quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

AMBIENTES DE TRABALHO

Existem milhentas histórias sobre maus ambientes de trabalho, mas esta fui observando ao longo de 2007, num pequeno cabeleireiro, onde vou de vez em quando.

Assim que a mulher se tornou proprietária do estabelecimento, deve-lhe ter subido qualquer coisa à cabeça, que virou um verdadeiro tiranete e, com o decorrer do tempo, só tem vindo a piorar! Não se cansa de se auto-elogiar - que sempre teve muito brio na sua profissão, que deita mão a tudo e que para ser bem servida tinha de arranjar clones de si própria (sic) – nem de atazanar as funcionárias com críticas e recriminações várias.

Não sei se tive muito azar, mas sempre que lá fui deparei com cenas destas: ela em queixas e resmungos, algumas das empregadas a responder à letra, uma mais desbocada a explicar entredentes às clientes, que caem lá no meio do circo, que a criatura efectuou uma manigância para só pagar mais 1 ou 2 euritos pelas horas extra...

Resultado: num ano, entraram e sairam tantas cabeleireiras, ajudantes e manicures, que já nem vale a pena saber os nomes delas! Mantém-se lá uma única, talvez por ser um pouco mais velha e recear novos desafios profissionais. Mas alguém vai arranjar o cabelo para se confrontar com crises laborais? Estou a pensar seriamente nunca mais lá pôr os pés!

As conclusões deste tipo de patrões, que infelizmente são mais que muitos, é que a malta é “ingrata” e não quer trabalhar...

19 comentários:

  1. Terminaste o texto com a pergunta que te ia fazer: "porque raio é que lá continuas a ir?!?"

    Beijoca!

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  2. ali para a 5ª linha está escrito "tiranete". É suposto?

    Isso foi gente que nunca teve onde cair morto e agora, que já tem alguma coisa, pensa que manda em tudo e todos só porque é patrão.
    Mas deixa, um dia acabam-se as empregadas e a senhora lá terá de dar a mão à palmatória.

    Se fosse a ti deixava de ir lá.

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  3. Deixar de lá ir não digo.
    Mas que poderias levar contigo um amplificador e uma gravação do "porque non te callas" (ou lá como se escreve)...

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  4. É, não é, Rafeirito? Jinhos!

    Fausto, sim! É um tirano ridículo... Quanto ao resto, absolutamente de acordo! Não era suposto que as pessoas que tiveram mais dificuldades na vida fossem mais compreensivas? Ná, parece que é ao contrário...

    Pois, pois, Rei da Lã, ainda me metia ao barulho com a mulher... :)

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  5. Nem sei que diga...
    Olha, enforca-a!

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  6. Ai, ai, ai, Capitão! Porque é que eu ia enforcar a mulher? Ela nem é minha patroa...

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  7. Ora nem mais, talvez lá vás por ser perto de casa ou t earranjem bem o pelo, mas eu cá deixava logo aquilo..e a minha cabeleireira memso por baixo d aminha casa, é um amor de moça e quando tenho tmepo vou para lá sem ir arranjar o cabelo e passamos bons momentos juntas na treta sobre as nossas vidas...esta nina não fala mal d eninguém e nem tem empregadas, nem precisa muito, gosta do que faz...mas salões desses onde vais ,deviam ficar sem empregadas para ela ser mais clone de si mesma...
    Beijinho...

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  8. Qual salão, Laurinha? Sim, é perto, não é caro, mas o espaço é reduzido, ouvem-se todos os resmungos e vêem-se as caras feias... pra ela! Que o pessoal até trabalha bem.

    Gostei do mais clone de si mesma, tásse mesmo a ver que o estaminé acaba por fechar um dia destes...

    Jinhos, nina!

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  9. Gente com a mania das grandezas! Depois sobem muito alto e a queda é muito grande.

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  10. É, Psycho_mind, quanto mais alto se sobe, maior é o tombo... :)

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  11. è caso para dizer q a mania das grandezas lhe subiu ao cabelo... LOL

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  12. Vanadis, já vi funcionárias com menos vontade de lhe arrancarem o dito...

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  13. Eu ia dizer o mesmo que o Raf mas com um "como" em lugar dum "por que", mas já descobri por quê vas: para ter de que falar...

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  14. Pois...há de tudo patrões tiranos e empregados desleixados...ainda ontem fui jantar ao Pizza Hit com uma amiga, daquelas Pizza Hut que só se vai buscar fatias (íamos à pressa para ir ver O Sonho de Cassandra) e assistimos à cena da empregada a faltar totalmente ao respeito ao patrão ou gerente, enquanto atendia os clientes...naquela linguagem típica dos adolescentes e postura de quem domina o mundo, sem qualquer jeito de educação...
    Há de tudo...e só fica mal a quem tem estas atitudes...mas penso que vai ser crescente...

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  15. Sun Iou Miou, por acaso não! Hummm... tenho sempre uma certa gratidão por todos aqueles que me impedem de arrancar unhas!!!

    Su, completamente de acordo, a falta de respeito é mútua, entre patrões e empregados! No caso específico - e claro, não estou lá todos os dias - é um presenciar de cenas cada vez mais constrangedoras, para quem assiste!
    E gostaste do filme? Tenho uma certa curiosidade também! Adorámos o "Eu, tu e todos os que conhecemos!" Ainda não sei se faço um post sobre o assunto, dado o teu ser tão recente... Jinhos, amiga!

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  16. Eu lhe pergundo, cara Teté e com toda a lamúria e quiproquos dessa senhora, ainda continua cortando o cabelo lá?
    Abraços!

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  17. Bem-vindo, Oliver Pickwick! Não, nem costumo cortar lá o cabelo, é mais só para uma lavagem rotineira...
    Abraços também para ti!

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  18. Muda-te! Nesses locais relaxa-se, não se levam com as crises dos outros, lol.

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  19. Pois, Just, acho que vou passar a ir lá menos vezes. Mas deixar não posso, por causa dos pézes!!! ;)

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Sorri! Estás a ser filmad@ e lid@ atentamente... :)