema me pareceu... interessante! :)
Oh, FAUSTO! Copiazinha para o pessoal da blogosfera? Nananinaná!
ResponderEliminarSe queres saber, editar livros não é coisa que dê muito dinheiro neste país (ao contrário do que muita gente julga) - exceptuando, claro, aqueles que já se dedicam à escrita há muitos anos e são escritores conceituados (dá-lhes para viver disso, mas também não são milionários, ao que consta).
Portanto, como primeiro livro, toca a ajudar, nada de cravar... :P
Bonita história esta. A verdade é mesmo esta, nunca desistir daquilo em que acreditamos. ão são os outros que sabem de nós, mas sim nós é que temos de saber o rumo que queremos dar à nossa vida.
ResponderEliminarDesejo à Dulce muita sorte e que tudo corra sempre pelo melhor.
Certíssimo, TONS DE AZUL!
ResponderEliminarSuponho que a Dulce sabe o que quer e por onde rumar! Neste caso específico parece-me mais a realização de um sonho, do que uma ambição de ficar famosa ou rica... :)
xiiii, estou mesmo atrasada...ainda não plantei uma árvore (que eu saiba), não tive ainda um filho nem publiquei um livro... iih pa...
ResponderEliminarAtrasada nada, GRAFONOLINHA!
ResponderEliminarA árvore plantei cedinho, com o meu pai e a minha irmã, o filho já tive mais velha do que tu és agora, o livro... pois, ainda é caso para ver! :)))