terça-feira, 18 de setembro de 2007

2 DIAS EM PARIS

Era bem bom era, mas não foi por aqui que passou esse vento... Estou a falar do filme:

2 DIAS EM PARIS
Realização, argumento, produção e montagem: Julie Delpy
Elenco: Julie Delpy, Adam Goldberg, Daniel Bruhl, Albert Delpy e Marie Pillet (estes dois últimos, parece que são os próprios pais da realizadora)
2007

Estava num cinema próximo e a uma hora conveniente, mas a perspectiva não era grande, que alguns críticos jornalísticos já tinham avisado que a comédia, tipo Woody Allen, era mal conseguida. E a cena de ser um filme quase de “trazer por casa”, também não ajudava muito. Mas lá fomos!

O enredo passa por um casal de 35 anos, que vive junto há dois, em Nova Iorque, ela uma fotógrafa meio cegueta francesa e ele um decorador americano. Vão ambos de férias a Veneza, o que não corre por aí além, que o americano tem uma gastroenterite no percurso. Depois passam pelo estúdio dela em Paris, que por sinal fica no mesmo prédio dos pais, que lhe tomaram conta do gato durante a viagem.

O filme é quase só constituído por diálogos, por clichés e muitos desentendimentos. Só o modo de estar na vida dos pais - ex-juventude de 68 - já de si é hilariante. Aburguesados, mas a defender os mesmos ideais. E o americano ali um bocado apardalado, que não sabe falar francês. A mulher reencontra alguns ex-namorados, ele começa a ver em cada gesto uma tentativa de sedução. Sexo e política do tempo da II Guerra Mundial é tudo o que os franceses lhe oferecem, com palavras que ele não entende ou num inglês macarrónico.

Embora o fim do filme seja um bocado abrupto, chorámos a rir!

E não, não tenho nenhuma pretensão a crítica de cinema...

12 comentários:

  1. Eis um assunto em que tenho de abster-me...

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  2. Parece leve.

    Vou pensar em ver isso depois de uma feijoada.

    :))

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  3. De um filme desses "levezinho" é que agora precisava! De rir também! Quem não precisa?! ;)
    Vou espreitar a ver se esse vento pára aqui pelas minhas bandas! Gosto bastante de filmes com abundância de diálogos e situações caricatas!

    O concerto ontem foi EXCELENTE!

    :))

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  4. Os filmes franceses são caricatos. Olha lá que a julie delphy agora dá um pezinho de dança na realização e etc de filmes, hem???
    Obrigada pela sugestão e continua essas excelentes críticas.
    És como eu. Lá porque um filme tem más críticas, não quer dizer que não se goste. Quero lá saber que os outros não gostem (lógico que gosto qd eles tb gostam ne), eu posso gostar...dou o exemplo do waterworld, que foi um fracasso de bilheteira e critica...eu adorei!
    Mas realmente apercebo-me de certops pormenores que só um critico, que não tem mais nada que fazer do que ver filmes, se aperceberia. Por exemplo, nos filhos do homem, só qd vimos o comentario do realizador (pois comprei o dvd, com um disco cheio de extras) é que nos apercebemos do quanto eles penaram para resolver determinadas barreiras tecnicas e como conseguiram incorporar um dinamica de camara que parecia impossivel. Por exemplo, normalmente filma-se uma cara, corta, filma outra. Ali não, dentro de um carro filmaram toda a gente sem cortes e num so take!!! Tiveram de montar uma engenhoca para haver uma camara dentro do carro a percorre-lo livremente! E agora imaginem uma brutal cena de acção toda filmada de um só take, sem cortes!! A pressão que é para que tudo saia bem à primeira!! E conseguiram! Ficou fluído, em tempo real, espectacular.

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  5. Gostei do filme quase todo. Mas, de facto, o fim dá cabo daquilo. Não só é abrupto, como é forçado e tira o sentido a tudo o que ficou para trás. E podia ser tão giro...

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  6. Capitão, não acredito! Abstémio???

    Depois de uma feijoada, porque não, Eduardo?

    Quem não precisa de rir, Su? Ainda bem que gostaste do concerto!

    Vanadis, claro que quem não tem mais nada que fazer a não ser ver filmes, os vê com outro olhar. O estranho é que depois ninguém os entende, porque acabam por falar imenso do ângulo da câmara, da objectiva não sei das quantas, se falassem grego ou chinês, se calhar ainda alguém os entendia...

    É, Elora, o fim é mesmo um bocado non-sense, não tem a ver com o resto do filme. Quase parece que é o fim de um outro filme qualquer...

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  7. Oi! Nunca vi mas fiquei curiosa.

    Obrigada pela tua visita.
    Aquele bichinho é uma rã camuflada que dorme por debaixo das folhas.
    Com treino os nossos olhos já conseguem ver estas maravilhas da natureza.

    Bjs

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  8. Bem-vinda, gata verde!

    Uma rãzinha bem pequenina, não?

    Continuação de bons treinos viajantes!

    Jinhos

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  9. Decorador americano? Casado com uma mulher? Noto aí uma primeira incongruência no argumento do filme... ;)

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  10. Tiro-te o chapéu, Rafeiro, que tu és muito rápido nas respostas.

    É que nem deu tempo a escrever sobre o desafio do turco...

    Incongruências, pois, a vida está cheia delas!

    E sobre cão e gato, um dia destes ainda posto aqui qualquer coisinha, ah, ah, ah!

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  11. Ehehehehe!
    Nada abstémio, não senhora.
    Apenas não pesco nada de cinema.

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  12. Oh Capitão, eu dessa já sabia. Claro, era apenas uma brincadeirinha, que bem sabia que não me ias desiludir...

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Sorri! Estás a ser filmad@ e lid@ atentamente... :)