Estupefacta, é a palavra adequada para descrever uma notícia de Domingo passado.
Junto à costa de Sesimbra, foi detectado um tubarão-martelo, perdido numas ondas que não são as dele. E perdido quer dizer que estava desorientado, não propriamente faminto. Um “bichinho” jovem de cerca de metro e meio/dois metros, que os adultos podem atingir quase seis. Filmado por helicóptero e tudo! Os banheiros foram avisados, puseram bandeira vermelha, quando a ondulação rondava os dez centímetros, percorreram a praia a explicar a situação.
Ná, ninguém quis saber da bandeira ou do tubarão! O dia estava bom, toca de mergulhar e nadar à-vontadex. Ahn?
Na Austrália e nos EUA, assim que se sabe que um dos mais pequeninos conseguiu ultrapassar a rede/barreira, foge tudo dentro de água. Ah, pois, são todos lelés da cuca! Como nas nossas águas nem sequer abundam, também não há redes. Cambada de valentes portugueses, querem experimentar a vossa perícia de natação em frente a um tubarão? Hummm... Pensem lá bem! Improvável até pode ser, mas impossível?!
Se tivesse acontecido algum “azarito”, era mais uma notícia a atormentar-nos durante meses, primeiro na TV, rádios e jornais, depois, nos tribunais! Assim sendo, caíu no esquecimento...
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Quanto ao livro “prometido”, o problema tem sido o excesso... de informação! Ih, ih, ih!
Junto à costa de Sesimbra, foi detectado um tubarão-martelo, perdido numas ondas que não são as dele. E perdido quer dizer que estava desorientado, não propriamente faminto. Um “bichinho” jovem de cerca de metro e meio/dois metros, que os adultos podem atingir quase seis. Filmado por helicóptero e tudo! Os banheiros foram avisados, puseram bandeira vermelha, quando a ondulação rondava os dez centímetros, percorreram a praia a explicar a situação.
Ná, ninguém quis saber da bandeira ou do tubarão! O dia estava bom, toca de mergulhar e nadar à-vontadex. Ahn?
Na Austrália e nos EUA, assim que se sabe que um dos mais pequeninos conseguiu ultrapassar a rede/barreira, foge tudo dentro de água. Ah, pois, são todos lelés da cuca! Como nas nossas águas nem sequer abundam, também não há redes. Cambada de valentes portugueses, querem experimentar a vossa perícia de natação em frente a um tubarão? Hummm... Pensem lá bem! Improvável até pode ser, mas impossível?!
Se tivesse acontecido algum “azarito”, era mais uma notícia a atormentar-nos durante meses, primeiro na TV, rádios e jornais, depois, nos tribunais! Assim sendo, caíu no esquecimento...
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Quanto ao livro “prometido”, o problema tem sido o excesso... de informação! Ih, ih, ih!
A comunicação social vive "pratos cheios" de pequenos azares que trata de conseguir que se tornem grandes azares...há coisas que são incontornáveis e dão apenas para ser uma notícia de hora! Tal como essa que relataste.
ResponderEliminarTambém li essa notícia.
xxx
Já os portugueses, afoitos por natureza, pensam mais é no sentido de que as coisas acontecem é aos outros e nunca a eles...ou a nós!
; )
Beijinhos grandes.
Amiga, acabei por te deixar resposta ao que perguntavas, lá na Teia, após o teu comentário... :)
ResponderEliminarComentários no Sapo, vão saindo por sorte!
Beijinhos.
Deixei de pensar que as coisas só acontecem aos outros, no dia em que o meu pai morreu, afogado na praia. Nadava muito bem, conhecia o mar e as correntes! Já passaram 23 anos, mas esquecer... acho que nunca!
ResponderEliminarEm relação ao sapo, pois, há ali qualquer coisa que não funciona, vou fazer novas experiências...
Jinhos, amiga!
O Português não tem medo de nada. Quando houve o Tsunami imaginário no Algarve, que estava na praia fugiu para a esplanada e que estava a Kms do mar veio até à praia.
ResponderEliminarA malta quer é ver desgraças para animar o dia!
E ainda bem que não houve desgraças, que então era maior a multidão a contemplar a festa, que esse desporto não tem fronteiras. E não se enganem, também não é só os portugueses que pensam que as coisas acontecem aos outros... Se calhar o problema está não em "pensar que" mas em "não pensar".
ResponderEliminarLembro-me de ver muitos avisos sobre tubarões na zona da Gold Coast e com 'signs' todos muito informativos e apelando ao bom senso. É claro que os aussies também gostam de por signs por tudo e por nada - ele é kangoroos que podem atravessar a estrada, aviso de crocodilos na zona, wombats nas redondezas e até os pacatos koalas têm direito a uns.
ResponderEliminarSão uns paranóicos, os australianos, essa é que é a verdade. Deviam seguir o exemplo português que espelha para o mundo uma onda de serenidade e de amizade para com as outras espécies. Afinal de contas porque se há-de deixar de nadar quando um tubarão-martelo anda perdido à procura do seu novo lar: o Oceanário? O sharkie só queria uma informaçãozita e nós, povo acolhedor, nunca recusamos um apontar de direcção a nenhum estrangeiro, pois não?
Os tubarões não são diferentes e acho racismo desconfiar dos seres vivos só por causa dos... dentes.
Venham mais tubarões para as nossas costas, que o turismo anda por baixo, e que os próxinmos sejam brancos. Esses docinhos incompreendidos terão aqui sempre uma boa estadia e muitas pernas de moçoilas casadoiras para trincar. São tão curiosas as "piquenas" que não vão perder a oportunidade de perguntar e verificar qual o detergente com que os whities lavam a sua roupa interior ou a pasta de dentes que usam...
"O tubarão é nosso amigo"; "Não há verão sem tubarão"; "O tubarão em Portugal é que eu quero porque tem mais sal(ero)" (esta última mais vocacionada para nuestros hermanos). Deixo estas ideias para o nosso ministro do turismo implementar na próxima época alta. Pode usar à vontade, excelência, não vou cobrar desta vez.
Um dia BOM.
:)
Crestfallen, essa de ir para a esplanada ver o tsunami, acho que já te disse que é delirante!
ResponderEliminarPessoalmente, prefiro não ver desgraça nenhuma!
São mesmo uns jogos sem fronteiras, na ideia da desgraça, com toda a malta a comtemplar...
ResponderEliminarNão pensar, faz parte da embalagem!
Bem-vinda, Sun Iou Miou!
Eduardo, essa para o ministro do turismo endereçaste ao lado, que não tenho nada a ver com semelhante personagem.
ResponderEliminarMas não, pelos vistos as dentuças não acanham o pessoal, são todos uns bravos do pelotão! Até me admirei que não houvesse um concurso de natação, em busca do tubarão... Com um braço de fora, como o Camões, só que em vez de manuscrito, empunhando uma máquina fotográfica, para fotografar o sorriso do dito...
Fica bem, amigo, que estas "novidades" de vez em quando abalam a nossa estrutura!
Deixo estas ideias para o nosso ministro do turismo implementar na próxima época alta. Pode usar à vontade, excelência, não vou cobrar desta vez.
ResponderEliminar^^ Esta parte era mesmo para o ministro do turismo, Teté. Sei que deve ter agentes comerciais em todo o lado e porque não pensar que pode dar uma espreitadela ao teu blog? :)))
O problema é: não sei se há ministro do turismo :|
Ah! Esqueci-me de dizer que adorei o teu post - não tinha lido/visto a notícia e achei engraçado. Tão engraçado que me entusiasmei e me estiquei no espaço para comentários como se fosse uma praia em dia ensolarado e... sem tubarões.
Ouvi de longe a notícia na tv, mas tb não prestei importância. Se estivesse em Sesimbra ou até msm em Santana que fica próximo, teria sido diferente eheheh
ResponderEliminarNão, não iria a correr assistir ao aparato, mas ter-me-ia tocado de outra forma.
Nóssomos os maiores! pena que nunca pelo melhor lado da coisa eheheh
É, também não sei se existe um ministro do turismo, mas num recanto qualquer, de um ministério qualquer, deve existir um encarregado do assunto, nem que seja o da limpeza!
ResponderEliminarTodos se podem esticar por aqui, mas quanto ao encarregado da limpeza, quero dizer, do turismo, vir espreitar o meu blog, AAAE! É para o lado que durmo melhor, porque se vier e ler (uma empreitada um pouco mais difícil), o que é que ele pode fazer? Aqui, nadica de nada!
Bom dia para ti!
Pascoalita ias nadar para o mar, sabendo que estava UM tubarão nas redondezas?
ResponderEliminarEu, só molhava os pés à beira d´água... Mas isto é porque sou muito maricas, não tenho a frontalidade de encarar assim um tubarão, tipo olhos nos olhos (ao martelo até é difícil, que tem um olho para cada lado) e ver-lhe o "sorriso".
Mas que "somos" os maiores, isso tenho de concordar, que bravura não nos falta... em algumas coisas!
Jinhos, nina!
De certeza que não era o ministro das Finanças que por ali andava?
ResponderEliminarLOLOLOLOLOLOLOLOLOLOL! O que eu já me ri à custa do tubarão martelo! Pois, por acaso (cof cof) não sabia de nada. Eh lá, o bicho fugiu donde?? Tadito, andava perdido!! Concordo plenamente com o Jai Jai (não sei porque mas agora veio-me à ideia o jar jar binkins, ou lá como o bicho se chama... ;-p), os tugueses são um povo conhecido pela sua hospitalidade, claro está que havia de ter que ver que não saudassem primeiro o tubaranito!! Aposto que até fizeram corridas, a ver quem levava primeiro uma dentada!!!
ResponderEliminarAgora mudando de assunto...oh tete, não fazia a menos ideia que tenhas tido de viver isso com alguém tão chegado... =( Espero que com o tempo o choque e a dor tenham sido amortecidas :-( Lamento, sinceramente... :-(
Temos, de facto, a estranha mania de 'facilitar'...Manias...Se calhar, como boa portuguesa que sou, também tenho essa mania ;)
ResponderEliminarCoitado do tubarão, já não pode nadar em paz e tem que levar com banhistas a lavar as partes pudibundas, na água do mar?
ResponderEliminareheh!! Aquele abraço infernal!
LOLOLOLOL; coitado do tubarão mesmo!!
ResponderEliminarNão, Pelintra! Esse devia era ir tomar banho numa piscina infestada deles...
ResponderEliminarVanadis, alguns portugueses. Há também aqueles engraçadinhos, que sempre que um turista lhes pede uma indicação, os enviam... na contrária! Quanto ao resto, com o tempo atenua, mas esquecer é impossível!
Ahkla, eu garanto-te que EU não facilitava, não! Os dedinhos dos pés à borda de água e bem atenta a ver se vislumbrava uma barbatana...
Belzebu, a lavar as partes pudibundas dentro da água do mar? Ah, ah, ah! Essa é a teoria dos copofónicos, que não bebem água, porque os peixes "transam" nela... virada do avesso!
Vanadis, nesta terra nem tubarão martelo se pode ser...
Bom dia para todos!
Os tubarões andam aí assim atacados é?Aqui agora é a época das baleias jubartes. :)
ResponderEliminarVieram acasalar e encantar os mares de cá com seu nado sincronizado e exibição exuberante para os admiradores dos mesmos.:)
Nunca dei de caras com um tubarão (grande ou pequeno) e espero continuar a poder dizer isso.
ResponderEliminarNão faço ideia qual será a minha reacção se isso acontecer alguma vez mas, conhecendo-me como conheço, o mais certo é parar e esperar que passe.
Naquelas águas tão frias? Brrrr...
ResponderEliminarKátia, ora aí está um animal que gostava de ver - a baleia! Mas não, o tubarão coitado não atacou ninguém! E quanto a ser "atacado", obviamente é metafórico...
ResponderEliminarEu já vi, no oceanário. Mas no mar, sabendo que ele andava ali perdido? Ná, não entrava não Fausto!
Sim, Elora, para quem se habitua às àguas algarvias, espanholas ou mediterrânicas (já para não falar das tropicais...), a de Sesimbra é gelada mesmo!
Jinhos para todos!